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CAPÍTULO DEZASSETE
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InuTaisho morreu três dias mais tarde, depois de dar a sua bênção a Sesshoumaru e a Kagome com os seus respectivos companheiros. Morreu feliz, sabendo que, apesar de nunca ter visto os seus filhos casarem, como qualquer pai gostaria de ver, os seus filhos seriam muito felizes dali para a frente pois tinham encontrado o que ele encontrara ao lado de Izayoi. Puro amor. E sabia, também, que eles nunca o desperdiçariam como ele.
Sesshoumaru tirou a limpo a história das freiras e veio ao de cima que muitas delas não eram tão castas como se esperava e que usaram o dinheiro de Rin para comprarem coisas novas para os seus amantes. Sesshoumaru processou-as a todas e foram todas devidamente castigadas. Ninguém sobrevivia à onda de cólera de Sesshoumaru Taisho, era sabido.
Rin e Sesshoumaru casaram-se quatro meses depois e ela, afinal, não estava grávida. No entanto, Sesshoumaru mostrou-se disposto a mudar isso, engravidando-a logo a seguir. Tiveram um menino, logo quando Kagome ficou grávida pela primeira vez depois do seu casamento, enchendo Inuyasha de felicidade.
Mais tarde, Sesshoumaru resolveu virar a tabela para o seu lado e voltou a ter outro filho com a sua adorada esposa. E assim se passaram os anos, até hoje.
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Rin caminhou até ao jardim verde e cheio de flores e árvores e encontrou a enorme toalha de piquenique aos quadradinhos vermelhos e brancos. Sentados lá, estavam Inuyasha e Kagome, acompanhados pelos seus três filhos, Aidan, o mais velho, Phoebe, a do meio, e Imogen, a mais nova.
Aidan era como Inuyasha, com nove anos, tinha cabelo prata e olhos cor de amêndoa. Era brigão e protegia Phoebe de tudo. Phoebe era linda como a mãe, com uma mão cheia de anos, e com o seu sorrisinho fácil que encantava tudo e todos. Imogen era apenas uma bebé de um ano, mas já mostrava ser uma reguila e resmungona como Inuyasha, que se babava por ela de cada vez que a pegava.
Rin sorriu para eles e foi se sentar na toalha de piquenique.
- Olá! – sentou-se devagar e com uma careta. Era difícil fazê-lo quando se tinha uma barriga enorme que a impedia de ver os próprios pés.
- Então, Rin? Como estás, querida? – Kagome chegou-se a ela e beijou-lhe o rosto. – Estás com fome? Trouxe comida para um batalhão!
- Oh, se estou! Agora como por dois outra vez! – riu-se e foi servida pela mulher.
Inuyasha olhou para a barriga dela. – Porra, Rin! O teu marido nem te deve deixar sair da cama! Quantos filhos pensas ter mais?
- Mais nenhum! Este foi um acidente e eu já lhe disse que era o último! – riu-se. – Não sou uma máquina de parir bebés!
- Onde está o Sesshoumaru? – Kagome pegou num pacote de sumo e encheu o copo de Inuyasha.
- Já vem, está a tirar as crianças do carro.
- Em breve vão ter que comprar um autocarro para as trazer! E com esse a caminho… Meu Deus! Seis crianças? Ainda bem que esse é o último!
Rin riu-se e ouviu os seus cinco meninos gritarem e correrem para a toalha quando a viram. InuTaisho era o mais velho, com dez anos e era a cara chapada de Sesshoumaru. Pelo menos era o que lhe diziam. Depois era Jason, com oito, depois os gémeos Lucas e Sean, com seis anos, e Alex com três aninhos. Aqueles eram os homens da sua vida. Os seus filhos e o seu marido, que apareceu ao seu lado, sentando-se e beijando-lhe o pescoço, acariciando a barriga volumosa.
- Estás bem?
- Sim. – sorriu.
Sesshoumaru era um pai espectacular. De todas as gravidezes, agia como se fossem a primeira. Andava sempre com muito cuidado com ela, apaparicando-a com todo o tipo de luxos e caprichos. Tratava-a com tanto carinho que se julgava a mulher mais sortuda do mundo. No entanto, agora que engravidara da primeira menina, estava muito mais preocupado e protector.
- Não sentiste nenhuma dor?
- Sabes que só andei dez metros do carro até aqui. – riu-se e foi compensada com uma mordida atrevida na orelha.
- Só estou preocupado. – fez uma careta. - Mas da próxima trago o carro até aqui. – e mordeu-lhe a orelha outra vez.
Kagome olhava o irmão e a sua esposa com um sorriso no rosto. Rin tinha sido uma lufada de ar fresco nas suas vidas, principalmente na de Sesshoumaru. Ele passara a sua reputação de playboy frio e calculista a Melhor Pai do Ano. Era uma mudança de se lhe tirar o chapéu.
- Sesshoumaru. – chamou. – Já pensaram no nome da vossa menina?
- Claro. Nem sequer houve discussões, desta vez. – Sesshoumaru sorriu quando se lembrou de todas as discussões que tiveram por causa dos nomes dos filhos. A mais séria tinha sido quando Rin estava grávida dos gémeos. – Vai se chamar Sango.
Entreolharam-se e Rin puxou-o para um beijo delicado.
- Mas digo-te, senhor Taisho. – ela disse, para o provocar. – É o nosso último filho!
- Oh, vá lá! – fez beicinho. – Só vamos ter seis?
- E já é muito! Não és tu que os carregas nove meses!
Todos desataram a rir até que ouviram o choro de uma das crianças, que brincavam à bola mais à frente, no jardim. Era Alex.
Sesshoumaru levantou-se rapidamente e Inuyasha foi atrás dele, prevendo que ele estaria a chorar por causa de Aidan.
- O que foi, filho? – Sesshoumaru ajoelhou-se ao seu lado e o menino atirou-se no seu peito, a chorar. – Olha para o pai. Diz-me o que foi.
- O Lucas e o Aidan não me deixam jogar à bola!
- Aidan! – Inuyasha ralhou. – Deixa-o jogar!
- Mas, pai! – gritou, pegando na bola. – Ele não sabe!
- Ensina-o, ora essa!
- Mas ele não passa a bola! – disse Lucas, aproximando-se.
- Se lhe pedires, ele passa! – disse Sesshoumaru, acariciando a cabeça do pequeno Alex.
Na toalha, Kagome suspirou, vendo a discussão de longe.
- Ai, estes homens, Rin! Eu não percebo! Ficam mais sexys no papel de pais preocupados e responsáveis! – pegou em Imogen e deu-lhe um biberão de leite. - Nem quando o Inuyasha trabalhava naquela oficina e o via todo suado e em tronco nu me deixava com estes calores!
Rin riu-se. – Acredita! Todos estes filhos mudaram aqueles dois!
- Oh, não foram só os vossos filhos que mudaram o Sesshoumaru. – sorriu-lhe. – Tu mudaste-o muito mais. Os filhos foram um bónus apenas.
Rin sorriu timidamente. – Passei os melhores anos da minha vida depois de me casar com ele. Estou completamente apaixonada, não trocava aquele homem por nada.
A amiga riu-se. – Somos duas!
Depressa, os homens ficaram a jogar à bola com os filhos. Inuyasha pegava em Phoebe e punha-a às costas para correr com a bola com ela. A menina soltava as mais deliciosas gargalhadas e os meninos gritavam, acusando o hanyou de fazer batota. Sesshoumaru atirou-se sobre InuTaisho e rebolaram os dois pela relva, impedindo o menino de marcar o golo.
As gargalhadas e os gritos explodiram pelo ar durante vários minutos. Depois, os homens, demasiado velhos e cansados para continuarem, voltaram com o rabo entre as pernas para as suas mulheres, que os receberam com risadas e beijos.
- Oh, Inuyasha! Estás todo sujo de terra! – riu-se Kagome, pousando a bebé no colo dele.
Sesshoumaru beijou Rin e encostou o corpo sujo ao dela, arreliando-a. – Sesshoumaru! Não me sujes!
- Oh, mas eu pensei que gostasses de me tocar… - brincou, rindo-se por a ver zangada. Amava o brilho dos seus olhos amarelos.
- Quando chegarmos a casa, vou-te atirar para a banheira! – gritou, tentando fugir do seu abraço. Sesshoumaru riu-se e deitou-se por cima dela, apoiado nos braços e nos joelhos, mordendo-lhe o pescoço enquanto ela se ria e gritava com ele.
- É melhor acalmares a cobra, Sesshoumaru! – disse Inuyasha, por cima dos risos. – Depois de ela ter o bebé já a podes engravidar outra vez!
Rin soltou um silvo de indignação. – Já disse que este é o último filho!
Desataram-se todos a rir e Rin, aninhada mais tarde nos braços do marido, com todos os filhos à sua volta a comerem, pensou que nunca tinha sido mais feliz. Estava onde precisava estar e não se sentia triste por nunca poder ver os seus filhos.
Sabia que eles eram lindos só por serem o fruto do seu amor com Sesshoumaru.
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Fim!
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Bom, este é oficialmente o último capítulo! Sei que os nomes das crianças estão em inglês, mas eu escrevi esta história com nomes ingleses (a Rin era a Blair, o Sesshy era o Dante, a Kagome era a Erin, o Inuyasha era o Ethan, e por aí vai…), por isso não pensem que eu vos enganei e adaptei um livro qualquer.
Bem, quanto à quantidade exagerada de filhos, era propositada. Eu queria que o Sesshoumaru gostasse, de facto, de ter filhos com a sua querida Rin.
Ah! É verdade! (agora isto que vou dizer nada tem a ver com a história) Hoje é o meu primeiro dia de aulas na universidade! Sou, oficialmente, uma caloira! Ahaha!
Bom, bom, já chega, era só para desabafar um bocadinho. XD
Ticha – Eu também queria fazer muitos capítulos nesta história, mas não conseguiria continuar porque a ideia original era fazer uma história romântica onde a personagem principal fosse cega e apenas isso. Reparei que nunca li uma história de amor onde alguém fosse cego. Normalmente os autores preferem escrever sobre pessoas lindas e perfeitas que têm sempre um final feliz. Decidi escrever sobre alguém que não era feliz e que não era perfeita mas que, graças a deus, teve um final felicíssimo. Um dia, também quero escrever sobre alguém que está numa cadeira de rodas, mas ainda não pensei muito no assunto porque as coisas complicar-se-iam quando chegasse à altura do hentai (ahahah! Oh, meu deus, eu sou tão pervertida! Só penso nisso! Ahahaha!), mas bom, é um projecto para pensar melhor e mais tarde. Beijos e até à próxima, querida!
Juliana – Este é o último capítulo. T.T Vou ter saudades de ti! XD
Bem… hum… Não sei mais o que dizer, tirando é claro um enorme, gigantesco obrigada pelas reviews e pelo apoio, adorei todas vocês e espero encontrá-las em mais histórias. XD
Devo dizer que estava a começar um novo livro meu, que ainda não tem título, mas a história era à volta de um xeque sensual e moreno e de uma jovem inglesa que tinha ido trabalhar para um hotel do país dele (o hotel era dele, obviamente). Não sei porquê, mas todas estas histórias vêm de uma época em que eu lia livros pequenos de romances que se compram em qualquer lado e eram sobre homens ricos e hotéis.
Sei que é um pouco (muitooo) cliché, mas fiquei com estas ideias tanto tempo (meses, quase um ano, acho) na minha cabeça que quero terminá-las para escrever um livro que me vai dar imenso trabalho escrever. Vai ter fantasia, anjos, demónios, uma princesa do Bem celestial perdida (a personagem principal, dah!), o seu anjo da guarda (o bonzão da trama e a personagem principal, também), um demónio solitário, a melhor amiga da princesa cujo corpo foi tomado pela princesa do Mal demoníaca para matar a princesa do Bem…
Bem, é uma história Grande, eu sei. Com G maiúsculo. Muito complicada e vasta, vou ter que pensar e planeá-la muito bem para ser uma história para a memória, mas bom, … agora que vou começar a universidade não vou ter muito tempo (trabalho de dia, aulas à noite – é desta que arranjo um namorado! Ahaha!). Mas quero muito escrever todas as minhas histórias, mas só começo esse livro depois de escrever o livro do Xeque. Não devo demorar um ano para escrever ambos, mas também sei que a universidade (1º ano) é complicado e puxado.
Por isso, talvez desapareça por uns tempos daqui do fanfiction, no entanto, não deixem de me mandar PM'S ou outras coisas, que eu respondo do meu trabalho! XDO meu msn está no meu perfil, não tenham medo de me adicionar, não mordo! 8P Não vou desaparecer por completo, apenas vou deixar de postar por falta de tempo.
Então… acho que é a despedida, não é? o.~
Sayonara!