Capítulo 12 – Fogo.

Era impossível não adentrar a mansão dos Taishou sem demonstrar qualquer admiração pelo recinto.

Rin poderia diversas vezes penetrar naquele ambiente luxuoso que não perderia a mania de deixar a boca entreaberta de tamanha admiração e excitação. Era um conjunto moderno e ao mesmo tempo antigo. Um Vintage ao estilo mais sofisticado possível. E essa combinação, dava a sensação de que Sesshoumaru quisesse preservar toda a mobília desde os tempos remotos. Como se quisesse que seu passado incrustado em sua mente vivesse para sempre em sua mansão tão imensa e inerte.

A sala de jantar estava pronta.

A mesa era recheada das mais diversas iguarias que se possa imaginar. Havia de tudo um pouco. O cheiro da comida recém-preparada fez os olhos da pequena mulher brilharem. Era tudo tão convidativo. Não fazia ideia de por onde começar.

Sesshoumaru puxou a cadeira para Rin que num espasmo despertou rapidamente e aceitou a gentileza que o Lord lhe fez repentinamente. Sentou-se calmamente e esperou para que ele fizesse o mesmo. O que naturalmente não demorou.

O homem com os olhos mais frios que ela já vira na vida sentou-se a sua frente, com aquela postura invejável. Montado costumeiramente em seu semblante duro, quase intimidador, mas que nunca a coagiu.

-Por que sempre se atrasa? –ele sorriu irônico enquanto solicitou com a mão direita para que um dos criados, que jazia em silêncio no canto da sala viesse ao seu encontro.

-Desculpe. –ela encolheu os ombros sem jeito. –Eu realmente não sei o que anda acontecendo comigo nos últimos tempos, e também...

-Não peça desculpas, só foi uma provocação da minha parte. –ele a interrompeu cordialmente. –Vamos aproveitar o jantar.

...

-Obrigada pelo convite. –ela disse novamente enquanto sentava-se na poltrona confortável da sala de estar. –O jantar estava maravilhoso.

-Não tem o que agradecer.

Sesshoumaru caminhou lentamente até o bar que ficava na zona leste do aposento. Tocou em algumas garrafas até por fim separar um copo com Whisky e uma taça com vinho tinto preenchido pela metade. Quando terminou o trabalho direcionou-se ainda com as bebidas na mão para Rin.

O homem dos olhos claros a entregou a taça e sem mais delongas repousou na poltrona ao lado e não demorou a fincar novamente seus olhos nos dela.

-Espero que goste de vinho.

-Sim! –ela sorriu assentindo. –É o meu favorito.

-Que bom que acertei.

-Vai ver que lhe falei de minha preferência em outra vida, ou em outra história. –ela sorriu levemente enquanto levava a taça aos lábios.

-Acredita mesmo nessa baboseira de outra vida? –ele sorriu em escárnio. –Não precisa me responder, isso seria a sua cara.

-Por que diz isso? –indagou confusa, projetando-se um pouco para frente.

-Porque você combina com essas coisas mundanas. –ele respondeu sem problemas tomando um gole do Whisky que parecia descer normalmente pela garganta. –Você é singular.

-Singular... –ela repetiu a palavra um pouco decepcionada.

-Não me entenda mal. – ele a fitou com intensidade. –Não foi uma ofensa, foi um elogio. O que mais gosto em você é a sua singularidade.

Rin chegou até mesmo a abrir a boca, mas acabou engolindo as palavras e respondendo com um sorriso sincero e longo. O sorriso que demonstrava um rubor a mais na tez que não adiantaria ficar abaixando os olhos como teimava em fazer quando sentia-se envergonhada que não sairia tão facilmente.

-Aquele moleque ainda está com você? –ele a perguntou mudando o rumo da conversa.

-Inuyasha? –ela despertou, voltando seus olhos a ele. –Está sim...

-Sabe que ainda não engoli essa história de você não procurar a polícia!

-Está tudo bem. Kohaku não irá fazer nada... Só está amargurado.

-A amargura dele já se mostrou violenta antes. Não deixe com que crie raízes, não será saudável.

-Não permito. Eu não o respondo.

-Eu só queria que entendesse que isso não é o suficiente, mas vamos esquecer o assunto... Pelo menos o moleque está com você, não que seja grande ajuda, mas é melhor do que nada.

-E o senhor já descobriu quem lhe feriu? –ela indagou bebendo mais um gole do vinho tinto que desceu maravilhosamente bem pela garganta.

-Tenho quase certeza. –ele a fitou seriamente ao lembrar do bilhete dentro do buquê de flores. –Mas não vou facilitar para essa pessoa. Já comecei a tomar minhas devidas providências.

-Foi muito grave o que aconteceu, por que o senhor não o processa?

-Porque não tenho provas para tal coisa... E é isso que ele espera que eu faça. –ele sorriu calmamente enquanto fitava o liquido em seu copo. –Eu prefiro do meu jeito.

-Só espero que o senhor faça a coisa certa... Preocupo-me com o que possa acontecer.

-Não tem com o que se preocupar, foi uma falta de atenção da minha parte, mas isso não vai mais acontecer.

Não faltaram palavras para diversas conversas que se emendaram a partir do diálogo inicial. E entre uma prosa e outra; copos e mais copos eram preenchidos. A bebida nunca desceu tão suave. Nunca foi tão fácil beber vinho tinto e Whisky com companhias tão agradabilíssimas.

O clima estava tão leve. Tão suave.

Fazia tanto tempo que Sesshoumaru e Rin não se divertiam tanto com tão pouco.

Que noite era aquela...

A luz da lua invadia um pedaço da sala, o vento fresco balançava as cortinas leitosas transparentes.

Havia tanta magia naquele momento. Tanto ardor e sabor. Tantas misturas emboloradas que era difícil saber distinguir. A simplicidade da ocasião era fascinante. Tudo parecia tão razoavelmente maleável.

Ela queria falar tantas coisas. Tinha tanto o que contar, tanto o que dizer... Fatos vinham em sua mente como numa cascata. Os assuntos pareciam intermináveis, que puxados vez ou outra tomavam até mesmo cores e formas. E aquele homem que sempre fora tão silencioso acabou por entrar na onda da recente companheira e discorrer sobre os mais diversos cenários e vias que sua vida já percorreu.
Segredos ele não contou. E nem nunca os contaria.
Mas deixou se levar um pouco e abrir a boca vez ou outra. O que para ele, o grande homem dos olhos âmbar mais frios do mundo, era simplesmente extraordinário.
Quanto encanto Rin possuía?
Sesshoumaru não sabia, mas de certo talento e dom ela tinha para fazer falá-lo durante tantas horas a fio sem resmungar uma vez sequer.
Mal humor a parte... Ele teve vontade de rir quando pensou em como ela era divertida. Em como aquela situação era intrigante e ao mesmo tempo irritante. Intrigante por fazê-lo não ficar entediado e irritante por não poder se controlar fazendo com que ela percebesse o quanto gostava dela. O quanto sua companhia singular era tão deliciosa quanto o Whisky que tinha em seu copo.

Rin ensaiou olhar o relógio em seu pulso, mas por um estranho motivo não conseguia ver com clareza os ponteiros que pareciam tortos. Forçou a vista, tentou por vezes e mais vezes, mas nada parecia fazer sentido. E foi então que se viu se perdendo pelas palavras, embolando as letras e não fazendo as combinações mais sensatas.

Estava embriagada.

Culpa do vinho excessivo é claro.

-Não faço ideia das horas. –ela sorriu recostando-se mais na poltrona macia com o corpo amolecido.

-Eu também não sei. Deve já estar tarde, vou pedir para o motorista leva-la em casa.

Rin tentou erguer-se da poltrona, e quando fez tal movimento sentiu uma leve tontura que por pouco não caiu ao chão. Bambeou duas vezes e antes que desmoronasse foi acudida por Sesshoumaru que a segurou firmemente pela cintura.

A menina dos olhos amendoados que agora tinha um brilho incomum pela embriaguez sorriu levemente com a situação e assim que ergueu a cabeça deu de frente com o par de pedras âmbar. Olhos gigantes quase a engoliram. Um choque total a fez se retesar por um minuto. A franzir mais os próprios olhos e tentar enxergar o que sempre quis.

Sesshoumaru mantinha-se sério como de costume. Calado. Misterioso. Mas não conseguia esconder a vontade que estava sentindo e que não demorou muito a se concretizar.

A aproximação foi inevitável e tão previsível que beirava ao óbvio mais ridículo e clichê. Suas cabeças se aproximaram e num estalo seus lábios se encontraram de maneira afável no início.

E para um beijo que começou lento e doce, de repente tornou-se mais intenso, mais profundo. O gosto do álcool impregnava suas bocas sedentas. Não queriam parar tão cedo. Almejavam sentir e sentir e sentir. Como numa dança que beirava a loucura mais infame e voluptuosa. Mas sem erotismo barato, é claro. Eram sutis em seus gostos mesmos que esses fossem promíscuos.

Rin tinha seu corpo mole e estava se deixando levar pelas carícias daquele homem. Permitiu que ele percorresse seus contornos, que a apertasse com força vez ou outra. Ardia de desejo da mesma forma que Sesshoumaru. Já não pensava mais em nada, somente em estar ali.

E quando ele finalmente emaranhou seus dedos nos cabelos da menina e o puxou com força a forçando o encarar que ela pode perceber o quanto arfavam. Suas respirações eram pesadas como chumbo.

-Não devo... –ele disse num murmúrio confuso encostando sua testa com a dela.

-Eu quero... –ela falou num sopro, suspirando ainda em êxtase.

-Você é só uma criança. –tentou convencer a si mesmo do que estava preste a fazer era uma loucura.

-Está errado...

E dizendo isso ela apertou os ombros do homem a sua frente e sem hesitar colou novamente seus lábios com o dele.

Rin agarrou-se fortemente ao terno de Sesshoumaru e num puxão seguro e bem resolvido o fez cair por sobre o seu corpo no sofá que jazia atrás de seus corpos.

O empresário tentava buscar um controle interno ainda que respondesse aos encantos daquela jovem mulher que agora encontrava-se embaixo de seu corpo. Mas não demorou muito até o seu instinto masculino dominar cada célula de seu corpo. A excitação do momento não o permitiu pensar em mais nada. Era impossível resistir aquilo.

Resistir aos toques, a quentura do corpo, aos seus beijos demorados e profundos, ao seu cheiro doce misturado com o vinho tinto. Ela tinha sabor, cheiro e forma. Rin tinha uma combinação perigosa e meticulosa que o fazia delirar. Nada o faria parar quando finalmente decidiu que precisava dela.

E num solavanco ele se levantou e a puxou pelo vestido justo a fazendo ficar de pé também. A agarrou sem pestanejar e num movimento rápido a pôs em seu colo a aninhando em seus braços com cuidado.

E em passos largos percorreu pelas escadas e pelos corredores da mansão até por fim chegar em seu aposento silencioso que cheirava a flores recém colhidas.

Sesshoumaru a repousou em sua cama ao mesmo tempo em que atirou seu corpo por cima do dela, colando novamente seus lábios e percorrendo todas as suas curvas bem desenhadas.

Ele a puxou mais pra baixo ficando entre as coxas grossas e bem definidas da jovem que acabou prendendo o tronco de Sesshoumaru contra seu corpo com as suas pernas.

Sesshoumaru a agarrou mais forte e num movimento rápido tirou seu vestido deixando a menina somente de lingerie. Uma lingerie bonita da cor preta rendada que o fez sentir mais vontade ainda de possuir seu corpo juvenil bem desenhado.

Ambos emaranharam-se depois de então. Sesshoumaru foi livrando-se de suas roupas enquanto Rin o agarrava pela nuca e o puxava cada vez mais para ela. A menina desenhava as costas masculinas desnudas, o arranhando vez ou outra o enlouquecendo mais do que o próprio gostaria.

...

-Por que nunca tem nada na televisão? –Kagome suspirou entediada sentada em seu sofá enquanto passava os diversos canais na TV a sua frente. Tudo parecia tão chato e maçante, acabou irritando-se e desligando o aparelho. –Que tédio! Eu odeio televisão...

-Hei, por que não sai de casa?

A voz grossa e firme de Inuyasha a fez dar um pulo do sofá com o susto que levou. Virou-se imediatamente para trás com um espasmo para finalmente ver o rapaz dos cabelos negros cumpridos que se encontrava vestido com seu jeans surrado e uma blusa azul marinho.

-Inuyasha! –ela tentou voltar a si. –Você me assustou...

-Ora vamos, por que não sai? –ele sorriu animado. –Tenho uma festa para ir agora, se quiser ir não tem problema algum.

-Uma festa? –ela retraiu-se um pouco pensativa. –Mas a essa hora? Já não está muito tarde para sair?

-Mas quanta indisposição é essa menina? –ele sorriu desafiador. –Será que está tão velha assim que não aguenta ir numa festa?

-Como é que é? –ela ergueu-se na mesma hora com a testa franzida. –Escuta aqui, eu não sou nenhuma velha não!

-Então vamos logo e pare de reclamar! –ele deu de ombros cruzando os braços logo em seguida.

-Espera eu me arrumar, não vou de pijama pra festa não é?

-Tudo bem, mas não demora!

-Dez minutos! –ela falou enquanto correu em disparada para dentro do quarto. –Talvez vinte!

-Já vi tudo... –Inuyasha girou os olhos e logo em seguida jogou-se no sofá macio. –Vai demorar mais de uma hora...

...

A casa de Kohaku estava completamente escura. Nenhuma luz encontrava-se acesa no recinto. Não havia também sequer qualquer barulho.

A casa estava mórbida, silenciosa, obscura.

Mas por um estranho motivo, o rapaz problemático sentia-se melhor daquela forma. Olhar para o vácuo vasto e de um negrume profundo a sua frente era como olhar para dentro de si mesmo. Aquilo, estranhamente, o confortava.

De repente o silêncio quebrou-se ao som ritmado do telefone que tocava sem timidez alguma, arruinando a paz instalada no recinto.

Kohaku correu num solavanco, achando que iria ouvir a voz daquela que há tempos não se pronunciava. A ansiedade dominou seu corpo completamente. Seu coração parecia uma bomba de tão rápido e forte que batia. Parecia que seu peito seria rasgado.

-Alô? –ele falou esbaforido.

-Irmão? –a voz feminina pronunciou-se do outro lado do telefone com entusiasmo. –Que saudades de você, Kohaku!

-Sango... –ele murchou por um segundo.

-O que houve? –ela notou o desânimo do irmão. –Está tudo bem?

-Está sim... Eu só... Bem, esqueça.

-Kohaku...

-Está tudo bem com você, minha irmã? Está voltando?

-Estou sim! Voltarei em breve. Miroku precisa voltar para a loja, parece que anda acontecendo alguns problemas por lá...

-Entendi.

-Estou com saudades.

-Eu também...

-Tem falado com Rin?

E aquela pergunta fez o coração de Kohaku bater com aflição. Ouvir aquele nome lhe causou tantos sentimentos, ruins como bons. Uma roda de sensações e anseios dominou violentamente o seu corpo. Sentiu tanta coisa junta que seu corpo tremeu.

-Eu preciso desligar, Sango.

-Eu disse alguma coisa de errado? –ela esmoreceu.

-Nos falamos depois.

-Espera, Kohaku...

E sem delongas o rapaz desligou o telefone com os olhos abarrotados.

...

Kagome se arrumou brevemente.

Usava um vestido branco estampado com flores de cores frias curto na frente e cumprido atrás. Um cinto grosso marrom marcava bem a sua cintura bem desenhada e definida.

O lápis preto acentuava mais seus olhos castanhos assim como a cortina de cílios bem moldada e escura.

As bochechas estavam coradas, um efeito parecido com quem está queimado de sol. Algo bem suave que a deixou menos pálida.

Nos lábios um batom rosado.

Seus cabelos longos estavam presos de maneira frouxa, deixando duas mexas pendendo pelos ombros e caindo pelas costas.

Inuyasha a esperava de costas na varanda.

Olhava para o céu estrelado livre de nuvens.

-Inuyasha, estou pronta! –ela anunciou o despertando de seus pensamentos.

-Ora, até que enfim, eu já...

E assim que ele se virou para olhá-la chegou a tremer. De seus lábios nenhuma palavra ousou a sair.

Ficou completamente atônito com a visão a sua frente.

Ele sabia da semelhança entre as duas. Desde a primeira vez que repousou seus olhos nela, mas excepcionalmente aquele dia não havia sequer nenhum detalhe que a distinguia de seu amor do passado.

Seria possível que duas pessoas tão diferentes na personalidade fossem tão iguais fisicamente?

Que baque e que vida louca era aquela.

Nem mesmo parentesco as duas possuíam.

O mundo pregava tantas peças. E dessas peças meticulosas e maldosas, Inuyasha já estava cheio. Quanta maldade que era trazer outra tão parecida a sua vida. Mais do que parecidas, idênticas! Quase gêmeas.

Inuyasha sentiu todo o seu mundo desabar num minuto. Até mesmo o cheiro da antiga companheira impregnou suas narinas.

Em seus olhos só havia a confusão atordoante e desesperadora.

E aquela reação que o rapaz demonstrou só fez com que Kagome retesasse os ombros. A morena não fazia ideia do que passava na cabeça de Inuyasha.

-Hei, o que houve? –ela disse sem compreender.

-Você... –ele ensaiou algumas palavras. –Você está...

-Estou o que? O que está acontecendo? –ela deu alguns passos para frente e logo segurou nas mãos geladas de Inuyasha. –Você está gelado! Está se sentindo mal? O que você tem, Inuyasha? Vamos me diga!

-Eu só...

E num estalo ele recobrou a consciência. Recompôs a sua postura e fixou seus olhos nos dela profundamente.

-Não foi nada... Me desculpe.

-Como assim não foi nada? Você está pálido! –ela disse ainda preocupada. –É melhor se sentar, eu vou buscar água pra você...

E antes que ela pudesse deixar Inuyasha para trás ele a segurou fortemente pelo pulso a impedindo de ir embora.

Kagome voltou-se para ele ainda confusa e foi então que de repente se perdeu no olhar castanho do rapaz a sua frente.

Inuyasha a olhava com tanta ternura e tantos outros sentimentos profundos. Ela tentou recuar, mas era quase impossível evitar aquele olhar penetrante que tentava sem fim invadir a sua alma.

E foi então que num devaneio ela percebeu que na verdade seus olhos não a olhavam. Embora aquele par castanho a devorasse não era para ela que seus olhos estavam voltados...

E isso doeu tanto no início...

Kagome finalmente entendeu. Ele olhava para Kikyou.

-Não precisa me olhar desse jeito... –ela abaixou os olhos.

-Desculpe. Eu...

-Tudo bem. –ela sorriu como costumava a fazer. –Ainda quer sair?

-Claro! –ele assentiu calmamente. –Vamos sim!

...

Sesshoumaru levantou-se da cama com delicadeza e em seguida olhou a mulher que repousava em seu recinto.

Ela estava nua confortavelmente embaixo do edredom grosso.

Seus olhos cerrados denunciavam que a morena dormia o sono dos deuses. Um sono completamente pesado.

Sesshoumaru colocou o seu roupão que lhe caia perfeitamente bem. Caminhou até a varanda de onde podia ter uma visão belíssima do seu jardim que naquele momento se encontrava num lusco-fusco ocasionado pelas luzes baixas artificiais dispostas com cuidado pelo ambiente.

O vento do lado de fora era agradável. A lua encima de sua cabeça era tão brilhante e redonda que ele não pode evitar olhá-la. E num suspiro sem mais rodeios ele se permitiu proferir algumas palavras.

-O que eu fui fazer... Quanta loucura!

E dito isso acabou dando um sorriso breve para si mesmo que ninguém viu.

...

CONTINUA...

NOTA DA AUTORA:

Olá meninas!

Bem como prometido não desisti da fic e ta aí a atualização...

Bom, espero que vocês tenham gostado e que a espera tenha valido a pena!

Eu quero agradecer imensamente ao estímulo de todas vocês! São vocês que me fazem querer continuar! A não fazer com que eu desista!

Eu espero imensamente que tenham gostado e que comentem aqui claro hihi! Estou doida para saber a opinião de todas vocês, suas lindas!

Eu vou ficando por aqui...

Tenho um bilhão de coisas para fazer!

A próxima atualização vai ser na minha fic "Alvorecer"! Quem acompanha pode dar uma olhada nesses dias que vai sair mais um capítulo!

Grande beijo coisas lindas!

Estarei de volta o mais breve que vocês imaginam!

Até o próximo capítulooooooooo =)!