a/n: This is the Portuguese version of the story A Geek walks into a bar, which can be found in my Profile page.
Título: Um nerd entra em um bar
Autora: WriterKos
Rating: FR18
Pares: Tim/OC
Personagens: McGee, OC
Genero:
Aviso: Sexo
Resumo: McGee encontra uma desconhecida em um bar. E a vida dele nunca mais será a mesma.
N/T: A pedidos de meus amigos, segue a versão em português de minhas estórias e contos.
Após um dia de trabalho tenso na sede da NCIS, McGee decidiu ir relaxar em um bar sem tê-lo previamente planejado. Apesar dele não ser conhecido pelas suas bebedeiras, ele ocasionalmente curte uma cerveja gelada com o seu amigo e colega de trabalho Tony, ou tem um happy hour com as suas colegas Ziva e Abby, especialmente depois de um caso horrendo.
Entretanto, hoje ele decide ir sozinho. Ele pára o seu Porsche Boxter perto de um bar que ele costuma freqüentar com a equipe, entra no recinto e vai direto para o balcão, sentando-se ao lado de uma jovem que estava sentada tensa, olhando fixamente um copo de uísque com gelo. Ele a olha de relance, a saúda com a cabeça e ela responde com o mesmo gesto em silêncio.
Depois de dar uma olhada no menu, ele finalmente decide por uma Cuba Libre, e começa a olhar ao seu redor, apenas para ser pego de surpresa quando a desconhecida interrompe os seus pensamentos.
- Você não tem costume de beber.
- Como é que é?
- Você não tem costume de beber, e quando bebe, você não bebe Cuba Libre.
Ele se vira no assento para vê-la melhor e observa com cuidado a desconhecida. Vinte e poucos anos, quase trinta, com longos cabelos castanhos caindo-lhe no pescoço, presos em um rabo de cavalo solto, que o lembra um pouco do cabelo da Ziva nos primeiros meses com a equipe. Uma pele naturalmente morena que proclama que em algum lugar na sua árvore genealógica ela tem antepassados latinos e um sotaque melodioso que a identificava como alguém que passou uma boa parte da vida na costa leste. Entretanto, o que mais lhe chamava atenção era quão tensos os ombros da desconhecida estavam, como seus dedos estavam tensos ao redor do copo de vodca e a tristeza que parecia destilar de cada um de seus poros.
-Não, eu não costumo beber - disse McGee - nem você.
A desconhecida, após uma pausa, concorda silenciosamente. Antes que McGee consiga dizer qualquer outra coisa, um bêbado cambaleante senta pesadamente do outro lado da desconhecida, e tenta passar-lhe uma cantada.
- E aí, belezura, que uma gata como você está fazendo sozinha em um lugar como esse? Me deixa te pagar uma bebida – O bêbado fala e põe uma mão no ombro dela. Ela imediatamente se torna ainda mais tensa, como se isso fosse possível, e vira bem devagar na cadeira para encarar o bêbado, e sussura em uma voz ameaçadora:
- Se você dá algum valor a sua mão, você vai removê-la do meu ombro AGORA!"
O bêbado ainda tenta falar mais alguma coisa, mas ela agarra a mão dele e a torce com força, de uma forma dolorosa.
- Tá, tá, se você quer ficar como nerd aí, a escolha é sua – diz o bêbado ao se afastar dela. Uma vez que ele acha que ela não pode ouvi-lo, ele vira e murmura:
- Sua vaca.
McGee observa a cena acontecer bem diante de seus olhas, e nota como a jovem tenta desesperadamente controlar suas emoções de novo.
- Então... dia ruim, ein?
- Ano ruim.
Ela olha pra ele de soslaio e sorri um sorriso amarelo. É um sorriso bem pequeno, mas McGee pode ver que ele não alcança seus olhos e cada inspiração dela é uma tentativa desesperada para não cair no pranto.
O drinque dele chega e ele levanta o copo em uma saudação.
- Eu gostaria de propor um brinde.
- Um brinde?
A voz dela soa um pouquinho animada com a proposta.
- Sim – ele olha olhos dela e pensa que ela realmente tem lindos olhos. Olhos castanhos enormes como de uma pomba, cercados de cílios que garotas gastam fortunas para ter.
- Que tipo de brinde?
- Que esse seja um ano melhor.
- Que esse seja um ano melhor.
Eles tocam seus copos de bebida, e tomam um gole.
NCIS NCIS NCIS NCIS
Duas horas depois, as mãos dele buscavam desesperadamente as chaves da porta. Um vez encontradas, uma das mãos tenta enfiar a chave na ferradura, ao mesmo tempo que a outra segurava firmemente mechas sedosas de cabelo, na tentativa de achar um ângulo melhor para o ataque de sua boca e língua.
A porta finalmente se abre e duas formas entram no pequeno apartamento sem se desgrudarem. O homem fecha a porta com o pé, suporta a mulher contra a porta ao mesmo tempo que ataca o pescoço dela vorazmente. Ele é pequenina perto dele, e para dar-lhe um melhor acesso a pele sensível do pescoço ela pula e enrosca suas pernas ao redor da cintura dele. Ele geme de prazer, mas não pára de atacar-lhe o pescoço.
- Eu não costumo fazer isso, ele diz entre mordidas e chupadas no pescoço dela.
- Uhm? – O cérebro dela não consegue compreender as palavras dele, tanto era o prazer que ele a estava proporcionando.
McGee pára de sugar-lhe o pescoço e levanta o rosto, encarando-a por um segundo. Os olhos castanhos estavam esfumaçados, e a tristeza que estivera presente a noite toda tinha desaparecido.
- Não costumo trazer mulheres de bares pra casa, não tenho o hábito de fazer sexo casual.
Ela pára, arfando profundamente e tentando desesperadamente processar o que ele lhe havia dito. Finalmente, sorri e continua beijando-o.
- Quatro anos – beijo no pescoço – sete meses – beijo nos lábios – dezessete dias – outro beijo profundo com muita língua – quatorze horas horário de Los Angeles.
O cérebro de McGee tenta processar a informação juntamente com os estímulos que ele está recebendo, por isso ele demora alguns segundos para perguntar-lhe:
- Quatro anos desde o que?
- Desde a última vez que eu fiz sexo.
Eles continuam se beijando por alguns minutos até McGee de repente parar, segurar-lhe os ombros e olhar assombrado para seu rosto.
- Pera aí, quatro anos? – a voz dele está carregada de incredulidade, pois como uma mulher linda dessa tinha ficado tanto tempo sem ninguém?
- Quatro anos, sete meses, dezessete dias e – ela olha de relance no relógio de pulso – quatorze horas, mais ou menos – Ela sorri ante o rosto incrédulo dele. – Horário de LA. Eu teria que recalcular se você quiser horário da Costa Oeste.
- Ah... Mas... – ela põe um pequeno dedo sobre seus lábios, silenciando-o.
- Mas afinal, pra que contar?
Ambos sorriem um para o outro, e continuam a se beijar. Ele a abraça forte, toma-a em seus braços e a leva para o quarto, fechando a porta atrás de si.
E é assim que tudo começa.