Aviso: Inuyasha e Cia. ainda não me pertencem, ainda por que um dia pelo menos o Kouga será meu!

The fury in the snow.

Ao chegar á casa que dividia com Kagome tarde da noite Sango só queria descansar, tirou as luvas brancas das mãos, em seguida o gorro rosa e branco, olhou pela casa estava tudo silencioso, provavelmente Kagome já havia ido dormir, jogou o casaco de lã rosa bebê, ficando apenas com a calça de frio branca, a camisa de gola alta e mangas compridas vermelha, e as botas de pele falsa de cor branca com rosa, e sem salto.

Foi até a cozinha com a intenção de tomar um copo de chocolate quente para se esquentar, antes de dormir, e avistou a pequena folha de papel branca, preso por um ima de geladeira na geladeira, o pegou e começo a ler em pensamento.

"Hoje vou sair, provavelmente passarei a noite fora, não me espere acordada, apenas quero descontar em algo ou alguém seja lá o que cruzar meu caminho primeiro, a minha raiva".

Sango assombrada leu o bilhete deixado na geladeira, abaixo dessa única frase havia um nome escrito:

_Kagome... – ela leu o nome da amiga, mais isto não passou de um sussurro.

Saiu em disparada pela rua sem se importar com a neve que a congelava, mesmo estando usando suas botas, a calça de frio e camisa de gola alta e mangas compridas, tinha que encontra-la antes que ela comete-se alguma loucura, pois quando brava Kagome poderia matar sem dó nem piedade o primeiro que cruzasse seu caminho, tinha que agradecer a Deus por ser de noite e está nevando, assim não seriam muitos os seres vivos nas ruas, passou por um beco e teve certeza que Kagome havia passado por lá, estava totalmente destruído como se um desastre houvesse passado por ali, e havia mesmo, seu nome era Kagome, Higurashi Kagome, no chão três cães vira-latas mortos, deitados de olhos abertos, com o sangue escorrendo de seus corpos tingindo a neve de vermelho.

_Ela está possessa! – Sango disse com claro desespero na voz correndo para dentro daquele beco.

No fim do beco as pegadas na neve, e a trilha de destruição denunciavam Kagome, havia ido para sul deste, Sango seguiu as pegadas, pelo caminho de difícil acesso pelas ruas e becos, por causa da destruição, e a neve apenas dificultava o caminho, até que as pegadas desapareçam, a beira de um prédio, "minha amiga não faça nem uma loucura" Sango implorava em pensamento em quanto subia as escadas de incêndio de um prédio vermelho de cinco andares, ao chegar ao terraço lá estava Kagome, dava socos e chutes no ar, lágrimas escorriam de seu rosto, mais não simples lágrimas, mais lágrimas de raiva, seus olhos estavam em um tom de azul tão escuro que se chegava a ser confundido com negro, deixando claro sua fúria, em certo momento ela socou o chão abaixo de si fazendo todo o prédio tremer, e Sango teve a sensação de que iria desabar.

Kagome usava uma calça de couro negro colada, botas também negras que ia até o joelho e com salto, um casaco também de lã, e rosa bebê mais com as bordas lilás, uma blusa amarela e um par de luvas amarelas.

_Kagome, por favor, pare! – Sango gritou correndo até a amiga.

De uma vez Kagome se virou e atingiu um soco no canto da boca da amiga, Sango caiu longe quase caindo do alto do prédio, com o canto da boca sangrando uma fina linha de sangue vermelho escarlate.

_Sango? – a voz de Kagome soou rouca – Sango! – ela reconheceu a amiga jogada na neve e correu até ela – Oh meu Deus o que fiz? – sua voz agora já soava normal e seus olhos voltavam ao um tom de azul-céu – Sango, por favor, fale comigo! – ela entrou em desespero balançando a amiga pelos ombros.

_Oh Kagome, que bom que estás bens! – Sango disse abraçando a amiga.

_Como se eu estou bem? Eu estou ótima, é a sua boca que ta sangrando! – Kagome falava tentando liberta-se do abraço.

_Kagome o que houve com você por que esta nesse estado? – Sango perguntou limpando com a mão o filete de sangue que continuava a escorrer.

A expressão de Kagome voltou a se fechar lentamente, uma brisa gélida soprou ali fazendo os cabelos de Kagome balançarem lhe dando um ar tenebroso, seus olhos tornavam-se mais uma vez aquele azul tão escuro que chegava a ser confundido com negro, ela apertou os punhos com força e disse com uma voz assustadoramente rouca:

_Ele me usou Sango. – deu meia volta deixando a confusa amiga para trás e se, pois a caminhar.

_Espera Kagome. – Sango a chamou se levantando.

Kagome parou de andar mais não se virou, Sango abriu a boca para falar algo mais Kagome começou a falar:

_Lembra-se do primeiro dia de aula? – ela perguntou e Sango afirmou com a cabeça, mesmo que a amiga por estar de costas não pudesse vê-la – naquele dia eu o conheci, era tão ingênua – apertou o punho com mais forças – ele me dizia o quanto eu era linda, como gostava de mim – Sango viu quando água começou a molhar a neve aos pés de Kagome, e no momento soube que ela chorava – me pediu em namoro e eu... Aceitei – deu mais um forte golpe no chão fazendo o prédio tremer ainda mais que da ultima vez – IDIOTAAAAAAAAAAA – ela gritou mais Sango não sabia se estava xingando a ele ou a ela mesma, na verdade nem Kagome sabia – lembro-me que Kouga tentou me alertar, "Kagome não confie no cara de cachorro" ele sempre me dizia isso, por que não o ouvi? – Kagome recomeçou a andar, e a trilha de água aos seus pés a seguia – no final tudo que ele queria era me usar para fazer ciúmes... Em Kikyou – ela se pos a beira do prédio olhando para baixo – o Idiota conseguiu, ela ficou com ciúmes foi correndo para os braços dele e ele me jogou como se fosse descartável, fazendo questão de esfregar na minha cara que apenas me usou. – Kagome pulou.

Sango correu até beira do prédio gritando pela amiga, quando ela pulou, mais na verdade, ela havia pulado em outro prédio, e Sango suspirou aliviada, porém, preocupada, pois a amiga poderia estar bem por fora mais por dentro...

Nas sombras a silhueta de Kagome foi sumindo, conforme ela se afastava pulando de prédio em prédio, e Sango sabia, naquele momento, Kagome era capaz de matar.

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N/A: será que dá pra perceber que escrevi isso com raiva? Isso é para ser uma one-short mais se alguém me pedi para continuar, eu continuo.