EPÍLOGO
A mansão da Tumba. É ali aonde devemos nos dirigir — disse Kouga enquanto espetava um pedaço de carne assada da bandeja de piara que o mordomo lhe oferecia
— Obrigado, Jaken.
Rin olhou para Sesshoumaru, maravilhando-se pois, no mês que tinha transcorrido desde que o tinham ferido, recuperou-se por completo. Estava saudável e forte, tão formidável como sempre, arrogante, adorável, impossível e irresistível.
Quando se acomodou em sua cadeira na cabeceira da mesa, segurou-lhe a mão lhe acariciou a palma com o dedo polegar. Ele sorriu.
Estavam vivendo na casa de seu pai enquanto ele se recuperava, traçando planos para o futuro. E todas as noites, a Irmandade ia jantar com eles. Jaken se sentia estusiasmado por ter a casa sempre cheia de gente.
— Sabe? Parece-me uma excelente ideia — disse M
— Eu poderia fortificar perfeitamente esse lugar. Está bem isolado na montanha e construído em pedra, de modo que não devemos temer os incêndios. Se instalarmos umas persianas metálicas em todas as janelas, poderíamos nos mover durante o dia. Isso representa uma enorme dificuldade nesta casa quando... — deteve-se
— E não conta com grandes quartos subterrâneos? Poderíamos utilizá-loa para treinar.
Inuyasha assentiu.
— Além disso o lugar é bastante grande. Todos poderíamos viver ali sem nos matar entre nós.
— Isso depende mais de sua boca que de qualquer projeto arquitetônico — disse Bankotsu sorrindo abertamente. O guerreiro se moveu em sua cadeira, acomodando ao Boo em seu colo.
— O que opina? — perguntou Kouga ao Sesshoumaru.
— Não depende de mim. Esses edifícios e instalações eram propriedade do Suikotsu. Agora passaram para Rin. — Sesshoumaru a olhou
— Leelan, permitiria que os irmãos utilizassem uma de seus casas?
Uma de suas casas. Suas casas. Como nunca tinha sido proprietária de nada, tinha algumas dificuldades para assimilar tudo o que agora lhe pertencia. E não só se tratava de bens imóveis, mas também também de arte, carros, jóias. E o dinheiro em espécie que controlava era uma loucura.
Por sorte, M e Bankotsu compartilhavam com ela seus profundos conhecimentos do mercado de valores, e também lhe estavam ensinando os mistérios dos investimentos em bônus do tesouro, ouro, mercadorias. Eram assombrosamente bons com o dinheiro.
E ainda melhores com ela.
Rin percorreu com o olhar a todos os homens da mesa.
— Tudo o que a Irmandade necessite, pode dispor.
Houve um murmúrio de gratidão entre os comensais, que levantaram as taças para brindar a sua saúde. Renkotsu deixou a sua sobre a mesa, mas lhe dirigiu uma leve inclinação de cabeça em sinal de agradecimento.
Ela se voltou para olhar ao Sesshoumaru.
— Mas não acredita conveniente que nos mudemos também para viver lá?
— Quer fazer isso? — perguntou ele
— A maioria das fêmeas prefeririam sua própria casa.
— É minha, recorda? Além disso, eles são seus conselheiros mais próximos, as pessoas nas quais mais confia. Porquê quereria se separar deles?
— Espera — disse Inuyasha
— Pensava que tínhamos concordado que não teríamos que viver com ele.
Sesshoumaru lançou um olhar severo a Hollywood e logo se dirigiu de novo para Rin.
— Está segura, leelan?
— É melhor viver todos juntos, não? Ela assentiu.
— Mas também estaríamos mais expostos.
— Mas estaríamos em muito boa companhia. Não há ninguém no mundo em quem confia mais para nos proteger que estes homens maravilhosos.
— Desculpem — interveio Inuyasha
— Não estão todos apaixonados por ela?
— Diabos, claro — disse M, levantando sua boina dos Red Sox
— Completamente.
Bankotsu assentiu.
— E se ela vive conosco poderemos conservar o gato.
Sesshoumaru a beijou e olhou ao Kouga.
— Então acredito que já temos um lugar onde viver.
— E Jaken também virá — disse Rin, quando o mordomo entrou na sala. — Não é certo? Por favor, diga que sim,
O mordomo pareceu enormemente agradecido por ter sido incluído, e olhou aos irmãos com alegria.
— Por você e o rei, eu irei a qualquer parte, ama. E estarei encantado de atender a todos estes cavalheiros.
— Bom, lhe conseguiremo algo de ajuda. E se dirigiu a seu rei
— Escuta, em relação ao policial, o que quer fazer com ele?
— Pergunta-me isso por que é teu amigo ou porque é uma ameaça para todos nós?
— Ambas as coisas.
— Por que tenho o pressentimento de que vai sugerir algo?
— Por que é certo. Ele deveria nos acompanhar.
— Por alguma razão em particular?
— Sonhei com ele.
— Todos os comensais guardaram silêncio.
— Feito. –Disse Sesshoumaru.
— Mas com sonhos ou não, deverá ser vigiado.
M assentiu.
— Aceitarei a responsabilidade.
Enquanto os irmãos começavam a fazer planos, Rin baixou o olhar para a mão de seu marido que estava entre as suas, e sentiu uma absurda necessidade de chorar.
— Leelan — disse Sesshoumaru suavemente — Está bem?
Ela assentiu, impressionada ao comprovar que ele podia perceber todos os seus sentimentos com pasmosa facilidade.
— Estou muito bem. — Sorriu-lhe
— Sabe? Justo antes de conhecê-la estava procurando uma aventura.
— Sério?
— E encontrei muito mais que isso. Agora tenho um passado e um futuro. Toda... uma vida. Algumas vezes não sei como dirigir minha boa sorte. Simplesmente não sei o que fazer com tudo isto.
— É estranho, eu sinto o mesmo. — Sesshoumaru segurou seu rosto entre as mãos e posou seus lábios sobre os dela
— Por isso a beijo com tanta frequência, leelan.
Ela rodeou-lhe os largos ombros com seus braços e lhe roçou os lábios com sua boca.
— Oh, vamos — disse Inuyasha.
— Teremos que vê-los beijocar-se todo o tempo?
— Desejaria ter tanta sorte — murmurou M.
— Sim — suspirou Inuyasha
— Só o que quero é uma boa fêmea. Mas imagino que me conformarei com várias más até que a encontre. A vida é um asco, não acreditam?
Houve uma gargalhada geral. Alguém lhe jogou um guardanapo.
Jaken trouxe a sobremesa.
— Por favor, tenham a amabilidade — disse o mordomo, — não comecem a fazer brincadeiras na mesa. Alguém deseja pêssegos?
Fim
Espero que todos tenham gostado da fic, fiquei super feliz com todas as reviews.
Amanha vou começar a continuação com o Inu e a K-chan e espero que vcs acompanhem beijos amigas ^-^.