Último capítulo!!!!


Onze

Kagome estava sentada na sala vazia do tribunal, sentindo-se dormente e nauseada. As mãos cruzadas sobre a pasta estavam frias e inertes. Sabia que precisava se recompor, sair dali e ir para casa. Mas também sabia que, quando le vantasse, suas pernas estariam trêmulas e fracas. Continuou sentada, esperando que a sensação passasse.

A lógica lhe dizia que estava sendo tola. Deve ria estar comemorando. Afinal, tinha vencido.

Chad Rutledge estava livre. O pai de Beth Howard enfrentaria acusação de perjúrio. Assim como Beth, pensou Kagome enquanto olhava para o banco de testemunhas vazio. Era improvável que a garota fosse condenada. Não quando di versas testemunhas haviam deixado claro que ela mentira sobre o estupro por puro medo. Não quando todos tinham visto o quanto a pobre menina estava devastada.

Não quando dúzias de pessoas haviam assis tido a advogada Kagome Houshi destruí-la.

Kagome podia ouvir o eco da própria voz na sala silenciosa agora... fria, acusadora, cruel. Podia ver o rosto pálido de Beth Howard, e as lágrimas quando confessara quase em estado histérico. Podia ouvir os gritos de Chad, suplicando que Kagome a deixasse em paz. Então, houvera um caos no tribunal enquanto Chad era refreado e Beth confessava a verdade aos prantos.

Quando a sala se esvaziou, Kagome permane ceu ali para lidar com a vitória e com o preço desta em termos humanos. Nunca tinha se sen tido mais perdida do que naquele momento. Queria chorar, mas não podia. Era profissional e lágrimas não tinham lugar. Precisava de InuYasha, pensou, fechando os olhos quando a inércia deu lugar à dor.

Não tinha o direito de precisar dele ou de usá-lo como uma corda de salvamento quando estava afundando. Embora duas semanas tivessem se passado, ainda podia ver a expressão nos olhos dele na sala de estar da família Taisho.

Mágoa. Ela o magoara e agora eles se tratavam como estranhos. Todas as vezes que Kagome dizia a si mesma que era melhor assim, lembrava-se da expressão nos olhos de InuYasha e sentia uma onda de pânico.

Amor. Não podia arriscar-se a amá-lo. Seria melhor encontrar um novo escritório, fora de Hiroshima. Fugindo?, uma vozinha a questionou. Sim, era isso que tinha em mente. Se corresse rápido o bastante, poderia ser capaz de fugir de InuYasha. Mas não podia escapar de si mesma, que era exatamente o que estava fazendo.

Quando tinha começado a amá-lo? Talvez logo depois de seu primeiro encontro com Miroku, quando InuYasha se mostrara tão gentil e compreen sivo. Ou talvez na praia com neve, quando ele a fizera rir e então lhe despertara um desejo avas salador. Ela sabia o que estava acontecendo, mas, com medo, sempre negava as emoções.

Kagome levantou e saiu do tribunal. Estava anoitecendo, e o vento era frio e cortante. Viu Chad sentado nos degraus do lado de fora do edifício. Hesitou, incerta se era forte o bastante para um confronto, mas então endireitou os ombros e desceu os degraus restantes.

— Chad.

Ele ergueu a cabeça, olhando-a longamente antes de levantar.

— Eu estava esperando você.

— Posso ver isso. Você devia ter esperado lá dentro.

— Eu precisava de ar. — Ele manteve as mãos dentro do casaco pesado e a observou. — Eles não me deixaram ver Beth.

— Sinto muito. — Kagome tentou omitir a emoção na voz. — Vou conseguir que você a veja amanhã.

— Você não parece bem.

Kagome deu um pequeno sorriso.

— Obrigada. — Quando se virou, Chad segurou-lhe o braço.

— Srta. Houshi. — Sem graça, ele soltou-lhe o braço e enfiou a mão no bolso. — Eu lhe dei mui to trabalho lá dentro. Suponho que tenha lhe dado muito trabalho o tempo todo.

— Esta é minha profissão, Chad. Não se preo cupe com isso.

— Foi horrível ver Beth chorando — confessou o garoto. — Odiei você por fazê-la chorar assim. Quando vim aqui para fora, pensei em tudo que queria lhe dizer.

Kagome assentiu.

— Vá em frente. Fale o que tem a dizer.

— Tive tempo para pensar. Acho que não faço muito isso. — Chad pegou um cigarro do bolso e o acendeu. — Tenho algo diferente a lhe dizer agora, srta. Houshi. — Ele a olhou fixamente. — Você salvou minha vida, e acho que a de Beth, também. Eu queria agradecer-lhe.

Incapaz de falar, Kagome olhou para a mão que ele lhe estendia. Após um momento, aceitou-a e foi cumprimentada com firmeza.

—Tudo em que eu podia pensar lá dentro era que você a estava ferindo. Não podia enxergar nada além. Sentado aqui fora, comecei a refletir sobre aquela cela, e como seria ficar preso pelos próximos vinte anos. Você não imagina como é bom estar sentado aqui, sabendo que ninguém virá me buscar e me prender. — Chad engoliu em seco, mas continuou segurando a mão de Kagome. — Eu teria confessado o que não fiz por Beth, mas após algum tempo, passaria a odiá-la. E ela vi veria com uma terrível mentira corroendo-a. Beth não teria conseguido. Sei disso.

— Logo tudo isso estará acabado para Beth, também. — Com a mão livre, Kagome cobriu as mãos unidas dos dois. — Nenhum juiz irá puni-la por ter ficado apavorada.

— Se... ela tiver de ir a julgamento, você vai ajudá-la?

— É claro, se ela quiser. E você estará lá para Beth também.

— Sim. Vou me casar com ela imediatamente. Dane-se o dinheiro, daremos um jeito. — Ele sorriu pela primeira vez. — Sempre achei que tinha de provar alguma coisa, sabe? Para Beth, para mim mesmo, para o mundo. Engraçado, agora não parece mais importante provar que posso fazer tudo sozinho.

Kagome meneou a cabeça.

— Não — concordou. — Suponho que apenas tolos pensam assim.

— Não será fácil com Beth terminando a esco la. — Chad sorriu de novo. — Mas estaremos juntos, e isso é tudo o que importa.

— Sim. — Ela soltou-lhe as mãos e as deixou cair na lateral do corpo. — Vale a pena, Chad? O risco, a dor?

Ele inclinou a cabeça e inspirou o ar frio da noite.

— Vale a pena qualquer coisa. Tudo. — Com um sorriso brilhante, acrescentou: — Você vai ao casamento, srta. Houshi?

Kagome sorriu e deu-lhe um beijo no rosto.

— É claro que irei ao seu casamento, Chad. Agora vá para casa. Amanhã verá a sua garota.

Kagome voltou para o carro, percebendo que a sensação de náusea tinha passado. Assim como a ameaça de dor de cabeça. Eles eram tão jovens, pensou enquanto dirigia, e já enfrentavam pro blemas tão difíceis. Entretanto, o brilho que vira nos olhos de Chad a fez acreditar. Eles haviam corrido riscos juntos, e se houvesse justiça, ven ceriam.

E quanto a você?, questionou-se. Está deter minada a ser uma tola ou vai enfrentar os riscos? O quanto do sangue dos Houshi, sangue de guer reiros monges, havia nela? Talvez, como Chad, estivesse considerando viver numa prisão. Havia certa segurança para compensar a falta de liberdade.

Palavras penetraram-lhe a mente. Miroku lhe dizendo que o amor vinha facilmente para algu mas pessoas, mas não para eles. InuYasha furiosa mente declarando seu amor e pedindo-lhe para confiar nele. Podia ouvir a própria voz dizendo-Ihe que não podia arriscar ser abandonada. E não estava abandonada agora?, perguntou-se. Sozi nha e sofrendo de amor, mas deixando que velhos medos regrassem sua vida? Fazendo isso, estava quebrando a promessa mais importante que fize ra a si mesma. De ser Kagome Houshi.

Ela pretendia ir para casa, mas de repente encontrou-se na rua do escritório. Instinto?, perguntou-se, vendo o carro de InuYasha estacionado lá. O que diria a ele? Kagome parou o carro.

O primeiro andar estava escuro e silencioso. Subindo a escada, ela tirou o casaco. Provavel mente, era o momento errado, pensou, mas con tinuou subindo.

A porta da sala de InuYasha estava aberta. Hesi tante, ela o estudou atrás da mesa. Ele estava de cabeça baixa, olhando alguns papéis. Um cigar ro descansava abandonado no cinzeiro. Enquan to observava-o, ele passou uma mão pelos cabe los, então pegou a xícara de café sem olhar para cima.

InuYasha parecia cansado, como se não viesse dormindo bem. O caso Day poderia estar indo mal? De repente, ele praguejou baixinho e esfre gou a mão no rosto.

Preocupada, Kagome deu um passo à frente.

— InuYasha?

Ele ergueu a cabeça e a olhou por um longo momento.

—Kagome — murmurou friamente. — Eu não es perava que você voltasse aqui hoje.

Ela procurou por algo para dizer.

— Chad Rutledge foi absolvido.

— Parabéns. — InuYasha recostou-se e estudou-a com aparente falta de emoção. Ela estava ainda mais linda que no dia anterior? Mas enlouquecer em amá-la dia após dia, e não ser amado em retomo?

— A coisa foi feia — disse ela. — Não estou particularmente orgulhosa do jeito que tratei Beth Howard.

InuYasha cerrou os punhos. A vulnerabilidade de Kagome continuava abalando-o.

— Quer um drinque?

— Não... Sim — decidiu ela. — Eu pego. — Movendo-se para a estante do outro lado da sala, Kagome achou uma garrafa e serviu-se, sem ter idéia de que tipo de bebida era. Todas as palavras que queria lhe dizer estavam presas na garganta. Umedecendo os lábios, tentou quebrar a tensão que pairava no ar.

— O caso Day está lhe dando muitos proble mas?

— Não realmente. Está quase terminado. — Ele deu um gole no café e o achou frio e amargo. Combinava com o seu humor. — Coloquei Ginnie no banco dos réus hoje. Ela foi difícil, antipática e perfeitamente acreditável. O advogado de acu sação não pôde abalar o testemunho dela.

— Então, você está confiante sobre o veredicto?

— Virgínia Day será absolvida — declarou ele. — Mas não receberá justiça. — Com o olhar interrogativo de Kagome, InuYasha levantou. — Legalmen te, ela será livre, mas as pessoas a verão como uma mulher rica e mimada, que assassinou o marido e se livrou. Posso mantê-la fora da cadeia, mas não posso inocentá-la.

— Um advogado que admiro uma vez me dis se que é preciso manter a objetividade nessa profissão.

InuYasha a fitou, então deu de ombros.

— O que ele sabe, afinal?

Kagome pôs o copo sobre a mesa e se aproximou.

— Por que não me deixa pagar-lhe um drinque e um jantar?

Ele necessitava toca-la. Mas o medo da rejei ção era maior.

— Não. — InuYasha foi para trás da mesa. — Tenho muito trabalho esta noite.

—Tudo bem. Vou ver o que tem na geladeira lá embaixo.

— Não.

A única palavra pronunciada duramente a deteve. Registrando a dor, virou-se e olhou para o fogo, até que estivesse certa que sua voz não tremeria.

— Você quer que eu vá embora, é isso?

— Eu lhe disse, estou ocupado.

— Eu poderia esperar — murmurou ela. — Po demos jantar mais tarde no meu apartamento.

InuYasha a olhou. Ela estava lhe oferecendo a oportunidade de voltar ao que era antes. Diver timento, jogos e nenhuma complicação. Comum suspiro, fitou as próprias mãos. Quantas vezes durante as últimas duas semanas tinha pensado em Kagome, sobre as coisas que acontecera entre os dois? Quantas vezes tivera vontade de procu rá-la, mas então resistira, lembrando que o amor não podia ser uma coisa forçada ou implorada?

— Obrigado pela oferta — respondeu, ele breve mente. — Mas não estou interessado.

Kagome fechou os olhos, surpresa, mais uma vez de como palavras podiam machucar.

— Eu o magoei muito, InuYasha. Não sei se há um jeito de desfazer isso.

Ele deuuma risada cínica.

— Não preciso de sua pena, Kagome.

Irritada, ela se virou.

— Não se trata disso...

— Esqueça.

— InuYasha, por favor.

— Esqueça isso, Kagome! — Lutando por contro le, ele pegou o café de novo. — Vá para casa. Preciso trabalhar.

— Há coisas que tenho de lhe dizer.

—Talvez eu não queira ouvi-las. Desnudei minha alma para você — disse InuYasha antes que pudesse evitar. — Fiz papel de tolo, e já ouvi por que você não pode me dar o que quero. Não acho que posso suportar ouvir novamente.

— Pare de dificultar as coisas para mim — gritou Kagome.

— Não ligo a mínima para você no momento. — Furioso, ele segurou-lhe o braço e a puxou para si.

Antes que pudesse raciocinar, InuYasha a estava beijando quase com brutalidade. Esqueceria o amor, disse a si mesmo. Se isso era tudo o que Kagome queria, iria dar-lhe. Deixaria o desejo e a frustração dominá-lo, ignorando os protestos de Kagome até que ela estivesse tremendo em seus braços. Numa onda de desgosto, empurrou-a. Amor, deu-se conta, não podia ser ignorado.

— Saia daqui, Kagome. Deixe-me sozinho.— Tremendo, ela segurou no espaldar da cadeira.

— Não até que eu termine.

— Certo. Então você fica e eu saio.— Mas Kagome chegou antes à porta, fechando-a e encostando-se contra a madeira.

— Sente-se, cale-se e me ouça.

Por um momento, Kagome pensou que ele usa ria a força para tira-la do caminho. Mas então InuYasha enfiou as mãos nos bolsos.

— Certo, fale.

— Sente-se — repetiu ela.

— Não abuse da sorte.

—Tudo bem, ficaremos de pé. Não vou me desculpar pelas coisas que falei duas semanas atrás. Minha carreira é vital, porque é algo que construí por mim mesma. E confiar em alguém é a coisa mais difícil do mundo para mim.

— Ótimo. Agora saia do caminho.

— Eu não acabei! — Ela engoliu em seco, então se pegou dizendo: — Acho que está na hora de sermos parceiros.

— Parceiros? — A fúria nos olhos de InuYasha foi substituída por confusão. — Meu Deus, depois de tudo o que lhe falei, você está aqui me propondo uma sociedade profissional?

— Isso não tem nada a ver com profissão — re plicou ela. — Eu quero casar com você.

Kagome observou os olhos de InuYasha estreitarem-se, até que não foi capaz de ler nada ali.

— O que você falou?

— Estou lhe pedindo que case comigo. — Ela manteve o olhar fixo nele e perguntou-se por que suas pernas não tremiam.

Ele arqueou as sobrancelhas, o corpo imóvel.

— Você está me pedindo em casamento?— Kagome sentiu-se enrubescer e não sabia se era de vergonha ou de irritação.

— Sim, acho que fui perfeitamente clara.

Ele riu, baixinho no começo, então com mais sentimento. Passando as mãos pelo rosto, virou-se e andou até a janela.

— Qual é a graça? — Kagome cruzou os braços sobre o peito e se sentiu uma tola.

— Eu não sei... — InuYasha continuou olhando pela janela enquanto tentava ordenar os pensamentos. Depois de duas semanas de puro sofrimento, ela de repente aparecia lá e o pedia em casamento. — De alguma maneira, isso me parece até engra çado.

— Nesse caso, vou deixá-lo sozinho para apre ciar sua piada. — Ela pegou a maçaneta, mas assim que abriu a porta, InuYasha estava lá, fechando-a novamente.

— Kagome...

— Saia — exigiu ela e tentou empurrá-lo.

— Espere. — Segurando-lhe os ombros, InuYasha a pressionou contra a porta. — Vamos sempre estar com intenções contrárias? — Os olhos não sorriam agora, mas estavam mortalmente sérios e cautelosos. — Eu gostaria de saber por que você quer casar comigo.

Kagome o fitou por um momento, então engoliu o orgulho.

— Porque eu sabia, depois das coisas que me disse, que você não ia me pedir. Achei que não tinha me perdoado.

Ele meneou a cabeça, pressionando-lhe mais os ombros.

— Não seja ridícula, não é uma questão de perdão.

— InuYasha... — Ela queria tocá-lo, mas não tinha certeza se seus toques seriam bem-vindos. — Ma goei você.

— Sim, você me magoou muito.

— Desculpe — sussurrou Kagome, mas não foi pena que ele viu nos olhos dela. Sentiu a primei ra onda de alívio.

—Você não respondeu a pergunta, Kagome. Por que quer casar comigo?

— Suponho que eu precisava de uma promessa — começou ela, sentindo medo novamente. — Acho que quando as pessoas moram juntas, é fácil demais partir...

— Você sabe que não é isso o que quero ouvir. Por quê, Kagome?

Ela sentiu o medo se transformar em pânico.

— Eu... — Não conseguindo, fechou os olhos.

— Fale — exigiu InuYasha.

Kagome abriu os olhos e o encarou. Uma vez que as palavras fossem ditas, não haveria retorno. Para ela, seria comprometimento completo. Ele também sabia, percebeu... e precisava disso. Por que havia sido tão tola em pensar que era a úni ca que tinha medo?

— Eu amo você — sussurrou, então exalou o ar, com o qual o medo se foi. — Oh, InuYasha, eu o amo. — Kagome caiu nos braços dele e começou a rir. — Amo você — repetiu. — Quantas vezes quer ouvir isso?

— Eu lhe direi em um minuto — murmurou ele, encontrando-lhe os lábios. Com um gemido de prazer, de alívio, de felicidade, a puxou para mais perto. — Fale de novo — exigiu contra a boca de Kagome.

Ela riu e o empurrou até que os dois estives sem deitados no tapete.

— Eu amo você. E se eu soubesse como seria bom dizer essas palavras, teria dito muito antes. InuYasha — segurando-lhe o rosto com ambas as mãos, Kagome o fitou seriamente —, conhecê-lo, estar a seu lado, foi a melhor coisa que já me aconteceu, mas parecia mais seguro fingir que eu podia viver sem você.

Pegando-lhe a mão, ele pressionou os lábios na palma.

— Ainda não posso lhe dar garantias, Kagome. Posso apenas amá-la.

— Não quero garantias. Não mais. Vou lutar por você, Taisho. — Lentamente, ela deslizou as mãos pelas costas largas. — E vou vencer.

InuYasha tirou-lhe o casaco enquanto usava os lábios para provocá-la.

— Esta é uma noite de primeiras vezes — mur murou. — Primeira vez que recebo um pedido de casamento. — Ele começou a abrir os botões da blusa de Kagome. — Primeira vez que consigo tirar essas três palavrinhas de você. — Seus lábios seguiram a trilha dos dedos. — E a primeira vez que fazemos amor no escritório.

Kagome suspirou quando removeu a camisa dele.

— Ainda resta uma pergunta, advogado.

— Humm?

— Você não respondeu se aceita a minha pro posta de casamento.

— Você não deveria me dar um tempo para pensar? — Ele mordiscou-lhe o lóbulo da orelha.

— Não.

— Nesse caso, eu aceito. — InuYasha ergueu a ca beça, e um brilho de divertimento iluminou-lhe os olhos. — Você pretende dar mais um herdeiro à família Taisho?

Com as pálpebras semicerradas, ela deu um sorriso preguiçoso.

— Com toda certeza. Tenho uma boa linhagem. — Rindo, ele beijou-lhe o pescoço.

— Kagome, você fez do meu pai um homem mui to feliz.


Quero agradecer principalmente e únicamente a todas as leitoras pacientes!!!!!!!!! Finalmente Como Manda A Lei esta terminada!

Logo vou postar para vocês a continuação... Com Sesshy e Rin!

Mais uma vez obrigada pela paciencia e por tudOOOO!!!

Beijundas!