Apenas mais uma de amor

Isabella Swan x Edward Cullen

Comentários da Autora: Olá! Aqui estou eu de novo com uma fic novíssima saindo do forno para vocês. É minha primeira fanfic Isabella e Edward, mas não usarei isso como desculpa caso a história esteja ruim. Espero que vocês gostem dessa fic, e se quiserem continuação, mandem reviews! HAHA XD Me perdoem por qualquer erro de português — o Word não está cooperando de maneira alguma, e não está fazendo o risquinho vermelho caso tenha erro, então, eu também perdi meu dicionário. Espero que me desculpem por isso e se possível, me corrijam da maneira mais grosseira possível. Só assim vou aprender. XD

Bem, vamos à fic!


.

.

.

.

.

Capítulo 01.

Eu corria para o meu pequeno SmartCar vermelho no meio da noite de sexta. Havia um trabalho para realizar, um trabalho de última hora. Eram quase meia-noite, e eu já havia ido dormir a duas horas atrás. Mal me arrumei, mal me maquiei. Apenas botei meu terninho preto, peguei minha máquina, lavei o rosto e pronto.

Eu estava com pequenas olheiras, não dormia há algumas horas, além daquelas duas. Estava morta, e agora, havia sido solicitada para um trabalho.

Sou fotógrafa, e tenho 24 anos. Solteira, e nunca beijei nem namorei ninguém. Nem cheguei perto disso. Não acredito que eu seja bonita, e eu também, sou muito ligada ao meu trabalho. Fotos é a minha vida; desde pequena eu gostava de fotos, e tornei essa paixão em minha profissão.

Eu iria fotografar a festa de um casamento, pelo qual ainda não sei o nome dos noivos, mas me falaram que eu não devia fazer nenhuma bobagem. Eles eram importantes para o mercado de trabalho – o noivo tinha um hospital, e a noiva, criou sua própria linha de jóias. Ou seja, eram podres de rico. Sabe, dá até nojo. Eles esbanjam dinheiro.

Joguei minha máquina profissional no banco ao lado e dirigi rápido até um salão de festas, com uma vista linda para a praia de águas cristalinas de Nova Iorque. Havia um grande estacionamento, e o salão de festas era completamente feito de vidraças. Foi possível ver tudo.

Saí do carro e liguei o alarme. Botei a chave no bolso, e segui até a grande porta dourada, onde as recepcionistas do local estavam.

— Seu nome? — a ruiva perguntou, pegando uma lista.

— Isabella Swan, fotógrafa. — falei. Ela analisou bem na folha, e franziu o cenho. Olhou para mim novamente, e fez um gesto com a cabeça. Voltou a olhar na lista.

— Me desculpe. — ela disse, me olhando. — A fotógrafa se chama Jessica Stanley. E não Isabella Swan.

Revirei os olhos e suspirei: — Jessica Stanley não pode vir. Tanto que a mesma foi para casa antes mesmo da cerimônia acabar, ela não passa bem. — peguei meu celular. — Ligue para ela. É o primeiro número na Chamadas Recebidas. Ela me ligou e me disse para vir para cá, porque não tinha nenhum fotógrafo disponível na agência.

A ruiva me olhou com os olhos castanhos claros arregalados. Piscou algumas vezes, e deixou a lista de lado.

— Claro... Podes entrar, Senhorita Swan. — ela assentiu, me deixando entrar. Agradeci e entrei. Liguei minha câmera. A bateria estava cheia. Geralmente estava vazia, por isso mal me contatavam para serviços. Suspirei. Uma das recepcionistas vieram até mim.

— Vamos começar batendo fotos do Buffet. Os noivos ainda não chegaram. — a recepcionista morena disse. — Depois da decoração. Eles irão chegar a uma meia hora, por aí. Então, comece a bater as fotos já. Quando eles entrarem... — ela fez uma pausa. — Espero que sua máquina tenha bastante memória. Ainda mais para fotos do noivo.

— Por quê? — perguntei, segurando o riso, enquanto ajustava a lente da câmera. Botei uma mecha do meu cabelo ondulado para trás.

— Você não sabe? — ela me olhou. — Ah, tudo bem. O noivo é lindo. Você não tem nem noção! — ela riu, boba. — Pena que ele está se casando. Estou de coração partido... Ok, vá ao trabalho, mocinha! — ela me empurrou para perto do Buffet.

Dei de ombros e ajustei a câmera. Comecei a bater foto do Buffet, e o cheiro da comida invadiu minhas narinas e meu estômago roncou alto. Não pode comer, Isabella. Não pode comer..., pensei, enquanto olhava para a bandeja com filé mignon ao molho pardo e um pouco de orégano.

Terminando a longa mesa do Buffet, segui para o balcão com os doces. A maioria de chocolate – havia um que tinha um pedaço de castanha em cima. Meu estômago se manifestou novamente. Suspirei. Havia um que era uma bolinha cor-de-rosa, com um tipo de creme por cima e uma pontinha de glacê em cima. Droga! Doces de casamento são perfeitos.

Outro que era um copo de chocolate, o meu preferido. Lembro que uma vez, quando fui bater fotos do casamento de uma amiga – Angela Weber, atual Angela Cheney – ela preparou uma bandeja branca para mim só com esses copinhos de chocolate. Durou uma semana, há, há, há.

Depois, comecei pela decoração. Era muita, e bati rápido, pois as pessoas estavam começando a chegar. Elas juntavam-se perto de uma cortina branca longa, com uma persiana preta no canto, como enfeite. Bati foto dos grupos que iam chegando e as recepcionistas os levavam até a mesa.

Todos usavam roupas de marca – vestidos Chanel e ternos Armani foram o de menos por lá. Uma mulher tinha um colar que valia mais do que todos os vestidos por lá. De ouro, com uma enorme esmeralda. Fiquei bege com as roupas das pessoas.

Tinha uma que tinha a pele bem bronzeada, era bem alta e usava um vestido vermelho vivo, frente única. Medo. Com certeza, balançando o cabelo preto, ela estava se achando a Beyoncé mais alta.

De repente, vi as mesas redondas de vidro lotadas, um zunido chato de pessoas conversando em voz baixa. De repente, as luzes se apagaram. Fui para mais um pouco mais perto da porta, me posicionando. Agora na frente da porta, havia um pano.

Em questão de segundos, o pano se rasgou, mostrando o casal. A noiva era linda, pele branca e olhos azuis claros, e longos cabelos louros. Seu vestido branco era colado ao corpo, e ela usava um colar e um anel, que julgava ser de sua criação.

Levantei a câmera até os dois, que fizeram uma entrada triunfal. Mas eu congelei com o noivo.

Quando ele direcionou seus olhos verdes para mim, meu coração parece ter parado. Seu sorriso era lindo e seus cabelos cor de bronze combinavam completamente com ele. Sua pele era pálida, e ele tinha um rosto perfeito.

Abaixei leve a câmera para vê-lo melhor. Mas quando ele viu que eu fazia isso e olhava estupefata, ele diminuiu o sorriso, olhando para mim.

Balancei a cabeça negativamente e me posicionei para bater foto dos dois. Ele voltou a sorrir abertamente, mas dessa vez, parecendo nem tão sincero. Estranho.

Sua noiva era linda. Por que ele não sorria com sinceridade? Acredito que qualquer homem daria a vida para se casar com uma noiva tão linda como ela.

— E damos as boas vindas aos noivos, Edward e Tanya Cullen! — um grandalhão moreno disse, batendo palmas. Usava uma blusa social branca, e estava no meio de todas as mesas. A mulher ao lado dele que estava sentada, trajava um vestido vermelho e encarava-o, de forma nada agradável. Era loura e espetacular. Bonita era apelido.

Ao lado deles, na mesma mesa, havia outro casal – um louro de cabelos levemente ondulados, e ao lado dele, uma mulher de feições miúdas e rosto de fada, de cabelos curtos. Trajava um vestido prata, e sorria abertamente com o grandalhão.

Eu ri baixo e bati foto deles. Todos os outros se levantaram e começaram a bater palmas, e eu comecei a bater fotos dos mesmos.

Após a entrada triunfal, abriram a garrafa de champanhe, onde começou outra sessão de fotos, e assim, cortando o bolo. Enquanto todos se serviam, eu fui até as recepcionistas, descansar o dedo.

— Nossa! — exclamei. — Nunca bati tantas fotos assim!

— Isso é pouco. Ainda tem mais! — a recepcionista morena que antes me acompanhava disse. — Mas você viu? Que noivo! Edward Cullen é uma tentação, uma judiação com as mulheres solteiras.

— E não só as solteiras! As casadas e comprometidas também! — a loura disse. — Edward Cullen é o terror. É o ser que pretende corromper a mente pura de todas as mulheres. É impossível um homem ser tão bonito e tão charmoso! E o pior de tudo, recém casado!

— Nem diga. Soube que até as senhoras de idade cantam ele, acredita? — a morena riu. — Fala sério. Ele vive trocando de secretária, porque, sabe. Ele é cirurgião plástico. — ela continuou. — Ele tem seu consultório e tem seu hospital também. Ele já trocou milhares de vezes de secretárias, por elas estarem achando que ele está dando em cima dela, apenas por estar sendo gentil!

— A patroa quase morreu quando foi falar com ele sobre os preparativos da cerimônia e da festa — a ruiva entrou na conversa. —, porque ele a deixou toda tonta com a beleza dele. Céus!

E começou uma sessão de risadas baixas. Eu ri também dos comentários exagerado das recepcionistas. Dei uma rápida olhada para a mesa onde ele se encontrava, conversando com aquele mesmo grandalhão e a noiva. Agora eu sabia qual a linha de jóias que ela havia criado – as jóias Denali. Fez tanto sucesso quanto a Tiffany's.

Fiquei olhando-o, discretamente, mas virei rapidamente meus olhos quando nossos olhos se encontraram. Seria mera coincidência? Eu corei e fiquei olhando as fotos que bati. Ouvi alguém assobiar, e era o mesmo grandalhão de antes.

Andei até lá, batendo o meu salto no chão. Meu pé estava acabado, e eu sorri para ele, fingindo estar tudo bem.

— Por favor, moça — ele disse —, mas poderia bater uma foto nossa? — ele sorriu e o suposto Edward e Tanya se levantaram, sorrindo. Assenti com a cabeça, e liguei a câmera. Posicionei-a e bati a foto.

— Aqui. — falei, mostrando a foto. Edward ficou perto de mim, e pude sentir sua respiração perto do meu pescoço, pois me posicionei na frente dele para mostrar a foto. Meu coração acelerou, e eu suei frio.

— Obrigado. — ele disse, com sua voz de veludo. Jurei poder ir ao céu. Eu sorri para ele, e ele deu um sorriso torto para mim. Aí sim, eu fui para o céu, voltei e caí de cara no chão.

A noiva dele fez uma careta ao vê-lo sorrir para mim. Não era coisa boa.

Voltei para perto das recepcionistas, e elas me olhavam de forma surpresa.

— Você! — a morena disse. — Você bateu foto de Edward Cullen, e depois ficou bem pertinho dele?

— Quero ser fotógrafa também! — a loura choramingou. Eu ri baixo e voltei a bater fotos das pessoas que se encontravam lá. Mas com certeza, não perdi aquela foto. Edward levantou a taça com champanhe para o grandalhão e sorriu de jeito doce. Rapidamente virei a câmera e bati a foto.

Essa fica para mim, pensei. Eu corei ao pensar naquilo. Isabella! Ele é casado!, pensei novamente e balancei a cabeça negativamente. Ouvi um assobio, e o grandalhão me chamou novamente. — Outra foto aqui! — ele berrou.

Eu ri e fui até lá. Na foto, estava ele, o noivo e a loura que o acompanhava. A loira deu um sorriso de pouca importância, e depois lhe beijou o rosto. — Sucesso, cunhado. — ela disse, sorrindo e bateu em seu ombro, de leve.

Eu olhei para ele novamente e nossos olhos se encontraram. Eu pude sentir minhas bochechas queimarem.

— Er, vamos lá. Uma foto... Com ela. — apontei de leve para a garota de cabelos curtos, de prata.

— Ah sim. Não bati nenhuma com ela ainda. — ele sorriu para mim e eu delirei. — Alice. — ele a chamou e ela olhou para ele, direcionando seus olhos verdes. — Venha cá.

Ela se levantou graciosamente, e foi até ele. — Ah, uma foto! — ela disse. — Não bati nenhuma foto com você, Ed.

Ele riu e eu bati uma foto dos dois. Ele era alto, e ela era baixinha, apesar de ser a beleza em pessoa. Eram tão fofos! Depois que bati a foto, mostrei e eles sorriram. A garota me beijou no rosto.

— Obrigado! — ela sorriu. — Pode fazer uma cópia dessa foto para mim? É o casamento do meu irmão, é importante. — ela choramingou.

— Claro, sem problemas. — eu sorri para ela e tirei um cartão do bolso. — As fotos provavelmente vão estar todas reveladas na quarta feira, ou na próxima sexta. Me ligue, que então, te entrego. — e entreguei o cartão para ela.

— Obrigado... — ela leu o cartão — Isabella Swan. — ela sorriu.

— Disponha. — eu sorri para ela, e voltei a bater fotos.

Entrei no meu carro após a festa. Nunca vi uma festa tão divertida. Começaram com as luzes e música alta perto da uma da manhã e continuou até agora. Os noivos saíram às duas da manhã, para a lua de mel – onde pegaram um Volvo prata escrito Recém Casados atrás e saíram andando.

Suspirei ao entrar no meu SmartCar vermelho. Olhei para a câmera, e vi quantas fotos haviam. 546 fotos.

— Droga. — murmurei. — Perdi meu fim de semana e minha semana, apenas pra revelar 546 fotos.

Desliguei a câmera, que agora havia apenas um risco de bateria e botei-a no banco ao lado. Liguei o carro e segui para casa. Meus olhos estavam pesados, e eu estava morta de sono. Demorou longos trinta minutos até chegar no meu apartamento. Abri a porta, deixei a câmera em cima da mesa e me despi. Logo após, botei a camisola. Me joguei na cama, e aproveitei a longa noite de sono.

.xxx.

Acordei com o telefone tocando. Tateei com a mão até o bidê ao lado da cama, e peguei o celular e atendi, meio grogue.

— Alô?

Sabe que horas são, Isabella Swan? — a voz disse do outro lado da linha. Eu arqueei a sobrancelha, não conseguia reconhecer a voz.

— Não. — falei, na cara dura. Afundei a cara no travesseiro e continuei a falar, meio grogue.

São uma da tarde! Hora de sair! — a voz disse. — Vamos lá, vamos lá!

— Quem é? — perguntei.

Ah, Bells! Não creio que não reconheceste!

No momento que ouvi o "Bells", me levantei rapidamente na cama, me sentando, apoiando o braço livre no travesseiro.

— Jake?! — berrei.

Porra! Até que enfim! — ele berrou do outro lado no telefone. — Te enchi de mensagens no celular, mas pelo visto não te acordei. O que andou fazendo?

— Diferente de tu, trabalhando. — revirei os olhos. — Bati fotos de um casamento ontem. Saí depois das três da manhã, vai, me deixa dormir mais um pouco.

Não, não, não. Hoje é sábado, Bells. Vamos sair. Agora que eu estou de volta à Nova Iorque! — ele disse, choramingando.

Lembrei que ele havia tirado férias de longos três meses, e no lugar dele, ele deixou seu melhor amigo tomando contas de sua loja, Sam Uley. Ele é dono de uma loja de carros, e tem sua Ferrari amarela reluzente toda modificada. Por que todos ao meu redor são ricos e eu tenho que ficar ralando? Quer dizer... Eu cobro quinze dólares por foto revelada – claro, dando de graça, como está no contrato, 100 fotos.

Eu passo todas as fotos para o notebook e mostro para as pessoas, e elas escolhem quais querem. Tem vezes que ganho uma bolada – talvez agora com esse casamento, por exemplo. Mas tem vezes que é merreca. Sem falar na comissão na agência de fotógrafos.

— Ah, Jake... Eu estou morta de sono. — falei. — E tenho muito trabalho pela frente. Juro. Quem sabe outro dia? Você está de volta, não? Então não tem problema. A gente pode se encontrar outro dia.

Ele ficou em silêncio.

Bells, eu realmente quero sair com você hoje. Eu senti muito a sua falta.

— Jake, hoje não. Por favor, ok? Eu estou um trapo. Cheia de olheiras, grogue, e com muito sono. Muito sono, mesmo. Aliás, eu também senti muito a sua falta.

Ah, Bells... Então eu poderia ir aí, mais tarde? Ou amanhã? Tenho saudades suas. E não venha com essa de trapo! Você está sempre bonita! — ele riu.

— Há, há. Engraçadinho. Agora deixe-me dormir. Certo... Venha hoje. Mas traga uma pizza.

Certo!

E ele desligou. Eu suspirei, cansada. Me joguei na cama e afundei a cara no travesseiro novamente, na tentativa de dormir. Mesmo que eu estivesse com sono, eu não conseguia dormir. Eu fechava os olhos e lembrava daqueles olhos verdes do noivo, da noite anterior. Edward.

Pena que era casado. Mas porque ele me olhava de uma forma estranha? Isso que me deixou curiosa. Era como se tivesse algo em mim que chamasse a sua atenção.

— Ele deve estar na lua de mel agora, sua idiota. Em Paris. Ou na Inglaterra. Ou quem sabe no Caribe. Do jeito que ele esbanja dinheiro... — murmurei, olhando para o teto. Me levantei e fui até o banheiro, onde tomei um banho gelado para acordar. Precisava começar a trabalhar.

Peguei a câmera e tirei seu filme. Fui até a sala de revelação e comecei a revelar as quinze primeiras. Eram do Buffet, pra variar. Era tanta comida gostosa que nem pude aproveitar...

Enquanto elas revelavam, eu fui até a cozinha, comer alguma coisa. Eu estava andando com apenas um camisão preto do Linkin Park, e uma pantufa de ursinho. Bem meu estilo, mesmo. Quando eu fico em casa, eu fico andando apenas assim.

Abri a geladeira e tirei uma lata de Coca-Cola, e depois fiquei fitando a mesma - geladeira. Fechei e abri o armário e tirei um pacote de bolacha recheada. Fiquei comendo enquanto o tempo de revelação ainda não dava.

Fiquei sentada na sala, admirando o enorme mural que eu tinha, com fotos que o Jake havia batido de mim, umas minhas com amigas, umas minhas e com ele... Principalmente a que aparecemos em Vancouver, no Just Jared. Estava no site, escrito bem grande, como uma manchete do New York Times: Suspeito – namoro de Jacob Black, da Black's Car com fotógrafa, Isabella Swan.

Eu ri tanto daquilo, mas tanto! Era época do casamento da Angela, que foi em Vancouver, e ela me chamou para ser madrinha, e queria que eu escolhesse um acompanhante. Eu o escolhi. E depois, ficamos o dia inteiro andando por Vancouver. E bateram essa foto com suspeita de nosso namoro!

Acordem. Eu e o Jake não temos nada, a não ser uma boa amizade. Além do mais, a procura por mim aumentou depois que apareci na Just Jared.

Olhei para a foto ao lado – dos meus tempos de revolta, que pintei o cabelo de louro. Eu realmente me achava bonita loira. Jake de primeira não gostou, mas se acostumou e até bateu uma foto minha quando estávamos fazendo uma trilha, junto com Sam, Emily, e Jessica. E por fim, olhei a minha preferida.

Outra também de autoria do Jake. A mais bonita que eu tinha.

No dia, estávamos na "pequena" cobertura dele, e ele tinha uma parede completamente vermelha. Eu aproveitei. Havia acabado de voltar de uma festa de quinze anos, e ainda estava usando meu terninho. Meu cabelo estava mais bonito que o normal naquele dia, e ele me mandou fazer uma pose, e bateu essa foto.

E nem comento que essa foto parou no book de aniversário da garota!

Jake adora bater fotos minhas. Diz que eu seria uma modelo perfeita. Mas eu sempre falo que nasci para bater fotos das pessoas, não para as pessoas baterem fotos de mim. Ele riu do meu comentário.

Mal vi quando o tempo passou. Corri para a sala de revelação e tirei as quinze primeiras fotos. Ficaram perfeitas. Deixei-as de lado, e já botei outras quinze. 531. Isso ia demorar! Acho que as fotos não ficarão prontas até Alice me ligar.

Quando olhei no relógio, vi que já eram quase quatro horas. Suspirei. Me deitei no sofá e liguei a televisão, vendo reprise do programa da Tyra Banks, em um canal qualquer. Suspirei. Mudei de canal. Estava passando Gossip Girl. Mudei de novo. Canal de culinária. Por fim, desliguei a televisão de joguei o controle para um lado.

Odeio sábado à tarde. Nunca tem nada de bom passando na TV.

Eram quase sete horas quando a campainha tocou. Eu ainda usava meu camisão preto do Linkin Park, mas agora estava usando um shorts jeans por baixo. Jake era apenas um amigo, nada mais. E ele já está acostumado a me ver com essa roupa.

Por sorte, já havia conseguido revelar 45 das 546 fotos. Eu ia revelar só as do Buffet primeiro, mas Alice me ligou e disse que era para revelar todas. E quando estivessem prontas, que eu ligasse para ela. Ou melhor, ela nem deu o número dela, para ser sincera.

Corri até a porta e abri. Jacob tinha uma pizza tamanho família nas mãos, e estava apoiando no ombro. Na outra mão, ele estava com uma garrafa de champanhe.

— Quem pediu uma pizza de quatro queijos e um champanhe de primeira qualidade? Ninguém? Que pena, vou embora! — ele riu.

— Jake! — eu brilhei. Ele botou a pizza em cima do balcão, junto com a garrafa de champanhe. Virou-se para mim e abriu os braços. Corri até ele e o abracei forte, grudando em seu pescoço. O enchi de beijos no rosto. — Jacob Black, como você ousa sumir por tanto tempo?! Quer deixar sua melhor amiga louca de saudades?

— Vamos lá Bells. Eu preciso de umas folgas. As coisas no Black's andou enjoativa, por mais que eu goste de carros. — ele fez uma careta. — Aliás, os moradores do prédio ficaram me encarando quando estacionei a Ferrari na sua garagem dupla do prédio, ao lado do seu minúsculo SmartCar. — ele fez outra careta. — Bells, eu posso te dar outro carro novo, é só você pedir! Te dou de marca ainda. Que tal um Audi? Ou uma Mercedes? Já sei, quer um Porsche? Não me diga que queres um Volvo?

Volvo. Estremeci.

— Não, Jake. Eu gosto do meu SmartCar. É sério. — fiz um beiço. — Ele é meu tipo de carro preferido.

— Pensei que fosse o New Beattle.

— Bem. Esse também é. Mas eu prefiro SmartCar. Gosto de carros que não chamam a atenção, diferentes de criaturas que compram uma Ferrari conversível amarela banana! — acusei.

— Não faça isso comigo, Bells. — ele fez uma cara triste.

Nós rimos, e a mão dele desceu até a minha cintura. Ele encostou sua testa na minha – o que teve que se abaixar muito, porque ele é enorme – e beijou minha testa após isso. — Ai, ai. Bells, senti tanto a sua falta... — ele disse. — Sabe o que é andar por Londres, Paris e Alemanha, e ouvir o nome Isabella por aí e não poder te encontrar? É uma desgraça! Sabia que devia ter te levado comigo. — ele fez um sinal negativo com a cabeça. — E comprei vários presentes para você. Mas acabei esquecendo em casa, me liguei mais na pizza e no champanhe.

— Nem me fale. — murmurei. — De repente, vários Jacob's apareceram por aí depois que você foi viajar. Totalmente irritante, ok? Odeio isso! — grunhi. — É, acho que os presentes que você trouxe para mim, é um tipo daqueles enfeites de sala? Que tem um boneco de neve no meio da bola de vidro, e quando chacoalha a neve se mexe?

— Não, não. — ele riu. — É uma escultura do seu rosto, com cores e tudo.

Fiquei em silêncio. — Você está brincando, não está?

— É claro que estou! — ele riu alto. — Ok, vamos para a pizza.

O bom de estar com Jake, é que ele sempre consegue deixar o clima agradável. É sempre divertido estar com ele, não importa o momento que for.


Continuo ou não? Depende de vocês! 8)