N.a.: TWILIGHT não me pertence.

Sorry. Só repostei o primeiro, segundo e terceiro capítulos juntos pra ficar melhor.

Aos leitores novos, bem vindos e boa sorte na looonga caminhada até o epílogo!

Aos velhos, espero vocês no outtake, ok?


Senti meu telefone vibrar no bolso e prontamente atendi quando vi no visor quem era...

- Oi amor, estava pensando em você ainda agora... - disse.

- Hum... Posso sobre o que exatamente? – ele perguntou com um tom de voz mais grave.

- Na verdade era uma lembrança...

- Uhum...?

- De alguns dias atrás, quando acordei sentindo seus braços ao meu redor. É como se eu não precisasse de mais nada sabe? Você tava ali, dormindo numa tranqüilidade... e ainda assim eu me sentia tão protegida... – falei seguida por um suspiro meu.

- Te amo tanto Bells... tanto que chega a doer no meu peito. – ele contrapôs.

- Doer? Posso amenizar a sua dor. Se quiser eu sumo por uns tempos... – gargalhei...

-Só se você quiser me matar. Não vivo sem você Bella... E nem tente fugir de mim, eu te seguiria até o inferno se fosse preciso.

- Você acha que eu seria aceita por lá?

- Definitivamente. E se você tentasse chegar perto do céu seria expulsa, meu anjo... - ele riu e depois suspirou - Preciso te ver. Hoje.

- Eu to encerrando meu expediente; dei um intervalo de 15 minutos pro modelo e faltam só mais dois figurinos, acredito que em duas horas vou sair daqui; mas é claro que dependendo de algumas circunstancias eu sempre posso acelerar meu trabalho...

- Acelere então amor... acelere. Te pego às 21hs, esteja maravilhosa.

- Com ou sem lingerie?

- ... Para de tentar me matar Bella... Por favor.

- Sem então?

- Isso, me provoca bastante. Você não perde por esperar.

- Você não existe, Jake.

- Usa o que está em cima da cama. Eu te amo Bells... – disse e, em seguida, desligou o telefone. Me pergunto o que estaria em cima da cama.

Jacob voltou de viajem hoje. Esses dez dias voaram. E o mais assustador foi que com tanta correria eu nem vi o tempo passar. Lógico que foi o excesso de trabalho que fez minha mente andar numa direção oposta a ele, lógico que foi. Tem que ser. E também não dá pra sentir saudade em 10 dias, dá? Eu falei com ele todos os dias pelo celular e bom, todos os dias ele dizia que sentia a minha falta. Mas deve ser porque não costumamos ficar afastados por tanto tempo.
E eu senti saudade deles... definitivamente senti.

- Alô?

- Ofegante por que Angie?

- Cala a boca, Bella! Hahahaha

- Preciso de você, mas o Ben deve estar por aí, né?

- Na verdade não, mongol! Eu tava na esteira, aqui na academia... Sabe como é né, não são todas que recebem a benção que você recebeu de poder comer igual a um hipopótamo e não engordar.

- Angie, de onde que você tirou que eu não me exercito??

- Bella. Há quantos anos você não usa uma roupa de ginástica?

- Ern... não muitos. Eu usei algumas vezes.

- Quantos Bella?

- Ah sei lá! hauahuahuah! Ok, eu não faço muito exercício, mas também não sou igual a você que vive em fast food e comendo congelados!

- Isso é por que eu não sei cozinhar, mongol.

- hahahaha! Claro, claro. Preciso da sua ajuda, amore...

- Diz ae...

- Jake me chamou pra sair hoje a noite e pediu pra eu estar maravilhosa...

- Uhuu... A noite hoje promete, hein?

- hahahaha! Tomara querida, tomara... Eu não tenho noites que "prometem" com ele há algum tempo! To começando a achar que o problema é comigo. - eu suspirei frustrada porque eu realmente não me lembrava da última vez que realmente me desliguei do mundo e aproveitei o sexo com Jacob. Era tudo tão mecânico e... rápido.

- Ai ai... você é maluca e eu tenho CERTEZA que o problema é contigo. Eu com um homem daquele não me seguro. - eu ri dela e do efeito que os músculos do Jake causam nas mulheres... - Que horas quer que eu passe aí?

- Então, eu to saindo do estúdio agora, e como a sua academia é no caminho pensei em passar aí e te dar uma carona...

- Vou tomar uma ducha e em 15 minutos to pronta, mocréia!

- Te ligo quando estiver aí em frente, baby.

Angela me ajudou a me arrumar nessa noite, na verdade em qualquer noite que eu precise usar algo diferente de uma calça jeans, tênis e camisa, vinha me arrumar. Não que ela gostasse muito de brincar de salão de beleza, definitivamente não gostava, mas também sabia que eu não daria escolhas. Principalmente porque eram raríssimas as vezes que eu pedia a sua ajuda pra esse tipo de atividade.

Patético, eu sei. Mas o que eu posso fazer? Sempre fui mais moleque do que menina. Sempre preferi escalar árvores, brincar de pique e jogar bola com os meninos de La Push do que brincar de barbie e boneca com as meninas do meu colégio. E quando eu digo sempre, eu falo sério. A única vez que me deixaram num ambiente com uma boneca por algumas horas e com algumas meninas da minha idade não foi muito... er... produtivo. A boneca acabou com os cabelos azuis, eu usei papel crepon, e no lugar da perna direita ela tinha o braço direito e no lugar do braço direito, a perna direita...

Cheguei em casa e a primeira coisa que eu fiz foi checar a cama, e bom, tinha uma caixa embrulhada com um papel de presente e um laço de fita em cima dela... Alívio. Meu namorado não era tão insano quanto eu achava. Olhei o que tinha dentro dela e... U-A-U!

Esse vestido deve ter custado uma fortuna e Jake não era rico. Ele era bolsista. Das duas uma, ou ele economizou bastante dinheiro pra isso ou... ele se aproveitou dos seu corpo sarado e rostinho bonito pra usar o desconto que a vendedora tinha na loja. E bom, se tratando de Jake seria a segunda opção. O safado sabia tirar proveito das situações!

Angie esperou, pacientemente, pelo meu banho de meia hora depois me maquiou e como ela conhece meu gosto não pegou muito pesado; fez babyliss no meu cabelo, e me ajudou com o vestido maravilhoso – desconfio que ela ache que eu vá rasgá-lo ou algo do tipo, ela sempre evita que eu fique perto demais de roupas caras quando estou sozinha. Ela diz que eu sou uma bomba relógio prestes destruir qualquer coisa sem que nem eu mesma perceba. Depois de exaustivas 1:47 horas de arrumação, meu celular toca...

- Oi gostosão...

- Oi meu anjo. -eu ouvi a sua risada gostosa... - Já esta pronta? Porque estou aqui embaixo te esperando, mas se quiser eu subo.

- Já estou descendo.Beijo, Jake.

Desliguei o telefone e olhei pra Angela.

- Vai ficar em casa hoje, Angie?

- Uhum. Ben vem pra cá... Vai dormir fora?

- Espero que sim! Divirta-se. – disse com um sorriso quase nada maldoso.

Angela e eu dividíamos o apartamento, ou melhor, cubículo, desde que eu me mudei há dois anos. Ela tinha acabado de alugar e como os preços em NY não são dos mais baratos estava desesperada atrás de uma companheira pra dividir, e aqui entra mais uma vez o Jake na minha história. Ele achou o anúncio pendurado no mural da faculdade, e como eu tava procurando um apê – ele morava no campus da faculdade porque era mais barato pra ele, e eu tava num albergue enquanto não achava nada – ele me colocou em contato com a Angie, e aqui estamos nós!

Então eu saí do apartamento e desci os dois lances da escada – pagar o aluguel de prédios sem elevadores é a melhor coisa pra duas solteiras que vivem precisando de dinheiro ou que não podem gastar o que tem, como no meu caso... O aluguel é muito mais barato, mas é claro que escolhi esse apartamento (sem elevador) pra fortalecer os músculos da minha perna. Lógico que foi. Tudo em nome da saúde.

Bella, Bella... quem você ta tentando enganar?! – uma voz chata que eu costumo chamar de subconsciência se manifestou.

Então eu o vi, quando saí da portaria do prédio, ofegante por ter descido relativamente rápido quatro lances de escada usando um salto, encostado no seu Chevy Aveo 5 azul, um carro bem popular, mas que pra mim, naquele momento, mais parecia uma BMW; usava uma calça jeans escura, uma blusa branca de botão que contrastava com a sua pele morena e seus olhos castanho escuro, um blazer preto aberto e um addidas. Não poderia existir uma visão mais bonita do que aquela. Então sem nem mesmo lembrar do meu condenável passado, corri até ele, mas é claro que eu iria tropeçar e bom, trombei no Jake e não foi nada romântico o nosso esbarrão! Depois de 10 dias sem nos ver é assim que nos encontramos. Trombando brutalmente! Tão 'Bella'...

E isso porque eu nem tava tentando ser sexy.

- Nossa Bells, pra alguém pequenininha você faz um estrago gigante, hein!? Vai ficar roxo. – Jacob falou esfregando seu ombro fingindo, numa atuação porca, que estava dolorido.

- Cala a boca, Jake e pare de ser uma menininha exagerada! – e ele riu pra mim ou de mim.

- Eu sou realmente incrível né? Minha namorada de anos ainda se encanta comigo! – lógico que tinha que vir um comentáriozinho desse feitio... Mas nossa! Esse comentário definitivamente me lembrou de uma coisa! Hoje é dia 03 de novembro de 2008. Oh não! Hoje a gente faz 4 anos de namoro e eu me esqueci completamente e agora o que eu... - Você faz idéia de que quando a gente ama alguém a gente perdoa tudo né, Bella? Até quando essa pessoa esquece o dia do aniversário de namoro? – ele me perguntou com a voz mais sarcástica do mundo. Certamente notou a minha cara de desespero...

- Não não não, Jake! Eu não esqueci... É só que eu, bem, er... trabalhei muito essa semana, mas assim, eu, é, tava... planejando uma coisa pro final de semana.

Bingo! Ótima saída, Bella! – novamente a minha subconsciência...

Cala a boca!

Claro, só depende de você...

Grrrrr

- Ah é? – ele me perguntou enlaçando a minha cintura e me puxando pra perto dele. - E o que exatamente você está planejando? – ele sussurrou no meu ouvido dando uma leve mordida no lóbulo da minha orelha depois. Isso costumava me causar arrepios, mas não agora. Deve ser o penduricalho gigante que Angela chamou de brinco e colocou na minha orelha...

Hun, vê lá se eu, Isabella Swan não ia entrar no joguinho dele...

- Isso é uma surpresa... – eu sussurrei com a voz mais sexy que eu pude fazer no seu ouvido depois que ele colou nossos corpos.

- E você sabe que eu não consigo suportar surpresas né? Que isso me deixa louco? – ele disse trazendo meu corpo cada vez mais perto do dele (se é que era possível) e traçando uma trilha de beijos da minha orelha ao meu pescoço, descendo ao meu ombro. - Definitivamente esse vestido foi uma ótima escolha. Adoro seus ombros nus. – ele falava entre beijos enquanto eu brincava com os cabelos da sua nuca com a mão esquerda e com a direita fazia carícias em seu peitoral.

- Você sabe que é uma covardia você estar com tanta roupa e eu SÓ com esse vestido né? – ele parou instantaneamente seus beijos e me fitou com seus olhos arregalados.

- Bella – ele disse fechando os olhos e respirando fundo – diz pra mim que você tem uma calcinha por baixo desse vestido... – sua respiração estava falhando e o seu tom de voz foi completamente suplicante; eu apenas sorri sugestivamente e entrei no carro dele.

- Você não vai entrar, docinho? - perguntei com a voz mais inocente que pude fazer enquanto batia os cílios.

Ele respirou fundo e, depois de alguns segundos entrou no banco do motorista e sem olhar pra mim, deu partida no carro e começou a seguir pelas vias de NY.

A gente já tinha passado daquela fase do namoro de tentar conversar por tudo. Nosso silêncio não mais era constrangedor, por isso aproveitei esse momento pra pensar sobre a vida.

Jacob Black.

O homem que sempre esteve ao meu lado, nas horas boas e nas ruins; quando eu quebrei meu braço pela primeira vez aos 7 anos e quando eu briguei com um menino pela primeira vez, esteve ao meu lado quando meus pais morreram num incêndio em casa a 6 anos atrás, quando eu tinha apenas 16 e estava na escola. Esteve ao meu lado quando seu pai, Billy Black ofereceu sua casa e seu coração pra mim como refúgio e quando me deu o melhor presente que podia esperar.

Um amigo, namorado e confidente que me apoiava e precisava de mim na mesma intensidade que eu precisava dele. O pior é que hoje eu percebo que era só isso, necessidade de atenção. Tinha acabado de perder as duas pessoas que mais importavam na minha vida e me sentia uma intrusa na vida dos Black; não que eles reclamassem, nunca o fizeram, mas ainda assim... Billy era o melhor amigo dos meus pais e meu padrinho, nem lembro da minha madrinha, ela morreu quando Jacob e eu tínhamos 4 anos de idade.

Jacob e eu namorávamos oficialmente desde os 18, quando eu entrei pra The George Washington University (GWU) pra estudar Direito e ele, Medicina; mas desde os 16 que já nos envolvíamos romanticamente; até então fazíamos questão de namorar escondido já que morávamos na mesma casa e Billy nos tratava como filhos. Nos divertíamos demais com esse relacionamento "fraternal" que forjávamos... Estranho como só depois de vários anos eu consegui perceber que o que eu sinto pelo Jake não é um amor de homem e mulher, mas sim de irmãos... Parece que aquele relacionamento "fraternal" forjado não era tão falso assim...

Cursei um ano e meio mas percebi que isso não era o que eu queria pra minha vida. Definitivamente não poderia viver dentro de um escritório "advogando", e mais uma vez, Jacob esteve ao meu lado quando decidi me mudar pra NY, após conhecer o dono de uma galeria de arte que, por gostar muito do meu estilo de fotografia, me ofereceu um curso e um trabalho na sua agência.

~*~

Liguei o rádio do carro dele já que nós dois precisávamos relaxar, e depois de mais alguns minutos chegamos num restaurante que eu adorava e que costumávamos ir muito assim que nos mudamos pra cá. Eu sorri comigo mesma tentando entender o que eu fiz pra merecer alguém tão perfeito quanto o Jake; o tempo inteiro ele tentava me dar experiências boas, nos fazer reviver momentos bonitos e eu nem ao menos era capaz de lembrar do nosso aniversário de namoro... Por deus, o que estava acontecendo comigo?! Jake era definitivamente de ouro e eu deveria dar meu melhor pra fazer ele feliz... Precisava deixar meus caprichos de lado, essa minha "repulsa" é com certeza só uma fase... logo logo vai passar.

Olhei novamente para o letreiro em neon do restaurante e me lembrei da primeira vez que estivemos lá. A gente tinha acabado de chegar em NY e estavamos economizando tanto dinheiro pra conseguirmos nos sustentar por algum tempo que tivemos que dividir uma pizza e uma coca. O problema é que o Jake deve ser umas 3 vezes maior que eu, logo a proporção de comida que ele ingere comparada a minha não é exatamente a mesma...

Sem nem notar acabei esboçando um sorriso

Ao perceber que eu estava sorrindo ele pegou a minha mão e deu pequenos beijinhos em cada um dos meus dedos. Nossos olhares se encontraram por uns segundos e eu me inclinei na sua direção aspirando o cheiro amadeirado que ele exalava... Ele tocou meu rosto com a sua mão livre e acariciou minhas bochechas se aproximando mais de mim. Quando nossas bocas estavam tão perto a ponto de nossas respirações se mesclarem ele sussurrou, de olhos fechado "eu te amo" e eu não vi outro caminho se não fechar meus olhos e tocar seus lábios com os meus.

Então ele segurou meu rosto com as duas mãos, como se eu quisesse fugir dele e daquele momento, tocou mais uma vez nossos lábios abrindo-os e me forçando, delicadamente, a fazer o mesmo. Depois encostou suavemente sua língua na minha e "a tirou pra dançar" ficamos assim, nessas inocentes e apaixonadas carícias por algum tempo até que ouvimos batidas no vidro do motorista. Jake parou de me beijar, mas antes de sequer olhar quem batia no vidro sorriu pra mim e disse: "nunca se esqueça disso Bells". E eu tive que rir da insegurança boba dele...

- Boa Noite. – falou um rapaz esguio que trajava o uniforme do restaurante – É só pra avisar que é proibido estacionar aqui.

- Claro, claro... Eu não ia estacionar aqui, é que a minha adorável esposa tirou a minha concentração ao sorrir e eu não pude resistir aos seus encantos. – Jake comentou descontraídamente.

Epa!! Calmae, esposa?! Que merda foi essa? Jake bateu a cabeça durante a viagem? Foi abduzido? Que diabos ele tá falando?!

Eu olhei pros meus dedos pra ver se tinha alguma aliança... Nada. Eu não tô maluca... Não lembro de um pedido de casamento vindo dele, e muito menos uma aceitação minha!!! Ele deve ter percebido minha cara de espantada, pois logo piscou pra mim... Eu definitivamente ainda estava tensa.

- Tudo bem amigo, devo mandar separar uma mesa pra dois dentro da casa? - o rapaz do restaurante perguntou.

- Claro, claro... Que seja perto da janela, no segundo andar, se possível...

Eu não falei nenhuma palavra... estava estática, morrendo de medo. E muito, muito apreensiva... Olhei pra rua pela janela do carro e assumo que cogitei a hipótese de sair correndo; mas eu logo senti a mão quente do Jake na minha esquerda, eu não me atrevi a olhá-lo... tinha medo de magoá-lo se ele percebesse o que estava passando pela minha cabeça. Levemente ele acariciou meu dedo anelar e eu arregalei os olhos. Retirei minha mão do aperto da sua e levei até a minha nuca, como pra coçá-la.

Jake não falou mais nada. Nem eu.

Depois que o rapaz saiu, ele dirigiu até o estacionamento do restaurante na maior naturalidade do mundo, como se não tivesse falado nada demais. Depois de estacionar na vaga e desligar o carro, abriu a porta do carro pra mim, entrelaçou a sua mão na minha e me puxou para mais um beijo. Achei que seria um beijo rápido, mas me assustei ao sentir suas mãos quentes acariciando minha cintura... Passei meus braços pelo seu pescoço e pousei minhas mãos na sua nuca, como era de praxe e aprofundei nosso beijo abrindo passagem para a minha língua em sua boca de uma maneira voraz. Jake prontamente acompanhou meu ritmo e me imprensou no carro. Com sua mão esquerda acariciou a minha perna direita e com a sua mão direita mantinha a minha nuca imóvel. Então ele pressionou seu corpo ao meu, fazendo-me sentir a sua ereção, enquanto sua mão continuava subindo pela minha perna, entrando por dentro do vestido até chegar na altura da calcinha. Pude sentir um gemido saindo de sua boca quando ele percebeu que eu, de fato, não usava nenhuma. Com muita dificuldade eu separei minha boca da sua e ele seguiu uma trilha de beijos até meu colo enquanto a sua mão agora, acariciava a minha bunda.

- Jaake... Por favor... Não. Pare...– eu tentei fazê-lo parar... eu não queria aquilo agora e muito menos ali, no meio do estacionamento.

- Eu não vou parar Bella... – ele gemeu entre seus beijos. Ok, ele definitivamente me entendeu errado!

- Jake... – eu sussurrei. – Jacob!! Por favor! Precisamos parar... Olha onde a gente está!

Ele com muita dificuldade tirou a mão de dentro do meu vestido e soltou a minha cintura me fitando com os olhos cheios de luxúria.

- Por Deus Bella! Não me agarre em público! – ele falou elevando seu tom de voz numa clara tentativa de tentar implicar comigo...

- Você notou que estamos sozinhos aqui né?

- Notei, mas assim mesmo você se sentiu incomodada com meus carinhos. – ele falou maliciosamente a última palavra com um sorriso de orelha a orelha.

- Não é disso que eu to falando. É porque, por estarmos sozinhos a sua tentativa de me envergonhar em público claramente falhou! - ele gargalhou de mim...

- Não duvide da minha capacidade de te envergonhar em público, Bella...

- Ou o que? – eu sussurrei em seu ouvido

- Por favor Bella, não faz isso comigo. Olha o estado que você já me deixou... – ele olhou pra baixo me forçando a acompanhar seu olhar. Wow... o Jake tava realmente tenso, ou melhor, duro. Eu não pude resistir e sorri maliciosamente pra ele.

- Não se preocupa, meu amor...- entrelacei meus dedos aos seus e comecei a andar na direção do restaurante. – Vou resolver esse nosso problema em alguns minutos. – e eu senti ele apertar minha mão na sua e depois suspirar pesadamente. E mais uma vez, eu sorri... realmente estava esperançosa que essa noite meu namorado de 4 anos fosse conseguir me dar pelo menos um pouquinho de prazer.

E por um momento eu realmente esqueci aquela história de esposa...

Nós sentamos e pedimos uma pizza e uma garrafa de vinho, conversamos descontraídamente sobre o nosso dia e sobre a viagem dele. Me contou que foi um seminário sobre doenças cardiovasculares que durou 8 dias, e no útlimo dia teve uma festa de confraternização onde ele conheceu pessoas que, segundo ele, poderiam ser muito úteis pra alavancar a carreira médica dele; em especial um cardiologista chamado: Carlisle Cullen. Disse que eles tomaram um drink juntos naquela festa e o médico deu seu cartão de contatos a Jacob. Aquilo me deixou realmente eufórica... Eu sabia como Jake merecia ter uma carreira de sucesso, ele realmente se esforçava pra isso. Perguntei se muitas mulheres ficaram em cima dele e ele afirmou que sim de uma maneira completamente descontraída...

Bastardo!

- Hum... então descobri porque você tá tão relaxado... Transou com quantas, amorzinho? – perguntei sarcasticamente fingindo estar com ciúmes.

- Você diz na mesma noite ou ao todo? - eu ri disso e dei um tapinha no braço dele. A gente tava junto há tanto tempo que essa fase de ter ciúmes já passou... pelo menos pra mim, uma vez que Jacob encrencava com qualquer olhar que eu dirigisse à um homem que não fosse ele ou seu pai. E isso estava abalando tanto o nosso namoro. A gente sempre brigava quando ele dava essas crises...

Continuamos nosso jantar e eu já tava um pouquinho alta por causa do vinho. E eu tenho a ligeira impressão que ele tentou me embebedar uma vez que álcool em excesso no meu sangue me deixa com um apetite sexual praticamente insaciável. E eu espero, sinceramente, que ele consiga me acompanhar porque eu JURO que se eu transar de novo com o meu namorado e não conseguir atingir meu orgasmo vou procurar o primeiro homem pra fazer esse trabalho que devia ser dele!

Ó Deus! Isso foi o álcool! Certamente foi o álcool!


Espero que tenham gostado. A fic NÃO é Bella&Jacob. Essa fase passa rapidinho, prometo.

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Lou.