BLEACH pertence à Tite Kubo; ou tio Kubo Mágico, para os mais íntimos.


Capítulo 01 - PRELÚDIO

(Prelúdio: Sinal ou indício de algo que acontecerá; prenúncio.)


Música: Alones – Aqua Timez

Inferioridade, complexos e reconciliações
Não são coisas que virarão verdade tão facilmente
O espelho que permanece
No topo da autoconsciência reflete pétalas de flores
Parece que a minha voz está tensa
De tentar clamar com um amor impuro
É irritante.

-x-

-...Está frio.

Foi a única coisa que o garoto de cabelos cor de ébano conseguiu falar, depois de algum tempo observando a praia. A praia que durante o outono ficava sempre assim – vazia. Ninguém, naquela grande e agitada cidade pensaria em ir para a praia com um tempo daquele; ainda mais nessa estação. O outono. Época em que as folhas secam e caem, em que os ventos são mais frios e fortes. O antecessor do inverno. Se ele fosse escolher uma estação do ano, ele não escolheria a primavera – onde casais sempre se declaravam, onde a alegria podia ser vista no semblante de cada pessoa. Nem o verão, estação com calor de mais, trabalho de mais, tempo seco de mais. Muito menos o inverno, quando as pessoas estão cheias de alegria pela proximidade do Natal, onde famílias procuram ficar mais reunidas, esquecendo seus erros do passado. Ele escolheria o outono. A estação que fazia as temperaturas irem abaixando cada vez mais, chamando o inverno. Estação onde as folhas caiam com a menor das brisas. A estação que sempre passava despercebida por todos. Como ele. Ele era como o outono; frio, monótono, sem importância nenhuma. Despercebido. Tão despercebido, que ninguém iria notar o que ele estava prestes a fazer nesse exato momento. Escolhera este dia, esta hora, esse belo pôr-do-sol tão solitário como ele para se desfazer de sua vida. Não iria deixar nada que importava para trás – um apartamento, seu emprego, seu pequeno aquário. Isso tudo para ele era desnecessário agora. Ele só tinha que caminhar para frente, deixar que aquelas ondas que ele observou durante a tarde toda tragarem-no para dentro daquela imensidão azul.

Retirou suas mãos do bolso do sobre-tudo, e passou a mão direita sobre a gola de seu suéter. Tirou o pequeno colar cm o belo relicário de dentro de suas vestes e pôs-se a observá-lo. Em breve tudo estaria acabado. Ele finalmente ia se libertar. Suspirando, deixou seus braços caírem, e começou a caminhar para frente. Foi se aproximando cada vez mais do violento mar, devido aos fortes ventos. Pensou em como estaria a temperatura da água – fria, pra variar; pensou ironicamente. Não iria tirar seus sapatos, não tinha por que de fazer isso. Logo ele seria mais um corpo perdido na imensidão do mar. As ondas lamberam seus pés, molhando sua calça negra quando ele se aproximou ainda mais do mar. Não pode conter um leve gemido – a água estava muito fria, merda. Não parou. Não iria parar agora que estava tão perto de sua realização pessoal. A água estava agora em seu joelho, e ele foi andando mais rápido para dentro do mar. Mais rápido para a libertação, mais rápido para a salvação, mais rápido para a morte, a sua morte. A água agora batia no seu peito. Uma onda mais forte veio e tragou-o para o seu interior, como se fosse uma dançarina convidando-o a dançar a dança da eterna escuridão. E ele abriu seus braços, aceitando o abraço que aquele ser dava em si. Mergulhou fundo dentro da onda; não iria mais voltar, iria morrer ao pôr-do-sol no outono! Já estava difícil respirar, sentia seu corpo pesado, mas não era um peso insuportável, não tão ruim; era o peso que o levaria para os braços dela. Ironicamente, teve a impressão de ter ouvido um xingamento, um "Mas que diabos!". Será que até na hora de sua morte sua mente iria brincar com ele assim? Sentiu a água salgada invadindo sua garganta, seu nariz, seus olhos, seu pulmão. Sorriu. Estava morrendo. Faltava pouco. Já achava difícil manter seus olhos abertos. Estava indo se encontrar com ela. Pela primeira vez em tanto anos, Ulquiorra estava feliz.

-"Estou chegando... Mamãe."

-x-

-...uma rede complexa de células nervosas altamente diferenciadas, capazes de produzirem uma linguagem simbólica, assim permitindo ao homem desempenhar tarefas intelectuais como leitura, escrita e cálculo matemático. O neopálio é o gerador de idéias ou, como diz Paul MacLean "ele é a mãe da invenção e o pai do pensamento abstrato".

- Eu não agüento mais essas palestras. – Grimmjow sussurrou para a garota ao seu lado. Inoue deu um pequeno e baixo sorriso sem-graça. Estavam sentados nas últimas fileiras do grande auditório da faculdade. Desde cedo, Orihime vinha agüentando as constantes reclamações do colega de trabalho e também amigo. Ele estava inquieto, e ela não podia culpá-lo. Quem gostaria de vir estudar num dia tão frio como esse? Seria melhor ficarem debaixo das cobertas, o jovem disse à garota de manhã. Mas mesmo com todas as suas reclamações, ele estava lá, tomando notas das coisas mais importantes que o palestrante estava falando.

- Precisamos disso para o nosso trabalho, Grimmjow-kun – Inoue disse tomando nota de alguma frase interessante. Grimmjow fechou a cara para a jovem.

- EU preciso disso, para o MEU trabalho, senhorita Geriatra. O psicólogo aqui sou eu.- disse ele orgulhoso. Inoue não pôde deixar se sorrir para o homem antes de contestá-lo.

- Correção, "estudante de psicologia" seria o mais apropriado; não é, Grimmjow-kun? – Grimmjow não a retrucou, sabia que era verdade. Ainda estava no 6º período de psicologia, e trabalhava no hospital de sua faculdade; junto com Orihime, estudante de geriatria. O palestrante logo os liberou, dizendo um "tchau" carregado de sotaque francês. Devia ser aquele tipo de cara que tem pelo menos uns cinco hospitais em seu nome e completamente podre de rico, pensou Grimmjow. O jovem levantou-se, arrumando seu pouco material e indo esperar a amiga do lado de fora. Surpreendeu-se – mas nem tanto – quando viu Ishida Uryuu, professor de história japonesa do lado de fora do auditório. Grimmjow não pode deixar de sorrir e de se sentar ao lado do professor.

- Esperando sua hime? – Disse Grimmjow. Sabia que Orihime já havia cuidado do avô de Uryuu, e que desde então o jovem professor criara um carinho especial pela jovem.

- Desagradável como sempre, Grimmjow-san. – Ishida ajeitou seus óculos. – Só estou aqui para – engasgou-se um pouco, e disse sussurrando, - levá-la para almoçar.

- Nossa, sério? O tímido professor Ishida Uryuu, levando a pequena geriatra para almoçar? Isso sim é um milagre histórico! - O estudante não pode deixar de provocar; sabia que o professor não gostava dele,desaprovava o jeito estourado e rabugento de Grimmjow, e sempre dizia que não sabia como Orihime agüentava o psicólogo. – Mas há uma pequena falha nesse seu convite. – Ishida olhou atento para Grimmjow, temendo o sorriso de triunfo que o jovem lhe dava – Eu tinha combinado de ir na praia depois dessa palestra.

- O que? – Ishida ajeitou sua blusa verde-escuro levemente – Quem iria querer ir a praia em um tempo como esse?

- Idiota, eu não estava falando em ira à praia para nadar! – Grimmjow deu um leve safanão na cabeça de Ishida, o que foi o suficiente para o professor quase cair da cadeira – Eu gosto de ver o pôr-do-sol de lá. – concluiu Grimmjow, cruzando os braços.

- Oh, que poético da sua parte. – Ishida provocou. Grimmjow já havia se levantado, para começar uma briga com o professor, mas foi impedido pelo leve toque de Orihime em seu braço.

- Me desculpe a demora, Grimmjow-kun; eu estava tirando algumas dúvidas com o palestrante. – disse Orihime meio sem jeito. - Ah, olá, Ishida-kun. – a garota completou, quando percebeu o professor. Foi só então que notou a clima tenso e pesado que estava pairando sobre o local. – Vocês... não estavam brigando de novo, não é?.

- Impossível, Inoue-san; - disse Ishida se levantando e sorrindo para a garota, enquanto Grimmjow bufava em desagrado. – estávamos somente conversando, enquanto esperávamos você. – A garota sorriu.

- Então, vamos almoçar! Grimmjow-kun, você vem com a gente? – perguntou virando-se para a jovem. Grimmjow estreitou os olhos para ela.

- Se você se lembra, Inoue, nós já tínhamos combinado de ira praia agora.

- Ah, é mesmo? – a garota indagou, surpresa e com uma gota na face. – Anôneee... como eu faço agora? O que eu decido?

- Vamos fazer assim, - Grimmjow resolver solucionar a questão. Não estava a fim de almoçar com Ishida, e a voltinha pela praia com sua amiga podia esperar. – eu vou num desses fast-foods que tem aos montes pelo caminho, compro meu almoço e vou para a praia, enquanto você e o senhor quatro-olhos ali – Grimmjow apontou para um irritado Ishida – vão ter seu belo encontro.

- Não é um encontro, seu bruto; é só um almoço! – esbravejou Ishida envergonhado. Orihime riu da situação embaraçosa em que o psicólogo os colocou.

- Então, mais tarde eu vou para a praia – disse Inoue. Grimmjow indagou o porquê disso. Inoue, pegando no braço de um envergonhado e surpreso Ishida, levando-o para o refeitório, respondeu – É por que o pôr-do-sol da praia no outono é lindo!

- Tsc, idiota. – Grimmjow disse vestindo seu casaco branco de frio sobre sua blusa azul-gelo, da mesma cor de seus cabelos, indo embora da faculdade. Passou na sala de Unohana Retsu, a coordenadora dos cursos de medicina e vice-reitora da faculdade Soul Society. Estava contando com o apoio de sua chefa para o tema de sua monografia. Sua tese seria baseada no seu recente estudo de que algumas pessoas já nascem com o DNA de um suicida; ou seja: já nasce destinada a morrerem se matando. Retsu havia gostado muito de seu tema; agora ele só deveria passá-lo para o papel, o que era a parte difícil, concluiu ele. Depois de conversar com Unohana, Grimmjow sai pela agitada cidade em busca de um fast-food. Adorava comidas gordurosas, embora Nell, uma estudante de nutricionismo, sempre reclamasse dos péssimos hábitos alimentares de Grimmjow. Para que se preocupar com a sua alimentação? Seu tipo físico – forte, musculoso e bonito desde nascença – nunca deixara a desejar. Estava comendo numa pequena quitinete perto da praia. A praia, vazia, sem vida e solitária. Só tinha uma pessoa na praia, ele percebeu. Faltava agora poucos minutos para o pôr-do-sol. Grimmjow decidiu pagar logo a conta e ir para o ancoradouro da praia. Tirou seus sapatos, deixando que as água fria lambesse seus pés – péssima idéia que droga!, essa água 'ta muito gelada, merda! – reclamou mentalmente. Pos-se a observar a paisagem à sua volta; o céu alaranjado, as gaivotas que pairavam no céu, o murmúrio do mar, a pessoa que estava na praia... Viu Ishida e Inoue, ao longe, ainda no asfalto. "O lerdo do Ishida não deve nem ter tido a capacidade de se confessar para a Inoue.", pensou Grimmjow dando um sorriso amargo. Inoue fora sua única amiga, desdo colegial até agora, e mesmo que ele implicasse, criticasse e xingasse a garota, ele queria muito vê-la bem. E por mais que odiasse o quatro-olhos, sabia que ele era o melhor para ela. Foi tirado dos seus devaneios por uma coisa que chamou sua atenção: a pessoa que estava parada o tempo todo na praia agora avançava em direção ao mar. Congelou.

- Grimmjow-kun! – Ouviu a voz de Inoue ao longe, chamando-o. Não conseguiu responder. Não conseguia tirar os olhos da pessoa – um homem, percebeu; parecia ser um pouco mas novo que ele, cabelos cor de ébano. O garoto avançava cada vez mais para dentro do mar. Grimmjow prendeu a respiração. Já vira isso em vários vídeos-aula, já lera isso em vários livros de psicologia: o garoto estava se suicidando! Uma onda mais forte cobriu completamente a cabeça do garoto de cabelos cor de ébano; e, inconscientemente, Grimmjow arrancou seu casaco de frio e correu para dentro d'água.

- Grimmjow-kun! – Ouviu Inoue gritar desesperada. Ishida xingou-o de um feio palavrão, correndo atrás de uma assustada Orihime. Não deu importância. Gemeu quando a água gelada entrou em contato com seu corpo, mas não desistiu. Bendita hora quando sua família decidira colocá-lo na natação, Grimmjow pensou. Não conseguia mais ver o garoto, ele devia ter afundado.

- Mas que diabos! – Grimmjow exclamou – Liguem para uma ambulância logo, merda! – Gritou para Ishida e Inoue. Tomou fôlego e, lutando contra as fortes ondas, mergulhou para salvar aquele completo desconhecido.

-x-

- Veja, mamãe! – O menino, de uns 8-9 anos, correu de encontro à bela mulher sentada em uma cadeira abaixo de uma bela árvore frutífera, onde ela estava costurando – Uma farpa na minha mão! – disse o menino, choramingando. A mulher, de pele branca como leite, olhos verdes como as colinas e cabelos pretos, longos e cacheados como a mais bela noite, deixou de lado seu material de costura e pegou gentilmente o pulso do filho, e examinou a mão direita do garotinho.

- Yare yare, Ulqui-chan... – olhou para o pequeno ponto preto na palma da mão do filho - é isso que dá brincar com gravetos. Deixe-me retirar isso-

- Não! – o menino desvencilhou suas mãos do toque da mulher, assustou e chorando – Vai doer! – A mulher deu um doce sorriso, e fez um pedido mudo com as mãos para o menino sentar-se no seu colo. O pequeno Ulquiorra, receoso, sentou-se no colo da mãe. A bela mulher abraçou-o gentilmente, pousando sua cabeça no ombro do garoto.

- Sabe, Ulqui-chan – começou a mulher, pegando uma agulha e direcionando-a para a palma da mão do garoto onde estava a farpa. – se você pensar que vai doer, irá doer. Mas... – tocou a pequena farpa com a agulha, ouvindo um leva gemido de dor do garoto. – se você pensar que não vai doer, não vai doer.

- Então, - disse o garoto, se acalmando e soluçando levemente – é tudo uma questão da minha mente? Do meu pensamento?

- Correto. – a mulher aproveitava a calma do garoto para retirar a farpa de dentro da pele dele. – o modo como você sente o mundo à sua volta depende do modo como você pensa. Seu pensamento é o seu maior aliado, se você souber usá-lo bem; e pode ser seu maior inimigo também. A mente pode pregar várias peças em você; você cair nelas ou não vai depender de o quão forte você é. - O garoto já estava bem mais calmo, não chorava mais, refletia o que sua mãe estava dizendo.

- Então... não há dor? Só há aquilo que a minha mente quer que há?

- Exatamente. – Sorriu a mulher. O garoto estava tão absorto nas palavras de sua mãe, que nem reparou que a farpa já estava quase totalmente retirada. Só reparou quando sentiu uma leve fisgada na palma da mão direita.

- Ai! – choramingou, olhando para a mulher. – Você disse que não iria doer! – A mulher sorriu docemente para ele.

- Eu disse, é? – indagou, divertindo-se com a expressão do filho, que misturava incredulidade com indignação infantil. – Mas, - abraçou e beijou a testa da garoto, passando um remédio da cor de mercúrio no pequeno ferimento que ficara da retirada da farpa – doeu? Você sentiu dor?

Dor.

- Senti. Um pouco, mas senti.

Estava doendo. Seu pulmão.

- Não se preocupe, Ulquiorra. – A mulher ajeitou o garoto em seu colo, acalentando-o e acariciando – Eu vou protegê-lo de toda a dor. Não vou deixar você sentir dor, está bem? – a mulher perguntou, sorrindo.

Então, por que estava doendo tanto agora?

- Sim, mamãe. – O garoto disse sonolento. – Eu te amo, mamãe. – disse, se entregando ao manto do sono nos braços da mãe.

Estava doendo. Estava difícil de respirar.

Sentiu suas costas baterem em alguma coisa dura, que estava fazendo toda a água que ele já tinha ingerido se expelida de seu pulmão. Sua garganta estava doendo, queimando. Sentiu o vento frio da noite bater em seu rosto. Não, não, não; isso estava errado! Era para ele não sentir mais, era para ele se libertar! Sentiu dois braços fortes levantarem-no, levando-o para a praia. Seus olhos ardiam, ele não conseguia abri-los. Ouviu uma pessoa falando ao celular, parecia que chamava por socorro. Frio. Muito frio. Sentia tanto frio que achava que seu corpo ia rasgar ao meio de tanto que ele tremia. Sentiu fortes mãos apertarem seu peito – meu Deus, estão me revivendo!, pensou desesperado. Estava a ponto de tentar espantar aquelas mão salvadora de seu corpo, quando ouviu uma grave voz gritar.

- ABRA OS OLHOS! –Seu "salvador" gritava. – ABRA OS OLHOS, MERDA! – Ele continuava pressionando seu peito. Sentia toda a água se acumular em sua garganta, querendo sair de dentro se seu corpo. – Merda, INOUE! AJUDE-ME AQUI, PORRA! – sentiu uma trêmula mão agarrar seu pulso, parecia que estava verificando sua pulsação. Tossiu, sentindo a pressão que aquelas fortes mãos faziam em seu peito diminuir. Uma das mãos virou sua cabeça para o lado, para ele poder repelir toda a água de seu corpo. Ouviu um "Graças a Deus, que bom!" de uma voz feminina, e um suspiro aliviado de seu "salvador". Tossiu mais um pouco, abrindo levemente os olhos, somente para fazer seus olhos verde-esmeralda se encontrarem com olhos da cor do céu.

Seu salvador, então, era um anjo?

Você não tem que forçar seu sorriso pra mais ninguém
Está tudo bem sorrir somente pra si mesmo.


Próximo capítulo - VIDA

(Vida: Período entre nascer e morrer; existência.)


NOTAS:

Geriatria: ramo da medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idades avançadas. O termo deve ser distinto de gerontologia, que é o estudo do envelhecimento em si.

Nota da Autora:

Yeah, ao invés de escrever as outras três fics que eu devia escrever, decidi escrever a ALONES. Não me pergunte o por que, nem eu sei.

Grimmjow amiguinho da Inoue - sim sim, ela é a melhor para esse papel. Ishida apaixonada pela Inoue - re-veja o arco da SS. ;)Ulquiorra suicída em potencial, me superei dessa vez XD E Grimmjow psicólogo. Muito obrigada, mãe, por ter me tirado todas as dúvidas sobre as diferenças entre psiquiatria, psicanalista e psicologia, e por me lembrar o que é monografia.

Se você gostou, odiou, tem alguma dúvida, crítica, quer a continuação ou etc, manda reviews.