N/T: Essa história é uma tradução da fic: "Nuestra Nueva Familia", escrita por AnJuDark. Eu tenho a autorização da autora para traduzir essa história perfeita. Não esqueçam de deixar um review depois de lerem.
Carlisle POV
Trabalhava como diretor geral do hospital em um povoado chamado Forks quando a conheci. A noticia tinha corrido por toda a cidade: uma nova doutora chegaria para substituir o Dr. Villanueva. Enquanto a via entrar em meu escritório, me vi preso a ela, se não fosse pela bata branca e pela maleta que trazia nas mãos, jamais teria imaginado uma mulher tão charmosa e jovem fosse a nova doutora.
- Bom dia. – saudou. – É o Doutor Cullen ?
- Exato. – disse pondo-me de pe e estendendo lhe a mão em forma de saudação – Bom dia. Você deve ser a Doutora Swan, não é ?
- Sim. – me dedicou um resplandecente sorriso.
- Sente-se, por favor. – ofereci de forma agradável. – Acaba de se mudar para Forks... – comentei enquanto olhava seu histórico acadêmico e profissional, e cada um me surpreendeu mais pela excelência que tinha.
- Sim. – respondeu. – Tem apenas uns poucos dias que me instalei por aqui, estou em busca de uma boa escola para minhas filhas. Pode me recomendar alguma ?
- Realmente só há uma, mas é igualmente boa, quando puder pesso que um de meus filhos consiga um folheto onde pode conseguir mais informações. – era de se supor que uma mulher assim estivesse casada, mesmo assim a noticia me desanimou. Um sorriso se formou em meu rosto pelo absurdo de sentimentos.
- Há alguma coisa engraçada em meus papeis ? – perguntou divertida
- Não, ao contrario, tudo esta perfeito. Você é uma mulher muito inteligente.
- Obrigada. Espero que não se decepcione.
- Estou certo que não.
Fazia tanto tempo que não me interessava em nenhuma mulher, mas ela, desde o primeiro momento demonstrou ser uma mulher inteligente, profissional e responsável, fazendo com que o meu interesse crescesse um pouco mais. Desde já, estava disposto a manter distância, para não dizer que estava interessado em me envolver com uma mulher comprometida. Sem impedimento, seu caráter amável e doce me prendia cada vez mais a ela, com cada dia que passava, a atração ia se convertendo em algo mais profundo:admiração , respeito, quase idolatria.
- Doutora Swan. – disse sem poder me conter ao vê-la caminha por um dos corredores.
- Doutor Cullen. – parecia surpresa de me ver. – Não sabia que hoje trabalhava desde cedo. – e assim era, mas como lhe dizer que tinha vindo muito antes só para vê-la ?
- Tinha alguns papeis para por em ordem. – menti – Doutora.. – sabia que o que iria fazer era atrevido, se ver do meu ponto de vista de interesse, mas, analisando as coisa, que mal teria convidar uma colega para jantar ? – Me perguntava se a incomodaria se eu a convidasse para jantar.
- Eu aceitaria o seu convite com muito gosto. – seu radiante sorriso fez com que eu sorrisse também.
Quando terminou nosso turno, a levei a um pequeno, mas luxuoso, restaurante que não se encontrava a mais de cinco quadras do hospital. Assim que chegamos, a anfitriã nos levou a uma mesa de duas pessoas, e depois de puxar a cadeira para que nos sentássemos, pegamos o cardápio e pedimos. Levávamos uma conversa amena e interessante, digna de uma mulher com tanta cultura e maturidade profissional como ela. Estávamos rindo enquanto lembrávamos de alguns episódios de quando ainda estudávamos nossa carreira, quando seu celular tocou.
- Se me permite um momento. – Disse antes de atender. Me senti horrível, já que não havia percebido que começava a escurecer, e obviamente seu esposo estava preocupado. – Sim ? Filha não se preocupe, estou bem, o Doutor Cullen me convidou para jantar. – ela dizia para a pessoa do outro lado da linha. – Sim querida, não se preocupe, está bem, te amo.
- Me desculpe doutora, não me dei conta que já era tarde. – dizia tristemente.
- No se preocupe, era minha filha. – disse sorrindo – habitualmente é um pouco paranoica com sua mãe.
- Mesmo assim, peço mil desculpas, espero não provocar mal entendidos com o seu marido, se quiser posso te levar para casa agora mesmo.
- Disse marido ? – perguntou quase rindo – Doutor Cullen, não sou casada.
- Não é ? – a pergunta saiu sem ser pensada, a noticia havia me pegado de surpresa.
- Não. Sou mãe solteira. – assegurou com orgulho.
- Devo admitir que a noticia me agrada. – me atrevi a dizer. Agora que sabia que não havia um compromisso, seria possível a conhecer melhor.
- Essas não são palavras própria de um homem casado. – respondeu séria.
- Oh não ! – me apressei a dizer. – não, não, também não sou casado, minha esposa morreu há vários anos. – disse sem poder ocultar a tristeza em minha voz ao relembrar da mulher que alguma vez amei.
- Eu sinto muito.
- Não tem por quê. – Sorri. Há muito tempo tinha superado a morte da mãe dos mus filhos, e sempre iria ter um lugar especial em minha vida, estava certo que, onde quer que ela estivesse, estaria feliz que, depois de tantos anos, eu tenha encontrado uma mulher especial como a Doutora Swan.
- Mas tem filhos. - Me assegurou.
- Claro. – disse com orgulho. – Três para ser exato.. Doutora. – me atrevi a dizer antes de prosseguir. – te incomodaria se me permite falar sobre você ?
- Claro que não. E quanto a você doutor Cullen ?
- Absolutamente. – sorrimos amplamente.
- Então.. Carlisle. – gostei do tom que havia brindado a sua voz ao pronunciar meu nome. – fale-me de seus filhos.
- Sim. São três garotos de quase a mesma idade. E não é porque são meus filhos, mas eles são jovens esplendidos. – sorri ao lembrar do rosto dos meus filhos – Ainda que são muito diferentes entre si. Emmet é o maior, tem 20 ano mais extrovertido, diferente de Jasper, o mais novo, que tem 17, e também de Edward, que tem um caráter muito especial e pouco fácil de entender, apesar de ter 18 anos é muito maduro.
- Imagino que deve ser difícil para você cuidar de três jovens adolescentes.
- Na realidade não. – admiti – são meninos muito responsáveis que não me dão problema. E você Esme ? O que diz de sua filha ?
- Na verdade são filhas. – ela corrigiu com seu encantador sorriso – e igual a você tenho três, quase da mesma idade.
- Olha que coincidência. – expressei assombrado. – te incomodaria falar mais sobre elas ? – seu olhar brilhou ao lembrá-las
- As três são tão especiais, e não é porque são minhas filhas. – declarou sorridente. – Simplesmente porque cada uma tem uma essência tão distinta. Rosalie é a maior, e é obstinada, difícil. Enquanto que Alice, a menor, é um sol radiando em todo o seu esplendor. Sempre tão feliz e cheia de vida. E minha Bella – suspirou – igual ao seu filho Jasper, é muito tímida, se bem que, quando a provocam ninguém a detém. – riu - mas por agora elas estão em Phoenix, quando terminarem o primeiro ano se transferirão para continuar os estudos.
- Deve sentir muitas saudades delas.
- Não imagina o quanto. – seu olhar se perdeu por um segundo antes de continuar falando. – mas me reconforta saber que em sete meses estarão aqui comigo.
- O tempo passa rápido. – a animei. – Esme, e a você ? Não é complicado cuidar de suas três filhas ?
- Não, nunca. – ela respondeu prontamente. – Digamos que eu tenha contado com a mesma sorte que a sua, são meninas muito responsáveis.
Esme e eu seguimos nos conhecendo, e cada vez fui me apaixonando por ela. Esperei que passassem quatro meses para confessar o que sentia por ela, e senti uma emoção tão grande quando soube que era correspondido da mesma maneira. Iniciamos uma discreta, mas plena relação, e, apesar do tempo que nos conhecemos ser relativamente pouco, estava seguro que ela era a mulher por qual eu havia esperado por quase cinco anos. Essa noite a havia convidado para jantar em um restaurante em Seattle para celebrar os três meses da nossa relação formal.
- Esme. – disse quando havíamos acabado de comer.
- O que houve, Carlisle ? – disse franzindo suas delicadas sobrancelhas. Levantei do meu assento e caminhei ate a ponta da mesa, pegando delicadamente sua mão esquerda, enquanto tirava do meu bolso um anel de ouro.
- Esme.. – voltei a repetir seu nome, enquanto me inclinava sobre ela, fazendo-a me encarar. – Sei que é muito cedo, mas eu te amo, e me faria completamente feliz se aceitasse ser minha esposa. – o rosto de minha amada estava ternamente corado, seus olhos cor de chocolate brilhavam abaixo da luz tênue da lâmpada, e seus lábios em forma de "O" se esticaram pouco a pouco para formar um enorme sorriso.
- Como negar ? – respondeu enquanto me abraçava – Claro que aceito
- Muito obrigado, não caberia mais emoção em todo o meu ser do que a que você me deu hoje. O que acha de conhecer meus filhos este fim de semana ?
- Como acha que irão reagir ? – sua voz soou preocupada enquanto saíamos do restaurante.
- Eles sabem do meu relacionamento contigo e estão loucos para conhecê-la.
- Minhas filhas chegam no Sábado à noite. Elas também estão loucas para conhecê-lo, Doutor Cullen.
- Espero agradá-las. – disse enquanto abria a porta do co-piloto para que entrasse no carro.
- Claro que sim
- Então, o que acha que jantarmos todos na minha casa para que nos tos nos conhecermos melhor ?
- Que tal se eu oferecesse a janta ?
- Suas filhas estarão cansadas, não creio que é uma boa idéia.
- Não se preocupe com isso
- Claro que me preocupo. Não discuta mais sobre isso futura Sra. Cullen. – disse com um sorriso.
O fim de semana chegou rápido, e com ele os meus nervos afloraram, meus filhos haviam se comportado muito compreensivos, antes do inicio de minha nova e definitiva relação. Reação que agradecia, o que eles não sabiam e que me deixava um pouco preocupado, é que em breve eles teriam três novas meio-irmãs.
Alem disso, estava preocupado de não agradar as três garotas, e como seria a relação com meus filhos, mesmo que, duvidava muito, que sendo filhas de uma mulher como Esme, fossem grosseiras.
O Sábado havia chegado e Esme havia ido ao aeroporto para pegar suas filhas, enquanto meus filhos e eu limpávamos a casa para que no dia seguinte nos dedicarmos somente ao jantar.
Amanha ia ser um grande dia.