Título: Isso é tudo o que importa

Autora: Miss Dartmoor

Sinopse: "Você precisa disso, tanto quanto precisa respirar para viver".

Shipper: Sam e Dean Winchester - Wincest

Disclaimer: Supernatural, Sam e Dean não me pertencem. Eu só os pego emprestado de vez em quando, sem a permissão do Eric Kripke, pra me divertir. Não ganho nada, além de sonhos pervertidos envolvendo os dois, escrevendo isso!

Classificação: Essa fanfic é uma Wincest, contém incesto e slash! Não sabe o que é? Eu explico: É relação sexual envolvendo dois homens, pra ser mais exata, dois irmãos. No caso os garotos Winchester. É RATED MATURE, NC17! Se você não se sente confortável lendo esse tipo de coisa ou acha que não tem maturidade suficiente, sugiro (Sugiro não, ordeno!) que procure uma fanfic mais apropriada!

O estilo é meio diferente, pelo menos diferente do que eu estou acostumada a escrever. De qualquer forma, o "você" dito no texto é o Dean, só pra avisar. Bem... Boa leitura! xD

Isso é tudo o que importa – Capítulo Único

Você estaciona o carro e dá uma boa olhada no Motel. Ele é igual aos outros se não pior, mas você não se importa nem um pouco porque já está acostumado, e também porque está cansado demais para dirigir e ir até outro.

É quase noite e o dia foi cansativo, uma caçada e tanto, mas nada que vocês não pudessem resolver. As suas mãos estão suando e tudo o que você quer, agora, é chegar logo na droga do quarto.

Você sai do carro e caminha até a recepção. Seu coração está na boca, parece que vai saltar para fora. As sensações e os sintomas são clichês, aqueles mesmos clichês de livros de romance, tão patéticos que você se sente ridículo por sentir isso. A sua garganta está seca, você não tem idéia do que falar então resolve ficar quieto, caminhar em silêncio.

A ansiedade é tanta que você evita olhar para ele. Você sabe que se olhar seus joelhos vão ceder, tremer, com apenas um único olhar. Um único olhar poderia matar, e aquele olhar era o suficiente para fazer você perder o rumo.

Você entra, e ele vem logo atrás com a mochila nas mãos. Você pára em frente ao balcão da recepção e pede um quarto, com cama de casal.

Você está pouco se fodendo para a cara de surpresa que a atendente faz ao ouvir o pedido e olhar de você, para o seu irmão. Você já não se importa mais com isso e está cansado, e precisa demais disso para se preocupar com os olhares reprovadores.

Então você paga o quarto e pega as chaves, e sobe as escadas com ele logo ao lado.

A primeira coisa que você faz ao entrar no quarto é dar uma boa olhada nele. É igual aos outros, exatamente igual, mas você não está interessado nisso.

O barulho da mochila caindo no chão te chama a atenção e quando você olha para trás é surpreendido com seu irmão te segurando pela cintura, e ele te beija como se quisesse fazer isso há anos e te empurra na direção da cama.

Você precisa disso, tanto quanto precisa respirar para viver.

Você não resiste e você não se impõe, porque você também espera por isso desde que o dia começou.

This is wrong

(Isto é errado)

I should be gone

(Eu deveria ter partido)

Você sente o peso do corpo dele sobre o seu e logo a sua camisa está indo para o chão num puxão só, e ele te beija com sede e fome como se sua vida dependesse disso.

As suas mãos caminham até o fecho do cinto dele e você pára de fazer o que está fazendo só para observar ele retirar a própria camisa, sentado no seu quadril. Você observa o corpo dele, o corpo que é seu, que te pertence. O corpo que faz você perder a cabeça e repetir o mesmo erro milhões de vezes.

Ele sorri para você, sem malícia, e te beija de novo. Você volta à realidade e abre o cinto e logo está abrindo o zíper da calça dele. Você pára um instante apenas para sentir o gosto da boca dele. Os lábios se tocam, as línguas se massageam, num jogo de pega-pega aonde o objetivo não é ganhar do adversário, porque nenhum dos dois é o adversário.

Você passa as mãos pelo corpo dele, mapeando cada parte de novo e de novo, e você o ouve suspirar quando as suas mãos começam a traçar um caminho pelas costas. Você sorri, com malícia, com satisfação, e volta a beijá-lo antes que se arrependa.

Mas você sabe que não vai se arrepender nunca, e mesmo que se arrependesse, agora já é tarde demais.

É um turbilhão de emoções o que ambos estão sentindo, não há tempo para ser romântico, nenhum dos dois está sendo.

Você geme entre o beijo quando ele te toca por cima do tecido da calça e aperta os ombros dele com as mãos quando ele aperta com mais força. Ele está suando, você também, e todo o quarto está quente.

Você troca as posições sem sutileza alguma, e fica por cima. Você beija, morde e chupa o pescoço dele até marcar, e desce beijando todo o peitoral enquanto ouve ele gemer.

You get up, you go down

(Você por cima, agora em baixo)

And then we go one more round

(E então fazemos mais uma vez)

It's wrong, they say

(É errado, eles dizem)

I can't stay away

(Eu não posso ficar longe)

Você interrompe os beijos quando chega ao umbigo, e então puxa a calça dele com pressa, um pouco de violência também, você esperou por isso tempo demais para ficar sendo romântico ou delicado. Ele se inclina para frente e te beija mais uma vez, e vocês se livram das últimas peças de roupa.

Ele troca as posições e fica por cima, te olha nos olhos alguns segundos antes de começar a se esfregar em você, e você aperta os lábios e fecha os olhos com força, gemendo e sentindo que não vai agüentar por muito tempo. Ele está excitado, tanto quanto você, você sente a respiração dele roçar na sua pele e quando seus lábios se encontram novamente, num beijo um pouco desesperado e desajeitado, você vira seu irmão e fica por cima mais uma vez.

Não é um jogo pra saber quem domina a relação.

Vocês se beijam de novo, você continua com os movimentos, se esfregando nele, e ele implora pra você continuar, pra ir em frente.

Você não pode deixar o seu irmão na mão.

Então você o vira e beija cada parte do corpo que consegue ver, e o toca com força e ele geme de novo. Você sorri, porque aquele é o melhor som que ouviu em toda a vida e porque só você sabe como deixá-lo assim.

Fora de controle.

- Dean... – Você encosta o seu peitoral na pele das costas dele e então você o penetra, primeiro lentamente, devagar, até ele se acostumar com o seu membro dentro dele. Ele geme de dor e você faz menção de parar, ou de diminuir a velocidade, mas ele se mexe e mesmo que você tentasse parar não conseguiria, porque aquilo só o deixa mais excitado ainda.

A sua respiração está rápida, descompassada, e você sente todo o corpo dele próximo ao seu e entra por completo, começando com os movimentos lentos, até que ele se acostume. Então você o toca de novo e começa a masturbá-lo, e os gemidos de dor são substituídos pelos de prazer, e você não se controla mais.

Porque esperou por isso tempo demais.

I'm conflicted

(Estou em conflito)

I inhale, now I'm addicted

(Inalando, agora estou viciado)

To this place, to you babe

(Neste lugar, em você amor)

I can't stay away, can't stay away

(Eu não posso ficar longe, não posso ficar longe)

É errado, é obsceno, é loucura, mas você está pouco se lixando. É obsessivo, é possessivo e te deixa fora do controle.

Mas você o ama, e sabe que ele te ama também.

E isso é tudo o que importa.

I was numb

(Eu estava entorpecido)

For you I come

(Por você eu venho)

Night and day

(Noite e dia)

And I can't stay away

(E eu não posso ficar longe)

No I can't stay away

(Não, eu não posso ficar longe)

Ele geme mais alto, você aumenta a velocidade dos movimentos, entra e sai, até que você não agüenta mais segurar e coloca tudo pra fora, dentro dele. Ele te segue no gesto pouco tempo depois.

Você encosta todo seu corpo no dele completamente, e sussurra com os lábios roçando na nuca dele, algo parecido com "Sammy, eu te amo".

Você não é de dizer essas coisas e você sabe que não deveria estar dizendo, mas você o ama mesmo, de verdade, e o estrago já estava feito. Você nunca conseguiria se afastar dele, por mais que seja loucura, por mais que seja insano, por mais que fosse o certo. Você o ama e ele sabe disso.

E você sabe que ele te ama também.

Você sai de cima dele e se deita na cama, fechando os olhos, respirando ainda como se tivesse corrido quilômetros. Ele se deita ao seu lado também e te olha, e se aproxima até que seus lábios estejam quase unidos, mas ele não te beija.

- Eu te amo também. – Ele diz, e você sorri ainda de olhos fechados e sente ele te beijar. Um beijo mais calmo, mais quente, mais reconfortante.

Você sente a mão dele caminhar pelo seu corpo até chegar no seu rosto, e ele segura seu rosto acariciando a sua bochecha com o polegar, e quando você abre os olhos, assim que o beijo foi interrompido, ele está te observando e você sorri.

É errado, todos diriam se soubessem.

Mas você está pouco se lixando para o que eles pensam. Porque você o tem, e ele te tem também.

Você faria tudo por ele, porque você o ama como nunca amou ninguém em toda sua vida.

E você sabe que ele sente o mesmo.

Roses bloom

(As rosas florescem)

In your dirty room

(Em seu quarto sujo)

I come to play

(Eu vim para jogar)

'Cause I can't stay away

(Porque eu não posso ficar longe)

The Veronicas - I Can't Stay Away

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N/A: Olá pessoas! Curtinha a fanfic, não é? Eu pelo menos achei, mas gostei de escrever ela, o estilo de escrever é meio diferente do estilo que eu estou acostumada!

Bem, a idéia me surgiu faz algum tempo, mais ou menos quando eu ouvi essa musica pela primeira vez e, cara, como eu achei que ela tinha tudo a ver com Sam/Dean!

Espero que vocês tenham gostado e, se chegou até aqui, não custa nada deixar uma review, não é? Faz assim, se você deixar uma review eu não chamo a Lilith pra ir atrás de você! uu'

É isso, até a próxima e, para os leitores de "Tudo o que ele quer é", eu juro que posto o capítulo um dia desses, não está pronto, mas eu tenho mais da metade escrito, é isso!

Ah, quem for deixar review's em "anônimo", deixe o email pra eu poder responder okay?

Beijos! o/