"O destino daquela humana já estava traçado no dia em que o encontrou ferido. Ela nasceu para curar as feridas que foram deixadas em sua vida. Rin cresceu e isso despertou os sentimentos congelados de Sesshoumaru. Mas estava decido a não cometer os mesmos erros que o pai, pois ele sabia que isso poderia ser sua ruína. Mas... como poderia evitar que isso acontecesse?
Yo Minna,
Esta é a mais uma fic Sesshoumaru e Rin... bom sei que deveria estar postando minha outra fic "Destinos Cruzados" mas eu sempre quis fazer uma fic que não fosse UA. Vou tentar o máximo passar para meus queridos leitora com muita riqueza de detalhes. Espero de todo meu coração que gostem... esse é o meu maior desejo. Apenas posso garantir que darei o máximo de mim... essa é a minha missão... Esse é um presente à todos os fãs, não apenas desse casal, mas do anime. É muito bom saber que a pessoas com o mesmo gosto. É isso ai pessoal... Aproveitem!!
Boa leritura...
Disclaimer: Inuyasha & Cia não nos pertencem. Acho que todos já devem saber disso...
Casais: SesshyXRin, Inuyasha&Kagome
Personagens criados: Hiono, Hiro (esse lindinho me pertence sim!! ) e vários outros de quem nunca ouviram falar. Estes sim me pertencem...
Gênero: Romance
Capitulo I
O retorno ás Terras do Oeste
O Daiyoukai Sesshoumaru subia elegantemente as escadarias que davam acesso aos portões do seu castelo. Ele mantinha sua mesma postura nobre. Os soldados que permaneciam em cima dos muros surpreenderam-se ao vê-lo. Fazia cinqüenta anos que ele não ia para aquelas terras. Os mesmos cinqüenta anos que passara à procura da Tessaiga. A espada letal que podia aniquilar com mil youkais com apenas um golpe. A mesma que estava em poder do bastardo que tinha do desprazer de ter o mesmo sangue. O sangue de seu clã havia sido corrompido ao misturar-se ao de um humano.
Sesshoumaru nunca se fixara nas Terras do Oeste. Ele detestava ficar trancafiado. Gostava de sua liberdade. Mas acima de tudo, detestava ficar cercado de humanos inúteis. Sentia o medo que vinha deles. Era exatamente isso que sempre quis: poder. Ser temido. Ser tão forte quanto seu pai... Alias ser mais forte que ele.
As Terras do Oeste eram conhecidas por sua grandeza e passividade entre humanos e youkais. Isto era desde os tempos em que Inutaisho comandava. Talvez fosse o amor que aquele inuyoukai sentia pela humana Izayou que fazia com que todos vivessem em paz. Aquele era um perfeito exemplo de ambas as raças podiam viver em harmonia. Mas o filho mais velho do general não compartilhava daquele sentimento. Não tinha nenhum sentimento pelos seres que ele considerava inferiores, estorvos sobre a terra. Ele matava os humanos sem dó nem piedade.
E agora lá estava ele. Os grandes portões que cercavam a fortaleza foram abertos. E ele entrou. Imponente, com sua polidez gélida e seu olhar arrogante. Por onde passava, todos o reverenciavam.
Todos finalmente repararam na pequena menina que o seguia alegremente. A menina aparentava ter aparentemente uns 9 anos de idade. Os cabelos negros passavam um pouco dos ombros. Ela possuía um olhar doce e um sorriso meigo. E para a surpresa de todos, ela era uma humana. A raça que ele mais repudiava.
Uma velha youkai aproximou-se e fez uma pequena mesura cumprimentando-o.
- Okaerinasai, Sesshoumaru-sama. – a velha sorriu e o encarou-o. O youkai continuou com a expressão impassível, a qual ela não temeu. – E quem é esta pequenina? – perguntou estendendo a mão para Rin.
- Meu nome é Rin... – disse a pequena lhe dando um grande sorriso.
- Você é linda, Rin. – a velha olhou bem no fundo dos olhos da menina... - Tornaras-te uma bela mulher. Tão linda que todos esses homens cairão aos seus pés. Uma beldade divina que encantará á todos com apenas um olhar. Nasceste para a realização de grandes coisas, minha criança.
Rin olhou para a velha com uma expressão confusa. Depois olhou para Sesshoumaru pedindo para que explicasse.
- Não diga asneiras, velha.- repreendeu-a com um olhar de advertência. Logo após recomeçou a seguir em direção ao castelo.
Rin o acompanhou saltitante. Ao se aproximarem do castelo, Rin ficou impressionada. O castelo era enorme, circundado com jardins maravilhosos. Em todas as suas caminhadas pelo Japão, jamais tinha visto terras de tão magnífica plenitude. Havia montanhas e colinas cobertas por uma grama verde que brilhava com os raios solares.
Alem de ser considerado um dos youkais mais poderosos, Sesshoumaru também era o mais rico.
Rin olhou para o lado, onde encontrou uma enorme e profunda floresta de cerejeiras, onde as sakuras estavam em seu melhor estado. Tudo lá parecia encantado. Aquelas terras não pareciam ser de um Japão que estava em plena guerra interna.
Mas parecia que a guerra não conseguia penetrar por aqueles muros. Não conseguia estragar aquela beleza. Ela seguiu seu senhor para dentro do palácio. Tudo era lindo, perfeitamente decorado com elegância, digno de nobres como era aquela família. Mas mesmo assim, era um pouco sombrio. Rin olhou para as enormes escadarias que levavam aos aposentos senhoriais.
Sesshoumaru virou-se para a velha e ordenou:
- Leve Rin para o quarto que será dela.
- Sim, meu senhor. – estendeu a mão para Rin e chamou-lhe: - Venha comigo minha criança.
Rin olhou para Sesshoumaru esperando uma permissão para retirar-se. Após te-la através de um aceno, aceitou a mão que lhe foi estendida. Gostara muito daquela mulher, mesmo não entendendo muito bem o que ela queria dizer com aquelas palavras. Ela subiu as escadarias com a velha, contando alegremente como conhecera Sesshoumaru.
"Talvez seja esta criança que mudará tudo."
Jaken seguiu seu mestre ate o escritório que pertencera à Inutaisho. Sesshoumaru ainda lembrava de seu pai sentado atrás daquela enorme mesa, de madeira com escrituras em bronze.
Deixando aquela nostalgia de lado, ele caminhou ate a mesa, onde sentou-se atrás desta.
- Diga logo o que quer dizer, Jaken.
- Porque voltamos, meu senhor? – perguntou o pequeno youkai segurando seu bastão de duas cabeças.- Naraku ainda vive. E... meu senhor desistiu da Tessaiga?
Sesshoumaru, já sentado, olha para o youkai, aquele mesmo olhar que faz todos tremerem.
- A kekkai da espada não me aceita. Se ela escolheu o pirralho, que viva servindo aquele inútil. Se ela quer ser tão decadente, que seja. Quanto ao infeliz do Naraku, continuaremos à caça-lo. Mas antes preciso cuidar dos assuntos deste lugar. Se abandonar essas terras, quaisquer uma das outras regiões irão querer para si. As Terras do Oeste pertencem há milênios ao clã dos Inu Taisho. Nenhum bastardo chegará aqui e tomará posse do que me pertence. – ele relatou tudo isso com sua mesma serenidade de sempre. – Agora chame todos os generais.
- Hai – Jaken fez uma reverencia e retirou-se.
Enquanto isso, nos aposentos senhoriais Rin estava encantada com tudo. Havia um quarto de banho, a cama era forrada com lençóis bordados com fios de ouro. Os moveis eram feitos de madeira nobre, e todos detalhados. Havia uma penteadeira com um espelho enorme. Aquele quarto era digno de uma princesa.
- Hiono, será que era para eu ficar aqui?
- Porque a pergunta, criança?
- Talvez este quarto seja demais para mim...
A mulher abaixou-se e acariciou seus cabelos.
- Pequena, és a protegida de Sesshoumaru-sama. O mais lógico é que fique em um lindo quarto.
- Mas... – Rin tentou argumentar, mas novamente foi impedida.
- Sem mais criança... deve estar cansada da viagem. Descanse antes do jantar.
Hiono deu-lhe um sorriso e acariciou os cabelos, saindo logo em seguida. Rin deu um gritinho de alegria e jogou-se na cama macia. Tudo nas Terras do Oeste era maravilhoso.
Sesshoumaru ainda esperava que Jaken reunisse seus generais quando ouviu leves batidas na porta.
- Entre.
- Sesshoumaru-sama... – Hiono entrou e parou na frente do youkai. – A menina Rin já está acomodada em seus aposentos, meu senhor.
- Ela contou-me como o conheceu. E também me contou sobre seus pais...
- Não quero que toque nesse assunto. – ordenou – Hiro é o melhor general tenho. Ele receberá as ordens de montar uma guarda formada pelos melhores youkais para proteger Rin. Quanto à você, terá o dever de cuidar dela. Se alguma coisa acontecer, você será a responsável. Diga à todos os criados que a obedeçam e a respeitem. Se alguém faltar com respeito a ela, se entenderá comigo. A educação de Rin será diferente.
- Diferente? – estranhou
- Sim. Ela saberá a ler e escrever. Saberá como liderar. Quero que compre para ela quimonos e tudo o que ela precisar.
- Trata essa criança muito diferente. Porque todo esse cuidado? – Sesshoumaru a olhou friamente, mas ela sorriu e continuou: - Sesshoumaru-sama, o conheço desde que nasceu. Foi eu quem praticamente o criei e pelo visto criarei essa criança também. Porque realmente voltou? Detesta essas terras pela quantidade de humanos que vivem nela. Mas carrega uma criança humana consigo.
- Não preciso dar-lhe nenhuma satisfação. Essas terras são minhas e volto quando quiser. Sempre teve uma língua muito solta, velha. É melhor manter-la dentro da boca, antes que eu a corte.
- Sim, meu senhor. – respondeu a velha, sem um pingo de medo.
Apesar de todas as brigas com a mulher, Sesshoumaru a respeitava. Como ela mesma disse, ela o criara desde que nascera e sabia que seria ótima para Rin.
Jaken bateu na porta antes de adentrar no escritório.
- Sesshoumaru-sama, os generais já foram todos reunidos.
- Prepare Rin para o jantar. – disse à velha.
- Hai, Sesshoumaru-sama. – Hiono fez uma reverencia e saiu, deixando o Daiyoukai e o pequeno servo sozinho.
– E você Jaken, diga que entrem.
O sol escondia-se das colinas. Rin, da varanda de seu quarto observava o lindo entardecer. Ficara encantada com a floresta que tinha logo adiante.
As Terras do Oeste sumiam diante de suas vistas.
- Menina, seu banho está pronto. – avisou a youkai aproximando-se dela.
- Obrigada Hiono. Está sendo muito gentil desde que cheguei aqui. Sou-lhe muito grata.
A mulher surpreendeu-se com o jeito da menina falar. Realmente, ela tinha aprendido muito com Sesshoumaru. A mesma polidez educação. A única diferença é que a menina infiltrou seu próprio jeito doce, tornando-a encantadora.
- Venha... Há amostras de varias essências e óleos para banho. Escolha os quais você preferir.
Enquanto Rin escolhia as essências que ela mais gostava, a velha Hiono estendia alguns quimonos sobre a cama. Uma velha costureira muito conhecida veio ao castelo durante a tarde e os trouxe. Eles eram exatamente dignos de uma princesa, assim como Hiono encomendara. Pelo visto, era assim que Rin seria criada. Estava começando a entender porque da volta de Sesshoumaru. Achava que aquela menina era a responsável por isso.
Afinal, a estrada não era lugar onde uma criança poderia viver em paz. Pelas as historias que Rin contou, Hiono percebeu que o que Sesshoumaru queria era manter-la segura no castelo. Por isso da guarda. Ele queria proteger a menina.
Após seu banho, Rin vestiu um lindo quimono lilás com flores da mesma cor contornadas por branco. Após fazer um elegante laço no obi, a velha senhora a fez sentar-se em frente ao espelho.
Hiono pegou um pente, rico em detalhes, e passou pelos cabelos negros. Logo Rin estava pronta para o jantar.
Enquanto isso, no escritório ficaram apenas Sesshoumaru e o general Hiro. Ele é o general mais respeitado de Sesshoumaru e lidera as Terras do Oeste na ausência do lorde. o inuyoukai também era neto de Hiono.
O jovem youkai tem longos cabelos negros e olhos de um verde profundo. Se for levar em consideração a idade humana, tem a aparência de um jovem de 20 anos.
- Deve saber que há uma criança humana no castelo, não é mesmo?
- Sim, meu senhor. Ouvi dizer.
- Quero que monte uma guarda com seus melhores guerreiros. – Sesshoumaru deu uma pausa e continuou. – Essa guarda deverá estar presente em todos os lugares que ela for.
- Entendido, meu senhor. Juntarei meus melhores homens.
- O numero não me interessa, desde que seja suficiente para proteger Rin.
- Certo, meu senhor.
Sesshoumaru levantou-se e caminhou ate a porta, saindo do escritório sendo seguido por Hiro. Quando chegaram ao salão, Rin descia as escadas, capturando o olhar de ambos.
- Rin, este é o general Hiro, o qual cuida de minha terras na minha ausência.
- É um prazer conhece-lo, general. – disse a menina educadamente, fazendo uma reverencia.
- Igualmente, srta. Rin. – ele surpreendeu-se com o modo da menina falar. Era um tom delicado, doce e polido. – Realmente, pareceste com uma princesa, Rin-sama.
Rin arqueou uma sobrancelha e fez uma careta de desagrado, deixando a pose de bonequinha de porcelana de lado.
- Não precisa me chamar assim, general. Apenas Rin é o suficiente, mas és muito gentil.
- É assim que ele e todos os servos deste castelo devem chamá-la, Rin. – o tom impassível de Sesshoumaru cortou toda aquela atmosfera de intimidade. Ele voltou-se para o general e disse: - Pode retirar-se.
- Hai. Com licença, meu senhor. Senhorita. – ele fez uma mesura. Rin acenou levemente com a cabeça e logo após retirou-se.
Após a saída de Hiro, Rin olhou para Sesshomaru com uma expressão desentendida.
- Sesshoumaru-sama, porque pedir para eu ser tratada tão formalmente? – ela abaixou os olhos e continuou: - Rin é apenas Rin.
Após um minuto de silencio, Sesshoumaru lhe respondeu:
- Aqui todos irão respeitá-la. Não será tratada como uma criança qualquer.
Ele seguiu em frente, em direção ao salão de jantar, onde já estava tudo pronto. Rin resolveu calar-se e seguiu-o.
Ao ver varias cadeiras, ficou em duvida de em qual sentar-se. Sesshoumaru, que estava sentado na cabeceira, apontou-lhe a cadeira à sua direita.
A cadeira foi puxada por um criado. Logo após Rin sentar-se, o jantar foi servido e este transcorreu em silencio.
ξξξξξ
Sesshoumaru criou uma rotina para Rin. Na parte da manha teria aula de leitura e escrita com Jaken. Logo após a velha Hiono cuidaria de educar-lhe como à uma nobre. Ela lhe ensinaria a bordar e muitas outras coisas que as mulheres nobres faziam.
No dia seguinte à chegada de lord Sesshoumaru, Hiro reuniu seus melhores guerreiros. Eles eram suficientes para protegerem a menina.
Aquela menina lhe intrigava. O que fazia uma criança humana com um youkai que repudiava aquela raça? Ela o olhava com carinho e admiração.
Em sua opinião, Sesshoumaru também sentia isso por ela, apenas não sabia o que era. Seus instintos mandavam proteger Rin.
Rin-sama, como o próprio lorde mandou chama-la.
Hime-sama... Com certeza seria assim que ela cresceria em volta daquelas terras e de todo o luxo que Sesshoumaru daria à ela.
Hiro se reuniu com os guerreiros na frente do castelo, para que Sesshoumaru pudesse avaliá-los e para que conhecessem a pequena hime.
As portas abriram-se, revelando o senhor com toda a sua imponência e elegância.
Na hora em que o viram, eles ajoelhavam-se mantendo uma perna dobrada e outra encostada no chão. Hiro fez uma reverencia e cumprimentou-o.
- Ohayo, Sesshoumaru-sama.
Sesshoumaru, como de costume nada respondeu, apenas fitou os quatro youkais.
Logo após, de trás de Sesshoumaru, surge a pequena criança a quem deveriam proteger.
- Rin – chamou-a com a voz forte e serena. – Estes são os youkais que formarão à sua guarda. Irão com você à qualquer lugar e quando estiver no castelo, ficarão aqui fora. – o lord voltou-se para os quatro e ditou suas ordens. – Nenhum desconhecido deve entrar sem o conhecimento de vocês.
- Hai, Sesshoumaru-sama.
O Daiyoukai virou-se para a menina dizendo-lhe:
- Jaken deve estar esperando-lhe na sala de leitura. Vá.
- Hai Sesshoumaru-sama.
Assim que Rin adentrou no castelo, ele voltou seus olhos para Hiro e indagou:
- Tem certeza que esses quatros são o suficiente? Rin é agitada e travessa. Com o tempo irá se cansar. Fugirá da guarda. Quando isso acontecer é bom que estejam preparados para segui-la aonde quer que ela vá.
- Nada acontecerá com Rin-sama, meu senhor. – afirmou Hiro.
- É o que eu espero!
Sesshoumaru adentrou no castelo, enquanto os quatro olharam-se. Era como se um soubesse o que o outro sentia: medo.
- Ouviram! Nada deve acontecer com a menina!
ЖЖЖЖЖЖЖЖ
E assim foram seguindo-se os dias nas Terras do Oeste. Tudo era novo e alegre para Rin, ate o dia que percebera que nem tudo era perfeito.
Faziam cinco meses que haviam retornado ao castelo. Em uma manha agradável de outono, Rin olhava pela janela, admirando a queda das folhas de cerejeira.
- Rin! – chamou-lhe Jaken, balançando seu bastão. – Ouviu o que eu falei, sua pirralha?
Rin voltou seu olhar para o pequeno youkai, assustando-o.
- Não, Jaken-sama. Eu não ouvi. – sua voz não saiu com a mesma doçura e alegria de sempre.
- O que houve?
- Amanha Sesshoumaru-sama partirá...
- Sim, eu irei com ele e...
- Esse é o problema! Você irá, eu não!
- Mas...
- Ele me deixará aqui! Sozinha!
- Deixa de drama sua pirralha! O castelo está cheio de gente!
- Mas Sesshoumaru-sama não estará!
- Pare com essas besteiras e escreva o que eu falei! – Jaken ignorou o olhar da menina, que voltou-se para o pergaminho e escreveu o que lhe foi dito.
No dia seguinte, após a partida de Sesshoumaru e Jaken, Rin caminhava pelo jardim, sendo escoltada por sua nova guarda.
Ela distraia-se e não percebeu a aproximação de Hiro.
- Porque esta tristeza, Rin-sama?
- Não precisa chamar-me assim. – respondeu a menina com a voz baixa.
- Não seria prudente... Se quero manter a cabeça em cima do pescoço, preciso chamá-la como me foi ordenado.
- Não precisa. – ela levantou a cabeça e ele encarou os olhos lacrimejantes.
- O que houve? Alguém te fez mal?
- Não general. Apenas me sinto solitária.
A expressão de Hiro se enterneceu.
O general pegou uma das mais belas flores do jardim e entregou-lhe.
- Não fique assim, menina. Sei que não é a mesma coisa, mas estou aqui. Você não está sozinha.
A menina pegou a flor e lhe sorriu.
- Arigato gozaimasu...
Hiro retribuiu o sorriso e acariciou seus cabelos. Aquela menina era especial. Seu sorriso era capaz de derreter a mais espessa barreira. Eles ficaram conversando e Rin aprendeu que Hiro tinha o dom de fazê-la rir. De fazê-la principalmente esquecer...
Minna-san...
Este é o primeiro capitulo... espero muito que tenham gostado. E o mesmo pedido de sempre: espero por suas reviews... Espero também que muito me acompanhem nessa próxima fic.
Bjinhussss
Ja ne
Uchiha Haru
31/03/2008