Disclaimer

Ki – HOHO pessoinhas! Tudo vai bem quando termina bem, não é? Mas isso não é o fim, não pensem assim...

Special guest – Por que você já vai começar o disclaimer com essa demagogia de porta de cadeia? Dignidade, mulher!

Ki - ¬ ¬' Depois dessa descascada em público, sou obrigada a apresentar nosso special guest...

Special guest – Obrigada? Eu aqui lhe fazendo um favor, diminuindo a mediocridade dessa sua história e...

Ki – Hiro, chega! Você devia tratar a Ki bem...

Sohma Hiro – Você não é a minha Kisa, não sou obrigado a tratar você bem.

Ki – Não sou sua Kisa mesmo... Sou a Ki do B, né B?

Sohma Hiro – Agora vou ser obrigado a agüentar você e ele com as declarações e tudo? Anda, começa logo essa fanfic e faz o que você deveria ter feito meses atrás...

Como bem diz Hiro Sohma, um carneirinho de péssimo humor, vamos começar a fic?

Antes, porém, alguns lembretes: Bruninha-chan, feliz niveeeeeeeeeeeeeeeeeeeer! Eu sei que está atrasado, mas você perdoa sua mana megas atarefada, não perdoa? E Nanduxa, desculpe por postar sem a sua revisão, mas eu realmente queria postar esse chappie...

Advertisement: CCS pertence à Clamp, Hiro Sohma pertence a Fruits Basket e nenhum deles me pertence. Ki pertence ao B e aos Syorans das outras dimensões (você não se importa, né, B?)...


PARECE UM CONTO DE FADAS

Terceira parte: Para sempre? Feliz.

Segundo capítulo: A treva sempre nasce da luz

O carro era, sem dúvidas, mais aconchegante que o frio fora dele. Sakura tentava acomodar o corpo no banco, mas Nadeshico e Tomoyo insistiam em se esticar sobre suas pernas à procura dos braços de Syoran, agora ocupado ao celular.

- Não há como eu marcar nenhum compromisso hoje, senhorita Watson, não há! – ele começava a se exasperar com a secretária londrina – Cheguei hoje e quero passar algum tempo com minhas filhas e minha mulher. – Sakura abriu um sorriso contido à menção de seu título, enquanto Syoran lhe acariciava o rosto de leve, depois livrando a mão para a ansiedade das pequenas em obter alguma atenção – Amanhã pela manhã lhe direi os compromissos que tem de marcar, sim? Obrigado, senhorita, tenha um bom dia. – desligou o celular, já recebendo Nadeshico que quase pulava sobre ele.

- Pra onde estamos indo, papai? – Tomoyo era a mais interessada.

- Pelo som das barriguinhas eu acho melhor irmos almoçar, não? – ele ria à carinha corada que ambas faziam – E o papai e a mamãe também estão famintos... E precisam conversar. – o olhar não saía de Sakura.

- Gosto de batata frita pra almoçar, papai! – Nadeshico tentava persuasão.

- Podemos comer batatas fritas, meu amor. – e ela já cantava vitória, quando ele pegou-lhe uma das bochechas – Se elas vierem acompanhadas do restante do almoço.

O muxoxo da filha fez Sakura rir. Ele era o pai que ela sempre imaginara.

O restaurante escolhido assemelhava-se a uma taverna. Syoran pediu por uma mesa na adega, onde teriam maior privacidade. As crianças pareciam animadas com aquela enorme quantidade de antiguidades a examinar, então logo se dispersaram pelo pequeno espaço. Haviam se sentado bem próximos e ele já acomodara confortavelmente sua boca na dela. Mas ela precisava de ar e ele teve de ceder, o rosto agora colado à sua têmpora.

- Como você soube?

- Uma mulher sabe, Syoran. – e a voz dela era, claramente, um deboche.

A mão dele acariciava calmamente seu ventre, o outro braço envolvendo-a com carinho.

- Elas já sabem?

- Ainda não. Poderiam contar ao... – puxou o rosto dele, para obter atenção – Eriol nem desconfia, Syoran. Isso poderia... – ela hesitou e foi confortada com um beijo rápido – poderia piorar ainda mais as coisas. Ele não está nada contente com o rumo que as coisas tomaram.

A mão dele agora afagava sua nuca, e ela não pode se furtar a fechar os olhos, a intensidade do toque era maior.

- Ele não está contente que eu tenha descoberto o golpe dele – Syoran sussurrava ao ouvido dela – ou não está contente em saber que vai perdê-la?

Os olhos se abriram, mas a expressão de calma se fora. Syoran não sabia com quem se metera e ela não estava disposta a arriscá-lo na descoberta. Afagou-lhe o rosto, como ele antes fizera a ela, mas não teve tempo de dizer-lhe nada, Nadeshico já pulava sobre as pernas dele, algo nas mãos.

- Por que isso está empoeirado, pai? Não presta mais?

Ela segurava um dos muitos vinhos caros da adega onde se encontravam, o que fez Sakura retirá-lo de imediato das mãos dela, recebendo uma língua estendida em protesto.

- Isso é caro, filha! – Sakura se exasperava – Não podem brincar com isso, nem você nem Momo-chan!

A comida chegou e logo a pequena danação foi esquecida. Todos realmente estavam famintos, dada a rapidez com que o talharim foi atacado.

Se lhe perguntassem o que mais precisaria para ser feliz, Sakura com certeza responderia nada. As filhas riam ao som vibrante da voz do homem de sua vida, enquanto ela guardava no ventre outro fruto daquele amor tão conturbado.

Então, como que para nublar o seu dia de sol, o nome CASA fez seu celular vibrar. Seus olhos e os de Syoran se encontraram rapidamente, apenas o necessário para que ele entendesse tudo.

- Não vai atender. – não era uma pergunta.

- Syoran, ele vai procurar por mim e pelas crianças, é melhor que eu lhe dê alguma desculpa agora e...

Não deixou que ela terminasse de falar. Pegou o celular e atendeu, a voz grave como que para intimidar o homem do outro lado da linha.

Nadeshico e Tomoyo não percebiam a tensão exposta no rosto de Sakura enquanto acompanhava o curto diálogo.

- Ela não pode atender você agora. – o olhar vazio esperava pela resposta – Porque está comigo. – um pouco mais de espera, agora ele parecia preocupado – Sim, se tiver algum tempo amanhã. O mais rápido possível, de preferência. – um sorriso – Não sabe o quanto EU estou ansioso...

Syoran largou o celular, fechando-o e voltando-se às crianças como se nada houvera, como se não tivesse retirado sua atenção delas por meio segundo que fosse.

- O que ele disse? – ela tocava-lhe o rosto para obter atenção.

- Nada importante. E não vai mais nos incomodar hoje, ele sabe que você está comigo.

- Syoran, isso não...

- Isso sim. – deu-lhe um beijo terno, aproveitando-se da pequena algazarra pela chegada dos sorvetes – Não há com o que se preocupar, você está comigo agora. E não vou deixá-la ir como da outra vez.

- As coisas não são como da outra vez, Syoran. Não há somente nós. Temos 3 crianças agora. – seu coração se encheu de uma angústia que ela não soube precisar – Se fossemos só eu e você, como antes...

- Não quero que seja como antes. – o olhar chocado dela exigia uma explicação – Antes eu te perdi.

As crianças estavam subitamente caladas. Percebeu então que o olhar de Sakura não era para ele, mas para a figura parada à escada da adega.

- Eu mencionei o quanto estava ansioso por esse encontro, senhor Li?


HOHOHOHO! In shocks! Não foi assim que vocês ficaram? Claro que eu nem precisei dizer quem disse a frase final, neh? HOHOHOHO²! Bom, estamos na reta final.... Mais alguns capítulos e tudo terá seu fim. Será um final feliz? Será uma jornada longa ou curta rumo ao Conto de Fadas? Veremos tudo nos próximos chappies... Um pequeno spoiller pra deixar vocês ainda mais curiosos: o próximo chappie será um flashback, a explicação do que ocorreu ao final da viagem de Sakura à China! Não percam! Acompanhem! Mandem reviews! Continuem fofos! Me dêem um Xiao de presente e outro pra Bruninha-chan! HOHOHOHO³! Ki's Kiss!