N/A: Pessoas, um novo capítulo de Running up That Hill, espero que gostem, eu particularmente, AMEI!

Cavaleiros do Zodíaco não me pertence. Se assim o fosse, ai... pra que sonhar né...

RUNNING UP THAT HILL

CAPÍTULO III

You don't want to hurt me,
But see how deep the bullet lies.
Unaware that I'm tearing you asunder.
There is thunder in our hearts, baby.
So much hate for the ones we love?
Tell me, we both matter, don't we?

Você não quer me machucar,
Mas veja quão profundo as balas estão.
Ignore eu estou chorando sua separação.

Há um relâmpago em nossos corações, baby.

Tanto ódio para aqueles que amamos?

Diga-me, nos dois importamos, não?

O chão estava tremendo, podia sentir a vibração do lugar percorrer todo o seu corpo, começando pela sola de seus pés e terminando no último fio de cabelo. Alex observava a arena por uma fresta da cortina que escondia os bastidores daquele show de horrores. Nas arquibancadas, as figuras mais proeminentes do país clamavam por sangue enquanto bebiam champagne ou wisky importados e degustavam alguma iguaria internacional.

Do outro lado, a morena de cabelos curtos podia visualizar seu adversário, um orangotango troglodita que tinha de tamanho o que lhe faltava em inteligência. Ela o conhecia, já ouvira falar sobre a figura no meio do boxe ilegal. Um sujeito que se auto intitulava o triturador, desengonçado, geralmente entrava no ring, capturava o adversário e batia até arrancar-lhe os miolos. Feio, burro e fracassado, o tipo perfeito para Alex.

Uma luta encerrava-se no ring, logo alguns empregados da casa foram retirar o perdedor que jasia inconsciente no chão, sangrando à beira da morte. Em seguida o locutor assumiu seu lugar, com o microfone em punho, anunciou o principal evento da noite:

- Senhoras e senhores! Após a apresentação de um dos nossos melhores lutadores... na qual tenho certeza que muitos de vocês embolsaram algumas verdinhas... chegou a hora dessa humilde arena receber seus convidados mais ilustres! – Nesse momento a casa explodiu! A maioria dos ali presentes lançavam palavras de ordem contra o apresentador, gritando para que a luta começasse logo.

Apontando com a mão para o lado direito do ring, ao qual seguia-se uma rampa e enfim a cortina para os bastidores, o apresentador anunciou:

- Do meu lado direito, pesando cento e vinte quilos! Ele, o rolo compressor da luta livre! O massacre em pessoa! O TRITURADOR! – seguiu-se a isso uma onda de gritos e aplausos vindos de uma parte da platéia.

O homem a quem chamavam de "o triturador" adentrou o recinto urrando como o animal que era, no caminho, exibia os músculos de proporções anormais. Assim que atingiu o ring, o homem foi direto ao apresentador, arrancando-lhe o microfone das mãos, apontou com o dedo indocador para o lado oposto e grunhiu:

- Você! Grrrrraaaaaaaaaaawwwwwww!!!!!!!! – Por fim, o triturador partiu o microfone ao meio, levando a multidão à loucura.

Com um sorriso sem jeito no rosto, o apresentador rapidamente conseguiu um novo microfone. Felizmente estava preparado, aquele gesto era muito comum, principalmente quando a luta era dela. Sorrindo internamente e externamente, o homem espalhafatoso preparou-se para o segundo anúncio, não sem antes sentir um pouco de pena do lutador que estava ao seu lado, pobre coitado, que acreditasse que poderia ganhar alguma coisa:

- Do meu lado esquerdo... – mal conseguiu fazer-se ouvir, se antes a gritaria já era ensurdecedora, agora tornara-se enlouquecedora. Todos já sabiam quem estava por vir. – pesando cinquenta e quatro quilos, menos da metade que seu adversário! Ela, a rainha das arenas, a felina da noite! TIGRESA!

O público explodiu ao ver a cortina abrir-se e dali sair uma jovem de apenas um metro e sessenta e cinco centímetros, trajando uma calça preta extremamente justa e um top da mesma cor. O cabelo, extremamente escuro e liso, estava impecavelmente arrumado no corte chanel, escondendo a fita que segurava a máscara que cobria-lhe a região dos olhos. Nas mãos, a moça trazia luvas que iam até o cotovelo, estampadas com listras de tigres, justificando o codinome que utilizava nas lutas. Ainda nas mãos, os dedos estavam devidamente protegidos por dois socos ingleses, nada que não fosse permitido pela casa.

Alex caminhou pela rampa como se desfilasse, lançou um cumprimento à platéia, acompanhado de um beijinho, sempre com o rosto iluminado por um sorriso. A aparente alegria disfarçava a dor que seu corpo sentia a cada passo. Nos últimos três dias Shaka havia intensificado o treinamento durante o dia e à noite, fora convocada para lutar com os piores adversários de cada noite. Precisaria acabar com o maníaco ali no ring bem rápido se quisesse dormir pelo menos umas duas horas naquela noite.

Quando finalmente alcançou o ring, Alex mal teve tempo para posicionar-se no centro. Repentinamente, a garota foi atingida por um chute fortíssimo em seu abdômen, o que acabou por arremessá-la contra as cordas que cercavam a área de luta. Seu adversário não se dera ao trabalho de esperar pelo sinal que iniciaria a luta, tratou de atacar imediatamente e assim que atingiu o alvo, urrou para a orda, mostrando os músculos novamente.

A aspirante à amazona sentiu o impacto do próprio corpo contra o chão duro do ring:

- Essa doeu. – dizendo mais para si mesma do que para os outros, Alex chacoalhou a cabeça como se tentasse recuperar-se do golpe sofrido. A região do estômago estava dolorida e a respiração fraca, aquilo tinha lhe acertado em cheio, mas isso não ficaria assim por muito tempo.

Ainda deitada sobre o chão, fechou os olhos e elevou apenas um pouco o seu cosmo. Dessa forma foi capaz de sentir quando o adversário corria de forma desengonçada em sua direção. Com um movimento rápido, ainda no chão, Alex desviou-se do pesado pé que por pouco não esmagou sua cabeça.

Agora a moça estava sentada, com as pernas abertas. Acreditando que a lutadora estava em desvantagem, o triturador deu um passo para atingí-la novamente, ficando com um pé entre as pernas de Alex. Esse foi seu grande erro.

Demonstrando uma grande habilidade, Alex enlaçou com as próprias pernas, a do lutador, para então puxá-lo com a própría força e desequilibra-lo. Em milésimos de segundos o troglodita foi ao chão e como dizem, quanto maior o tamanho, maior a queda. O som do impacto daquele homenzarrão com o solo fez-se ouvir como um trovão.

Sem perder tempo, a garota girou sobre o próprio corpo, para livrar-se do peso daquele infeliz e erguendo a perna esquerda, deu o cheque-mate naquela partida. Sorrindo, como se aquilo fosse uma brincadeira, Alex lançou seu golpe favorito, lançou a própria perna com uma velocidade surpreendente sobre o abdômen do adversário, atingindo o estômago do mesmo com o calcanhar esquerdo.

O homem urrou, dessa vez de dor, ficando ali, no chão, completamente estirado. Levantando-se um pouco cambaleante gráças à dor pelo excesso de movimentos, Alex encarou o apresentador esperando que este anunciasse sua vitória, foi aí que percebeu, atrás de si, uma massa corpulenta erguendo-se com a graciosidade de um urso.

Não é que o desgraçado ainda respirava? Sem mais perda de tempo, antes que o triturador a atingisse, Alex virou-se e socou-lhe no meio da cara, certamente fraturando o naris. Mantendo o rítmo, sem tempo para que o adversário se recuperasse, ela aplicou um outro chute com o calcanhar na altura do rosto e outro com a outra perna. Quando ele já estava cambaleante, a moça escorregou propositalmente para o chão, ficando na altura da genitália masculina.

Tudo que o triturador sentiu foi uma dor capaz de deixá-lo inconsciente quando seus testículos foram esmagados pelo punho de Alex. O lutador foi novamente ao chão para não levantar mais, enquanto o apresentador corria para iniciar a contagem. Após dez segundos, Alex foi proclamada a campeã da luta e era ovacionada pela platéia.

Na parte superior do lugar, onde ficava localizado uma espécie de camarote, um senhor altivo observava à tudo, maravilhado com os eventos ali ocorridos:

- Espero que tenha aproveitado o espetáculo, senhor prefeito. – Péricles aprximou-se do político que bebia o wisky em sua mão com voracidade, tamanho o choque com o que vira.

Voltando-se para o anfitrião e recuperando a compostura, o prefeito mencionou:

- Ela é realmente incrível Péricles. Exatamente como me falara e também é uma verdadeira beleza! Diga-me, ela é uma felina na cama também?!

O dono da casa sorriu de forma maliciosa devido à pergunta do outro:

- Ela é muito especial, posso lhe dizer com toda a certeza que jamais se esquecerá dela.

- Quero-a para mim Péricles! Se me conseguir um encontro com essa jovem, podemos conversar melhor sobre a fiscalização nos seus estabelecimentos. – o velho que trajava um terno branco agora falava baixo, ao pé do ouvido de Péricles, mantendo o assunto apenas entre eles.

No mesmo tom, o homem de traços mediterrâneos, muito mais alto que o outro, segurou com firmeza e força o ombro do político, quase obrigando-o a rebaixar-se mais diante de sua presença, então falou:

- Creio que a questão da fiscalização já foi resolvida entre nós prefeito. Se algum funcionário do estado aparecer por aqui, no dia seguinte imagens suas acompanhado daqueles menores de idade da semana passada, estarão em todas as emissoras do país. – aproximando-se mais ainda de seu ouvinte que agora estava completamente apavorado, concluiu. – Como lhe disse, a Tigresa é especial, é preciso um pouco mais do que isso para tê-la. Quem sabe se permitir que eu tenha acesso àquele esquema de desvio orçamentário do governo?

Sorrindo de forma nervosa, o prefeito tentou argumentar:

- A coisa não é tão simples assim Péricles.

- Mas tenho certeza de que o senhor pode dar um jeito, não é mesmo prefeito? – dando tapinhas nas costas do velho, o moreno deixou-o, saindo do camarote com um sorriso de vitória nos lábios.

Dirigiu-se então para os bastidores da casa, cumprimentando alguns convidados no caminho, até alcançar uma área restrita, onde o libanês Murat já o aguardava. Os dois homens cruzaram uma porta e adentraram o corredor que se seguia, até chegarem a outra porta, onde Murat deteve-se. Péricles preparou-se para entrar no quarto que ali se localizava, não sem antes deixar ordens ao seu melhor capanga:

- Não quero ser interrompido.

Já dentro da suíte luxuosamente decorada, Péricles deu alguns passos até o banheiro, seguindo o som do chuveiro ligado. Com um sorriso nos lábios, foi tirando o paletó e desabotoando a camisa enquanto misturava-se ao vapor da água quente que impregnava o ar. Dirigindo-se à pessoa que tomava banho, falou num tom lascivo:

- Poderia ter me esperado. Eu não demorei tanto em chegar.

Antes que pudesse soltar a fivela do cinto, o chuveiro foi desligado e Alex abriu a porta do box já pegando uma toalha para enrolar-se:

- Não posso ficar hoje, além disso, prometeu-me que estaria livre depois da luta.

A jovem não conseguiu ir muito além do que dois passos pois logo foi detida por uma mão forte que segurou-a pelo braço. Péricles puxou-a com certa violência, trazendo o corpo da moça para junto do seu, segurando então o rosto dela com a outra mão, falou:

- Não vejo motivos para que vá embora ainda. Que eu saiba você não tem nenhum outro lugar para ir. Ou tem? Alexandra.

- Me solta. – Alex tinha os olhos consumidos por raiva. Com um movimento rápido, desvencilhou-se de Péricles, afastando-se em direção à porta, para então dizer. – Ainda tenho uma vida fora desse inferno!

Ele a deixou ir até o quarto, não a deteve fisicamente, mesmo porque sabia que ela teria como revidar, mas não evitou ferí-la por dentro:

- Estou curioso quanto à isso. Que eu saiba, faz algum tempo que você não aparece na universidade, aliás, até trancou a matrícula. Seus pais não ficariam muito contentes em saber disso.

- Não ouse colocá-los no meio disso! – a garota levantou o tom de voz, largando as roupas sobre a cama e avançando na direção de Péricles, quando este levantou as mãos em sinal de defesa, revidando:

- É melhor conter-se Alexandra, ou eles pagarão por essa insubordinação!

A aspirante à amazona estancou o passo imediatamente, não poderia ir contra Péricles, ele tinha a vida de seus pais em suas mãos. Respirou fundo contendo a raiva, voltando a ocupar-se com a roupa.

Regozijando-se de sua vitória, o dono da casa de jogos caminhou em direção à moça, enlaçando-a pela cintura para falar-lhe ao ouvido:

- Isso mesmo. Sem inssurreições. É assim que eu gosto de você. Guarde essa fúria toda para o ring e para a minha cama. Por hoje vou deixá-la, conforme prometi, só para que não diga que não sou um homem de palavra. Mas a quero preparada na semana que vêm.

Dito isso, o moreno deixou a suíte. Assim que encontrou-se sozinha, Alex vazou toda a sua ira socando a mochila na qual arrumava suas coisas.


Quando abriu a porta da entrada da casa de Virgem, Shaka deparou-se com uma figura estancada bem à sua frente. Já imaginando do que se tratava foi logo falando:

- Que eu saiba seu treinamento começa em cinco minutos Katerina.

- Bom dia para o Senhor também, senhor Shaka. Não se preocupe, eu não me atrasarei para o meu treino, além disso, Aldebaran é bem flexível com relação a horários. – a loira foi logo rebatendo a pequena bronca que levara do cavaleiro de ouro, enquanto tentava prender a atenção do mesmo para o que tinha a dizer. – Bem, deve estar se perguntando o por quê de eu estar aqui logo tão cedo...

- Eu não estou me perguntando. – Shaka não se dava ao trabalho de manter o diálogo, caminhava tranquilamente até a porta da sala de treinamentos da casa de virgem. – Eu SEI porque está aqui. – o cavaleiro enfatizou bem suas palavras.

- Sabe? Ah, mas é claro que sabe... afinal, é um cavaleiro de ouro não é mesmo? Como poderia não saber? – a aluna de Aldebaran tentava à todo o custo falar com o virginiano, enquanto este prosseguia a passos lentos pelo seu caminho, prontamente ignorando-a.

Ao alcançar a porta da sala de treinamentos, Shaka teve outro desagrado:

- Vocês duas não tem o que fazer?

A pergunta era dirigida à Semira e Inês que bloqueavam sua passagem, impedindo-o de abrir a bendita porta. Amedrontada, como sempre estava, Inês balbuciou algumas palavras:

- Mestre Shaka... só viemos lhe dar um recado... a Alex, ela...

- Se atrasará. Muito! Como sempre. – Shaka não deixou que a garota de cabelos castanhos terminasse. Cortou-a antes que iniciasse com as desculpas. – Mas o que é isso? Agora Alexandra tem um batalhão em sua defesa?

- É ALEX! – as três o corrigiram simultâneamente, o que não deixou o cavaleiro muito feliz. Tomando a frente do grupo, Semira começou:

- Mestre, ela tem uma boa razão para atrasar-se dessa vez.

Cruzando os braços, o rapaz loiro encarou a aluna de Saga, intimidando-a com o olhar azul profundo e de forma desdenhosa, questionou:

- Ah é mesmo? E qual seria essa boa razão?

- O tio... primo... vizinho... – as três tentaram falar ao mesmo tempo, cada uma com sua própria desculpa.

Aquilo realmente irritou Shaka, que foi abrindo caminho entre as aprendizes até alcançar a porta e girando a chave falou:

- Ouçam, da próxima vez que vierem aqui disperdiçar o meu tempo, ao menos combinem uma única desculpa e quanto à Alex, digam a ela que essa é sua última chance. Se ela não chegar aqui no horário, será expulsa do programa de treinamento... mas o que?

Shaka não conteve a expressão de surpresa ao abrir a porta e deparar-se com Alex, sentada sobre o tatame da sala, em posição de lótus. Abrindo os olhos vagarosamente, a aprendiz, sorriu para cumprimentá-lo:

- Bom dia mestre. O que ia dizendo sobre a minha expulsão mesmo?

- O que...? Como...? – o cavaleiro não conseguia completar uma frase se quer e aproveitando-se do estupor do mestre, a aprendiz respondeu de forma marota:

- O que faço aqui? Estou aqui para o treino, e cheguei meia hora antes, que fique registrado. Como entrei? Esse é um segredinho meu. – a moça terminou com uma piscadela sensual que deixou o virginiano levemente desconcertado.

Recuperando-se da situação absurda na qual se encontrava, Shaka logo tratou de colocar-se na posição de mestre:

- Tudo bem... então... começe a arrumar a sala para o treino enquanto eu acendo os incensos.

- Sim senhor. – Alex continuava provocando-o quando fez um gesto de continência, como se estivesse no exército. Logo em seguida dirigiu-se às três amigas que estavam boquiabertas do lado de fora.

- Se eu dependesse de vocês para continuar no treinamento, já teria sido expulsa! – A morena deu uma bronca nas outras.

Recuperando a própria presença, Katerina respondeu à bronca à altura:

- Ei! Você disse "me cobre" e foi o que viemos fazer! Você não estava no dormitório quando acordamos, o que queria que fizessemos?!

- Ficamos preocupadas Alex! Essa foi a quarta noite em que você saiu para...

- Shiiiii! – As outras três imediatamente impediram Inês de continuar e esta cobriu a boca com as mãos num gesto assustado.

Olhando para os lados, desesperada, verificando se alguma coisa havia chegado aos ouvidos de Shaka, Alex falou:

- Você quer acabar comigo?! Nem ouse mencionar isso aqui! Olha, essa semana eu não saio mais. Prometo.

- E semana que vem? E na próxima? – Katerina questionou a amiga com um ar descrente. – A condição para pessoas como nós estarmos aqui foi abandonarmos nossas antigas vidas, Alex. Foi a exigência de Atena.

- Eu sei Katerina. E eu vou fazê-lo. Mas não é tão simples. A própria Atena me concedeu um tempo para fazer isso. – Alex imediatamente justificou-se, mesmo sabendo que a amiga tinha razão.

- Você precisa tomar providências rápido Alex, Atena não esperará para sempre. – Semira alertou a jovem e dando a conversa por encerrada, dispersou as demais. – Tudo bem meninas, no final deu tudo certo, vamos indo, vamos, Saga não é muito tolerante com atrasos.

- Ah! Estou louca para treinar como criar um jardim de flores inebriantes com o meu cosmo. Afrodite diz que eu sou um prodígio nessa arte. – Inês mencionava sobre seu treinamento com um brilho no olhar.

- É... vão... vão... até mais... – Alex fazia gestos como se quisesse varrer as três dali. Quando as aprendizes já haviam se afastado, a moça recostou-se na parede, suspirando.

Elas estavam certas, seu tempo estava acabando. Quando lhe convidara para se tornar amazona, Saori sabia quem era, bem como conhecia sua situação e fora clemente ajudando-a o máximo que pôde, mas ainda não era o suficiente, Alex precisava resolver essa situação logo e sozinha.

Continua...