Oi... uma pequena nota antes do capitulo em si, este capitulo é dedicado a uma grande amiga, que é doce, e sábia, adoravel e milhares de adjetivos...

Porque é dedicado a ela? Bom... porque a Mariana, ou Hgranger, ou simplesmente a minha doce Mari... é minha amiga, de terras longiquas que habita meu coração...

Mari, eu sei que você como minha beta já leu este capitulo e deixou isso claro... mas este capitulo é para você, te Adoro...

Vivis!

Capitulo 12 – Escolhas Dolorosas.

E em pouco tempo, Lucien sentiu a dor vencer e caiu na terrível inconsciência.

A última coisa que pôde ouvir antes, foi o corpo de Hermione sendo arrastado para algum lugar...

E a conversa e risada dos Comensais da Morte...

- eu não acredito que aqueles tolos da Ordem da Fênix, pensaram que conseguiriam invadir esta fortaleza, e agora além do cego temos também a garota Thoril e o traidor Malfoy...

Só que a dor foi mais forte e ele caiu na inconsciência.

Lucien estava caído no chão, seu corpo exalava um cheiro ferroso de sangue, e sua cabeça latejava.

Lucien sentia seu coração pesado e uma agonia silenciosa e dolorosa nascia dentro de seu peito e aquele cheiro apenas o lembrava ainda mais disso...

Não era o cheiro de seu sangue...

Era o dela.

Por mais que algo lhe pedisse para não se mover, fazendo um esforço descomunal, Lucien se ergueu e tateou na escuridão profunda até encontrar a parede, nenhum som havia exceto dos murros dele na parede fria e pegajosa...

Sua mente fervilhava, o medo se apossando outra vez dele, exatamente como há dois anos atrás.

- quantas pessoas eu terei que perder. – Lucien murmurou baixo.

Foi após essa pergunta que a mente de Lucien se recordou das palavras dos comensais que levaram Hermione...

Era quase certo que Lyaa estava na fortaleza de Voldemort acompanhada por membros da Ordem da Fênix. Lucien se sentou no chão e colocou as mãos na cabeça. Sentindo o corpo ser trespassado pela impotência. Ele não conseguia compreender o porquê de estar sendo mantido vivo, a não ser que Voldemort ainda não houvesse esquecido da última batalha entre eles e pretendia torturá-lo antes de matá-lo.

E estava conseguindo...

Ao ver que nada adiantava ele vacilou e deixou pela primeira vez em anos que uma fina lágrima de medo escorresse por seu rosto, levando com ela toda a sua dor...

Mas seu lamento contido, parou logo em seguida, o silêncio havia sido quebrado, porém o que ele ouviu apenas estilhaçou seu coração mais uma vez.

Era na voz dela os gritos, era a dor dela extravasada que ele ouvia.

Em algum lugar daquele inferno, Voldemort torturava-a.

E para torturar o coração de Lucien, permitiu que ele escutasse, sem poder fazer nada...

Os gritos ecoaram por um longo tempo para Lucien, que sentia cada grito como uma adaga fina e mortalmente fatal golpear sua alma.

Por mais que ele tentasse descobrir um modo para salvá-la, não conseguiu encontrar tal pensamento.

Com um suspiro cansado e doloroso Lucien se ergueu do chão onde sem perceber ele estava novamente. Seus olhos brilhando com um toque aveludado... Tristes.

Ele sabia que o único modo de resgatá-la era usar a única magia que prometera em frente ao corpo de sua mãe jamais usar novamente.

A única magia que ele poderia usar para salvar tanto Hermione quanto Lyaa.

Ele sorriu um sorriso triste. E sua voz se ergueu no silêncio da cela.

- magos imortais, senhores das brumas, ouçam este que lhe clama, eu que venho de tua linhagem mortal, eu que dediquei minha vida à sua sabedoria clamo por atenção...

Então novamente ele sentiu ardência em seu pulso, e suas tatuagens brilharam emanando uma luz tão intensa que clareou todo o ambiente escuro da cela. Então após dois anos ele pôde ver claramente os dragões tatuados em seu pulso se entrelaçarem e dele surgir a imagem de um homem de olhos de uma gama de cores e nenhuma ao mesmo tempo. Não era o mesmo velho mago da outra vez, e ao mesmo tempo era... Seu cajado parecia brotar do chão como se fossem raízes de árvores antigas e poderosas.

- outra vez nos encontramos, cria de meu sangue... Mesmo ciente de que para impor sua vontade desta vez será a sua vida que eu pedirei...

Lucien apenas permaneceu ajoelhado em frente ao mago, sem desviar o olhar dele.

- sim meu precursor, outra vez nos encontramos, e eu estou ciente do peso da minha oferenda desta vez.

O mago pareceu olhar em volta antes de voltar a falar.

- Eu lhe dou o direito de pedir o que quiser, tu que és um homem consagrado pelos ritos dos druidas fale sua vontade...

Lucien se ergueu.

- Eu clamo que você abra os portais temporais, que você retire desta fortaleza maculada pelo mal, aquelas que eu amo. E aqueles em cujo coração bate o desejo ardente de proteger o mundo do mal que caminha pelas trevas. – um grito de Hermione ressoou novamente na cela e Lucien sentiu novamente seu coração ser trespassado pela dor e acrescentou em voz tremida - Eu quero que você salve a vida dela...

O mago apenas abaixou a cabeça e deixou um sorriso triste nascer em seus lábios.

- você pede que eu salve uma vida e entrega a sua de livre e espontânea vontade, - ele olhou para Lucien – assim como ela também está entregando a vida dela neste momento.

Lucien deu um passo na direção do mago.

- Senhor Merlim...

Mas o mago não deixou que Lucien continuasse.

- você imporá sua vontade ao mundo, mas antes lhe darei uma escolha... Escolha sabiamente...

Lucien olhou o mago bater no chão com seu cajado de raízes e tudo à sua volta mudou... E ele caiu novamente em uma inconsciência dessa vez não dolorosa...

Lucien se levantou assustado, afastou as cobertas com alguma violência enquanto caminhava até à janela de seu quarto. Sua cabeça doía terrivelmente e ele tinha a exata impressão que estivera mergulhado em um pesadelo, minutos atrás. Sua respiração ainda estava descontrolada.

Pela janela ele podia ver todo o imenso jardim da Mansão Thoril, coberta de neve. Estava muito frio e ele encontrava-se seminu, porém ele não sentia muito frio, ele gostava do frio, da neve... Sua atenção foi retirada da paisagem gelada pelo barulho sutil das cobertas.

Ele sorriu ao ver Mariana se remexer entre as cobertas, provavelmente lutando arduamente contra o sono.

Apenas o que podia se ver fora da proteção do edredom, era os seus pés muito bem protegidos por uma meia grossa de lã verde. Lucien não pôde deixar de sorrir ainda mais. Após alguns minutos e vários movimentos em baixo das cobertas ele viu uma Mariana muito chateada surgir fora da proteção dos cobertores.

Os cabelos lisos estavam bagunçados e ela ainda mantinha os olhos fechados, lutando contra a necessidade de abri-los e encarar um novo dia.

Lucien se apoiou no batente da janela e ficou a observando. Olhar para ela era sempre um prazer para ele e costumava resolver qualquer problema que ele tivesse...

Ele sorriu ao vê-la abrir os olhos azuis acinzentados dela e sorrir para ele.

Ela então se levantou em um pulo e se jogou nos braços dele o beijando com delicadeza e entusiasmo.

Após algum tempo ela se afastou dele e sorriu.

- ah... Agora sim... Bom dia Chérie!

Ela se espreguiçou novamente e foi em direção ao banheiro.

Ele pôde ouvir o barulho da água quente enchendo a banheira, e voltou a olhar para o jardim.

Foi quando Mariana voltou e segurou seu braço. Não havia mais sorriso no olhar dela, mas sim preocupação.

- aconteceu alguma coisa, Chérie? – Mariana o olhava atenta, seu corpo agora parcialmente coberto por uma toalha de banho, fato que não passou despercebido a Lucien – você nunca acorda antes de mim...

Lucien sorriu. E tocou a face dela delicadamente, sua mente e seu coração se enchendo de felicidade e então os fragmentos que ainda restavam de seu pesadelo sumiram quando Mariana o beijou novamente.

Ele podia sentir seu coração se acelerar e a abraçou com força, sentindo o tecido da toalha dela escorregar um pouco a desnudando um pouco, deixando as peles de ambos se encontrarem sem reservas.

Os dois poderiam ficar ali juntos eternamente, mas ouviram uma leve batida na porta seguida de uma voz suave:

- Lucien já acordou?

Mariana corou violentamente ao reconhecer a voz de Emma Thoril, ela sussurrou baixo no ouvido de Lucien que tentava a todo custo não rir.

- você me disse que sua mãe não estaria em casa...

Lucien estava se segurando para não gargalhar ao ver a expressão da namorada, mas após alguns segundos conseguiu se controlar e respondeu ao chamado da mãe, temendo que a mesma entrasse em seu quarto.

- parcialmente acordado, mãe, deseja algo?

Mariana a essa altura do campeonato já estava trancafiada no banheiro, dentro da banheira.

Lucien correu e se jogou na cama puxando o cobertor sobre si ao ouvir o barulho da porta sendo aberta.

Ele podia ouvir o barulho do corpo de Mariana se afundando na banheira...

Mas seus olhos encontram os da mãe, que o olhava com um toque de divertimento no olhar.

Emma Thoril poderia ser descrita com muitas palavras, mas uma que a definiria com mestria era a palavra estupenda.

Seus cabelos eram de uma cor tão escura que pareciam fios de seda negra brilhando ao brilho prateado da lua. Sua pele com um tom alvo típico do povo gaulês. Mas nada se comparara aos seus olhos, olhos verdes da cor do mar em dia de sol. Era como as mulheres do povo antigo, uma boneca de porcelana delicada e pequena.

E Lucien era sua versão masculina e mais alta, como o marido gostava de dizer...

Ela olhou para o filho e se virou na direção do banheiro.

- bom dia, Mariana...

Agora o barulho de alguém afundando na banheira foi claramente audível, após uma resposta fraca vinda do banheiro.

- bom dia madame Thoril...

Lucien então corou por Mariana e olhou para a mãe que agora voltara sua atenção para o filho.

- resolvi vir acordá-los, para que não se atrasassem, porque não sei se vocês se esqueceram, mas Mariana tem que estar em Beauxbatons em meia hora, ou você terá alguns problemas em explicar o motivo do atraso dela e você tem que estar na conferência com o ministério Britânico daqui a duas horas ou seu pai ficará uma fera, sabe como ele odeia esperar.

Lucien apenas concordou com a cabeça e viu sua mãe olhar novamente para o banheiro e falar agora em um tom bem próximo de uma risada.

- E Mariana a não ser que você tenha adquirido a capacidade de respirar em baixo da água é melhor você sair dessa banheira...

Emma saiu do quarto deixando o casal levemente sem reação.

Mas Lucien foi despertado de seu devaneio por uma corada Mariana...

- Eu não acredito que você deixou ela nos flagrar...

Lucien se levantou tentando abraçar Mariana que o olhava furiosa.

- tecnicamente ela não nos flagrou fazendo nada...

- é, mas ela sabe que nós fizemos algo...

Lucien ponderou se deveria falar ou não o que pensou no momento e se decidiu por não falar, afinal pela cara da namorada, contar que a sua mãe já sabia há muito o "algo" em questão não ajudaria em nada.

- querida, eu pensei que ela ficaria na Inglaterra com meu pai, até ao fim da conferência, mas relaxa...

Mariana começou a se vestir enquanto bufava ainda envergonhada...

Lucien resolveu não falar mais nada com medo de deixar a namorada ainda mais sem graça ou brava com ele.

Ele entrou e tomou uma ducha rápida, e se vestiu. Quando voltou ao quarto, Mariana já estava nas vestes azul turquesa da escola e o esperava batendo o pé nervosamente.

O casal saiu da mansão juntos e encontraram Lyaa também vestida nas vestes da escola os esperando com um sorriso malicioso no rosto.

- bom dia casal! – Lyaa disse e sorriu ainda mais ao ver a cunhada corando furiosamente. Mas resolveu desistir de perturbar Mariana ao ler na expressão do irmão a ameaça de morte.

Lucien se recostou sentado entre Lyaa e Mariana as abraçando enquanto o motorista da família percorria rapidamente as ruas de Paris.

Era o primeiro dia do ano letivo para os alunos franceses da grande academia de formação bruxa de Beauxbatons.

Lucien olhou atentamente para Mariana sentindo então o coração apertar e uma sensação de perda encher seu espírito.

Ele beijou levemente a face de Mariana que sorriu e retribuiu o gesto do namorado, seus olhares se encontrando e conversando em silêncio.

Ela não conseguia entender a dor que sentia, não seria a primeira vez que se afastariam, já que Lucien se formara há quase três anos e ela ainda estava no último ano da escola. Mas dessa vez Mariana não podia deixar de sentir seu coração bater dolorosamente e pôde ver claramente nos olhos de Lucien que ele compartilhava intensamente o mesmo sentimento de medo e perda.

Lucien as viu entrar na catedral, que era a passagem segura para a academia e não pôde deixar de sentir uma grossa lágrima queimar sua face. Ele não gostava de chorar, e não fazia isso com freqüência, mas seu coração aquela manhã estava com uma batida dolorosa e intensa, que o fazia apenas desejar correr e segurar a namorada entre seus braços e impedi-la de ir.

Ele caminhou lentamente até ao ponto seguro onde deveria aparatar para encontrar o seu pai quando sua mente foi inundada por cenas angustiantes...

Ele viu o corpo de Mariana jogado na neve, o sangue dela manchando de tom carmim o branco...

Sentiu seu corpo ser trespassado pela dor, quando em sua mente milhares de cenas aconteciam com força e rapidez...

Ele se viu novamente no jardim da mansão vendo o corpo da mãe ser torturado... Sentiu o toque quente de um abraço na escuridão. O cheiro de sangue que não era o dele, mas parecia fazer parte de si.

Tudo de forma intensa em um minuto.

Até novamente se ver em frente a um mago, este segurava o mesmo cajado, mas sua forma era diferente da que Lucien se recordava.

Ele não conseguia articular nenhuma palavra apenas ficou parado olhando o mago.

- chegou a hora de sua escolha, jovem Lucien...

Lucien o olhou sem entender.

- eu lhe dei uma amostra da sua vida, de como ela era antes... – Lucien então olhou para uma parede de mármore negro que só naquele momento percebera. Nessa parede havia uma grande tela, nele apareciam como em movimento momentos de sua vida ao lado de Mariana, momentos que ele guardava dentro de si com carinho, outros momentos que ele não vivera ao lado dela e que pareciam ser o futuro deles... A viagem a Bordéus que eles fizeram quando completaram um mês de namoro, quando ele entendeu que estava irremediavelmente apaixonado por ela. Ele podia vê-la sorrindo e retirando uma mecha de cabelo que cismava em cair em seu rosto, enquanto o sol refletia nos mesmos... – de como ela poderia ser...

Logo ele viu que havia outras telas, nelas haviam as cenas mais tristes da vida dele, quando ele havia encontrado o corpo de Mariana, ou quando ele vira a mãe ser torturada, e no último quadro, Lucien não reconheceu a cena, mas reconheceu o sentimento que havia nela...

A conversa, o abraço, o leve beijo que ele dera em Hermione para compartilhar com ela sua memória... Seu coração... Logo outras cenas se juntarão aquelas e ele viu o corpo de Hermione jazendo no chão de mármore negro de um castelo, seu sangue fluindo e se unindo ao mármore enquanto lágrimas caiam no rosto dela e uma mão que tremia violentamente tentava tocar a face dela. E ela ser erguida do chão com carinho e ser abraçada...

Ele sentiu que seu coração falhava e então voltou sua atenção para o Mago que estava em silêncio.

Vendo que Lucien estava o olhando, o mago então sorriu e falou, sua voz em tom neutro.

- agora você deverá me dizer a quem você escolherá para salvar... – o mago apontou o quadro onde Lucien segurava fortemente Mariana em seus braços enquanto ela o beijava com ardor. – o amor que você alimenta dentro de seu coração.

Ele deu um passou e tocou o quadro onde a imagem de Emma caía no chão durante a batalha contra Voldemort. – sua mãe, sua melhor amiga e minha descendente...

O mago voltou seu olhar para o quadro que mostrava a face de Hermione sendo tocada pelas lágrimas... – ou a vida dela... Que ainda não foi tirada...

Lucien sentiu que seu coração ia parar...

Podia sentir a dor em cada centímetro de sua alma. Podia sentir seu corpo convulsionar e tremer. E a única coisa que conseguiu dizer em uma voz entrecortada foi um grito profundo de desespero.

- isso não é justo, leve minha vida, não me faça escolher entre as mulheres que eu amo...

Lucien sentia as lágrimas caírem de seu rosto e morrerem no espaço vazio.

Fechou seus olhos e tentou não olhar ao redor, não queria ver as imagens que se repetiam nos quadros...

Não queria ver a dor de Hermione, que lhe tirara as trevas com um abraço, nem o olhar vazio de sua mãe, e nem a face de Mariana, não queria escolher entre elas...

Pôde ouvir a voz do mago como se ouvisse através de uma nevoa.

- é a sua escolha Lucien, é a sua vontade...

Foi quando sentiu o perfume familiar de flor do campo...

E uma voz doce, a voz que esperava ouvir sempre e não ouvia há muito tempo...

- um caminho sem dores, e lágrimas nunca é uma escolha correta, pois se não há dores e lágrimas no caminho que resolveste trilhar escolheste o caminho errado...

Ele podia jurar que era Mariana lhe falando, porém temia abrir os olhos e vê-la ali perto dele, sabendo que era a sua decisão que poderia lhe salvar...

O que doía mais nele era a hesitação, passara os últimos anos pensando no que faria se pudesse voltar no tempo e salvá-la, e agora hesitava...

Foi quando a lembrança daquela frase lhe atingiu.

Mariana se levantou e olhou para Lucien, seu rosto banhado de lágrimas e sua voz baixa e falha.

- você está terminando comigo?

Ele podia vê-la tremer compulsivamente.

- você não entende, o Lord das Trevas renasceu, e eu entrarei em uma batalha de vida ou morte junto a minha família, não posso levar você para esse caminho de dores e de lágrimas, não seria justo, ou você acha que ele não tentará lhe atingir para me ferir? – Lucien tremia, seu coração clamava ardorosamente que ele fosse até Mariana e a beijasse e secasse suas lágrimas, porém sua mente o forçava a ficar parado, enquanto seu coração era partido pelo sofrimento que via nos olhos dela.

Mas nada o preparou para o sentimento de infinita alegria que se apossou de seu ser ao vê-la correr até ele e o beijar...

Um beijo longo e calmo, um beijo que poderia significar muitas coisas, um adeus, mas significava uma promessa silenciosa. Ela se afastou apenas o suficiente para que seus olhares se encontrassem...

- se você não me amar, tudo bem termine comigo agora, mas se você me amar como eu te amo, saiba que estaremos juntos em qualquer lugar, seja num campo de guerra seja em uma ilha deserta... – Ela o beijou novamente, um beijo leve e doce – pois um caminho sem dores, e lágrimas nunca é uma escolha correta, pois se não há dores e lágrimas no caminho que resolveste trilhar escolheste o caminho errado... – ela recostou sua cabeça no peito de Lucien e suspirou – e se algo me acontecer, saiba que minha vida foi completa com você, não se pode mudar o passado na esperança de que o futuro alternativo seja melhor, não se pode prever o futuro e nem viver do passado...

Lucien sentiu que chorava novamente, enquanto sentia o perfume de flores do campo e uma leve brisa tocava seu rosto, como um beijo suave e doce... Com cheiro de primavera, o cheiro de Mariana... A voz de Mariana...

- Chérie...

Lucien olhou nos olhos do mago e disse sua voz rouca devido ao turbilhão de emoções que habitavam sua alma.

- não se pode mudar o passado, esperando que o futuro seja melhor...

Lucien fechou seus olhos por um momento, e sorriu.

- eu peço que você a salve...

Continua...

Fim do capitulo Doze.

Vivian Drecco® Uma noite, Um Amor Além dos Sonhos© 2007.

Nota de beta:

Tu queres me matar? É isso? Meu Merlin….eu ADORO-TE!!!!!

ESTE CAPÍTULO É FANTÁSTICO!!!!!!!

Eu realmente não sei o que dizer. Este capítulo foi uma grande surpresa, eu nunca pensei que fosses dar esta difícil tarefa de escolher ao Lucien. Eu já sabia do preço que ele pagaria, pois por causa daquela dica eu já desconfiava que isso ia acontecer, mas tu tornas-te-lhe as coisas realmente dificeis.

E aquela cena dele com a Mariana foi linda, meu Deus, tu gostas de a colocar em situações embaraçosas. Foi muito engraçado realmente. E a mãe do Lucien é tão adorável como ele.

E aquela passagem, que colocas-te no fim, deixou-me realmente emocionada!!!

Tu estás-me sempre a surpreender positivamente!!!

Realmente o Lucien é perfeito!!!

Nem preciso de dizer que ADORO esta fic pois não!!! Não, tu já sabes…

E estou aqui a roer as unhas para saber o que acontece no capítulo seguinte…

E eu desconfio que tu ainda vais-me pregar mais partidas. Será que tu matas mesmo o Lucien? Será que a Mione fica com o Severus, e o que o Draco fará…

Bem…espero que actualizes em breve porque eu estou a morrer de curiosidade…tu és mesmo mazinha!!!!

Ah..mas que bom gosto tem a Mariana, ela foi de férias com ele para Bordéus…sim senhora….

Mais uma vez obrigada por tudo!!! Tu és adorável….assim como tudo o que escreves…

Beijos gigantes (eu gostei do irmão do Hagrid no filme da Ordem da Fénix – foi só um comentário, porque me lembrei agora disso)

Nota de Autora: Primeiro de tudo eu sei que disse que iria postar rápido mas vocês não fizeram a partes de vocês e lotaram meu email de coments, então... não me matem...

Eu estou sem pc em casa, tudo por culpa de uma maldita peça que custa miseros cinco reais mas que tem que ser encomendada (procurei em 15 lojas daqui e nada de encontrar a dita cuja...).

Então talvez demore um pouco mais a proxima atualização, só semana quem vem, terei tempo de dar os ultimos toques no novo capitulo... então voces terão tempo de deixar reviews olha que ótimo!!!

Agora...Eu amo deixar tudo no clima do mistério, apesar que eu sei que alguns não terão duvidas da escolha eu posso garantir que outros terão algumas surpresas ainda pela frente... E nota:

Vitor: eu já sei quem ficará com a Mione desde que fiz o esboço dessa fic, então não adianta ficar me comprando para mudar de idéia, ao não ser se você me comprar direito... rsrsrs

kisses a todos... e Kisses Gigantes ( eu também gostei do Grope!!!)