Disclaimer: Tennis no Ojihsama(ou 'The prince of Tennis'), não é meu, é do tio Takeshi Konomi. n.nv Desculpem se os tratamentos entre os personagens ficarem estranhos, acontece que eu assisto o anime dublado no AnimaX e não legendado pelo pc, tá?

Jingle Bells

Em pleno clima de natal, Ryoma Echizen entrava na loja de artigos esportivos. Ele deveria ser o único garoto que continuava indo lá até mesmo no feriado. O vendedor o acompanhou com um olhar de esguelha enquanto o menino analisava um par de tennis novos.

Aquele deveria ser o dia de sorte daquele vendedor, pois na loja de repente entraram mais três rapazes, pouco minutos depois de Ryoma. Um deles ria a beça, feliz da vida.

-Ahá, eu disse que ele estaria aqui, pode ir passando as vinte pratas, Syuichirou! - Disse Eiji, que liderava o pequeno grupo.

-Ah, eu admito que perdi, eu realmente não podia acreditar que ele estaria aqui em plena época de natal! - Disse Syuichirou passando o merecido dinheiro de Eiji.

-Fiquem quietos, vocês dois - Disse simpaticamente Momoshiro - Ei, Ryoma, tudo bem?

Ryoma virou-se para os três com a cara sem expressão de sempre.

-Tudo bem, sim. Tão fazendo o que aqui?

-Távamos te procurando. Escuta, o que você tá fazendo aqui em época de natal?

-Tava vendo um par de tênis novos. Os meus tão ficando apertados. - Disse Ryoma tranquilamente, voltando a examinar o par que tinha nas mãos - Acho que vou levar esse.

-Cara, esquece o tênis um pouco! Nós estamos no natal! - Disse Eiji surpreso.

-Pra mim tanto faz. - Disse o garoto.

-Ah, esquece Eiji, parece que ele não vai querer vir com a gente então.

Ryoma lançou um olhar de "ir a onde?" para Syuichirou.

-Ah, ele vai sim - Disse Momoshiro indignado - Todos os titulares e o resto do pessoal estão lá, ele tem que vir e pronto.

-Eu tô ocupado, Momoshiro. - Cortou Ryoma sem tirar os olhos do par de tênis.

-Esquece, Momoshiro, ele não vai querer.- Disse Eiji virando-se para ir embora.

-É mesmo... - Completou Syuichirou virando-se também.

-Não mesmo! - Então Momoshiro pegou Ryoma pela gola e começou a arrastálo loja a fora - Ele vai e pronto!

-Ei! Momoshiro, me larga! - Começou a espernear de leve Ryoma. Mas Momoshiro, claro, mais alto e com certeza mais forte que o garoto, conseguiu tirá-lo da loja à força facilmente.

O vendedor olhou tristemente para os rapazes que saíram da loja e deu um suspiro.

-Bom, então chega de loja nessas férias. - Ele foi até a entrada e virou o cartaz de "open" anexado a porta, deixando o "close" à mostra. - Acho que ninguém mais vai vir aqui por enquanto mesmo.

E nas ruas, Momoshiro ia arrastando Ryoma impiedosamente, enquanto a dupla de ouro da Seigaku ria da cena mais atrás.

Eles viraram mais uma esquina e chegaram no restaurante do pai de Kawamura.

-Chegamos! - Anunciou Momoshiro sem largar Ryoma.

-Então vamos, o que estamos esperando? - Perguntou Syuichirou apressando-se a abrir a porta - Olá, já voltamos!

As pessoas no restaurante eram poucas. Ali estavam todos os titulares da Seigaku, além de Sadaharu, a treinadora Sumire, sua neta Sakuno, sua amiga Tomoko e os três garotos da sala de Ryoma(gente, vou deixá-los pacas em segundo plano, já que não lembro o nome deles).

-Ah, olá! - Disse a treinadora sorridente enquanto Syuichirou, Eiji, Momoshiro e um indignado Ryoma adentravam no restaurante, que parecia ter sido fechado à outros fregueses naquele dia. - Então, ele estava lá mesmo?

-Estava. - Disse Momoshiro, balançando Ryoma - Eu sabia que ele não ia deixar o tênis de lado nem no natal.

-Ora essa, mas o natal é uma época especial - Comentou o sorridente Shyusuke.

-É tempo de esquecer um pouco o tênis - Disse Sadaharu - Memso porque não estamos em nenhum torneio por agora.

-É isso aí - Disse Tezuka, sério como sempre, enquanto bebia um café - Você também deveria pensar assim.

-Olha quem fala - Comentou Eiji, acomodando-se - Foi uma batalha te convencer a vir!

-Ei, vovó, mas por que nós viemos até aqui, afinal? - Perguntou Sakuno para a avó, timidamente.

-Ora, porque assim como os amigos fazem, nós devemos celebrar do nosso jeitoe ssa época especial, Sakuno - Disse a treinadora Ryuzaki sorridente - E eu achei que todos devíssemos vir!

Ryoma livrou-se de Momoshiro mas não conseguiu ir embora, ao constatar que o mesmo havia trancado a porta(não sei como se tranca uma porta japonesa, mas vá lá). Então, percebendo que não tinha saída, ele soltou um resmungo de desgosto e sentou-se também.

Apenas uma pessoa ali parecia tão desgostosa quanto ele: Kaoro.

-Puxa vida vocês dois, é época de natal, deveriam estar felizes! - Disse Tomoko, amiguinha de Sakuno, olhando de um para o outro - Tênis não é tudo!

-Vamos logo com isso - Resmungou Kaoro.

-Pra quê me trouxeram aqui? - Adicionou Ryoma.

-Nossa, que mau humor. - Disse Syuichirou - Isso não é jeito de se organizar um amigo oculto.

-Um quê? - Disse Ryoma.

-Você nunca ouviu falar em 'amigo-oculto', Ryoma? - Perguntou Tomoko impressionada.

-Não, nunca ouvi falar.

-É uma brincadeira feita entre amigos ou entre as famílias na época de natal - Disse a Sumire sorrindo compreensivamente - Seu pai já deve ter mencionado com você.

-Eu não ouço muito o que ele fala. - Disse ele indiferente.

-Bom, mas você vai participar - Disse Momoshiro - Não pode faltar ninguém. Cadê o Kawamura?

-Ele foi buscar o saquinho com os nomes - Avisou Sakuno.

-Ah, tá.

-Mas que droga, eu não acredito que vocês me obrigaram a fazer isso, mas que raiva... - Murmurrava Kaoro consigo mesmo, emburrado.

-Não fique assim, até você deve ter um pouco de espírito natalino nessa cabecinha - Disse Momoshiro, só pra irritar.

-Cale a boca!

-Cale você, ô sua serpente esquentadinha!

-O que você disse?

Antes que eles passassem a se entender com os punhos ao invés das palavras, Kawamura apareceu detrás da porta que dava para a cozinha.

-Prontinho, achei! - Disse ele sacolejando um saquinho preto que tinha entre as mãos.

-Está com todos os nomes? - Perguntou Sumire.

-Está sim. Eu conferi tudinho!

-Então... vamos tirar!

Ryoma olhou confuso para os outros. Não sabia porque Kawamura tinha tirado um pedaço de papel de dentro do saco e passado adiante. Que raios era aquilo?

-Que droga, eu tirei o meu próprio nome - Disse Momoshiro abrindo o papel que acabara de tirar e dobrando-o em seguida, devolvendo para a sacola - Deixa eu tirar de novo.

-Ei, Sakuno. - Fez Ryoma. A menina, que estava sentada timidamente ao lado dele, olhou para ele muito surpresa por ele estar falando com ela, afinal, aquilo era uma verdadeira raridade.

-Sim, Ryoma?

-O que é essa sacola que eles estão passando?

-Ah - Fez a menina sorrindo - É onde nós colocamos o nome de cada um. Aí nós passamos essa sacola e cada um tira um outro nome que não seja o seu, mas não conta pra ninguém.

-Pra quê?

-Bem, aí você deve comprar um presente para a pessoa que você tirar. - Disse a menina docemente.

-Um presente?...

Ele olhou para a sacolinha que ainda circulava entre os presentes ali. Viu os rostos de cada um deles se contraírem em expressões de todo o tipo quando liam os nomes que tiravam. Agora, a sacolinha estava com Tomoko.

-Ah, tomara que eu tire o Ryoma! - Disse ela enfiando a mão energeticamente e agitando empolgada - Vamos ver...

Ela puxou um papelzinho e passou a sacola para Sakuno. O rosto dela tomou uma expressão desapontada.

-Ah, eu não tirei o Ryoma, que pena...

-Fala baixo, Tomoko! - Advertiu Sakuno, que agora balançava a mão dentro da sacolinha também - Se alguém ouvir perde a graça!

-Mas eu não disse quem eu tirei, Sakuno!

-É, mas disse quem não tirou. - Disse Sakuno sorrindo. Pelo menos só ela tinha ouvido o comentário da amiga e, sem querer, uma luzinha de esperança acendeu em sua mente. Ela também queria tirar Ryoma.

Sakuno puxou um papel também. Estendeu a sacola para Ryoma.

Ryoma recebeu a sacolinha com uma expressão completamente indiferente. Desgostoso, ele acabou percebendo que não tinha escolha, e enfiou a mão na sacola também. Tinham poucos papéis. Sem fazer questão de agitar a sacola, ele puxou o primeiro a qual seus dedos tiveram alcançe.

Pegou o papel e atirou a sacola para Eiji, que esfregava as mãos ansioso.

Sem dar atenção aos que ainda estavam tirando nomes, Ryoma nem leu o seu. Enfiou o papel no bolso do casaco e pegou sua bolsa de raquetes.

-Já vou. - Disse ele cortadamente.

-Quê? - Fez Momoshiro - Mas já? Escuta, Ryoma, você já sabe o que tem que fazer, né?

-Sei sim. - Disse ele satisfeito ao constatar que haviam destrancado a porta, e já pronto para sair.

-Calma aí, garoto! - Disse antes Sumire - Ryoma, nós entregaremos os presentes daqui a três dias, aqui mesmo, às oito da noite, está bem?

-Faremos um dia antes da ceia, afinal, nós temos nossos natais com a família também! - Disse Eiji abrindo um sorrisão.

-Tá, entendi. - Disse Ryoma abrindo a porta - Até mais.

Ele saiu a passos firmes, voltando a andar pelas ruas. Voltou apra onde Momoshiro o havia 'raptado', mas infelizmente deu com a loja de artigos esportivos fechada. Amarrou a cara e tomou a direção contrária, decidindo ir pra casa, já que não tinha mais o que fazer.

Ele andou pouco. Finalmente chegando em casa, tirou os sapatos e gritou apra dentro da cozinha:

-Cheguei!

-Que bom, Ryoma. - Disse sua prima, que cozinhava lá dentro.(também não sei o nome dela u.u'0

Ryoma bocejou, cansado. Olhou apra o relógio da parede e decidiu dormir um pouco, já que tinha o resto da tardezinha livre. Rumou para o quarto.

Antes de subir as escadas, lançou um terrível olhar reprovador para a cena deplorável que se ia na sala.

Nangiro saltitava de um lado para o outro, enquanto tentava sem muito sucesso espalhar as luzinhas coloridas pela casa. Ryoma suspirou com o terrível estado em que se encontrava sua casa, cheia de brilhos e anjinhos pendurados para todo lado, sem falar naquela guirlanda horrorosa na porta...

-Bate o sino, pequenino, sino de belééém!... - Cantava o pai de Ryoma agora enfeitando a enorme árvore de natal no centro da sala e ajeitava o gorrinho vermelho que usava na cabeça. Então ele notou Ryoma parado ao pé da escada o encarando devastadoramente.

-E aí, filho, que bom que já chegou - Disse ele sorrindo bobamente - Não quer vir aqui e colocar a estrela na ponta da árvore?

-Não, obrigado. - Disse ele azedo, voltando a subir as escadas.

-Ah, esse meu filho - Fez Nangiro balançando a cabeça - Não tem jeito, esse moleque. Mas fazer o que?... Onde eu estava mesmo? Ah é... Já nasceu Deus menino para o nosso beeeeem, hei!

Ryoma ouvia a cantoria desafinada do pai sumir ao longe quando fechou a porta do quarto e arremessou a mochila ao lado. Deitou na cama de costas com tudo, e o gatinho Karupin subiu em sua barriga.

-Oi, Karupin. - Disse o menino, e começou a encarar o teto. Seus olhos começaram a epsar e ele já ia dormir quando a porta de seu quarto abriu-se bruscamente e ele se levantou num pulo, assustado, arremessando Karupin.

-Olha só, Ryoma, que demais! - Disse Nangiro empoladíssimo à porta, com um pom-pom verde brilhante simplesmente horroroso nas mãos - Olha o que eu achei! O meu pom-pom da sorte do natal e...

Ryoma fechou a porta na cara do pai antes que este dissesse mais alguma coisa.

-Mas que cara chato. - Bufou ele, sentando-se na cama com as mãos nos bolsos.

Sentiu um pequeno toque áspero dentro do bolso esquerdo, e tirou de lá o papel que tirara no amigo oculto.

-Ah é - Disse ele encarando o papelzinho - Tinha esquecido.

Ele abriu lentamente, sem interesse. Encarou o nome no papel e suspirou, desgostoso.

-Mas que droga, não faço idéia do que posso comprar pra...

Karupin pulara e arrancara o papel das mãos de Ryoma. O menino não ligou, e levantou-se, tirando o boné e o casaco.

-Vou dormir - Disse ele - Depois eu vejo isso. Ainda faltam três dias mesmo.

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aEEEW oo/

Minha primeira fic de Tennis no Ojihsama, então me desculpem pela minha báscia falta de senso (fala sério, eu esqueci quatro nomes!) n.nb

Espero reviews. n.n até o próximo cap!