CAPÍTULO UM

" -Um ataque à residência;

-Três trouxas torturados;

-Um incêndio;

-Um Comensal morto, nenhum preso;..."

CÉUS, como eu detesto burocracia! Depois de um dia inteiro vendo coisas nada bonitas e combatendo pessoas nada legais você pensa que mereceria um descanso, certo? Não se o seu chefe for o Moody.

Fazer relatórios de tudo isso é quase como reviver cada momento.

Larguei a pena na mesa e me joguei pra trás, ouvindo a coluna vertebral estalar. Meus olhos foram fechando automaticamente, fui entrando em estado de sonolência, a respiração foi compassando...

'- Tiago?- uma voz feminina perguntou cautelosamente da porta.

'- Li?- pulei da cadeira como se tivesse levado um choque. Reconheceria essa voz até debaixo d'água.- Está fazendo o que aqui?

'- Acabei meu relatório e fiquei te esperando. Já passou meia hora do horário combinado. Como você nunca atrasa achei melhor vir ver se está tudo bem.

Olhei para o relógio com vontade de me matar.

'- Desculpa mesmo, Li, mas hoje foi um dia cheio, não consegui terminar isso ainda. Esqueci completamente, você me perdoa?

'- Claro, sem problemas. Quer cancelar?

'- Não! De forma alguma! Conjura uma cadeira que em cinco minutos eu acabo.

Corri o máximo que pude. Moody que exploda de raiva quando vir que eu não detalhei os fatos. Grampeei os papéis e coloquei na Saideira, uma espécie de caixa de correio onde ficavam os nossos papéis para serem recolhidos no dia seguinte.

'- Vamos?

'- Já?

'- Achou mesmo que eu deixaria uma dama esperando?

'- Ocupado, mas sempre cavalheiro, certo?

Sorri e a segui porta afora, apagando as luzes da Sala Três. Os aurores estavam divididos em equipes agora, e cada uma ocupava uma sala. Espantei-me ao ver que em todo Departamento só restava eu e Lílian Evans. Entramos no elevador também deserto e a grade dourada se fechou na nossa frente.

'- E então, o que quer fazer?- ela perguntou.

'- Podemos comer alguma coisa no meu apartamento, tem sopa de cebola na geladeira. É a sua favorita.

Ela olhou pra baixo com cara de quem faz algo contra vontade.

'- Acho melhor não. O Léo não vai gostar.

Estava demorando. Foi como se o ar pesasse como chumbo por alguns segundos. Leonardo Del Rio era o cara que fez dos últimos seis meses uma chatice para mim. Sim, esse era o tempo de namoro dele com a mulher ao meu lado. Isso tinha várias implicações negativas. Apesar de o mundo bruxo inteiro e mais um punhado de gente saberem que entre mim e ela não havia nada além de amizade, ele era muito desconfiado. Talvez até tenha seus motivos. Antes do começo do namoro, minha amizade com ela tinha chegado a um ponto próximo da ligação entre irmãos. Éramos como unha e carne. Ela chegou a dormir no meu apartamento algumas vezes (não, mentes sujas, não acontecia nada). Contudo, de uma hora pra outra passamos a nos comunicar quase só por bilhetes. Saímos quando dá, meio escondidos, depois do expediente.

'- Pensei que o Del Rio estivesse na África.- falei com voz de quem tenta convencer outra pessoa.

'- Está, mas se ele fica sabendo sobra pra mim. E você sabe que ele fica sabendo.

O elevador parou e ela saiu. Depois de dois segundos preso no chão, a segui.

Não sei que tipo de influência esse cara exerce sobre a ruiva. Não é do feitio dela obedecer ninguém, exceto seus pais e alguns professores, e mesmo assim nem sempre. Não tento mais conversar com ela sobre isso desde a briga que tivemos, quando ela gritou que ela já era bem grandinha e podia tomar suas decisões sem mim. Desde então a relação dela com o namorado é assunto proibido. Não oficialmente, é mais um contrato silencioso.

'- Bar do Peanout, então?- sugeri.

'- Ótimo.

Os proprietários do bar estudaram conosco em Hogwarts, de modo que sempre há uma mesa reservada para nós no canto do estabelecimento, local mais quente e muito bem vindo em dias frios como esse.

'- O que fez essa semana?- Lily perguntou tirando o pesado casaco e se acomodando para tomar um gole de cerveja amanteigada.

'- O mesmo que você,lutei contra o crime.

'- Nada, além disso?- perguntou sugestivamente.

'- Não que eu me lembre.- onde ela queria chegar?

'- Que horror, pensei que só Sirius esquecesse dos encontros que tem.

'- Ah, você está falando da Samy! Não, aquilo não foi um encontro planejado, nos encontramos por acaso num restaurante que estava muito cheio e acabamos dividindo a mesa. Alguém deve ter visto e espalhado que estávamos saindo.- era verdade, em parte. Samantha Jensy era auror e estava na Equipe Três, como eu. Ainda bem que não chegou aos ouvidos da ruivinha outra informação que espalharam, mas tinha acontecido realmente.

'- E você não tinha convidado ela pra jantar?- droga, ela ficou sabendo. Agora eu ia ter que falar o motivo de ter desmarcado.

'- Tinha, mas desmarquei.

'- Por que você fez isso?

'- Para vir jantar com você.

'- Tiago, o que eu já falei sobre você desperdiçar chances por minha causa?

'- Não se preocupe, Li. Desperdiçar uma chance seria sair com ela ao invés de com você. De quanto em quanto tempo isso tem sido possível?- "quase nunca", respondi em pensamento para mim mesmo. A Guerra e o namorado não deixavam brecha, então quando recebi o bilhete dela dizendo que tinha um tempinho na sexta à noite não pensei duas vezes.- Ela entendeu minhas razões.

'- Eu não me sinto bem quando você despensa uma garota assim. Há quanto tempo você não namora serio?

'- Desde que a gente namorou.- sétimo ano, por dois meses. Depois simplesmente nos afastamos, aquele fogo de paixão adormeceu, ficando apenas amigos quando voltamos a nos encontrar. Não era um tabu conversar sobre o nosso namoro, apesar de não o fazermos sempre, por motivos óbvios. Ela pareceu um pouco desconcertada com a minha resposta tão direta, mas logo se recuperou.

'- O que é bastante tempo. Você vai remarcar com ela, não vai?

'- Se isso te faz feliz eu remarco. Mas vou logo avisando que ela não faz meu tipo, não rola química.

'- Você sempre diz isso.- ela murmurou.

'- O que posso fazer se sou exigente?

'- Arre, você que sabe. Mas deveria dar uma chance a ela e abrir seu coração.

Terminamos a noite falando de assuntos mais banais. Discutir nossos casos nunca foi problema, fazíamos isso sempre. Fui eu que a aconselhei a aceitar sair com o Del Rio, ele me pareceu uma boa pessoa no começo. Mas agora não parecia estar fazendo a ruivinha feliz, e era tarde demais para eu meter o bedelho na história.

Depois de três horas conversando, comendo e rindo, fomos até o balcão pagar a conta. A casual discussão para ver quem paga, que, aliás, eu ganhei.

'- Te levo pra casa?- ofereci enquanto o atendente tirava o troco e pegava algo que eu tinha deixado lá mais cedo.

'- Está de carro?

'- Não.- disse pegando os sicles e o segundo objeto que o rapaz me passava, e mostrando pra ela.- De vassoura.

'- Você não muda mesmo né?- ela riu e fomos pra fora.

'- Isso é um sim?- perguntei montando na vassoura, já na calçada.

'- E desde quando eu recuso um passeio desses?- ela subiu atrás de mim e levantamos vôo.

Com os braços em volta da minha cintura, apertava com mais força quando eu fazia algo que ela considerava perigoso. Chegamos bem rápido ao seu prédio. Descemos no terraço, onde ela arrombaria a porta para as escadas e desceria até o apartamento no quinto andar.

Nos despedimos com um abraço, como sempre.

'- Boa noite.

'- Boa noite, Li.- lhe dei um beijo no rosto antes de voltar a voar.- Qualquer coisa, sabe onde me achar.

Acenou antes de desaparecer pela porta das escadas.

Não tive que me deslocar muito pra chegar em casa. Só voei até o outro lado do quarteirão.

Entrei em casa pela janela, reparando uma luz acesa na cozinha. Deixei silenciosamente a vassoura no sofá e andei pé ante pé até o foco da luz. Varinha em mão, pronto para atacar se fosse um Comensal invasor.

Entrei num passo só na cozinha, mas baixei a varinha imediatamente.

'- Ah, Almofadinhas, era só você.- falei sentando na cadeira que restou, já que meu amigo estava na primeira, em frente a um prato fundo de comida.

'- Como assim "" eu? Minha presença vale por um batalhão.- disse falsamente ofendido.

'- Se você acha... Pensei que fosse algum Comensal. Devo estar ficando paranóico.

'- Olhe para o Moody e fique feliz.

Ao contrário do que você, leitor, possa achar, Sirius não mora comigo. Ele tem o próprio apartamento. Quer dizer, tem às vezes. Ele muda de lugar como muda de namorada, e isso quer dizer que é bastante. E no intervalo entre uma moradia e outra fica uns dias na casa do Remo, uns na casa do Pedrinho, uns na minha. E parece que hoje é meu dia de aturar essa coisa.

De repente ouço um barulho de sucção. Sirius pára de comer e olha pra mim, a colher a meio caminho entre a boca e o prato. Um homem feito e ainda não sabe comer sem fazer barulho.

'- Desculpe. Han... Sopa?- ele me ofereceu minha própria comida. É, amizade tem dessas coisas.

'- Não, obrigado. Dorme aqui hoje?

'- Se não for trazer nenhuma garota...

'- Não vou.

'- Bem, então eu fico.

Botei um pedaço de tudo que vi na geladeira entre dois pães de forma e comi em silêncio. Quando estava quase terminando meu sanduíche, ouvi um estalo vindo da sala.

'- Tiago, você está aí?- era a voz de Lily, mas não soava preocupada ou assustada.

Almofadinhas levantou uma sobrancelha para fazer um dos comentários sarcásticos:

'- Pensei ter ouvido que você não ia trazer nenhuma garota hoje.

Relevei.

'- Estou!- respondi.

'- Está vestido decentemente? Posso ir até aí?

'- E até parece que se ele não estivesse vestido você deixaria de vir, não é sua ruivinha assanhada!- Almofadinhas respondeu por mim.

Dois olhinhos verdes apareceram na lateral da porta, para depois ela apareceu inteira.

'- Oi pra você também, Sirius.- disse vindo se apertar na minúscula cozinha, que não fora projetada para caber mais de uma pessoa.

'- Aconteceu alguma coisa, Li?

'- Não.

'- Ah, então é só uma das visitas noturnas casuais. Devo procurar outro lugar para passar a noite?- Almofadinhas e sua inconveniência. Você aprende a lidar com isso. É só fingir que ele não falou.

'- É que a Catharina e a Clarissa - (amigas de trabalho com quem ela divide apartamento)- vão dormir fora hoje e eu não gosto de dormir sozinha...

'- Pode dormir aqui. A gente espreme mais uma cama na sala.

Deixe-me explicar. Meu apartamento tem uma cozinha mínima, um banheiro ainda menor e uma sala e quarto dividindo o mesmo espaço, ocupado por uma cama, um pequeno sofá, um baú para roupas e uma escrivaninha.

'- Que tal transfigurar o sofá em uma cama?- ela deu a idéia.

'- Acho que dá.

'- Eba!- esticou o olhar para o prato do meu amigo.- Ei, isso é sopa de cebola?

O resto da noite foi como nos velhos tempos. Amigos reunidos para uma festa do pijama.

Preparei três mega canecas de chocolate quente para nós. Sentamos no chão para ouvir a história do último encontro do Almofadinhas.

'- A Rachel é muito legal. A conversa fluiu super bem, ela consegue falar de tudo, desde política até carros.

'- Ok, pule a parte da conversa.- pedi.

'- Se pular a parte da conversa não sobra nada.- ele suspirou resignado.

'- Como assim? O encontro não deu em nada?

'- Nem um beijinho.

'- Quer dizer que o maior cachorrão da história está perdendo o jeito?- Lily perguntou.

'- Olha lá como você se refere à minha pessoa!- falou bem humorado.- Não sou eu que perdi o jeito, ela que é muito difícil.

'- Conheço essa desculpa. Você está com medo de tentar alguma coisa.

'- E desde quando eu tenho medo de mulher?- ele se empertigou.

'- Um cara pode sentir vários tipos de medo em relação a uma garota.- ela falou misteriosamente.

'- Se for pra te provar alguma coisa, a convido para sair assim que a vir. E digo mais, consigo dois beijos.

Ela pareceu refletir.

'- Dois beijos, nenhum tapa.- levantou a mão.- Apostado?

'- Apostado.- sorriu.

'- Almofadinhas, essa Rachel é alguém que nós conheçamos?

'- Acho que não.

'- Seria a Rachel Campbell, da Agência de Informações do Ministério?

'- Não, ela não é do Ministério.

'- Então como vocês se conhecem?

'- Bem... é que ela é trouxa, e tive que apagar sua memória depois de um ataque. Ela perguntou como tinha chegado naquele lugar, ai eu inventei uma pequena mentirinha.

Conhecendo-o como eu conheço já sei que lá vem uma história de salvamento heróico.

'- Aí eu disse que era de uma espécie de Polícia Secreta Britânica que tinha acabado de impedir um grupo de seqüestro que havia colocado uma droga na bebida dela para que adormecesse.

'- Ela acreditou nessa babaquice?- Lily perguntou surpresa.

'- Incrivelmente, - continuou, ofendido por ter sido interrompido.- minha versão caiu como uma luva, porque ela escreve editoriais sobre política, e coisas como essa acontecem o tempo todo a pessoas do jornal como represália. Pedi segredo total porque as operações da Polícia Secreta tinham que ser feitas sem que ninguém soubesse. Ela concordou e ainda se ofereceu para me pagar um chá.

'- Mas isso quer dizer que você não sabe como achá-la para marcar um próximo encontro, certo?

'- Bem, sim e não. Ela disse que eu podia falar com ela por esse número que ela anotou num guardanapo...- ele pegou no bolso da calça.- Mas eu não sei o que esse número significa... Será que é um CEP?

Ele me passou o papel. Escrito com uma letra redonda e feminina estava:

"Rachel Dotives: 6734-4376"

'- Também não sei. Te diz alguma coisa, Li?- passei pra ela.

A ruivinha abriu um sorriso radiante.

'- É um número de telefone. Só pode ser. Amanhã mesmo você pode ligar pra ela do telefone lá de casa.

Após uma pequena explicação sobre que diabos era um telefone, fomos dormir.

Pelo menos meus dois amigos foram. Eu não consegui tal proeza.

Levantei e fui até a cozinha. Havia suco de uva numa jarra. Eu nem gosto de suco de uva, mas madrugada não é hora de gostos. Ao fechar a porta da geladeira pulei de susto ao ver Almofadinhas parado atrás da porta, que antes estava aberta.

'- Você devia estar dormindo.- ele disse sem rodeios.

'- E você devia mesmo virar cachorro pra sempre. Pelo menos assim não pode falar.

'- Não fuja do assunto.

'- Não toque no assunto e não vou ter que fugir dele.- falei simplesmente, sustentando o olhar sério que ele me lançava. Eu odeio esse olhar. Sempre precede uma conversa desconfortável.

'- Por que não saiu com a Samy hoje?- ele sabia que eu a tinha convidado.

'- Pra jantar com a Li.- desviei os olhos.

'- Entendo.- com voz de "Que idiota" - Vai remarcar?

'- Não queria, mas a Li vai perseguir até que eu o faça.

'- Você devia se animar. Ela é a maior gata e está te dando mole há quase um mês.

'- Está?- perguntei cinicamente. Até eu tinha percebido.

'- Como se você não soubesse.- revirou os olhos.

Ficamos incontáveis minutos em silêncio, eu bebendo o odioso suco de uva e ele autistando, com o olhar fixo no teto.

'- Você está definhando por dentro, não tente esconder.- falou de repente.

'- Aonde quer chegar?- engasguei.

'- Mesmo tentando ser amigo dela, não me convence. Só terá sossego quando ela terminar com o Del Rio e voltar pra você.

Fitei, cético, a expressão de quem interroga um suspeito em seu rosto.

'- Os remédios estão na primeira gaveta da escrivaninha. Pode tomar quantos quiser.

'- Não faça graça com a situação!- ele riu.- Isso é sério! Você tem que fazer alguma coisa pra acabar com aquele namoro.

'- Isso é decisão dela. Não sou eu quem está com o Del Rio, não posso fazer nada se ela quer ele.- respondi com um pinguinho de amargura na voz.

'- Todo mundo ouve os boatos. Ao menos os homens ouvem. "Leonardo Del Rio, cada viagem uma mulher".

'- Eu sei, eu sei. Mas eu não posso me meter, Almofadinhas! Ela já pediu isso com todas as letras.

'- Pontas, você deixaria que eu ficasse seis meses com uma mulher que me trai, sabendo que ela me trai? E mesmo eu tendo pedido pra você não tomar partido, você deixaria eu ficar levando chifre?- ele perguntou invertendo a situação. As perguntas do Sirius sempre levam as pessoas a pensar.

Agora só tinha uma forma de escapar da pergunta. Ri:

'- Está tentando me manipular.

'- Sim. E estou conseguindo. Pense bem. Se não vai fazer nada pelo amor platônico que sente por ela, faça pela amizade.

'- Certo.- suspirei derrotado, largando os ombros.

'- Ótimo.- sorriu triunfante, indo em direção à porta. Se voltou para dentro no último instante para dizer:- E me avise de qualquer decisão, porque se você não fizer nada eu vou fazer.

Foi dormir me deixando sozinho com o suco de uva e pensamentos.

O que eu posso fazer para ela não gostar mais do Del Rio? Bem, levando em conta a opressão que ela agüenta, deve amar o cara. Como se destrói namoros alheios? Tenho que bolar um plano? Droga, sou novo nisso.

Tudo que eu fizer vai quebrar o coração dela, e isso eu não quero. Preciso de ajuda de alguém experiente em planos e armações. Já sei!

Deixei a cozinha com esperança de dormir duas horinhas, e com a intenção de convocar uma Conferência Marota no dia seguinte, como nos velhos tempos.

Uma jarra de suco jazia vazia na mesa.


Volteeeei com outra fic pra vocês! Não sei se vocês já perceberam, mas nessa história a Lily vai ser a sofredora. Demos um desconto pro Tiago, né, gente, ele sofre em todas as fics! (claro que o dele ta reservado, mas ela tem bem mais).

Bem, esse primeiro capitulo não ficou lá grandes coisas, e pelo pouco que eu já escrevi do segundo acho que vai melhorar bastante.

Agradeço muuuuuuuuuuuito a todos que deixaram reviews lá no último capitulo da minha outra fic! Me encorajaram muito a escrever essa. Espero que gostem tanto quanto gostaram da outra, ou mais!

Brigada, beijos!