IN YOUR EYES

Capítulo 1:

—Anna hime. Seu pai advertiu a senhorita para que ficasse longe da batalha! -alertou a serva youkai, segurando pela mão uma menina pequena, de cabelos encaracolados e escuros.

—Mas, Nanai... meu pai vai lutar contra os Cachorros! Quero ver! -pedia em vão, seus olhos castanhos escuros brilhantes. -Meu pai é o youkai gato mais forte do clã!

—Sem dúvida que Yamashura-san é poderoso! Mas mesmo assim, ele não iria querer a sua única filha perto do conflito! -alertou a criada, ouvindo preocupada os sons da batalha.

—Quero ver meu pai matar o chefe dos Cachorros. O Inutaisho! -disse a criança, soltando da mão de sua ama e correndo para o local da luta.

—Anna Hime! -chamou sendo ignorada, tratando de correr atrás da menina. -Se algo acontecer com a senhorita, seu pai não hesitará em me matar!

A menina ignorou os avisos e correu o mais que pode. Passou pelos campos cheios de cadáveres de youkais de várias espécies que lutavam ao lado de Inutaisho bem como os de seu clã, a visão de seus corpos lhe trouxe temor, mas reuniu a coragem e continuou a correr. Avistou ao longe a figura do pai, medindo forças com um homem altivo, de longos cabelos prateados.

Escondeu-se em um canto, torcendo por sua vitória. Yamashura movia-se com agilidade. Sua forma humana lhe dava maior flexibilidade para se desviar dos ataques do poderoso Senhor do Oeste. A menina sorria, admirando seus movimentos. De repente, o sorriso infantil deu lugar ao terror e ao choque ao ver que em um momento de descuido, as garras de Inutaisho transpassaram o corpo de seu pai.

Ela o viu cair, com a mão em seu peito, o medo a impedia de agir. Lágrimas nublavam sua visão e não pode ver o Senhor do Oeste se aproximar de seu pai e lhe dizer algo. Yamashura sorriu e respondeu as palavras de Inutaisho antes de cair morto.

O poderoso youkai de cabelos prateados olhou com pesar para seu oponente e para o campo de batalha, depois seguiu até o local onde o Líder dos Gatos o esperava, para a luta final.

Hesitante, a menina saiu de seu esconderijo e andou até o corpo inerte de seu pai, ajoelhando a seu lado, deixando as lágrimas escorrerem abundantemente. Ele era a sua única família. Sua mãe morrera há anos, logo após dar à luz. Seu pai se referia a ela com muita saudade, dizendo que jamais haveria outra em seu lugar e, de fato, nunca arranjara uma companheira.

Estava sozinha agora.

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—Yamashura-sama está morto! -disse um youkai gato que se aproximou acompanhado por mais quatro companheiros.

—Não é a filha dele? -perguntou um deles.

—Pfiu! -outro cuspiu com desdém. -É a meio-youkai. Filha de Yamashura-sama sim!

—O que a gente faz agora?

—Por mim, iríamos embora dessa guerra. Os Cachorros estão nos vencendo. -comentou ao se aproximar do corpo de Yamashura. -Mas vou levar a espada dele comigo.

—Não! -disse a menina. -Ninguém toca na espada do meu pai.

—Sai da frente, aberração! -falou dando um chute nela. -Acho que vou dar um de piedoso e te matar. Um meio youkai nojento a menos nesse mundo!

Ele exibiu garras e presas assassinas, e os companheiros riram querendo assistir ao espetáculo. Mas a presença de mais uma pessoa no campo chamou sua atenção. O rapaz usava uma elegante armadura, longos cabelos prateados e olhos dourados, frios, que encaravam os youkais gatos como se fossem lixo.

—Ora... -começou a falar com desdém. -O que vejo? Mais vítimas para as minhas garras?

—Quem é? -se perguntaram.

Sem se dignar a responder as questões, o rapaz saltou e com movimentos rápidos dizimou os youkais gatos. Depois com um gesto, tentou tirar o excesso de sangue de suas garras.

—Deveriam ser Youkais abutres. Rapinando os despojos de seus companheiros mortos. Lamentável que eu perca meu tempo com seres tão patéticos.

Nesse instante, ele notou a presença da menina, que o encarava com um misto de medo e admiração. O rapaz apenas ergueu uma sobrancelha, antes de se virar.

—Você, que está escondida. -olhou na direção das árvores. -Saia. Eu, Sesshoumaru, não vou matá-la.

Trêmula, a serva que cuidava de Anna apareceu e se ajoelhou com humildade diante dele.

—Obrigada, senhor por salvar a vida da minha pequena senhora!

—Huf! Guarde seus agradecimentos. Não lutei para salvar ninguém. Eles estavam em meu caminho. -deu-lhe as costas. -Sai daqui e leve a menina. Aqui não é lugar para fracos.

E seguiu em direção ao local onde seu pai fora. A menina continuava a olhá-lo, até sentir os braços de sua criada envolverem-na e suas lágrimas caindo em seu rosto.

—O que será de minha Anna-Hime...agora que meu senhor se foi? -lamentava.

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—O lugar dessa criança não é conosco! -disse um youkai aos mais velhos do clã, apontando para a menina sentada em um canto com o olhar perdido.

—Não pode decidir isso. -outro defendeu. -Ela é filha de Yamashura-sama! Nosso mestre! E todos sabem que honrado guerreiro ele foi.

—Ela é meio youkai! Aqui não é seu lugar!

A menina estava alheia as discussões. Seu pensamento voltado ao pai. Ela sabia que nunca fora aceita entre os membros do clã, apenas a toleravam por respeito e medo de seu pai. Ele almejava casá-La com um guerreiro respeitável e garantir seu futuro. Agora sabia que era uma questão de tempo para que lhe roubassem tudo o que o pai lhe deixara e a expulsassem.

—Bastou o Lorde Yamashura morrer para que mostrassem quem são realmente! -disse o mesmo youkai que defendia a menina. -Sou um fiel servo dele, mesmo na morte. Não ficarei calado diante desse atitude covarde de vocês perante nossa pequena senhora!

—Então, quer morrer? -o outro youkai gato mostrou as garras, disposto a lutar.

—CHEGA!

Todos voltaram a atenção para o mais velho dos youkais ali reunidos, que havia batido com sua bengala no chão, ordenado em voz alta que as discussões cessassem. O rosto que possuía as feições de um felino era coberta por longos pêlos brancos, que faziam lembrar uma longa barba e sobrancelhas. Sem dúvida, era muito respeitado entre todos ali, pois ninguém mais se pronunciou depois de seu comando.

—O destino de todos aqui, incluindo da princesa, está nas mãos dos youkais cachorros que venceram a guerra e o senhor Yamagata. -dizia o velho, fazendo com que todos demonstrassem sua indignação. -Calem-se. Não somos guerreiros, como aqueles que morreram... somos servos. Servimos fielmente o senhor Yamashura...e Anna hime.

Todos continuaram em silêncio, apenas ouvindo.

—Infelizmente, o castelo de nosso senhor agora está nas terras dos Inus Youkais. Por direito, agora este lugar é deles. Sugiro que arrumem suas coisas, para partirmos ao invés de discutirem inutilidades como o destino dessa criança. -disse outro youkai idoso, bebendo o que seria chá.

Todos concordaram e começaram a sair, menos Nanai e o youkai que defendera Anna.

—Querem dizer algo? -perguntou o mais velho dos youkai gatos.

—Que ficarei ao lado da filha de meu senhor. -respondeu Nanai. -Cuido dela desde que nasceu e a senhora faleceu. Não vou me separar dela, mesmo que os outros youkais me odeiem por isso.

—E eu também. -respondeu o outro com firmeza.

—Sho...Nanai...a atitude de vocês é digna e honrada. -O youkai se levantou e para a surpresa de ambos faz uma reverência. -Há mais coragem em suas palavras do que nos corpos daqueles inúteis lá fora. Inutaisho virá... assim que decidir nosso destino. Peguem a menina, e o que é dela de direito, e vão embora. Saindo do castelo, não posso garantir que os outros não queiram a morte dela.

—Sim. -respondeu Sho. -Nanai, prepare tudo. Vou buscar a espada do mestre. Por direito, é de Anna hime.

—Sim.

—Chegaram. -disse o velho youkai olhando pela porta aberta.

Adentrava pelo portão, o poderoso senhor das Terras do Oeste, Inutaisho, acompanhado por seu filho Sesshoumaru. Ambos entraram no castelo que pertencia a Yamashura e se dirigiram ao grupo de youkais gatos que esperavam, receosos, por eles.

—Bando de inúteis. -disse Sesshoumaru com desprezo. -Tremem de medo só com a nossa presença.

—São servos e lavradores, filho. Não guerreiros. -respondeu Inutaisho, desaprovando as palavras do seu herdeiro.

—Hunf. -virou a cara e depois perguntou ao pai friamente. -Por que ordenou que eles esperassem o senhor aqui, pai? Por que não os expulsou como fez com os demais youkais gatos? Sua fraqueza com seus inimigos será sua ruína.

—Porque não quero que digam que Inutaisho não cumpre promessas. -respondeu simplesmente. -E não é fraqueza demonstrar piedade por um inimigo caído. É demonstração de força. Um dia, espero que aprenda isso, Sesshoumaru.

—Hunf...jamais! E... Promessas? -Sesshoumaru ergueu uma sobrancelha analisando o semblante inalterado do pai.

—Sim. A um honrado inimigo. -respondeu olhando para o filho.

Pararam diante do velho youkai que os aguardava. Ele se curvou demonstrando humildade, esperando que eles se manifestassem primeiro.

—Velho...onde está a filha de Yamashura-sama?"-perguntou Inutaisho.

—A jovem Anna hime? -espantou-se, temendo os motivos que o fizeram perguntar pela meio-youkai. -Está dentro da casa, meu senhor.

—Tragam-na até a minha presença. –ordenou, se servindo do sakê que lhe era oferecido por um servo.

O velho fez um gesto com a cabeça para que trouxessem a menina. Um dos criados foi para dentro da casa, trazendo logo em seguida a princesa Anna pela mão. Ela foi conduzida até ficar diante dos visitantes. Seus olhos adquiriram um estranho brilho, ao reconhecer o youkai que matara seu pai. Cerrou o punho com raiva.

—Você é a filha de Yamashura-sama? -perguntou Inutaisho.

—Sim... é ela. E... -pronunciou-se o idoso.

—Perguntei a ela. -Inutaisho o cortou imediatamente, fazendo-o calar-se, depois abaixou-se para ficar na mesma altura que ela. -Você é Anna hime?

A menina não respondeu. Apenas o encarou-o com ódio mortal. Fato esse percebido pelos youkais cachorros, e que Sesshoumaru achou interessante. Inutaisho suspirou e se ergueu.

—Pelo olhar dela, se pudesse cortaria sua garganta, pai. -respondeu o príncipe com um meio sorriso irônico, ficando diante dela, encarando-a. -Qual é seu interesse nessa... -ele parou de falar como se percebesse algo e prosseguiu falando com desprezo. -Meio-youkai?

A menina enfureceu-se mais ainda diante do descaso de Sesshoumaru e tentou arranhá-lo com suas garras. Mas conseguiu apenas um pequeno corte na mão que Sesshoumaru usou para proteger o rosto. O príncipe observou o ferimento e depois olhou com desprezo para a menina.

—Ora...ela tem garras. -e lambeu o ferimento, depois agarrou-a pelo kimono, olhando-a ameaçadoramente. -Matei vermes por menos do que fez...

—Solte-a Sesshoumaru! -ordenou o pai com certa impaciência. -Não ouse ferir a menina!

Contrariado, o príncipe obedeceu.

—Só ia assustá-la. -respondeu com sarcasmo se afastando.

Inutaisho se voltou para a menina, fitando-a.

—Seu pai me pediu antes de morrer que cuidasse de você. -diante do olhar surpreso dela e de todos, incluindo Sesshoumaru, continuou. -Imagine pedir isso a um inimigo? Mas lutei com seu pai várias vezes durante muitos anos. Um honrado inimigo, que se não fosse o destino poderia ter sido um grande aliado. Sempre o respeitei.

—Não quero nada do cão que matou meu pai. -Anna falou entre os dentes, lutando para não ceder às lágrimas diante dele.

—Anna hime! -o idoso tentou chamar-lhe a atenção.

—Eu também não iria querer se estivesse em sua posição. -continuou o inu youkai. -Mas pretendo cumprir essa promessa.

—Eu não... -continuou falando, mas calou-se quando Inutaisho fez um gesto pedindo.

—No entanto, não tenho a mínima ideia do que fazer com você.

—Eu não compreendo como o senhor meu pai pode se importar com o destino dessa meio youkai. -falou Sesshoumaru com desprezo. -Uma meio-youkai gato.

—Sesshoumaru...Não imagino de onde tirou todo esse orgulho. -respondeu o poderoso youkai, reprovando a atitude do filho, depois suspirou. -Certamente de sua mãe.

—Inutaisho-sama. -Nanai apareceu e se curvou diante do youkai. -Permita que eu fale.

—Comece a falar.

—Meu senhor, talvez não saiba que nem mesmo os servos do Lorde Yamashura veem a princesa com bons olhos por seu sangue ser misturado com o de uma humana. Essa é a sina de quem é meio youkai, desprezo de ambas as raças: humana e youkai.

—Não enrole e diga logo o que quer, gato. -disse Sesshoumaru, querendo sair da companhia dos youkais que tanto desprezava.

—Partirei com Anna hime para terras bem longe. -pediu. -Cuido dela desde seu nascimento. E continuarei a cuidar. -ela o olhou suplicante. -Permita que eu faça isso. Onegai! Eu lhe imploro!

—Senhor. -Sho apareceu e se curvou ao lado de Nanai. -Em memória de meu senhor, a quem respeito muito... Imploro que me permita cuidar de minha pequena senhora!

Inutaisho analisou o pedido dos dois, observando enquanto eles aguardavam com os rostos prostrados no chão. Realmente havia verdade em suas palavras.

—Levem a menina para dentro. -ordenou, sendo atendido.

Anna se soltou da mão que a conduzia e disse para Inutaisho.

—Um dia...eu vou matar você. -e saiu.

Inutaisho olhou para os servos ajoelhados diante dele, esperando sua decisão.

—Que ela não saiba antes de se tornar adulta. Que ela retorne a essas terras quando atingir a maioridade. Cumprirei minha promessa para com o pai dela, um pedido feito no momento da morte não deve ser ignorado.

—Sim. -responderam os dois youkais.

—Quando ela voltar, atenderei ao pedido de seu pai. Se ela quiser tentar me matar, não a impedirei. -sorriu. -Se estivesse em seu lugar, pensaria igual. E acredito que ela tenha a mesma índole que o pai. De seus bens cuidarei também.

—Isso é ridículo. -resmungou Sesshoumaru saindo do castelo.

—Senhor?

—Milorde?

Os demais youkais pareciam não compreender o que ele queria dizer. Inutaisho mantinha uma expressão indecifrável em seu rosto.

—Nunca foi minha intenção ter essas terras. –suspirou. –Já tenho posses demais, mas... –olhou na direção em que o filho ia. –Ser um lorde vai além de mandar em servos ou colecionar espólios... será que um dia vai entender isso, Sesshoumaru?

—Senhor. E quanto a nós? -perguntou o idoso.

—Eu os quero longe dessas terras. -ordenou Inutaisho após lançar um olhar de desprezo ao demais, acompanhando Sesshoumaru.

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Enquanto um grupo de youkais gatos partiu rumo ao Leste, para longe das Terras de Inutaisho, um casal acompanhado de uma menina partiu rumo ao Sul. A menina seguiu calada, de cabeça baixa, apenas pensando em aniquilar aquele que matara seu pai.

—Anna hime. -dizia Sho, fazendo a meio-youkai encará-lo. –Iremos para terras que pertenciam à minha família. É um bom lugar. Um dia você voltará e poderá cumprir seu desejo de lutar com Inutaisho.

—É o que eu mais quero, Sho. -respondeu com ódio no olhar.

—Então, tome. -Sho retirou das coisas que carregava uma bela espada. -É a espada de seu pai. Aprenda a usá-la se quiser vencer alguém tão forte quanto Inutaisho.

—E é o que farei. -respondeu, pegando a espada.

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Muitos...Muitos anos depois...

Os primeiros raios do sol atingiram seu rosto, fazendo com que a meio youkai erguesse a mão para escondê-lo com o braço. Mas ela acabou por despertar, abrindo os olhos contrariada e espreguiçando-se enquanto equilibrava-se no alto galho da árvore que a abrigara durante a noite.

—Mais um dia. -suspirou. -E sonhei com o senhor outra vez, pai.

A garota ajeitou a espada, que era seu maior tesouro, na cintura e passou a mão pelos cabelos encaracolados, longos, tentando ajeitá-los. Desceu decidida a ir a um lago próximo e lavar-se antes de procurar algo para comer.

—Estou perto das Terras de Inutaisho. -pensou enquanto caminhava silenciosamente pela mata. -Estou perto de vingá-lo, pai.

Viu o lago de águas cristalinas e se aproximou dele, levantou as mangas de seu kimono para não molhá-lo. Usava uma roupa mais apropriada a um homem do que uma youkai fêmea, mas preferia usar calças que facilitavam seus movimentos quando lutava.

Com as mãos, pegou um pouco de água e jogou em seu rosto, afastando os últimos resquícios de sono. Depois se sentou apreciado a vista.

—Mas...Inutaisho morreu há anos. Lutando contra um inimigo. -continuava a refletir. -Queria eu mesma ter matado o cão com sua espada, pai. Terei que me contentar matando os filhos dele.

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—Ssssesshoumaru-ssssssssama! -o pequeno e verde youkai se aproximou de seu mestre, ficando ao seu lado. -Logo chegaremos ao seu castelo, ssssssenhor.

—Sim. -respondeu o príncipe das Terras do Oeste, sem diminuir os passos.

—Mas ainda nos faltam dois dias de viagem, ssssssenhor.

—Sesshoumaru-sama. -uma voz infantil o chamou, fazendo-o parar e olhar para trás. -Estou com fome.

—Já acordou, Rin?"-depois olhou para Jaken. -Jaken, providencie algo para Rin comer.

—Sssssssssim, sssssssenhor.

—Fiquem aqui. -ordenou se afastando de seus companheiros de viagem. -Volto logo.

—Senhor Jaken?

—O que foi, Rin?

—Por que Sesshoumaru-sama tá triste? -perguntou descendo de Ah-Uhn.

—Sssssesssssshoumaru-sssssssama não gosta muito de voltar para cá. Muitas lembranssssssas. -respondeu.

—Ah... -ficou pensativa e depois sorriu. -Vou buscar flores para Sesshoumaru-sama. Isso vai alegrá-lo.

—Hã? -Jaken a viu correndo para a mata. -Não se afaste muito, Rin. Essa menina é meio doidinha. -suspirou.