N / a: Inuyasha pertence a Rumiko Takahashi.

O TEMPLO SECRETO DE AMON-RÁ

8ª parte

By: Bellynha

Beta: Mitsune Higurashi

Mesmo estando a uma considerável distância, podia-se ver o suntuoso e esplendido Templo de Karnak, sustentado por enormes pilastras de arenito e alabrasto, que com a proximidade tornavam-se maiores e mais fascinantes. Devido a baixa claridade, não era possível ver algumas rachaduras e obstruções causadas pela decomposição desde o tempo em que fora erguido, a muitas gerações de faraós do antigo Egito.

Pararam a alguns metros da entrada principal, tomando a decisão de se separarem como precaução para uma possível cilada dos bandidos caçadores de tesouro, que possivelmente estariam atrás do viajante grupo, estes fora-da-lei mais conhecidos como o Exército dos Sete.

Porém, alguns integrantes do grupo possuem divergências, foi um pouco complicado impor uma divisão que satisfizesse todos os integrantes.

"Não! A Kagome vai comigo para este lado!" – protestou Kouga tentando convencê-los a carregar Kagome para a entrada principal, muito longe de Inuyasha. – "Eu tenho mais capacidade de protegê-la".

Todos reviraram os olhos, Kagome encostou-se a Inuyasha, pois estava no mesmo camelo que este, não agüentava mais aquele bate-boca, sua cabeça começou a latejar, mas não com tanta intensidade que antes.

"Há! Capaz que você é mais forte que eu!" – revidou o hanyou.

"Vamos parar com isso!" – gritou Sango quase explodindo por causa daquela briga ridícula. – "Caso alguém esteja esperando nossa entrada, é mais sensato que quem esteja com Kagome tomar a entrada da direita, enquanto o restante do grupo toma o caminho mais longo e vai pela entrada principal".

Todos acenaram concordando com Sango.

"Bem, eu, Sango, Kagome, Inuyasha e Kirara vamos por este lado, enquanto vocês vão por ali, nos encontramos no lago" – falou Miroku já direcionando a gata Kirara para a direita.

"Mas..." – tentou contestar Kouga, mas foi interrompido.

"Vamos logo" – falou autoritário, Sesshoumaru. Kouga devido as circunstancias preferiu não contestar.

Entraram pelos portões principais e tomaram caminho em meio às altas pilastras. Eram centenas de colunas, todas entalhadas perfeitamente a milhares de anos atrás. O lobo ainda praguejava baixinho até que parou o seu resmungo quando Sesshoumaru interrompeu o andar e ficou a fitar o caminho com o olhar sereno, mas extremamente calculista.

"O que foi?" – Perguntou Rin parando ao seu lado, com Shippou em seu colo.

"Eles estão aqui" – curtas palavras ele usou para informa-los. Kouga sentiu odores diferentes no ar, correu um pouco mais à frente, parando logo em seguida e fazendo um pouco de poeira subir, depois que constatara o mesmo que o yokai cachorro. Olhou para o grupo que os esperavam mais a frente.

"Preparem-se, a luta vai começar...".

oOoOoOo

Inuyasha, Kagome, Miroku e Sango andavam, ou melhor, ainda estavam sobre o camelo e a gata que os carregavam. Chegaram até a segunda entrada, mais conhecida como avenida das esfinges, onde se podia ver várias esfinges ao lado do caminho. Depois de passarem pela entrada, chegaram num lugar mais estreito, sendo necessário o caminho a pé, assim também iria impedir de serem descobertos mais rapidamente. O mais estranho que não havia policiamento ali, o que ao dia era totalmente inverso.

O Houshi ia mais a frente guiando o grupo, Sango vinha logo atrás com Kirara ao seu lado e o casal estava por ultimo, sim, o casal, que por sinal estavam de mãos dadas inconscientemente, todos num silêncio sepulcral. Sango fora a única que percebera o afeto que estava entre os dois. De repente, o houshi parou e ficou a olhar para os lados.

"O que foi, Miroku?" – perguntou Sango, ao seu lado.

"Por onde é mesmo?" – perguntou o monge, gotas desceram ao lado do rosto dos demais.

"Eu sabia que você nem fazia idéia de onde é o caminho" – falou Inuyasha.

"Eu tinha uma certa noção" – tentou se explicar. Inuyasha farejou o ar em busca de água e encontrou a direção correta.

"Falta muito?" – perguntou, Kagome. Miroku olhou para os amigos e reparou nas mãos dadas destes, sorriu maliciosamente.

"Não perdeu tempo, não é garanhão?" – insinuou para o amigo, quis seguir o exemplo e foi se aproximando de Sango com intenção de fazer algumas perversões.

"Nem pense nisso, Miroku!" – advertiu Sango, pois já previra o que estava por vir.

Inuyasha e Kagome pararam e olharam para trás.

"Do que você está falando?" – perguntou desconhecendo totalmente o ocorrido.

"Oras, você dois aí, de mãozinhas dadas e tal..." – falou.

Inuyasha e Kagome se encararam não compreendendo sobre o que o pervertido falava, abaixaram os olhos e fitaram suas mãos, quando tomaram consciência do que estava fazendo, soltaram imediatamente a mão um do outro, sem nada a pronunciar.

"Pensam que me enganam, sei que vocês estão juntos" – provocou o Houshi.

"Eu e essa traidora? Repita isso e eu te retalho aqui mesmo!" – gritou Inuyasha além de corado, nervoso.

"Eu nunca teria algo com ele, e traidor é você!" – gritou Kagome de volta para Inuyasha.

"Está bem, chega de agirem como duas crianças e negarem o que sentem um pelo outro e vamos terminar logo com isso!" – interferiu Sango, definitivamente hoje eles tinham tirado o dia para chateação, pelo visto a tal maldição estava fazendo mais efeito nela do que nos demais – "Amém! Achamos este lago!".

Logo a frente deles estava um escuro e enorme lago, o Lago Sagrado.

Todos se aproximaram curiosos e se puseram um ao lado do outro observando a água.

"Alguém esta vendo algo de diferente ou especial?" – perguntou o Houshi. Todos negaram veemente com a cabeça.

"Não me enganei quanto a capacidade dos herdeiros Taisho e Higurashi" – o grupo olhou interrogativamente para a pessoa misteriosa logo atrás.

oOoOoOo

Kouga tentava dar conta de dois dos integrantes do Exército dos Sete, enquanto Sesshoumaru tinha dificuldades em proteger Rin e lutar com o restante dos ladrões. Com a desvantagem, dois integrantes foram cuidar de algo pelas bandas do tão procurado lago, enquanto os restantes estavam mais preocupados em eliminar os oponentes.

Sesshoumaru exterminou Suikotsu com apenas um golpe e pode se concentrar em exterminar Kyôkotsu e Ginkotsu.

Kouga a cada minuto ficava mais nervoso com as investidas de Jakotsu, que não parava de falar que ele tinha lindas pernas e entre outros adjetivos que ele preferia nem lembrar, e ao mesmo tempo tentava acabar com Renkotsu, que estava dando-lhe bastante trabalho.

oOoOoOo

O grupo voltou-se interrogativos para trás.

"Senhor Akuma?" – perguntou Sango.

"Quem?" – perguntou Kagome.

O homem parado no alto de um pequeno muro, saltou agilmente e parou próxima ao grupo. Sua forma era típica de um yokai, embora Inuyasha tivesse certeza que se tratava de um meio-yokai, assim como ele.

"Não se lembram de mim?" – perguntou, logo soltando uma grotesca risada. Miroku e Sango ainda fitavam curiosos, afinal, o que o diretor do Museu do Cairo estaria fazendo ali? E com uma aparência nada agradável. Tentáculos que saiam de suas costas, pairavam ao lado de seu corpo, como também sobre a sua cabeça. – "Sou eu, o velho e bom Naraku Akuma!".

Todos ficaram atônitos, principalmente Kagome e Inuyasha. O que o amigo de seus falecidos pais estava fazendo ali? Depois de tantos anos sem manter um único contado. O único a vê-los morrer, o último que esperavam encontrar.

"Naraku? O que você está fazendo aqui?" – perguntou curioso Inuyasha.

"Vocês só sabem falar isso?" – perguntou misteriosamente, como sempre.

Bankotsu surgiu atrás de seu mestre, olhando para o grupo adjacente ao lago.

"O que foi Bankotsu?" – perguntou Naraku, pelo visto não tinha gostado nada, nada do surgimento de seu capanga. Miroku reconheceu imediatamente o líder do Exército dos Sete.

"Eles estão contra nós, Kagome, Inuyasha, encontrem um jeito de acharem a próxima pista, ou sei lá o que viemos procurar, enquanto isso, Sango e eu os atrasaremos" – Miroku instruiu em som baixo.

Sango acenou com a cabeça e pôs-se ao seu lado e Kirara transformou-se.

"Calma, pessoal, vim em paz" – falou cinicamente Naraku. Suikotsu apareceu logo atrás de seu líder – "Huhuhu, acabem logo com eles".

Inuyasha e Kagome levaram um choque enorme, mas voltaram sua atenção para sua missão. Voltaram a fitar apreensivos o lago.

"Eu sei que tem algo aqui" – Kagome olhava atentamente, viu a lua refletida, enorme e brilhante já que estavam em dias de lua cheia, então se lembrou do começo no enigma. Rapidamente puxou Inuyasha pela blusa.

"O que foi, bruxa?" – perguntou contrariado.

"A lua!" – disse como se nunca a tivesse visto.

"Sim, é a lua, agora podemos voltar atenção ao mais impor..." – foi cortado.

"Não essa lua, olhe para esta!" – disse apontando para o reflexo. Passou milésimos de segundos para que Inuyasha pudesse compreender no exato momento que enxergou um buraco no final do lago, o qual não era muito fundo.

"Achei!" – pronuncio o hanyou antes mergulhar sem hesitação.

"Mas o que você está fazendo?" – perguntou a mulher, enxugando a água que molhou o seu rosto. Olhou para trás, viu que Sango e Miroku estavam fazendo o possível para impedir Naraku e os dois integrantes de passar por eles.

Inuyasha apareceu na superfície e agarrou o braço de Kagome, esta levou um susto e se virou.

"Venha, tem uma passagem no fundo do lago" – ela tentou contestar, mas já havia sido puxada e sem saída, pôs-se a nadar logo atrás dele. Passaram pela passagem que era totalmente obscura, chegando em um lugar mais amplo e puderam respirar na superfície.

"Não estou conseguindo ver nada" – falou Kagome, Inuyasha via bem melhor devido aos poderes de Yokai.

"Espere um pouco..." – tirou do bolso um isqueiro e acendeu, puderam ver como o lugar era úmido e pequeno, foram até a margem e saíram, nem dando importância para o fato de estarem encharcados.

Haviam saído em algum tipo de câmara secreta abaixo de algum lugar do Templo Karnak, o qual não consistia em somente um templo, e sim em gerações e mais gerações de faraós que reverenciavam deuses como o poderoso Amon-Rá.

A entrada era retangular e desenhada por símbolos que os dois não se deram ao trabalho de ler, o tempo era curto, e amigos deles lutavam pela vitória, tinham que ser rápidos e produtivos.

"Você acha que é aqui que o templo está?" – perguntou Kagome enquanto passavam por um corredor que foi mais bem iluminado por uma tocha que Inuyasha acendeu.

"Provavelmente, mas não encaixa o fato do Exército dos Sete saber a localização, se fosse realmente aqui, eles já teriam saqueado tudo e não se preocupariam em nos deixar entrar em um lugar vazio. Mas o que Naraku Akuma está fazendo aqui?" – falou.

"Não sei..." – parou de falar assim que deram de cara com uma parede fechada. – "Fim da linha?" – perguntou Kagome assustada.

Inuyasha não acreditava no que estava vendo, tanto busca, vidas em jogo e o que eles encontram é uma parede fechada? Estava inconformado! Tocou a parece como se tentasse empurrar, apalpou, mas claro que seria em vão, não havia nada ali!

A mão dele vacilou quando uma pedra foi empurrada para trás, um barulho logo atrás foi ouvido, ao invés de uma porta ser aberta na frente deles, uma parede surgiu atrás, deixando-os encurralados, e o mais assustador que a parede estava indo à direção deles.

"Vê se toma mais cuidado!" – ralhou Kagome.

"Eu não podia adivinhar!" – devolveu.

Kagome deu um pequeno grito quando se virou para a parede que Inuyasha havia apalpado e a encontrou toda escrita. Uma letra em cada pedra, umas pequenas, outras grandes, e algo escrito na parte superior.

O beco só se torna sem saída para aqueles que se dão por vencidos facilmente.

"O que isso quer dizer?" – perguntou Inuyasha.

"Que você tem que acreditar que existe um meio de sair para enxergar o caminho..." – falou Kagome pensativa.

"Ta legal, eu acredito, agora cadê ela?" – perguntou impaciente Inuyasha percebendo como a parede atrás a cada segundo se tornava mais próxima.

"Você precisa crer na sua capacidade..." – continuou ela. Qual afinal era a resposta para a passagem?

"Mas é claro que eu tenho capacidade, eu tenho autoconfiança! Agora se essa droga não abrir logo eu vou começar a socá-la!" – ele falou nervoso. Kagome olhou para ele com um lindo e enorme sorriso. Inuyasha era uma pessoa de se admirar, nunca se dava por vencido, numa batalha com certeza ele sempre venceria, pois acima de tudo acreditava em si mesmo, e no quanto era capaz de conseguir o que queria, mesmo sempre usando os punhos.

"Você é um gênio!" – exclamou Kagome dando-lhe um beijo na bochecha e logo em seguida procurando os hieróglifos que significavam a senha.

Inuyasha ficou estático com o beijo surpreso e tentando entender o que havia feito.

"E qual é a senha?" – perguntou curioso.

"Autoconfiança" – respondeu simplesmente.

Inuyasha abriu a boca e só conseguiu pronunciar um "Ah" que foi logo esquecido por alguma coisa atrás de si, parecia que havia algo o incomodando. Olhou para trás e deu um cascudo em si mesmo por ter esquecido da parede que quase os estavam imprensando.

"Vai logo com isso aí, Kagome!" – gritou tentando segurar a parede. Kagome achou o último hieróglifo e conseguiu pressiona-lo antes que as paredes os fizessem de massa de pão.

"Finalmente...".

oOoOoOo

Sesshoumaru fez Ginkotsu virar pó com o golpe final que aplicara, terminando assim a luta com os oponentes que estava lutando. Kouga chutou uma última vez a cara de Jakotsu, por todos os adjetivos ridículos que este colocara no lobo e principalmente por ter tido o atrevimento de ter passado a mão nele.

Rin assistia a tudo encolhida num canto junto com Shippou, que havia afirmado protege-la se os atacassem, mas que se escondeu atrás da garota quando deu de cara com um dos bandidos, uma cena engraçada se o momento não fosse tão sério e sangrento.

"Está bem, menina?" – perguntou Sesshoumaru para Rin, esta fez uma cara de insatisfação pela maneira que fora tratada, mas meneou a cabeça e não comentou o ocorrido, afinal, ele pelo menos se preocupara e salvara a sua vida.

Depois que o yokai cachorro quase obrigara o yokai lobo parar de chutar o corpo inerte de Jakotsu, foram atrás dos companheiros, pensando que estes já teriam achado o que eles procuravam, afinal, o caminho estava livre, o quarteto dera conta da armadilha e os restantes estariam a salvo, mal eles sabiam que o inimigo era bem mais ardiloso e precavido, o perigo mal começara...

oOoOoOo

Miroku fora jogado mais uma vez ao chão por Bankotsu, sem dúvidas os oponentes estavam bem melhor equipados e alguns minutos a mais talvez nem poderiam dar conta de suas vidas, quem diria então ajudar os amigos.

"Há-há-há" – Bankotsu riu – "Não pensei que seria tão fácil dar cabo de vocês, que decepção!" – estava crente que daria o golpe final com sua alabarda no oponente, mas a única coisa que acertara foi o chão, já que Miroku rolara escapando.

"Vai precisar mais do que alguns truquezinhos de meia tigela para me derrotar" – com esta determinação, levantou-se com um salto e voltou para a luta.

Alguns metros deles, estava Sango recebendo o seu osso voador de volta, estava numa situação bem melhor que seu parceiro, embora algumas escoriações espalhadas pelo corpo, tinha uma grande vantagem sobre o seu adversário. Suikotsu não era o tipo de adversário que tinha grande habilidade, o tamanho às vezes intimidava muitos, mas para Sango era um convite para uma boa batalha.

Estavam tão absortos na luta entre eles que nem perceberam quando o meio-yokai de longas madeixas escuras pairou sobre o lago sagrado, pronto para seguir em frente com seu plano. Sem pronunciar palavra alguma e com um sorriso maléfico nos lábios, deslizou para o interior das águas.

oOoOoOo

De fato não existia tesouros, pergaminhos e muito menos uma preciosa jóia, o que Inuyasha e Kagome contemplavam era aquela sala secreta, o que não deixava de ser um avanço, pelo menos agora poderiam procurar algo que os ajudassem.

Deram alguns passos para o interior do ressinto, somente iluminado pela tocha que Inuyasha ainda segurava. Encontrou outras espalhadas pela sala e acendeu-as, possibilitando uma melhor visualização de tudo.

Kagome se surpreendeu com todos os detalhes. Olhava impressionada para todo o teto.

"Inuyasha, veja isso, olha como isso é perfeito, quem fez essa sala parecia ter muito talento" – ficou meio tonta com tudo aquilo.

Inuyasha parou curioso ao lado dela, olhou pela primeira vez para o teto e se surpreendeu também. Eram diversos animais esculpidos, todos perfeitamente, indo da esquerda para a direta, desde os primeiros animais habitantes da Terra, os dinossauros, até o homem, um verdadeiro crescimento das espécies. Ironicamente o hanyou foi capaz de achar uma formiga no meio de tantos animais.

"Isto é fantástico" – disse Inuyasha.

"Olhe o chão, Inuyasha, tem um desenho aqui" – falou Kagome, agora saindo do centro do rescindo onde estavam e indo ao final pra apreciar a nova descoberta. Inuyasha assim que o notou fez o mesmo. O que afinal era quilo no chão?

Um sol gigante estava desenhado, exatamente igual ao da relíquia que começara aquela busca, reparou a garota. Mas não fora somente isso que ela notara, dentro do sol gigante tinha outros desenhos, era um desenho que formava um triângulo, de modo que na ponta direita, tinha a figura de três pirâmides, sem dúvidas eram as pirâmides de Gizé, o primeiro local que o grupo visitara, ao lado das pirâmides, a figura de uma criança de quatro, bem estranho, na opinião de Inuyasha. Na ponta acima, tinha a figura de um rosto humano, porém não era um rosto comum, e sim, a representação do misterioso faraó Tutankamon. E na ponta esquerda algo que lembrava um templo, de fato onde eles se encontravam agora, o Templo de Karnak, e mais uma figura ao lado, uma pessoa bem idosa.

"Mas o que isso significa? Não estou vendo nada de novo aqui!" – disse indignado, deu um chute nervoso e se sentou numa pedra no canto, observando mais atentamente, só fora perceber agora como havia muitas outras naquele lugar. Kagome continuou observando, seu instinto dizia que havia algo bem suspeito.

"Calma, Inuyasha, tenho certeza que não será tão fácil como os outros" – disse Kagome, 'Bah! Como se os outros tivessem sido tão fáceis', resmungou mentalmente Inuyasha. – "Afinal, tenho quase certeza que estamos na reta final" – continuou falando sem desviar a atenção do desenho que tanto examinava. Inuyasha estava um pouco impaciente e com um mau pressentimento, não sabia como ia a luta a cima de suas cabeças e algumas coisas que não encaixavam de jeito nenhum.

Ele tinha certeza que, como dissera Kagome, estavam na reta final, mas... Como não encontraram o local onde seus pais haviam morrido? Nem sinal de soterramento nos lugares que visitaram, era como se eles nunca tivessem aparecido. Será que havia muitos locais ainda para procurar até o final dessa viagem, dessa busca que já acontecia fazia anos, sempre tão sem fim...

E o que Naraku Akuma fazia naquele lugar? Não havia desaparecido fazia anos? Por que voltara assim do nada e se rebelara contra eles? Parecia que só surgiam mais e mais perguntas e nenhuma resposta produtiva. Olhou para Kagome e com um semblante mais apaziguado, chegou a conclusão de que apenas haviam tido a má sorte de serem pegos por um trágico acontecimento do destino. Quando eram crianças, se davam tão bem, não via a hora de chegar da escola e enfim poder ir na vizinha brincar com sua melhor amiguinha. Divertiam-se tanto que fora quase impossível ignora-la e trata-la mal por algo que nem entendia, por causa da pouca idade. E analisando atentamente, nunca tiveram culpa de nada, e se detestarem era algo completamente sem pé nem cabeça, a sensação maravilhosa que sentia quando estava com ela, quando sentia seu doce cheiro, ou até mesmo quando só a via, era tão bom...

"Isso me parece como algo constante, pense comigo, este sol enorme foi o princípio de tudo isso, então através dele, descobrimos o primeiro local, as pirâmides" – disse ela tirando-o de seus devaneios e fazendo-o prestar demasia atenção – "E tem um neném aqui mostrando que é o começo, a seguir vem o faraó, nossa segunda parada, essa figura de um homem, exatamente como o primeiro enigma. Depois vem o lago, aqui no templo, com a figura de um idoso" – ela para apontando por último para respectivamente como dissera, recolheu o dedo e o pôs ao lado do rosto pensando.

"Ta, você não me disse nada que eu não soubesse, e aí?" – perguntou. Com o silêncio dela se enfezou e cruzou os braços em sinal de pura intolerância.

Ela voltou a apontar o dedo para a figura, e passou para as pirâmides, e para o faraó, para o templo e pirâmides, faraó, templo, e de novo, pirâmide, faraó, templo... 'É isso!'

Inuyasha estava ficando meio tonto e desviou sua atenção de volta para as magníficas figuras do teto, parecendo para ele bem mais interessantes naquele momento. 'O... O que é aquilo?'.

"Ciclo sem fim? " –falou estupefato depois de ter certeza que não era coisa de sua mente e de fato estava vendo letras dentre a figura espremida de todos os seres vivos na Terra em toda a história.

"Co-como, você a-a-adivinhou?" – perguntou uma incrédula Kagome, desviando pela primeira vez o olhar da figura observando o hanyou.

"É iss-..." – foi cortado por Kagome.

"O que é isso?" - mas ela não estava perguntando pela mesma coisa que ele, e sim, para algo ao lado dele.

Inuyasha virou-se para encarar algo que nunca imaginara encontrar ali, havia dois seres compostos somente por ossos e alguns trapos a mais, mas não fora somente isso que chamara a sua atenção, conhecia aquele amuleto em qualquer lugar, a figura de um cão muito peludo com uma postura bem imperadora. Nunca esqueceria aquela herança familiar de gerações em gerações, e aquele só poderia pertencer a apenas uma pessoa...

...seu pai.

oOoOoOo

Olá!

Mil desculpas pelo atraso, mas todos escritores de fics sabem que tem épocas que tem os seus altos e seus baixos, por isso me perdoem, estou tentando termina-la e espero que em breve consiga.

Consegui minha revisora permanete! Ebaaaa! Minha mana Di! Obrigada mana!

Qualquer dúvidas sobre o cap não hesitem em perguntar!

Reviews:

Misaozinhah – tudo bem! Que bom que esteja gostando, eu também sou gamadona nessas coisas de Egito, obrigada pelos elogios! Desculpa a demora e espero q tenha gostado do cap! Bjuss.

Jaque-chan – eu também adoro as coisas do Egito! Desculpa a demora mana! Espero que tenha gostado! Bjusss.

SraKouga – oii, que bom que tah gostando do rumo da estória, brigada pelos elogios da fic! Desculpa o atraso e beijinhos, aliás, como vai o Kouga?

Dama 9 – oiii! Espero que não tenha desistido de acompanhar com o atraso! Espero que goste desse cap! Bjusss.

Beijinhos a todos e xau!

Bellynha S. B. H. T. K. Li