Well Well Well! Muito obrigada pelas reviews! E um recado: Desculpem, eu não sabia que essa fic estava travada para reviews anônimos! Mas o problema já foi resolvido!
Desculpem a demora para postar, mas é que minha inspiração havia entrado pelo ralo... mas hoje ela voltou! #risos# vamos ver se dá certo...
Pandora e Ikki... vamos ver o que eu posso fazer! Minha amiga Milla Chan pediu uma coisa dark... não sei se consigo escrever algo dark... u.u... Ah! E outro recado: ISSO É CULPA DA XUXA! SÓ DELA! TUDO É CULPA DA XUXA! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH
Cof... hhum... pronto... posso escrever algo hot, porém não sei se dark eu consigo... 0)
O chá...
(Pandora Ikki)
Ikki estava sentado em seu sofá, em seu apartamento, quando o telefone toca.
- Que é? – atendeu brutamente
- Ikki... – reconheceu a voz de Shun do outro lado da linha
- Shun, que demora, já são seis horas da tarde! Onde você está? ... Ei, como foi o piquenique?
- Foi maravilhoso! E estou ligando para dizer que não vou voltar pra casa, vou dormir na casa da June hoje!
- Aê garooto! – brincou Ikki – sendo assim, fique quanto tempo quiser! Bem que eu desconfiei, sua voz tava meio ofegante né? – gargalhou – Depois você me conta, viu?
- Oi Ikki, tudo bom? – a voz de June surgiu na extensão – estou ouvindo tudo!
Ikki gelou.
- O-oooi cunhadinha! Como vai? Olha Shun, vê se volta logo! Quem vai fazer meu almoço amanhã? – fez bico
Shun e June sorriram.
- Ah, você não sabe quem nos encontramos! – disse Shun
- Quem? – perguntou Ikki
- O Kiki! Bom... não sei o que ele está fazendo por aqui, nem perguntei...
- E o que eu tenho a ver com o Kiki? – perguntou Ikki
- Obrigado.
- Bom Ikki, agora temos que ir! Temos muito que fazer! – disse June sorrindo – tchauzinho!
- Tá, boa noite... ótima noite! Tenham uma noite maravilhosa!
Eles sorriram e desligaram o telefone. Tédio, tédio e mais tédio... Ikki invejava Shun. Ele queria mais do que nunca uma companhia, não para assistir TV. E sim, para conversar e outras coisas a mais...
- "Ikki, você precisa de uma namorada..." – Ikki cruzou os braços e voltou a assistir TV. Logo uma cena comum de amor o fez mudar de canal.
- "Romeu e Julieta"... – mudou de canal – "Amor além da Vida" não... "Moulin Rouge"... FALA SERIO! "A viúva negra"... – desligou a tv. – "Pandora... por que você não sai da minha cabeça? Por que brigamos tanto? Deixa pra lá... melhor eu tomar um banho" – pensou e tirou a roupa na sala para chegar ao banheiro
Pandora acabava de sair do banho. Ela se olha no espelho ainda de toalha e pega seu secador.
- "Vamos resolver isso, Pandora... é agora ou nunca..." – a última discussão que tivera com Ikki foi a gota d'água e ela estava decidida em fazer o que seu coração mandava: falar com ele e pedir desculpas.
Desde que se conheceram naquele inferno (literalmente), eles nunca podiam ficar um só momento sem discutir ou trocar ironias. Vem vindo assim desde então, e parece que agora estava piorando. Ela não conseguia conciliar o amor que sentia por ele, com a raiva que sentia determinadas horas e isso a estava estressando demais.
Secou seu cabelo e pôs sua roupa: uma calça Jeans justa e uma camisa preta, lisa e também justa, estilo Baby Look.
- "Estou muito simples... ahé só uma visita casual..." – pensou – 'Oi Ikki! Bom... só vim aqui para dizer...' não... 'Ikki, eu não pretendo ficar muito tempo. Quero apenas te pedir...' – ensaiou – também não... ah, vai no improviso mesmo!
Olhou-se mais uma vez no espelho e pegou seu estojo de maquiagem. Usou apenas um pó para aliviar a palidez de seu rosto, um batom de cor clara e leve, quase da cor de seus lábios e um delineador.
- Eu gosto de jeans... realça meu bumbum... – sorriu olhando-se no espelho e conferindo se havia algo errado – perfeita... como sempre! Cabelos, presos ou soltos? Soltos!
Pegou sua bolsa e saiu. Suspirou, contou até três e deu seus primeiros passos até a casa de Ikki.
Ikki acabava de sair do banho. Enrolou-se numa toalha e foi para a cozinha. Estava com fome, mas ao abrir a geladeira com os cabelos pingando, lembrou das recomendações do irmão: "Não fique na frente da geladeira quando ainda estiver molhado, você pode pegar uma pneumonia."
- "Esse Shun..." – sorriu e pegou uma fatia da pizza que havia pedido no almoço e saiu comendo
Então ele escuta umas batidas na porta.
- "Quem será? A essa hora?"
Quando Ikki abriu a porta, quase tem um treco. Seu coração acelerou, teve um forte frio na barriga e as palavras não queriam sair da sua boca.
Pandora ficou ruborizada ao ver Ikki abrir a porta usando apenas uma toalha, seus olhos fixaram-se no peitoral másculo, forte e bem definido do cavaleiro, bem como seu abdome musculoso e algumas cicatrizes. Depois seus olhos correram para seus braços fortes, e em seguida o encarou. Seu cabelo estava molhado e despenteado, alguns pingos d'água teimavam em cair sobre seus ombros. Ela também estava muda.
Enquanto tudo aquilo acontecia na sala, Kiki (que ficou sabendo da ida de Pandora a casa de Ikki) tratou de tramar um plano. Usou de telecinesia para entrar na cozinha, segurando uma jarra contendo um líquido gelado, com algumas pedras de gelo boiando. Parecia apetitoso e refrescante, porém perigoso... abriu a geladeira, arranjou um espaço para colocar o chá (Sempre com seu sorriso de peste).
É hoje! – cochichou – Hum, Pizza! – pegou uma fatia e tratou de se esconder
Na porta os dois ainda estavam parados, um encarando o outro. Ainda calado, Ikki se afastou da porta fazendo menção que Pandora poderia entrar. Ela entrou desconfiada e tirou as sandálias, bem como pede os costumes japoneses.
- O que você veio fa... digo... a que devo a honra? – Ikki fechou a porta
- Bom... eu... – Pandora gaguejou
- Que bom que veio... eu precisava mesmo de você... – a puxou pela cintura, beijando seus lábios com ardor, deixando com que a toalha caísse.
- Pandora! – Ikki chamou sua atenção, parece que já havia chamado umas três vezes
- Hein! – Pandora acorda de seu transe – Desculpa! Eu... A gente precisa conversar...
- Conversar? Bom... vou por uma roupa, volto já...
- "Que pena..." tudo bem, eu espero...
- Tá, fique a vontade! Pode pegar o controle da tv, eu não demoro! – Ikki andou calmamente até seu quarto e Pandora pode contemplar as costas de Ikki. Sua vontade era de correr e abraça-lo, da forma que ele estava.
Quando Ikki entrou no quarto respirou fundo. Jogou a toalha na cama e abriu seu armário, que por sinal estava muito bagunçado.
Pandora não queria ver tv. Ela sorriu ao ver o quanto o apartamento dele era desarrumado, bem típico para dois homens solteiros. Era bem pequeno, havia apenas uma sala para dois ambientes, de um lado uma cômoda com a TV e um DVD recém comprado, um grande tapete que estava na cara que não era persa, um sofá para 3 lugares, ao lado outro sofá com dois lugares. Uma mesinha de centro que estava um tanto suja, com pratos e copos em cima. No sofá tinha uma camisa jogada, uma bermuda, um boné do seu time de futebol favorito. Andou para a cozinha, até que não estava tão suja, apenas alguns pratos na pia. Voltou, e viu o quarto do irmão mais novo.
- Nossa, tão arrumadinho! – sorriu
Tudo em seu lugar: a cama de solteiro forrada, no criado mudo havia apenas um caderno aberto com uma caneta sobre ele. Havia também uma escrivaninha bem organizada e o guarda roupa ao fundo com as portas fechadas.
É bem arrumado, não é? – uma voz masculina surgiu atrás dela, fazendo-a levar um susto.
Ikki só usava uma bermuda confortável e estava com os cabelos penteados e mais enxuto.
- Que susto! – disse Pandora com um pouco de raiva, mas logo relaxou.
- Esse apartamento está um pouco desarrumado... eu não esperava visitas...
- Eu não pretendo demorar. Não deveria ter vindo sem avisar.
- Realmente, não. Mas agora já está aqui. O que quer?
- Escuta... Ikki. Não vim aqui para brigarmos! Quero justamente o contrário, não quero mais brigar com você! – Ikki andou até a sala, tirou as peças de roupa de cima do sofá.
- Era só isso? – andou até o banheiro, jogando as roupas no cesto
- Como você é grosso e mal educado! Nunca te ensinaram a tratar bem as visitas? – Disse Pandora encostada no sofá com os braços cruzados
- Pandora, quem você pensa que é para chegar na minha casa de surpresa, ainda por cima me dar lições de como devo ou não agir! – bradou Ikki – você não é ninguém!
Pandora se calou e respirou fundo. Se controlou para conter suas lágrimas e levantou a cabeça encarando-o.
- Tem razão, Ikki. Eu não deveria estar aqui. Eu não deveria ter sequer vindo aqui! Sempre que nos encontramos é isso! Discutimos, brigamos, será que nunca iremos conviver em paz! – Pandora pegou sua bolsa que estava em cima da mesa de jantar – mas fique tranqüilo... essa é a última vez que nos falamos.
- Espera Pandora! – disse Ikki segurando Pandora pelo braço com firmeza – Não vá... vamos conversar com calma...
Pandora concordou.
- Vem, senta aqui... – Ikki arrumou o sofá de dois lugares para que ela sentasse – vou buscar algo para bebermos.
- Não precisa...
- Faço questão! – retrucou Ikki – volto já!
Ao chegar na geladeira e abrir a porta, Ikki viu a jarra com chá.
- Não tinha visto isso antes... deve estar uma delicia! – pegou dois copos e levou a jarra para a sala
- Ikki, eu disse que não precisava... – Pandora disse
Ikki sem dizer nada, encheu os dois copos e entregou um a Pandora. Ela deu um meio sorriso e de uma só vez virou o chá, sem nem saber o que era.
- Como você bebe uma coisa assim? E se tivesse algo perigoso dentro? – perguntou Ikki sorrindo
Pandora sorriu.
- Como o que? Um estimulante? – ela o encarou estreitando os olhos e aproximando seu rosto ao dele.
Ikki, sorrindo sarcasticamente, aproximou mais ainda seu rosto do dela. A proximidade era de centímetros.
- Não... veneno. – sorriu
Pandora engoliu o seco e se afastou novamente, fazendo Ikki dar uma gargalhada esnobe.
- Não se preocupe, foi apenas uma brincadeira... quer mais?
- Sim, obrigada... mas, como eu dizia... por que brigamos tanto? Não podemos ter um minuto sem brigar?
- Como esse minuto agora?
- Isso... Não quero mais brigar com você, Ikki...
- Na verdade, Pandora... nem eu. Há quanto tempo nos conhecemos? Dois anos?
- Dois anos...
- Dois anos de brigas, discussões, orgulho... também estou farto disto. – Ikki já terminava seu segundo copo
- Olha, Ikki... não é nada confortável mesmo... acontece que só com você que eu fico agindo desta maneira!
- Quer dizer que o culpado... Sou eu? – Ikki começa a ficar um pouco irritado
- Ikki! Já vai começar de novo! – Pandora também fica um pouco irritada
- Tudo bem... vamos nos acalmar...
Não demorou muito, as palpitações e os calores começaram. Pandora sentia seu corpo arder por inteiro, e a situação era bem propícia, afinal Ikki estava apenas com uma bermuda não muito comprida, revelando muito do seu corpo. Pandora não conseguia desviar seus olhos daquele monumento de homem na sua frente.
- Está quente aqui... – Pandora passou a mão na nuca
Seu coração estava acelerado, e ela sentia como se seu corpo dilatasse dentro das roupas. Ela começava a puxar a camisa, querendo alarga-la.
- Você está bem? – perguntou Ikki – o chá está gelado... quer?
- Sim! – depois que bebeu o terceiro copo, ela pegou o gelo e começou a passar pelo rosto, passando pelos lábios, descendo pelo pescoço e passou pelo seu ombro, descendo finalmente para o colo.
Ikki arqueou uma sobrancelha e fixou os olhos no gelo e em cada local que ele passava e deixava um rastro de água. Antes que ele percebesse, notou o volume em sua bermuda. Olhou discretamente para baixo e colocou uma almofada sobre as pernas, e debruçou apoiando os cotovelos no joelho
- Pandora,o que está fazendo! – Ikki perguntou um pouco constrangido
- Minha nossa... estou morrendo de calor, meu corpo está queimando! – Pandora respondeu
Ikki levantou-se rapidamente e correu para a janela, deixando com que uma suave brisa atingisse seu rosto. Seu corpo também parecia queimar e ele não conseguia tirar da cabeça a imagem do gelo percorrendo pelo corpo dela, e como algumas gotas escorriam pelo vale dos seus seios depois imaginou ele passando o gelo pelo corpo nu de Pandora. E quanto mais ele pensava, mais excitado ficava.
Quando se dá conta, Pandora estava ao seu lado disputando a corrente de ar que passava por ali.
- Não entendi esse calor agora... – sorriu sem graça – mas essa janela é boa, venha, tem lugar para nós dois... – ele a posicionou em sua frente, guiando-a pela cintura. Ao ficarem os dois tão próximos um ao outro na janela, ele pôde sentir o suave perfume que Pandora exalava. Como por impulso, ele enterrou seu rosto nos cabelos dela, deixando seus desejos falarem mais alto.
Pandora ficou desconfiada, porém estava adorando aquilo. E tudo o que fez foi se deixar levar, sem dizer nada.
- Pandora... – sussurrou Ikki – dá licença... – suas mãos subiram e afastaram os longos cabelos negros, revelando a nuca delicada. Ele encostou os lábios naquela alva nuca e começou a beija-la, passando a língua delicadamente.
- Ikki... – sussurrou Pandora – Ikki, por favor... – ela estava arrepiada e estava cada vez mais difícil resistir aquela tentação
Ikki se afastou e a virou para si.
- O que veio fazer aqui, então?
- Ikki! Você está me ofendendo!
- Estou te ofendendo? Por que? Você veio aqui para isso... e eu vou te dar... – se aproximou
Foi difícil, mas Pandora o deteve pondo as mãos em seu peito (tentou não olhar, pois iria enfraquecer mais). Ikki segurou seus pulsos e a puxa contra si, enlaçando-a pela cintura, apertando-a contra seu corpo.
- Você gosta disso... não gosta? – ele pegou uma das mãos dela e a guiou até tocar em seu peito – pode sentir... – foi guiando a delicada mão por todo o seu tórax, fazendo com que ela sentisse cada músculo rígido e bem trabalhado. Depois soltou, e a mão dela seguiu sozinha.
- Ikki... quero deixar bem claro que eu não estou aqui pra...
- Que seja... – ele a puxou novamente, entrelaçando seus braços pela cintura de Pandora
- Ikki... assim eu não consigo resistir...
- Vamos ver até onde você resiste... – Ikki aproximou os seus lábios aos dela, desviando o caminho, fazendo com que roçassem em seu rosto, e também a barba que estava nascendo arranhava-lhe sua face (Ui...). Tudo um jogo, Ikki só queria ver até onde ela iria agüentar. Ele então soltou os braços e suas mãos subiram pelo pescoço dela, e ele a segura pelo rosto com as duas mãos. Logo ele mudou o rosto de lado, fazendo questão que seus lábios roçassem. Ele beijou seu queixo, sua face dos dois lados. Ela vibrava com isso, suas pernas estavam tremulas e suas mãos suavam de ansiedade, mas ela resistia em beija-lo e quem não resistiu foi ele. Ao roçarem os lábios novamente, ele a beijou delicadamente. Ela deu um pequeno sorriso e entreabriu os lábios, deixando que a língua quente do cavaleiro se encontrasse com a sua, e o que antes era um beijo delicado, se transformou em exigente e ardente.
As mãos do cavaleiro começaram a percorrer a cintura esbelta e bem definida de Pandora, e colocando por dentro da camisa preta.
Pandora estava no céu. Nunca desejara tanto um homem quanto aquele cavaleiro grosseiro e esnobe, tão homem, tão lindo... e agora ela poderia saciar esse desejo, seu sonho estava se tornando realidade. Já Ikki não conseguia conter sua alegria, havia perdido a noção de quantas vezes acordou no meio da noite após um sonho provocante... com ela!
- Sabe... desde que te conheci... minha vontade sempre foi te arrancar daquela bendita harpa, rasgar seu vestido e fazer amor com você ali mesmo... – sussurrou Ikki no ouvido dela
- E eu, não? – o beijou novamente
- Eu quero ver você... – Ikki interrompeu seu beijo enquanto levantava a camisa dela – levanta os braços...
Com um certo esforço ele conseguiu arrancar a camisa dela, pois esta era bem justa.
Pandora ficou um pouco corada ao ver que ele não parava de contemplar os belos seios brancos que ela possuía. Sentiu seu coração quase explodir ao ver a direção que aquelas mãos tão masculinas estavam tomando.
Ikki calmamente alisou os seios dela com as costas das mãos e dos dedos para poder sentir a textura da pele, fazendo questão de tocar nos mamilos. Pandora sentiu um enorme arrepio com isso. Depois ele os apertou, massageando-os, fazendo com que ela soltasse um leve gemido.
- Vem aqui... – ele a puxou pela mão até o sofá, onde ele ficou sentado e ela de pé. Ele começou a passar as mãos pela barriga, descendo para o ventre e finalmente desabotoou sua calça. Beijou todo seu ventre, passando a ponta da língua na linha abaixo do umbigo de baixo para cima, e virce e versa.
Ela respirava fundo, ofegava, e apoiava as mãos nos ombros de Ikki, segurava-lhe os cabelos. Quando ele ia puxar a calça dela, ela o empurrou, fazendo-o recostar no sofá.
- Ei... o que foi? – perguntou Ikki
Ela sem dizer nada senta no colo dele, colocando-o entre suas pernas e começando uma longa seção de beijos ardentes e provocantes enquanto fazia movimentos insinuantes com o quadril em cima dele. Ele acaricia suas costas, descendo pela cintura e novamente subindo. Os seus lábios descem pelo pescoço de Pandora, chegando aos seios onde se deliciou sugando seus mamilos, dando leves mordidas, lambendo ao redor do bico rígido. Ela gemia de prazer se contorcendo em cima dele enquanto podia sentir a excitação dele entre suas pernas. Quando se viu satisfeito, ele repetiu no outro seio que aguardava ansioso por sua vez.
Ela se levanta, deixando que ele tirasse o resto de suas roupas. Ele contempla o corpo nu dela, mas foi por pouquíssimo tempo, pois ela o empurra novamente, e se abaixa.
- O que você vai...
- O que você acha! – Ela puxa a bermuda dele, deixando-o também completamente nu. As mãos de Pandora passeavam pelas coxas de Ikki, tocando-lhe, fazendo gemer de prazer. Mas ela ainda não estava satisfeita. Queria mais, queria lhe proporcionar prazer de verdade, logo iniciou um sexo oral que o fez perder o fôlego. Ela não só levou o membro a boca como também suas mãos faziam um movimento sensual e excitante.
Depois de algum tempo, Ikki respirou fundo e puxou Pandora para cima dele novamente.
Com um sorriso maroto nos lábios, ele a conduz até a mesa da sala de jantar onde joga tudo no chão com um golpe só e faz com que ela se sente em cima. Estava cansado de não ter o controle da situação, ela já havia se divertido bastante. Dessa vez, ele começa a fazer sexo oral nela, levando-a a loucura.
- Pandora... – Ikki parou subitamente
- O que foi? – perguntou em meio a gemidos
- Quero te levar para a cama... você merece mais que uma mesa de jantar... vem comigo...
- Quê! – perguntou confusa
Ele saiu puxando ela sem parar de beija-la, conduzindo até o quarto de Shun.
- Mas esse quarto... – contestou Pandora
- E daí? Meu quarto está uma bagunça... deita logo nessa cama, não agüento mais... – os dois se jogaram na cama de Shun, ele ficou por cima dela, a beijou e num movimento só a penetrou. Pandora solta um grito de prazer acompanhado de um gemido abafado do cavaleiro. Seus corpos agora estavam unidos, e num ritmo só. As investidas iam aumentando cada vez mais enquanto ia chegando a hora do orgasmo. Esse chegou mais cedo para Pandora, que gemeu baixo e se contorcia muito na cama, cravando suas unhas nas costas de Ikki que ainda não estava satisfeito... ele queria mais e mais, Pandora ainda estava lá quando foi pega de surpresa por outro orgasmo, desta vez ainda mais intenso, que ela jamais havia tido outra vez. Ela tremeu, segurou na cabeceira da cama e virou a cabeça para trás. Logo Ikki também atingiu seu clímax, e soltou um último gemido antes de cair sobre ela sem forças.
Ficaram longos minutos em silêncio, tentando recompor suas idéias, seus pensamentos e o ato impensado que acabaram de cometer. Mas valeu a pena, e como! Ele não falava nada, apenas respirava enquanto ela afagava-lhe os cabelos. Aquela noite fora muito intensa, eles ainda podiam sentir seus lábios se tocarem, suas mãos acariciando seus corpos... eles ainda não haviam entendido porque havia acontecido tão de repente.
- Está claro... – disse Ikki sem se mover
- Hein? – perguntou Pandora confusa – ainda é meia noite...
- Não estou falando da Hora! – Ikki levanta e se apóia sobre os cotovelos, ainda em cima dela – estou dizendo que tudo ficou claro...
- O que ficou claro?
- O porquê de que eu implicava tanto com você... na verdade não queria assumir que...
- Que o que? – Pandora parecia curiosa e ansiosa pela resposta
- Não queria assumir que te amava... desde o primeiro momento... desde a primeira vez que eu vi você, tão "intocável", tão prepotente, tão orgulhosa...
Pandora ficou uns segundos calada.
- Você está me fazendo um elogio? – perguntou confusa – porque do contrário, você também era um grosso, exibido... metido...
É? Mas você não resistiu às minhas grosserias... – deu um sorriso esnobe
- Nem você resistiu a mim também...
- Ah é? Quem foi que veio na minha casa?
- E quem foi que me agarrou!
- Eu não te agarrei, você me provocou passando o gelo daquela forma...
- Não, você me provocou quando disse que ia por um roupa e me aparece semi nu! – os dois pareciam estar começando a ficar um pouco irritados
- Espera! Vamos começar de novo! – Ikki perguntou impaciente
- Mas foi você que começou!
- Eu apenas quis me declarar a você!
- Me chamando de prepotente, metida, orgulhosa...
- Não te chamei de metida, você que me chamou de metido. – Ikki já estava com um sorriso nos lábios
- Nem precisava, além do mais...
- Droga Pandora! Eu te amo! – antes que ela terminasse a frase ele a beijou
Pandora se assustou e o beijou também. Depois de mais um longo beijo apaixonado, eles ficam um tempo se olhando. Pandora delicadamente passa a mão acariciando o rosto de seu amado.
- Ikki... não preciso esconder o quanto te amo também...
Ikki sorriu, pela primeira vez na (frente dela) foi um sorriso de felicidade e não de sarcasmo ou ironia.
Estava chovendo, um vento gelado invadia a casa. Os dois conversaram um pouco, mas acabaram pegando no sono (Pandora adormeceu primeiro, deixando Ikki falando sozinho).
#De manha#
Shun chegava em casa com June, abriram a porta e se depararam com uma verdadeira bagunça: roupas no chão, a bolsa e outros objetos que aparentaram ter sido jogados de cima da mesa, e roupas femininas jogadas no chão.
- Acho que seu irmão não passou a noite sozinho... – disse June observando uma calcinha preta no sofá da sala
- Bom, pelo menos tenho a certeza de que deixei meu quarto limpinho e arrumadinho! – Shun anda até o seu quarto e fica boquiaberto ao ver o "lindo casal" deitado em sua cama. – Mas... olha só pra isso... – sorriu e cruzou os braços
- Não é a Pandora? – perguntou June abismada. Os dois estavam dormindo abraçados, Pandora estava deitada de bruços, com um braço que envolvia o corpo de Ikki, e um fino lençol os escondia da cintura para baixo. Pareciam dormir profundamente.
- Eles me devem uma boa explicação, quando acordarem... – cochichou Shun para não acorda-los e fechou a porta do quarto silenciosamente – quer me ajudar a arrumar a casa?
- Shun! – June chamou da cozinha – venha ver quem... – Shun correu assustado, com medo que fosse um ladrão ou algo parecido.
- Kiki! – perguntou Shun – o que faz aqui!
Kiki estava meio desorientado, havia acabado de acordar graças ao grito de June.
- S-Shun, June! – gaguejou – Eu nunca estive aqui, sou fruto da imaginação de vocês! – e sumiu
- Kiki, espera! Mas o que será... June, cadê você! – ela havia sumido novamente
- Shun... olha o que eu achei aqui... – June achou uma jarra contendo o mesmo chá que haviam tomado um dia antes, agora um pouco diluído por conta do gelo
- Tomamos esse chá ontem... também vimos o Kiki ontem... Céus... será que...
FIM
E aí gente! Gostaram! EU particularmente gostei! Não deu pra ser Dark, como vocês puderam perceber... Sou muito romântica pra isso... mas foi bem legal, né! uhauhauha até a próxima!
E lembrem-se: a xuxa é a culpada.
Quem será o próximo casal? Hehehe...