Capitulo 9
Enfim...

"Kagominha, vou sair com Sesshoumaru, vamos almoçar. A propaganda está pronta. Acho que não falta mais nada. Dê uma olhada! Pode ser que ainda encontre alguma coisa que me escapou! Beijos Rin."

Kagome lia a mensagem em voz alta para que Inuyasha pudesse ouvir. Ela estava com um sorriso de um lado a outro da orelha. Não conseguia acreditar que a irmã estava se entendendo com um rapaz. E que esse rapaz era justamente o irmão de seu namorado.

Inuyasha estava com cara de safado. Começou a rir da situação.

'Sabe Kagome. Eu só fico imaginando quando eu estiver com o meu irmãozinho querido. Estou louco para encontrar com ele.'

'Ai, Inu!!!! Você não vai ficar torrando a paciência dele não, né?'

'Claro que vou! Acha que perderei essa oportunidade de ouro?'

'Inu-kun, como você pode ser assim com seu irmão!? Kagome ralhou com ele cruzando os braços.

'Sempre fomos assim. Ele me irrita e eu o irrito. Coisas de homem, sabe?'

'Então, vocês homens são um bando de bobocas, pra não falar outra coisa.' Ela disse com os braços cruzados e fazendo biquinho nos lábios.

'Ai que biquinho mais fofinho, minha linda, amor da minha vida!' Inuyasha dizia beijando os lábios dela.

Enquanto isso, o outro casal se entendia no restaurante mais requintado de Tóquio. Sesshoumaru levou a moça à um belo, rico e elegante lugar a moda ocidental. Estavam um de frente ao outro e ela, um pouco sem jeito, não sabia o que fazer porque quase nunca saía com homem nenhum. Estava muito nervosa.

Ele percebendo o embaraço da moça começou um pequeno diálogo e como era beme esperto sabia que falar sobre assuntos que ela controlava a deixava mais tranquila.

'Acho que sua propaganda ficará um máximo!' Disse mudando completamente qualquer pensamento sobre o que os levou a estar ali.

'Hai! Espero que o louco do professor goste!' Ela disse estendendo a mão por cima da mesa deixando-a comodar se ao lado do prato, ainda vazio, esperando para ser preenchido.

Sesshoumaru sorriu com os lábios de maneira maliciosa. Deixou que sua mão forte segurasse a delicada e sedosa mão da moça. Ele acariciou a parte de cima da mão dela e depois entrelaçou os dedos entre os dela e sorriu de lado de maneira provocante. "Nossa! Se ele soubesse o poder desse meio sorriso!" Ela pensou segurando um suspiro.

'Sabe! Queria te levar pra jantar amanhã depois de sua prova. Nós precisamos comemorar!' Ele disse ainda acariciando suas mãos.

'Mas amanhã a noite ainda não saberei se passei ou não. Confesso que estou um pouco nervosa.' Sesshoumaru elevou a outra mão até o rosto da moça acariciando-o com ternura.

'Você é muito talentosa! Acho que não haverá nenhum problema quanto a isso. Mas mesmo assim, precisamos comemorar porque terminou sua propaganda e que enfim eu encontrei você.' Ele disse sem tirar os olhos dourados dos dela. A menina ficou um pouco sem jeito e baixou o olhar.

Sesshoumaru achou aquela atitude irresistivelmente sensual. Novamente ele passou a mão pelo rosto da moça e levantou-se de onde estava sentado, moveu-se para ficar mais próximo da menina.

'Pronto! Assim está melhor. Posso ficar mais perto do meu tesouro!' Ele disse cheirando a nuca da moça que nesse momento fechou os olhos.

'Maru! Não faz assim! Tem gente olhando!'

Sesshoumaru parou e a olhou com um pouco de espanto. "Esse é um apelido? Ela está me colocando apelidos?" Pensou um pouco espantado.

'Ah! Me desculpe. Não consegui deixar de falar!' Ela disse um pouco sem graça ao perceber que ele havia levado um susto com o nome que havia lhe dado.

'Pode me chamar assim. Inclusive, adorei o apelido. Mas não deixe o Inuyasha saber disso.' Ele disse carinhosamente ao pé do ouvido dela que fechou os olhos novamente. Deixando que ele beijasse com ternura a sua nuca.

'Assim você me deixa toda derretida.' Ela disse olhando pra ela tentando se recompor.

'É essa a minha intenção, mocinha!' Sussurrou com aquela voz rouca de enlouquecer.

Sesshoumaru olhou para ela que estava com os olhos fechados e disse:

'Pretendia falar sobre isso amanhã. Mas não agüento.' Ele disse um pouco ansioso. A voz era calma como sempre, mas notava-se uma leve ansiedade e nervosismo no timbre.

Rin franziu a testa. 'O que será que ele tem?' pensava sem parar. Ela passou a mão no rosto dele com carinho tentando o acalmar.

'Sabe? Você sempre foi muito especial. Nós nos conhecemos desde novos, mesmo que sem saber, me parece que nossos destinos estão entrelaçados e sempre nos encontramos. Depois deste fim de semana que passei em sua companhia sinto que temos uma ligação muito forte.' Ele disse, mas foi interrompido pelo garçom que trouxe o vinho para que o rapaz o aprovasse. O vinho veio dentro de um vaso de prata com gelo dentro. O vaso estava em cima de uma mesa que tinha como base pés de madeira e rodinhas para que o garçom pudesse o empurrar.

Sesshoumaru quase fuzilou o homem por tê-lo interrompido. Já estava difícil, e quando ele tinha tomado coragem o garçom o interrompia. Mas paciência era uma virtude. Teria que recomeçar novamente.

Aprovado o vinho, o garçom serviu duas taças que foram colocadas em frente a cada um. Sobre a mesa havia um grande aquário com água até a metade cheio de pequeninas velas. Ao todo eram quatro velas que boiavam sobre água. Ao fundo do aquário havia um arranjo de flores dentro da água. Davam um toque belo e
romântico ao lugar que estavam em meia luz e com música ambiente.

Rin olhou para Sesshoumaru e se atreveu a chegar perto e lhe oferecer um singelo beijo. Sorrindo depois com doçura. Essa atitude fez Sesshoumaru se encher de coragem para continuar o que estava falando.

'O que estava dizendo?' Ela se fez de desentendida.

'Bem... Estava dizendo que gostei do fim de semana que passei ao seu lado. E gostaria de passar outros.' Ele deu uma pausa para beber mais um gole do tão saboroso vinho.

Rin ficou parada e com cara de poeta sem entender ou sem acreditar que aquilo estava acontecendo em tão pouco tempo. Pensava, "Será que isso está acontecendo mesmo?" Mas depois de tudo que passou naquele fim de semana, quem era ela pra poder evitar.

'Bem... Isto é um pouco difícil de dizer!' Ele disse. 'Eu gostaria de sair com você mais vezes, só que com um comprometimento mais sério. Eu gosto de coisas oficiais..... Quero dizer... ' Antes que ele pudesse continuar, foi interrompido pela própria Rin que chegou mais perto dele e novamente beijou seus lábios,
desta vez de modo um pouco mais ardente.

'Aceito!' Ela inclinou a cabeça ligeiramente para o lado e disse sorrindo de com um canto da boca como ele costumava fazer quando queria ser sensual.

Sesshoumaru foi pego de surpresa. Ele ficou um tempo parado. Rin disse antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa.

'Eu gosto da sua companhia! Eu aceito namorar com você. E também confio em você. Mesmo em tão pouco tempo que nos conhecemos, parece que nos conhecemos há muito tempo. Eu só achei engraçado porque está acontecendo tão rápido!' Ela disse um pouco tímida.

'Eu não sou homem de ficar enrolando com mulher nenhuma. E não pretendo ficar lhe enrolando, sem deixar claro para os dois o nível do relacionamento. Melhor sermos sempre sinceros conosco mesmo e com quem estamos juntos. Mulheres são muito preciosas pra mim. Principalmente, o meu tesouro!' Ele disse por fim
beijando os lábios da moça singelamente.

Aquele momento foi interrompido pelo almoço. O prato foi servido numa travessa prateada. Era um peixe branco preparado com um tempero muito suave, levemente picante, imerso num molho que borbulhava. O prato principal vinha acompanhado com arroz branco.

Eles comeram um envolvido com o outro. Sesshoumaru olhava todos os detalhes do comportamento da garota. Aquilo a deixava um pouco constrangida mas ela estava se acostumando com os olhares devoradores do rapaz.

Depois do almoço o recém casal saiu de mãos dadas. Formavam um casal interessante e que roubava olhares. Ele, alto, másculo, elegante. Ela, delicada, feminina, carinhosa. Chamavam atenção. Sesshoumaru a puxou para dar uma volta pelo jardim que havia na frente do restaurante. Era um belíssimo e calmo lugar. Delicioso para um casal recém formado.

Como não havia ninguém no jardim Sesshoumaru aproveitou para puxar a moça para entre seus braços: 'Agora, deixa eu beijar minha linda namorada do jeito que ela merece!'

Dizendo isso a beijou ardentemente como nunca antes. Rin estava muito envolvida. Deixou que sua sensualidade começasse a brotar, enroscando os braços no pescoço do rapaz e aproximando ainda mais o seu delicado corpo do dele, procurando sentir cada centímetro do esbelto homem. Aquilo o deixava levemente
enlouquecido.

'Eu a quero, Rin!' Ele disse já excitado, ao pé do ouvido dela.

'Vamos!' Ela disse. 'Está ficando tarde!' Rin sorriu pra ele mostrando que estava sentindo a mesma coisa.

Os dois chegaram na casa do empresário por volta das cinco da tarde. Esperavam encontrar o outro casal e já estavam pensando numa resposta para as cutucadas de Inuyasha, mas para surpresa dos dois a sala estava vazia e nem havia sinal de ter gente em casa.

'Bem!' Disse Rin, vou entrar no quarto, daqui a uma hora você volta.'

'Mas eu queria tomar banho com você.' Ele disse um pouco decepcionado. E Rin sorriu maliciosamente lhe dando um beijo suave nos lábios.

'Confie em mim! Bata na porta daqui a uma hora e terá uma surpresa'

Sesshoumaru nem pestanejou, mas não pode deixar de pensar: "O que será que ela está tramando?"

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Kagome estava deitada no quarto que Sesshoumaru reservou para Rin, olhando para o teto, com a luz apagada e as cortinas fechadas e imaginado que diabos a garota estava fazendo com o empresário, irmão do namorado até aquela hora. Se suas suspeitas estivessem corretas, ela ia querer saber tintim por tintim.

Como Inuyasha estava dormindo, Kagome resolveu esperar pela irmã dentro do quarto. As luzes estavam apagadas e a moça pensava e também sorria consigo mesma, o quão maravilhoso seria se suas suspeitas fossem verdades.

A luz acendeu e ela olhou para quem havia entrado no quarto. Rin ficou surpresa com a presença da moça. Esta levantou uma sombrancelha mostrando que queria saber o que estava acontecendo. Rin estava sozinha, Sessshoumaru não estava ao seu lado.

'Pode ir despejando!' Kagome disse sentando na cama e depois começou a pular e bater palmas de alegria quando viu a garota sorrir pra ela e se recostar na porta fechada com as mãos nas bochechas vermelhas.

'Eu aceitei namorar com ele!'

'AHHHHHHHH!' Kamoge soltou um grito. 'E assim que você me conta isso? Na lata? Quer me matar do coração?'

'E como queria que eu contasse?' A outra respondeu arregalando os olhos.

'Não importa. E cadê o Sesshoumaru?'

'Ele foi tomar um banho!'

'Mas deixa isso pra lá e me conta tudo detalhadamente!'

' Ai, Kagome! Ele é tudo de bom!'

'Detalhes... detalhes...' ela dizia e pulava na cama alegremente.

'Está bem! Mas deixa eu tomar um banho porque daqui a pouquinho Maru está batendo na porta!'

'Maru?' Kagome disse com cara de safada. Imediatamente Rin tapou a boca lembrando de que Sesshoumaru havia pedido: para ela não contar do apelido para ninguém. Entrou no banheiro sendo acompanhada de Kagome. O banheiro era forrado por um ladrilho branco e alguns temas florais. Havia uma banheira grande que dava para duas pessoas. Ela abriu a torneira e começou a encher a banheira. Colocou algumas flores perfumadas, óleos e essências, e algumas ervas que davam ao banho um aroma apaziguante.

Rin entrou na banheira quente se deliciando com o toque da água em sua pele delicada. Ficou um tempo parada olhando para o nada, lembrando do dia decorrido e como ele foi carinhoso. 'E como é bonito!'

Rin começou a contar do romance. Tentou detalhar da forma como Kamoge gostava, para que ela não ficasse lhe enchendo de perguntas.

'Ai, minha irmã!' Kagome dizia com olhar sonhador. 'Estou tão feliz por você. Agora só falta passar nessa bendita prova. Estou torcendo por você. Fortes emoções!' Ela disse essa última frase batendo palmas de felicidade. 'Só uma última coisa. Por que você não toma banho com o seu Maru? Ao invés de tomar banho sozinha?'

'Ahhh!' Ela disse com um sorriso malicioso. 'Porque eu tenho planos muito calientes pra essa noite.' A moça disse agora já corada com seus pensamentos.

'O que está planejando, minha irmãzinha assanhada?'

'Bem, quer me ajudar a arrumar?'

'Claro!' Kagome disse dando um salto.

Levantou-se da banheira num pulo e secou-se. Colocou um roupão verde. Suspirou de maneira sonhadora.

'Bem, vamos logo que eu não tenho tendência pra ser vela!' Kagome disse movimentando as mãos de forma desastrada. 'Como posso lhe ajudar?'

Rin caminhou até o canto do quarto e segurou os tecidos que foram usados no dia da gravação da propaganda. As duas moças arrumaram tudo de maneira que ficassem véus espalhados por todos os lados do quarto. Elas prenderam os véus de maneira que ficassem soltos e translúcidos, espalhados por todo o aposento e presos estrategicamente de forma que deixassem uma visão de sombras e silhuetas.

Rin pegou um arranjo que tinha em cima da cômoda e debulhou algumas pétalas de rosa vermelha por todo o aposento e por toda a cama. Acenderam um incenso com um aroma afrodisíaco, doce e muito agradável. Acenderam o abajur e algumas velas, que davam ao locar um ar muito romântico, sensual, feminino e exótico.

'Agora, preciso me arrumar!'

'O que você pretende, minha irmã?' Kagome disse arregalando os olhos mostrando o seu espanto. 'Esse seu lado eu nunca vi!'

'Nem eu, mas fazer o que? Parece que eu tenho!' As duas riam, e caminharam até o local onde estavam as roupas de Rin.

'Então, o que vai vestir?'

Kagome começou a ajudar a irmã cuidadosamente. Por fim passou um lápis no olho da moça, um batom e borrifou um perfume provocante no pescoço, seios, bumbum e ventre.

'Bem! Você está um arraso, Rin!' Kagome disse movimentando levemente com a cabeça apreciando a irmã. 'Rin! Você é má.' Disse com um sorriso de menina
travessa.

'Sou sim!' A outra disse rindo.

'Agora, deixe-me ir, se não vai ser constrangedor pra mim.' Kagome disse já correndo para a porta de saía.

Assim que Kagome saiu, Rin ligou o som e colocou uma música ao fundo. Era uma melodia muito sonora tocada por um instrumento que parecia um violino. No fundo havia uma leve percussão, que não chegava a ser alta, no entanto, marcada e sincopada, fazendo com que o ritmo fosse sempre uma presença durante toda a
música. Rin deixou que seu corpo começasse a se mexer para que entrasse no clima que estava o ambiente.

Em poucos segundos ouviu baterem na porta. Foi andando a passos rápidos, um tanto afoita, para abrir a porta. Antes de abrir a porta para que ele entrasse, respirou fundo. O coração da menina batia acelerado, mas ela tentava se controlar, afinal ela nunca tinha feito aquilo antes pra ninguém. Rin escondeu-se atrás da porta para que o namorado pudesse entrar sem que a visse.

O homem de cabelos prateados entrou devagar, passando os olhos ao redor de todo o ambiente já entendendo o motivo de todo aquele suspense que a moça estava fazendo. Ela iria dançar pra ele. Só em pensar nisso Sesshoumaru ficou levemente excitado.

Assim que entrou, a porta fechou-se e o rapaz virou-se interessado em vislumbrar a pessoa que a havia fechado. Ao bater os olhos na moça, ele ficou abobado e quase sem reação. Não conseguia entender como aquela menina conseguia o provocar daquela maneira.

A moça o segurou pela mão e o levou até a cama, ele obedeceu e sentou-se acomodando-se . Esticou-se na cama e deixou que os olhos passeassem pelas curvas da moça à sua frente.

A moça começou a movimentar-se com graça e sensualidade. Como a música estava lenta, ela acompanhava com movimentos sinuosos com ventre naquele andamento sedutor. Balançado pelos movimentos sinuosos da moça, um véu translúcido dançava entre a visão do espectador e a bailarina. Juntamente, a dançarina mexia com o quadril como se fosse um brinquedo.

O véu que ela usava era vermelho e possuía um brilho dourado nas pontas. Ela cobria os seios com um outro véu que foi estrategicamente e cuidadosamente arrumado para cobrir-lhe o busto bem formado. Usava um cinto que possuía moedas douradas presas a toda sua volta e quando ela se movimentava produzia um tilintar, batendo umas contra as outras. Preso por dentro do cinto, Rin mesclou véus que variavam de cor entre o vermelho e dourado.

A música começou a aumentar o volume e o andamento, ficando somente os tambores. A dançarina acompanhava cada som do tambor que marcava as batidas, ora com o quadril, ora com os ombros, ora com o ventre. Em determinado momento a música acelerou e a moça entreteve-se em balançar o quadril no
andamento dos tambores.

O rapaz começou a sorrir de lado, nada passava em seus pensamentos exceto a cena atraente e provocante diante de seus olhos. Ele mantinha as douradas órbitas na moça que agora, estava escondida dentro do véu vermelho deixando somente os olhos pintados de lápis preto à mostra. Ela o encarava como um tigre pronto para atacar a caça.

Continuou dançando de maneira provocante e, em determinada hora, ela puxou um dos véus que estavam presos ao cinto. O rapaz, que estava deitado de lado, sentou-se a cama, arregalando os olhos. E ficando paralisado, no entanto, com os olhos cravados e fixos nela.

Ela acompanhou a música com os ombros mexendo-os com muita graça. E puxou outro véu, jogando-o para o único espectador que a observava. Ele o agarrou e passou a mão pelo cabelo de maneira a mostrar o quão estava ansioso. Ela por sua vez, puxava cada vez mais véus.

Ela virou-se de costas e cuidadosamente começou a desatar o nó que prendia o véu que cobria seu busto. Ao mesmo tempo que ela desatava, ela movimentava o corpo de maneira sinuosa como se seu corpo pertencesse a uma serpente encantada. O rapaz começou a se movimentar na cama, afoito com o que estava vendo. Ele estava se esforçando muito para permitir que a moça terminasse a coreografia.

Vagarosamente, depois de desamarrado o nó, Rin começou a puxar o véu que lhe cobria a parte superior. Ela, ainda de costas, abriu o véu e segurou-o aberto, cada ponta com uma mão, de maneira que a parte superior das costas e parte do corpo fossem encobertos pelo tecido translúcido e que aumentava a tensão de quem assistia pois deixava no véu a sombra se seu corpo bem torneado.

"Isso é enlouquecedor!" Era a única coisa que o homem de fios prateados conseguia pensar.

Ela, vagarosamente, começou a virar de frente para ele, sempre movimentando-se conforme a música. A essa hora, Rin passou o véu para frente do corpo de forma que cobrisse o busto com ele. Sesshoumaru movimentava-se, inquieto, na cama.

Rin andou remexendo o quadril até perto do rapaz e sentou-se sobre o lençol branco sobre as pernas, e vagarosamente inclinou o tronco para trás até que se deitou completamente, no entanto, ainda movimentava-se como uma serpente.

Sesshoumaru passou delicadamente os dedos ávidos pelo delicado corpo da moça que agora estava deitava, ainda semi-nua, na cama, tendo os lindíssimos excitados seios à mostra. Depois de toda aquela provocação, ele tentava ser menos afoito, mas não conseguia concatenar os pensamentos. Como um ninja, em segundos, desatou o nó que prendia o cinto e retirou-o por completo para melhor poder apreciar o magnífico corpo da
namorada. Agora com ela deitada e ele sentado, massageou os seios que ele via pela primeira vez e que apreciava com os dedos e com a boca cada milímetro da pele macia.

Rin gemeu levemente, o que provocou ainda mais o membro, há muito tempo rígido, do rapaz. Desta vez, Sesshoumaru estava entregue completamente àquela mulher que estava tirando-o do sério. Ele passou as duas mãos famintas pelo corpo da menina que se mexia sobre a cama e gemia a cada toque caloroso do
homem. Procurava percorrer as curvas sinuosas da mulher não só com as mãos, mas com a boca e provava cada centímetro do gosto da namorada que gemia a cada provocação dele. Com sua língua sagaz percorreu a pequena gruta de prazer de sua amada, sugando-a até que os dois não mais suportavam segurar o gozo...

Passou seu membro rígido levemente no ventre da garota, tão cobiçado segundos atrás. Ela gemeu, não abrindo os olhos, e o acariciou com carinho. A cada toque, os amantes sentiam um arrepio que percorria toda a coluna e que fazia com que o clima esquentasse ainda mais.

A intensidade dos toques, das carícias, e dos beijos foram aumentando cada vez mais, até que ele a possuiu por completo, tornando-a realmente sua.

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'Rin acordou bem disposta. Cada segundo que havia passado com ele estava em sua mente. Cada carícia, cada toque, cada beijo, cada palavra. Tudo estava gravado nela como uma marca que foi preenchida por mel.

'Bom dia!' Rin disse ao namorado que já de olhos abertos acariciava os cabelos compridos da moça. 'Como dormiu esta noite?' Ela disse beijando a boca dele carinhosamente.

'Melhor impossível!' Ele disse com aquele conhecido sorriso de lado.

'Esse seu sorrisinho me destrói, você sabia?' Ela disse subindo em cima dele e o abraçando com as pernas.

'Eu sei!' Ele disse e continuou, 'E se você fizer toda vez isso eu vou colar meu sorriso pela casa inteirinha!' Dizendo isso a puxou, beijando-a.

'Maru, acho que tenho que ir, hoje é a prova.' Ela disse um pouco triste.

'Eu sei, hoje você escapa, mas amanhã...... sem escapatória.' Ele disse, beijando-a mais uma vez.

Arrumaram-se e saíram do quarto dos sonhos. Entraram na cozinha e já havia lá um outro casal que segurou o risinho safado.

Antes que o irmão pudesse dizer qualquer coisa Sesshoumaru a beijou nos lábios e logo entrou na cozinha segurando a mão da moça para o acompanhar no lanche.

'É maninho! Parece que você foi fisgado mesmo!'

'Com certeza!' Ele disse olhando para Rin a puxando para perto de si e a beijando na frente dos dois numa demonstração aberta de afeto. Kagome começou a pular de felicidade e Inuyahsa riu da situação com malicia.

Terminada a demonstração, Rin estava com a bochecha vermelha, um pouco envergonhada, mas não deixou que isso a afetasse. Rin só tomou um chá quente. Sesshouraru estava feliz e Inuyasha estava bolando uma maneira de sacanear o irmão.

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