Eu sinto muito mesmo ter demorado em continuar essa fic, mas me vi num sério dilema... modificá-la... ou continuá-la... o que me fez ignorá-la por muito tempo... agora está decidido e não vou mudar de opinião.

Esse É o penúltimo capítulo.


O CAMINHO DAS TREVAS...

CAP09... Em Nome do Pai... Do filho... E das Trevas que caem á nossa volta.

Diga suas preces pequenino

Não esqueça, meu filho

De incluir todo mundo.

Sai a luz

Entra a noite

Pegue minha mão

Vamos para a terra do faz-de-conta

Algo está errado, apague a luz

Pensamentos pesados esta noite

E eles não são com a branca de neve

Sonhos com guerras, sonhos com mentirosos

Sonhos com o fogo do dragão

E com coisas que mordem

Sai a luz

Entra a noite

Grão de areia (Metallica, Enter Sandman. trad.)

"Harry estava errado... ainda existiam contos de fadas."

Ela veio com um sorriso... era tão difícil vê-la sorrir que ficou feliz... sua avó sorrindo também mandou-o ir com ela... sim, sua mãe tinha vindo e lhe estendido a mão.

-Tenho uma surpresa pra você Tiago.- disse Gina...

Deu a mão... só feliz em ver que sua mãe sorria... lembrava pouco disso, sua mãe sempre lhe olhara com olhos tristes... ou com uma alegria triste... ás vezes brava... mas nunca... nunca sorrira assim!

-Surpresa? Eu gosto de surpresa.- sorriu de volta.

-Essa é uma grande surpresa... Tiago... muito grande...- ela o conduziu a uma salinha lateral.

E abriu a porta. Era uma salinha comum... um tapete, lareira, poltronas... havia um estranho chio e então percebeu.

De início Tiago reconheceu-o, o bruxo que os alertara da explosão... sentiu sua mãe fechar a porta e lhe dar um sorriso e olhar o homem.

Agora sim Tiago o olhava... não havia como explicar o arrepio de reconhecimento... não tinha como expressar aquilo... andou devagar...

O homem deixara a cobra ir até a lareira... ele tinha uma pele meio dourada de quem toma muito sol... ele tinha...

Olhos verdes... Tiago estava a frente dele quando ele lhe sorriu.

-Oi Tiago...- ele disse com uma voz meio rouca.

O que sua cabeça apontava... bem... por um tempo ficou confuso... então esticou os dedos... quer dizer... se fosse mesmo... a marca estava lá... a que o tornava famoso, conhecido... a cicatriz... que vira nas fotos... se fosse mesmo ele.

Tiago estava de pé... em frente a Harry, sentado... e esticou a mão... tocou o rosto tão parecido com o seu... tão parecido com o das fotos... e tão diferente.

E com os dedos afastou o longo cabelo rebelde... ela estava lá...

A cicatriz em forma de raio... estava lá...

Tiago olhou fundo nos olhos dele... sem palavras...

-Sou eu... Tiago... Har... Harry...

-Pai...

-Sou.

Ele existia... estava vivo... pai.

Seu filho o olhava... assim como se não acreditasse... pelo menos não lhe virava as costas, como temeu que pudesse acontecer desde que a notícia lhe chegara aos ouvidos como uma bomba...

-Você sabe que é pai?- Perguntara Luna.

E talvez em anos era a primeira vez que sua frieza calculista adquirida se esvaíra...

-Do que está falando Luna?- perguntara.

-Sabia que é pai? Que Gina teve um filho seu? Tiago se não me falaram errado...

-Tiago...- murmurou.

Agora o vendo melhor... não naquele momento antes quando teve que intervir para que não se ferisse... expondo tudo. Tiago era muito parecido com Gina também... mesmo com os cabelos negros... e os olhos verdes... as sardas de Gina... o nariz... mais afilado que o seu.

-Pai...- o menino repetiu.

Gina está sorrindo... porque ambos se olham... não tem coragem de intervir... só se sente soluçar quando Tiago se aproxima indeciso e abraça o pai... talvez pela primeira vez na vida alguém via Harry Potter sem saber exatamente o que fazer... as mãos pendentes ao lado do sofá se erguem muito lentamente até abraçar o filho.

-Pai... ... você... voltou...- disse o menino.- É você mesmo.

-Sou. Sou eu...

Gina apenas está ali... chorando sim... mas de uma felicidade tão grande que dói... Harry abraçava o filho com um vago sorriso satisfeito no rosto.

Não o sorriso cínico que tinha até então... não, um pouco daquele sorriso sincero e bonito que fizera a menina de onze anos se apaixonar...

Então soluçou... seu choro foi tão forte, soluçante que ambos se viraram para ela.

Mas Gina ainda estava feliz... tão feliz... por que vira.

Harry e Tiago estavam de pé a sua frente, então entre as lágrimas ela sorriu... abraçando o filho e o... amor de sua vida, inundada de felicidade porque vira.

Por baixo de toda a estranheza...

O velho Harry ainda vivia.


Hermione Granger acariciava a mão do marido, que ainda olhava perplexo para a lareira...

-Tanta luta em vão...- Rony murmurara.

-Não fique assim...- ela dissera baixo.

Quando entrou o sobrinho... com um sorriso nunca visto puxando um pai um tanto quanto relutante... Hermione ergueu o rosto e recebeu um sorriso espantado de volta e um dar de ombros.

Rony olhou a irmã que seguia pai e filho sorrindo lindamente.

Então tudo parecia encaixar-se, normalizar-se...

Foi um resto de dia brando, uma ceia convidativa, parecia que todos queriam esquecer que a luta prosseguiria.


À noite... quando os dormitórios caíram em silêncio... um som podia ser ouvido baixo... sibilante... Pirraça sobrevoou e só viu a cobra... a cobra que viera com o Potter pirado que ficara um cara meio grande e mal encarado... mas ele não estava ali...

-Vamos pendurar a cobra do Potter Pirado!

-Isso não seria educado...- respondeu a voz no corredor.

Pirraça estacou no corredor.

-Alguém está invisível... isso...

-Dessa vez vamos deixar o velho barão em paz, -murmurou Harry materializando-se no corredor...

-POTTER PIRADO! ESTÁ ANDANDO INVIS...

-Silencio

Pirraça fez alguns sinais grosseiros com as mãos...

-Você é um poltergueist muito irritante pirraça... -disse Harry baixo.

Pirraça continuou seguindo-o fazendo sons com as mãos e gestos ainda mais indecentes flutuando perto de Harry, estacou no ar quando o homem passou pela parede.

Amaldiçoando-se Pirraça também atravessou a parede lembrando que homens não deviam fazer isso, fantasmas e poltergueists é que atravessavam paredes.

-Estou com pressa Pirraça.- disse Harry que já tinha sua serpente em volta dos ombros.- Mas deseja fazer algo interessante?- perguntou ele com um olhar maroto.

Pirraça flutuou em silêncio interessado em ouvir.


Draco ressoava levemente esparramado pela cama... então sentiu algo frio... mais frio... um enorme calafrio o fez sentar-se num pulo.

-Pirraça!- rosnou.

O poltergueist tinha uma face feliz, que fez o homem loiro arregalar os olhos e jogar-se da cama agarrando a varinha para não ser alvo das bexigas cheias de água.

-Eu vou...- Draco rosnou ainda mais furioso apontando a varinha.

-Hum... mau humor tem a doninha...

-Não me chame de doninha!- aquela palavra tinha o dom de irritá-lo.

-Hum... a doninha está nervosinha!

Draco até então abaixado no chão ergueu-se furioso.

-Eu vou bani-lo do castelo para sempre seu poltergueist desgraçado e desocupado!

Pirraça até estava tentado a ver o que a doninha nervosa iria fazer... mas lembrou-se muito bem que o Pirado tinha lhe mandado dar um recado... e sabe, o Pirado lhe dava calafrios... menos que o barão sangrento... mas dava.


A sombra atravessou a última parede e sentiu a brisa que brincou no rebelde cabelo longo... ele murmurou algo para a serpente...

E num gesto o animal se desenroscou de seu ombro, não para o chão, mas com muita elegância para o ar... criando asas de dragão em seu corpo escamoso, asas que foram ganhando plumas...

A serpente saiu voando.

-Arcanista.- disse baixo.

-Ah, sim.- disse Harry sem tirar os olhos do vulto que ia voando.

-Não se tem notícias de Arcanistas no mundo a muitos séculos.- disse Dumbledore.- Mas entre outras coisas, os Arcanistas eram conhecidos pelo dom de manipular a realidade.

-Seja sincero Dumbledore.- Harry disse virando-se.- Os Arcanistas ficaram conhecidos como santos e deuses em diversas vezes na história.

-Dizem as lendas que eles destruíram Atlântida...

-Oh, sim... comece com um discurso sobre moralidade.

-Você compreenderia?- disse Dumbledore amargo.

-Você criou dois monstros Alvo... e agora... tem medo que qualquer um deles lhe morda...

-Eu criei dois monstros, Harry Potter?

-Oh, sim, Alvo Dumbledore... você aceitou seu papel quando por causa de sua "moral" interviu nas nossas vidas de uma forma e não outra... você sabe que sua desconfiança irritou o jovem Riddle... você influenciou minha vida... ah, sim, influenciou, eu acreditei em você.

-Eu nunca menti para você Harry...- disse o velho.

-Eu sei que não... mas também me omitiu muita coisa, também me manipulou... também...

-É tão difícil compreender o que tentei fazer?- perguntou Dumbledore.

-Não.- Disse Harry se virando para encara-lo.- Mas o mundo não está preparado... sinto muito Alvo... o mundo não está preparado para sua visão... você veio para esse mundo cedo demais.

Alvo Dumbledore contemplou a lua em sua recente conjunção celeste.

A lua era devorada pela sombra da terra

Lua Negra...

O ECLIPSE.

O velho baixou a cabeça para olhar o gramado iluminado pela benção prateada... logo a escuridão tomaria conta de tudo.

-Eu tenho que ir... deseja ver o ritual do espelho?

-Não...- disse Dumbledore desviando um olhar cansado para o lago que parecia vidro.

-Alvo Dumbledore... não perca a oportunidade... o poder só aparece a cada geração.

-É um fato natural da vida que bem e mal apareçam em cada geração.

-Eu definitivamente sinto muito por não vermos mais as coisas da mesma forma.

-Eu também.

-Não seja meu inimigo Alvo... por favor.

-Então não tome o caminho errado.

-Que seja então.


Seus pés amortecidos o levaram até o topo da torre de astronomia, acima de sua cabeça a lua começava a ser tragada pela sombra... as forças negras se tornariam ainda mais fortes na escuridão da noite.

Seus cabelos finos foram selvagemente atacados pelo vento, a brisa era um tanto fria... encarou seu tormento sabendo que era o fim de um caminho muito aborrecido, estaria livre... livre do fardo de carregar o dom da visão...

Seus olhos prateados buscaram em torno a presença.

Mas estava só.

Então Draco sentou-se na beira da torre de astronomia, observando o eclipse e sentindo a magia antiga que começava a circular no castelo.

-É claro... ele não quer que ninguém acorde.


Quando entrou no quarto se demorou em cada rosto infantil que dormia ali... reconheceu prontamente os filhos dos antigos marotos... mesmo que não fosse pelo traços, os reconheceria pela magia, demorou-se no garotinho sardento... sua carne e seu sangue.

-Boa noite meu filho... durma bem...- murmurou.

"Até porque a próxima noite será tudo... menos calma..."

Surpreende-se quando o corpo menor bate no seu e braços infantis o abraçam.

-Todos dormem... chegou a hora?- ela perguntou na sua voz ansiosa.

-Sim querida chegou a hora.

-Eu vou fazer uma coisa importante...- ela sorriu.

-Sim você vai- disse se levantando e a pegando no colo.

-Anjo... você me ama?- ela perguntou.

Harry sorriu.

-sim... amo-te... anjo.

E depositou um beijo na pequena testa. "Amo-te porque és pura... simples e me dará a arma que preciso."


A serpente desceu pela chaminé, levantando o mínimo de fuligem com sua plumagem...

A sala era grande de uma mansão velha e decadente, haviam vozes e passos pesados... Mas como não tinha pressa recolheu as asas como um pássaro e rastejou devagar.

-Quem aí essstá?

-Quem me pergunta?

-Quem ousssa entrar nosss domíniosss de meu Lord? Voldemort?

-Quem quessstiona um sssimplesss mensssageiro?

-Quem interrompe meu caminho com perguntasss tolasss?

-Quem interrompe minhas obrigaçõesss com taisss quessstionamentosss infidáveisss?

A serpente emplumada se viu frente a frente com uma grande serpente ameaçadora... a serpente da casa lhe circundou.

-Eu sssou Nagini... Ssserpente serva de Lord Voldemort.

-Eu sssou Orusss... Ssserpente companheira do Arcanisssta.

-Quem é "o Arcanisssta" ?

-O que tem o poder...

-Que poder tem ssseu sssenhor... Orusss.- Nagini já havia circundado totalmente a outra ssserpente.

-O poder de dessstruir ssseu messstre.

Nagini enfureceu-se e deu o bote.


Draco olhou o homem moreno aparecer com a menina no colo, ela lhe sorriu.

-Oi menino de olhos prateados...

Draco sorriu.

-Menino...- disse balançando a cabeça.

A garotinha ganhou o chão e correu para abraçar as pernas do rapaz loiro.

-Você tem olhos tristes.

-Você acha?- perguntou Draco.

-A dor vai acabar hoje, você também vai fazer uma coisa especial.

Draco observou o homem moreno ajeitar o espelho... e tirar a jóia do manto.

-Estão prontos vocês dois?

-ESTOU!- Pulou a menina e foi até o homem.

Draco suspirou.

"Pobre criança... estaremos mortos antes do amanhecer..."

Olhou o homem de olhos verdes.

-Tenha fé Malfoy...

-Snape...

-Tenha fé Draco.


Voldemort olhava os dois servos que haviam saído sem autorização,

Seus braços direitos.

Era como se fosse aleijado.

No fundo sempre soubera que só podia contar consigo mesmo. Por isso tinha servos... servos podiam ser punidos, feridos e eventualmente mortos, porque eram servos, servos eram substituíveis.

-Afinal Lúcio meu ardiloso e desobediente SERVO... me diga de novo o que descobriu desobedecendo-me.

O homem ainda lhe encarou, era um dos poucos que tinha coragem , ou melhor, petulância, de faze-lo.

-Nada.

-Certo... então o que ganhou-se com sua desobediência? Belatriz?

-Milord... eu juro...

Ela calou-se quando o bruxo das Trevas ergueu-se de seu trono... ou o que deveria ser considerado como trono, uma cadeira de espaldar alto, antiga com serpentes entalhadas, coberta um veludo verdolengo.

-Algo está errado.- Voldemort murmurou para si mesmo e ignorando o grupo que ali esperava em silêncio andou.

-Nagini!- sibilou.- Nagini! Como ousa se afastar de mim? Onde está?

O silêncio foi sua resposta.

Os outros seguiram seu mestre que sibilava como uma serpente, e parou na sala da mansão.

A frente da lareira.

O que os poucos comensais do círculo mais íntimo viram os surpreendeu.

Havia sangue em frente da lareira, o corpo da grande serpente de Voldmort estava caído, sem a ponta da cauda... e sem cabeça.

Apenas um corpo de cobra, sem ínicio ou fim...

Mas Voldmort olhou a outra serpente, no fim do rastro de sangue.

A cobra emplumada sobre o console da lareira.

Que tinha a cabeça de Nagini na boca, e deixou pender.

Sibilou frio erguendo a varinha.

-Maldito demônio... como ousa?

-Nagini era um serpente de bom gosto... ou gosto bom, como preferir.-Sibilou Orus preguiçosamente.-Tentou me devorar... pobre Nagine... não conhecia o veneno do sol. Mas senhor Tom Riddle...- a serpente esticou o pescoço para a direção do bruxo sem receio.- Meu mestre...

-Não me chamam de Riddle.

Como se percebesse o desconforto a menção do nome e o olhar dos outros, Orus esticou-se com a cabeça para cima, como quem se espreguiça e sibilou.

-Porque não me apresentar corretamente... e deixar o seus a par do recado... "Milord"

Voldmort olhou com calma fria a serpente deslizar para fora d o console como se fosse cair, mas agitar de forma suave as asas, ergueu a mão para impedir que alguém acertasse a criatura, pois estava surpreso, sabia que serpentes como aquelas eram raríssimas.

Voldmort estava enganado... ficou definitivamante surpreso quando a forma expandiu-se, ganhando forma humana, o rapaz nada tinha de cobra, ao contrário do bruxo... apenas uma pele com escamas pequenas... ostentava suas asas emplumadas e longos cabelos furta-cor.

-Eu sou Orus... Meu Mestre me deu esta forma para que eu lhe desse um recado.- disse e lambeu devagar com a língua bipartida o lábio ainda vermelho do sangue da outra serpente.

Houve um borburinho entre os outros que observavam o rapaz que surgira da cobra. Alguns sugirando que se atacasse ou que se capturasse o rapaz e o torturasse.

Orus não temeria nada disso.

-Quem é esse seu suposto "mestre"

Orus ergueu o dedo e apontou Voldmort.

-Meu mestre diz que esse eclipse marca a contagem regressiva do fim de seu tempo "Lorde das Trevas"!

Belatriz ia se adiantar, quando outro comensal murmurou um "incendio"

E caiu em chamas.

-TOLOS! Acham que meu mestre me mandou desprotegido? Aquele que tentar me matar receberá a morte em troca, meu mestre não teme a morte como você, Tom Marvolo Riddle!

"Me mestre diz que a lua negra é o ínício de sua queda... as forças das trevas afogaram-se na própria escuridão... amanhã a lua vermelha... marcara sua queda... o sangue..."

-Criatura Tola... não sabe o que diz...- Disse Voldmort erguendo novamente a varinha.

-Oh, sinto muito.- disse Orus.- Mas creio que me empolguei... meu mestre disse para lhe contar algo que queria saber a muito tempo... Quem é meu mestre você me pergunta, mas já sabe... quem ele é... o que ele é ... é sua grande dúvida... então ele me pediu que lhe contasse a profecia.

-Quem é teu mestre?- perguntou Voldmort inabalado.- Quem é o tolo?

"Aquele que tem o poder..."- disse Orus.

"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde desconhece... e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar... e aquele que se erguer vitorioso será maior e mais terrível que qualquer outro que já tenha existido. "

Os comensais da Morte ainda estavam como que juntando palavras para entender seu significado.

-Eu me erguerei vitorioso.- disse Voldmort.

-Que assim seja... Harry Potter, O Arcanista, o espera sob a lua vermelha em Hogwarts... que se cumpra a profecia... eu dei meu recado.

E o rapaz desaparatou num esvoaçar de plumas.


Demorou mas chegou! O próximo é o último... o ritual, o combate...o fim.