Entre lágrimas de sangue
Sumário:
Lembranças passadas, dores atuais e amores profundos. O contraste de um mesmo sentimento em três pessoas por ele ligadas: Gina Weasley, Draco Malfoy e Tom Riddle.Gênero:
Romance/AngstDisclaimer:
Nenhum personagem e música me pertence e a fic não foi escrita com fins lucrativos.Notas e Explicações
Basicamente, os dois únicos capítulos estão divididos em partes que não seguem uma ordem cronológica, mas é fácil identificar o tempo e também o personagem em que está concentrada a narrativa, no caso: Gina, Draco ou Tom. O prólogo e o epílogo são centralizados somente na Gina e estão no tempo presente da narrativa.
Os trechos de música entre a fic são de Easier to run do Linkin Park, de Bring me to life do Evanescence e de Forever love do X Japan, que foram acrescentados depois da fic acabada. Destaque para esta última música, que foi de uma banda JROCK, simplesmente maravilhooosa!! Pode-se notar isto pelos trechos da música, que está traduzida =b
Espero novamente (já que é a segunda vez que eu estou trabalhando com o Tom) que a fic não tenha ficado muito fora dos fatos do livro, apesar deu achar que está fugindo bastante por ter colocado o tio Vold no meio... =b
=*=
Prólogo
It's easier to run
É mais fácil correr
Replacing this pain with something numb
Substituir essa dor por algo inatingível
It's so much easier to go
É tão mais fácil fugir
Than face all this pain here all alone
Sangue. Ela não tinha exata certeza se aquele líquido quente que escorria por seu rosto era sangue ou alguma lágrima que tentava segurar. Queria pôr a mão na bochecha, sentir a consistência; mas tinha medo de fazer qualquer movimento, medo até de procurá-lo. Medo de que o simples gesto de tocar seu rosto ou levar o braço para seu lado a levasse novamente às dores sentidas há pouco.
Frio. Seu corpo inteiro parecia uma pedra de gelo. As pernas sentiam o chão gelado e a umidade lhe machucarem e seus braços descobertos pareciam ser perfurados com ventos tão fortes e congelantes. Sentia seus lábios sem um grau de quentura e supôs que eles estariam roxos como os de um morto. "Devo estar morta", ela pensou. Mas sabia que não: mortos não sentiam e ela continuava a sentir o líquido quente escorrendo por seu rosto, riscando sua pele.
Escuridão. Se abrisse e focalizasse os olhos, sabia que conseguiria distinguir algo ao seu redor. Mas não lhe importava o local, não lhe importava se poderia sair correndo dali, pouco interessava se estava em um lugar aberto ou fechado. Só queria que o vento fosse forte o suficiente para que secasse o que escorria por seu rosto, fosse sangue ou lágrima. Não queria sentir algo quente. O frio parecia mais cômodo, estar morta parecia o mais fácil naquele momento. Afinal, não parecia que sentia vida passando por suas veias.
Aquilo tudo lhe trazia recordações sombrias de anos atrás. Lembranças com Tom Riddle. Apertava os olhos fortemente para que não as visse, mas não adiantava tentar não ver algo que estava gravado dentro de sua cabeça, como cenas que agora pareciam mil vezes pior...