N/A: Bem, o nome pode sugerir uma song, mas não é não...  A fic se passa no tempo dos marotos e eu TENTO dar uma explicação para como Lily e James/Tiago começaram a namorar. Eu sei que o prólogo é pequeno, logo vou colocar o cap. 1, me dá um desconto pq eu ainda tô aprendendo a manusear o ff.net!

Disclaimer: Infelizmente eu não possuo HP (Quem dera!), mas a gente faz o possível pros personagens ficarem o mais realistas possíveis né...rs...

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Como Devia Estar

PRÓLOGO

-  O que é isso? – perguntou ela, tentando ver, por entre as grades brancas, o estranho objeto que ele tinha em mãos.

-  Vamos voltar no tempo.

-  Como assim?? Eu não quero voltar no tempo!

-  Não? Então por que está presa aqui? Não fez nada de errado? Não se arrepende de nada? Não gostaria de que tudo isso não tivesse passado de um sonho?

Aquelas palavras a penetraram ferozmente. Lembrou-se da foto no Planeta Diário. Era óbvio que queria. Mas não via como um vira-tempo podia ajudá-la. Para evitar tudo o que tinha feito teria que, no mínimo, falar como o seu eu do passado para alertá-la. E sabia que isso sempre causava grandes problemas.

-  Não adianta! – disse ela, desespero em sua voz – Um vira-tempo não vai adiantar!

-  Isso não é exatamente um vira-tempo, é um tipo diferente... é um anula-tempo... você não vai encontrar o seu eu do passado, você vai viver de novo...

Lílian parou por um tempo pensativa, tentando assimilar aquela informação. Parecia uma proposta tentadora, não fosse por uma coisa:

-  Você não pode fazer isso sozinho? – perguntou ela, desconfiada – Por que tá me chamando pra ir com você?

-  Porque um anula-tempo – dizia ele, com sua voz grossa e impaciente – precisa de muita energia pra funcionar. É perigoso usar sozinho.

-  Então por que você não usou esse troço com aquela garota?

Ele respirou fundo, como quem busca paciência.

-  Porque só vontade não basta, você precisa querer muito usá-lo, precisa ter um bom motivo pra voltar no tempo, e ela não tem nenhum. Nós dois temos. Então, Evans, você vem ou não??

Agindo por impulso, sem deixar seu lado racional pensar nos riscos, nas conseqüências, em nenhum dos inúmeros problemas que logo veria, ela acenou com a cabeça afirmativamente. Determinação em seu olhar.