O que? Eu disse que o final estava gigantesco. Aproveitem a leitura, obrigada por me acompanharem até aqui, e leiam mais coisinhas nas notas finais. Boa leitura!

Remus se surpreendeu quando um dos elfos anunciou que Sirius estava ali para vê-lo, ele chegou ao salão onde o amigo estava com Draco em seus braços.

— Não estamos interessados em adotar cachorros perdidos. – Remus brincou.

— Eu quero. – Draco disse, rapidamente. – Eu quero um cachorrinho.

O lobisomem fez uma careta, má escolha de palavras com o menino por perto. Sirius, o bastardo, soltou uma gargalhada sonora ao perceber seu erro e se aproximou do menino no colo do amigo, olhando-o de perto.

— Olá, jovem mestre Malfoy.

— Olá. – Draco respondeu, analisando-o com descaramento.

— Eu Sirius Black, seu primo.

Draco assentiu.

— Herdeiro dos Black, a família da mamãe. – O menino disse. – Você está nos livros de famílias, os chatos, sem desenhos.

Sirius riu ao ouvir isso.

— Exato, um Lorde como seu pai, por isso, estou autorizado a te comprar um filhote, e seu pai e Remus não poderão recusar por educação entre as famílias. – O homem disse, em tom conspiratório, gostando de ver o brilho travesso nos olhos do menino. – Mas, tem que me prometer que vai cuidar dele, ele não é um brinquedo, sabe disso não é?

Draco bateu palmas.

— Não, é como os pavões!

— Mais ou menos, um cachorro é muito mais fiel e brincalhão. Ele vai te amar e proteger, tem que fazer o mesmo em troca, é o justo. – Sirius disse, muito sério, fazendo Draco assentir.

— Entendi, vou cuidar sim.

— Então, é uma promessa, vou te dar um cachorro… um que combine com você, pode demorar um tempo, tem que ser o filhote correto.

— Combinado. – O menino disse, estendendo a mão para o primo.

— Tão educado. – Sirius brincou, apertando a mão pequenina e beijando-a, já que era considerado muito invasivo pedir para abraçá-lo ou pegá-lo no colo sem o pai presente, se ele fosse seguir as regras da alta sociedade tradicionalista.

E o animago quase deu um pulo quando ouviu Malfoy chegando, era como diziam os trouxas: é falar no diabo que se aponta o rabo.

— Black, tão bom vê-lo por aqui. – Lucius disse, se aproximando de Remus e Draco e beijando os dois. – Já conheceu seu primo, Draco?

— Sim, eu gosto dele. – O menino disse, com um sorriso positivamente malicioso, que fez o loiro olhar feio para o animago.

— O que está tramando com meu herdeiro, Black?

Sirius fez cara de inocente.

— Nada, nada… vim falar com você, na verdade, e se Remus puder se juntar a nós em breve, seria agradável.

— Certo, vamos ao meu escritório. Remus pode vir assim que a tutora de Draco chegar, não deve levar muito tempo. – Lucius disse, olhando as horas num relógio de ouro, que tirou do bolso.

— Sim, obrigado. Com licença, Remus, jovem mestre Malfoy. – Black disse, sorrindo para o menino, todos tinham razão, ele era muito charmoso.

Assim que se afastaram no corredor, Lucius olhou-o com displicência calculada.

— Remus me disse que você gosta muito de crianças, e que é padrinho de Harry, sinta-se à vontade para interagir com ele como quiser.

Sirius mordeu o lábio inferior.

— Obrigado pela gentileza, mas, acho que isso é uma armadilha, sabe que ele vai me fazer de tolo e conseguir tudo o que quiser de mim.

— Bem, não pode me culpar se tenho um filho tão adorável e sly. – Lucius disse, sentando-se em sua poltrona. – Em que posso te ajudar, Black?

O animago parecia desconfortável o bastante para Lucius saber que ele queria um favor, o que poderia ser, no entanto era misterioso.

— Regulus e Remus foram treinados juntos.

O loiro sorriu com malícia. Então, esse tipo de favor.

— Eu sei, eu os vi em uma ocasião. – Informou. – Severus queria que eu ficasse com os dois.

Sirius fez um beicinho.

— É, Reg disse isso. A coisa é que ele é mimado. – O animago disse, com um suspiro de sofrimento profundo.

Lucius revirou os olhos, e disse com sarcasmo:

— Não me diga.

— Ele quer... hum… já sabe… com Remus.

O loiro estava se divertindo bastante com o desconforto de seu velho desafeto.

— Na verdade, não. Não sei. Vai ter que ser mais claro, Black.

— Ele quer um encontro para jogar com Remus, na verdade, ele é um exibicionista descarado, quer que seu Animal de Estimação o prepare pra mim. Claro o bastante, agora?

— Bastante. – Lucius disse, sorrindo maliciosamente. – A lua cheia começa hoje.

Sirius fez uma careta.

— Ah, é verdade, eu tinha me esquecido. Precisa que eu e James fiquemos com ele, não é?

— Claro que não, idiota. O lobo de Remus nunca esteve tão feliz, pode vir se ele quiser companhia, mas não creio que será uma necessidade. – Lucius disse.

Sirius franziu o cenho, e logo fez uma careta.

— Oh, demônios. Ele te escolheu para companheiro.

— E alfa, ele é ômega, como deve saber.

— Sim, bem, pelo menos ele não vai mais se sentir tão mal nas transformações. Todos tínhamos medo que ele nunca fosse encontrar alguém e terminasse morrendo cedo, sabe? É realmente uma maldição para os lobos solitários. – Sirius disse, completamente sério. – Agora você é praticamente família.

— Eu já fui casado com a sua prima, sabe? Sou pai do seu primo? Acho que já somos família há tempo o suficiente. – Lucius zombou.

— Oh, não. Isso é completamente diferente, ser alguém importante para o Remus significa que eu tenho que me comportar bem e tentar gostar de você, porque senão Moony vai ficar chateado, o que vai chatear Lily, o que resultaria na minha bunda sendo chutada por ela e por James. E Peter, ele me daria um sermão e faria algo sorrateiro e desagradável. – Sirius explicou.

Lucius ergueu uma sobrancelha ao ouvir isso.

— Interessante, mas chamei a atenção para esse fato porque agora que ele tem um alfa, ele vai querer mostrar isso para sua alcateia, por assim dizer.

Sirius assentiu.

— Remus sempre foi um exibicionista, acho que posso culpá-lo por ter contaminado meu irmãozinho.

Lucius revirou os olhos.

— Dificilmente algum Black precisa de ajuda para ser pervertido, mas sim, a tendência dele para o exibicionismo pode ser explicada pela licantropia. Então, podemos marcar um encontro entre eles amanhã pela manhã.

— Devo convidar Lily e James? – Sirius perguntou.

— Severus já deve ter cuidado disso. –Lucius disse. – Enviei uma carta hoje cedo para ele.

Sirius sorriu de lado.

— Você quer checar se eles o estão tratando bem.

— Claro, só um possuidor sem coração diria não para seu adorado Animal de Estimação. – Lucius disse, com um sorriso positivamente perverso.

O animago suspirou, sentindo-se desanimado de não achar motivos para continuar odiando Malfoy.

— Ah, então é verdade. Você mima o Remus demais.

— Não sei se pularam essa parte em sua formação, Black, mas nesse tipo de relação… é o Pet que sempre tem mais poder sobre nós que o contrário. – Lucius disse, tranquilo.

— Eu sei, eu sei… por que mais estaríamos montando uma cena grupal com esses três quando não nos suportamos?

— Pelo prazer da vista? Regulus proporciona uma excepcional visão traseira. – Lucius inquiriu, ganhando um rosnado de Sirius.

X~x~X

Lily sabia que Severus estava encrencado com James quando saiu da lareira e viu seu marido sentado em sua poltrona preferida, girando um chicote nas mãos.

— Pensei que não íamos atuar como dominadores dele enquanto ele estivesse nesse maldito contrato de servidão. – Ela comentou, levemente, ao beijar o rosto dele.

— Eu também, mas, então, ele teve ciúmes de você tocando o Remus. – James apontou, com cara de poucos amigos. – E gritou comigo agora há pouco por ser um idiota que não liga para suas necessidades, acho que devemos reconsiderar.

Lily sorriu.

— Oh, isso deve ter doído. – Ela sabia o quanto James odiava que Severus pensasse isso.

— Para finalizar, ele disse que se eu não estivesse disposto a agir como seu possuidor, poderia entregá-lo para Malfoy, que nunca o deixou tão descuidado. – Nesse ponto, James estava curvando o chicote com tanta força que com certeza iria quebrá-lo.

— Então… o que vamos fazer sobre isso?

— Ele foi colocar Harry para dormir, depois disso, vou castigá-lo pela rebeldia. – Seu marido disse, relaxando na poltrona, e finalmente sorrindo. – Sim, essa é uma solução aceitável.

Lily riu.

— E sua preocupação com o status de escravo dele?

James fungou.

— Obviamente nossa premissa inicial está errada. Ele não está se sentindo respeitado, e sim, rejeitado.

— Eu te disse isso depois da visita do Remus e do Regulus. – Ela disse, com seu sorriso de sabe-tudo. – Mas, não pode castigá-lo se estiver zangado.

— Ah, não. Claro que eu não faria isso, é contra as regras. – James disse, sorrindo. – Vou me acalmar primeiro, mesmo porque o castigo não poderia ser hoje, já que ele me informou, veja bem, não foi um pedido, que vai amanhã para a casa de Malfoy ter um momento especial com Remus e Regulus.

Lily arregalou os olhos.

— O pequeno atrevido. – Ela sibilou. – Não podemos deixar as coisas assim.

— Claro que não. – James disse, sorrindo. – O que quer fazer a respeito?

— Primeiro, vamos nos sentar e conversar como adultos, depois… se lembra de como ele fica bonito no banco? Acho que ele se sentiria devidamente castigado se seus pupilos em submissão o vissem sendo espancado por mau comportamento.

James sorriu como uma criança na manhã de natal.

— Você é tão má.

X~x~X

Lucius observou como Remus estava inquieto, faltava pouco para o surgimento total da lua e, logo, ele estaria sob efeito da maldição. Ele já tinha tomado a poção feita por Severus, mas estava agitado, andando de um lado para o outro no quarto.

— Ainda temos tempo, devia me trancar numa das masmorras. – Remus disse, aflito. – Draco fica aqui perto, o que acontece se eu me descontrolar e machucá-lo, hein?

O loiro o olhou com descrença.

— Remus, até dez minutos atrás estava tão reticente em deixar o menino fora de suas vistas que praticamente tivemos que arrancá-lo dos seus braços, já o reconhece como filhote, a chance de atacá-lo é nula. E posso perfeitamente lidar com um lobisomem.

Remus corou ao se lembrar do quanto choramingou e resistiu quando Lucius e Anne disseram que era hora de levar Draco para o quarto dele.

— Agi como um tolo, não é?

— Como um ômega prestes a entrar na lua cheia, é normal para você e nada para se embaraçar. – Lucius corrigiu. – Agora, tire a roupa.

O lobisomem já nem pensava antes de seguir os comandos de seu possuidor, por isso, tirou toda a roupa e a dobrou ordenadamente sobre uma poltrona. Lucius o chamou com um gesto, ele foi até o loiro, que estava sentado na cama, ficou de pé entre as pernas dele, sentindo-se examinado muito de perto.

— Isso fica muito bonito em você… não acha? – Lucius perguntou, segurando seus testículos e evidenciando ainda mais sua nova gaiola de castidade, aros pesados de ouro com alguns diamantes cravados. – Gosta de ficar bonito para mim?

— Sim, eu gosto, meu Lorde. – Remus respondeu, já ofegante. Lucius tinha razão, estava se sentindo excitado, não com medo pela transformação, mas excitado. Talvez fosse ser um tipo novo de experiência, depois de tudo.

Lucius sorriu, deixado seu polegar acompanhar o traçado dos aros de ouro que impediam o lobisomem de sequer ficar ereto, mas não evitavam que ficasse totalmente sensível ao toque.

— Amanhã quando acordar, seus amigos estarão aqui. – O loiro informou, vendo-o estremecer. – Se não estiver no seu melhor comportamento, além de ser punido, não vou convidá-los para a próxima lua cheia. Entendeu?

— Vou ser muito obediente, meu senhor. – Remus garantiu, com voz um pouco esganiçada ao pensar em quão pervertido ele era por ficar tão interessado na possibilidade de estar entre seus amigos enquanto mostrava o quanto era bom para seu alfa.

— Eu espero que sim. – Lucius disse, deixando sua mão ir até as nádegas macias de seu Animal de Estimação. – Vamos ver se realmente está seguindo todas as minhas ordens.

Remus não precisava de indicações mais explícitas, Lucius já tinha deixado claro que adorava vê-lo se exibir. O lobisomem se virou, deixando que o loiro visse o que tinha estado tocando até alguns segundos atrás, depois caiu de joelhos no carpete macio, apoiando o rosto nos braços cruzados, de modo que sua exibição fosse completa. Gemeu audivelmente quando sentiu Lucius girar o plugue que estava usando. Era um par de sua nova gaiola, feito de ouro maciço e com um enorme diamante na base.

— Foi um bom Animal de Estimação e se preparou adequadamente? – Lucius perguntou, sem deixar de girar o plugue.

— Sim, meu Lorde.

— Como fez isso? – O loiro perguntou, ao mesmo tempo em que puxava o plugue quase até retirá-lo de Remus para voltar a colocá-lo dentro dele.

Remus mordeu os lábios, Lucius adorava ouvi-lo dizer esse tipo de coisa, o envergonhava e o excitava em medidas iguais.

— Qual é sua punição por me ignorar, Pet?

O lobisomem choramingou.

— Aumento do meu tempo na gaiola, meu senhor. – Remus respondeu, se contorcendo ao ouvir o feitiço de Lucius que fazia o plugue dentro dele inchar e vibrar. – Três dias a mais.

— Então, é uma pena que acaba de ganhar um ciclo inteiro de lua cheia sem autorização para gozar, não é? – O loiro provocou.

Remus gemeu com desolação ao ouvir isso, seu pênis pulsava contra a gaiola, lutando para inchar-se e obter atenção, o que era impossível, sentiu como uma gota grossa de pré-sêmen escorria para o carpete.

— Sim, eu sinto muito, meu senhor. – Remus disse, com a voz grossa, já sentia uma capa de suor cobrindo todo o seu corpo. – Eu vou melhorar, eu prometo.

— Espero que sim, odiaria ter que te punir na frente dos seus amigos. Gosto de ver obediência e graça, além disso, lembre-se que Severus também virá. Não quer envergonhá-lo, certo?

— Não, de jeito nenhum. – Remus disse, quase sem ar. – Por favor, meu senhor, é demais, pare, por favor.

Lucius sorriu, apesar de toda a excitação, o lobisomem tinha mantido sua posição, sem se mover um milímetro, exibindo sua entrada cheia com o plugue, que não tinha parado de vibrar desde que ativou o feitiço. O loiro levantou-se e o ergueu, jogando-o de costas na cama.

— Muito bem, vou parar quando me disser como se preparou para mim, o plugue vai estar fora de você tão logo satisfaça minha curiosidade. – Lucius afirmou, afastando os joelhos do lobisomem e postando-se entre suas pernas, passando a bater o indicador ritmicamente sobre o aro de ouro, fazendo o metal vibrar sobre o pênis super sensível e incapaz de ficar ereto de seu Animal de Estimação.

— Eu… estava tomando um banho quente para relaxar os músculos. – Remus disse, com dificuldade. Era verdade, estar relaxado ajudava a não ter muitas dores na transformação. – Então…

Remus engasgou e choramingou, quando Lucius esfregou a abertura de seu membro, espalhando a gota grossa de pré-sêmen que tinha brotado ali, roubando-lhe a fala, e fazendo seu pênis pulsar dolorosamente contra os aros restritivos.

— Continue, só estou sendo um bom possuidor e te fazendo carinho. – Lucius provocou.

O lobisomem rilhou os dentes, se preparando para continuar, de jeito nenhum ia adicionar mais três dias de castigo.

— Então, eu estava excitado por causa dos jatos da água. – Remus disse. – Tem um que fica exatamente embaixo da minha bunda. Eu… – O lobisomem engasgou, arqueando o corpo com uma onda de excitação mesclada com uma profunda frustração por não ser capaz de alcançar seu prazer. – … abri as pernas e me posicionei, deixando o jato massagear meus testículos, enquanto eu começava a me abrir. Usei só dois dedos na banheira, os meti dentro de mim com força, imaginando que era você, como estava com a gaiola, só podia ficar excitado e vazando, pensando em quando finalmente ia me deixar sair dela e me montar de novo.

— Você é uma verdadeira cadela excitada. – Lucius disse, beliscando seus mamilos e fazendo-o choramingar. – Talvez um dia queira aproveitar a lua cheia e me convencer a colocar um filhote na sua barriga, quem sabe assim damos um jeito no seu cio por alguns meses.

Remus fechou os olhos, corando e gemendo ao ter os mamilos atacados novamente, sentindo-os incharem ainda mais.

— Gostaria disso, lobo? – Lucius provocou, beijando sua barriga, logo abaixo do umbigo. – Que eu te fodesse até que engravidasse?

Remus choramingou, só de pensar no cenário.

— Sim, sim, por favor. – Implorou, lutando para respirar corretamente, a excitação estava demais, não sabia se poderia continuar lidando com aquilo. – Amarelo.

A vibração no plugue parou imediatamente, e as mãos de Lucius foram para seu pescoço, acariciando-o.

— Remus, olhe para mim. – O loiro pediu, já que o lobo continuava ofegando de olhos fechados. – Por favor, fale comigo.

— Eu… estou bem. – Disse, abrindo os olhos.

— Obviamente tem alguma coisa errada. – Era a primeira vez que ele precisava usar uma palavra para amenizar a seu possuidor.

— Só foi um pouco intenso… acho que é por causa da lua cheia, estou tão excitado que mal podia respirar direito. Sinto muito. – Remus explicou.

— Eu é que sinto muito. – Lucius disse. – Não devia ter te provocado tanto, a lua cheia é como um cio para lobos do seu tipo.

Remus sorriu, talvez o incidente pudesse lhe render uma margem de manobra com seu possuidor. Era um pensamento muito sly e ele culparia Severus por contaminá-lo mais tarde.

— Depois tem que me deixar ler mais sobre ômegas…

— Sim, claro. – Lucius disse. – Acho melhor encerrarmos essa cena e…

— Não! – Remus protestou. – Eu não usei uma palavra definitiva, eu estava adorando, esse é o problema, se estivesse sem a gaiola, acho que poderia ter gozado sem sequer tocar meu pênis.

Lucius sorriu com malícia.

— Podemos tentar isso qualquer dia.

— É só que não pode ficar dizendo essas coisas e esperar que eu me controle. – Remus admitiu, fazendo seu melhor para parecer envergonhado e inocente, sabia que isso enlouquecia o loiro.

— Oh, quer dizer que gosta de ouvir meus planos? – Perguntou, voltando a acariciar os mamilos do lobisomem.

— Sou um ômega a algumas horas da transformação, é claro que ouvir como pretende me usar e me engravidar, me excita além da imaginação. – Remus respondeu, gemendo de prazer ao ter os mamilos continuamente torturados pelo loiro, que passou a chupá-los ritmicamente. – Não deveria dizer coisas assim se não pretende cumprir.

Lucius soltou seu mamilo com um som molhado e obsceno, fazendo o lobisomem estremecer novamente de excitação frustrada.

- Quem disse que não pretendo cumprir? – Lucius perguntou, sério.

— Eu… só… você é um Lorde sangue puro. Precisa de filhos de sangue puro.

— Sim, e já tenho um herdeiro, nada me impede de dar-lhe um irmão ou irmã. – Lucius disse. – Claro que Draco teria o título e essa propriedade para legar a seus próprios filhos, mas uma criança nossa teria todas as vantagens como ele.

Remus sentiu seus olhos picando com lágrimas.

— Não interessa que eu esteja usando a gaiola, vai ter que me foder agora. – O lobisomem decretou.

— Ah, é mesmo? – Lucius perguntou, de forma provocativa. – E o que ganho com isso?

O lobisomem pensou por um momento.

— Vou ser extremamente vocal, vou te dizer o que quero com detalhes e narrar tudo. – Ofereceu.

— E se não conseguir? Concorda em receber um castigo? – Lucius perguntou, já girando o plugue dentro do lobisomem, pronto para retirá-lo.

— Sim. – Remus disse, prontamente.

— Não quer saber o quê? Leão estúpido.

Remus sorriu maliciosamente.

— Seus castigos são deliciosamente pensados para meu prazer. – Afirmou, dando de ombros. – E nunca desrespeitariam os limites do nosso contrato… faça seu pior.

— Como mais tempo na gaiola? – O loiro provocou, sabendo que Remus ficava inquieto e incomodado quando preso.

— Você é malvado… mas não vai conseguir aumentar meu tempo. Vou ser um bom menino e falar sujo para você.

Lucius revirou os olhos, talvez Black tivesse razão, talvez mimasse seu Animal de Estimação, mas quem poderia culpá-lo?

— Lobo esperto. – O loiro disse, puxando o plugue para fora dele e fazendo-o abrir ainda mais as pernas para expor sua entrada alargada. – Tão bonito.

Remus mordeu o lábio inferir sentindo como o loiro usava o polegar para acariciá-lo, testando a lubrificação. Lucius pareceu satisfeito, já que levou as mãos para sua calça, fazendo o lobo se manifestar.

— Não tire tudo. Gosto muito quando me fode usando suas roupas, ou quando me faz te chupar em seu escritório. – Eles tinham um acordo e ele pretendia cumprir, apesar do que tinha dito, de jeito nenhum ia querer mais tempo na gaiola.

Lucius assentiu, abrindo apenas os botões necessários para libertar seu pênis, sem a necessidade de tirar sua roupa. Ele ordenou a seu Animal de Estimação que se virasse, Remus não hesitou em ficar sobre seu estômago, com os quadris para cima, exibindo sua bunda descaradamente. Ele chiou de prazer quando sentiu como Lucius o penetrava completamente com um único golpe, ele adorava quando era fodido, mesmo que não pudesse gozar, graças a gaiola restringindo seu pênis.

— Eu não estou escutando nada. – Lucius disse, recuando e voltando a penetrá-lo com força o bastante para afundá-lo no colchão.

Remus gemeu alto e tomou alguns segundos antes de falar:

— Gosto quando faz isso… quando me usa com tanta força que me esmaga contra a cama. – O lobo disse, abrindo as pernas ainda mais e recebendo uma nova estocada de seu possuidor. – Adoro sentir como me abre com seu pau… é mais grosso que qualquer brinquedo que me faz usar, é tão bom, adoro ficar cheio com você.

Lucius grunhiu em resposta, muito excitado para seguir o duelo verbal com Remus, mas consciente o suficiente para agarrar a nuca dele para mantê-lo imóvel enquanto investia contra ele com energia selvagem.

— Isso… assim, com força. – Remus choramingou. – Adoro quando me usa desse jeito, gosto de sentir pontadas quando me movo dias depois, gosto de me lembrar que foi seu pau me abrindo e me usando… gosto ainda mais quando goza dentro de mim, me deixa marcado e possuído… e um dia, vai me deixar pesado com uma criança, por favor? – O lobo pediu. – Vai me usar tanto um dia que vou terminar com uma ninhada dentro de mim? Vai me foder até me engravidar, meu Lorde?

Remus viu estrelas e se perguntou quanto de tortura ele podia aguentar quando sentiu que com mais algumas estocadas fortes, Lucius o inundava com sua semente. Ele voltou a choramingar ao sentir seu pênis pulsar dolorosamente, incapaz de vencer as barreira dos aros de ouro de sua gaiola.

— Você é perfeito. – Lucius disse, junto a seu ouvido. – Imagino que não queira que eu te limpe, certo?

O lobisomem negou veementemente com a cabeça.

— Gosto do seu cheiro em mim, minha forma animal vai gostar mais ainda.

X~x~X

Lucius esperava que a forma animal de Remus fosse bonita, e quando a transformação começou, seu coração acelerou, preocupado ao ouvir os ossos de seu belo Animal de Estimação estalando e quebrando, quando tudo terminou, o enorme lobo de pelo castanho o olhava com medo. De sua posição sentada na cama, o loiro sorriu e bateu com a mão no espaço a seu lado na cama.

— Venha aqui, Moony. – Disse, imperiosamente, e e o lobo obedeceu, pulando para a cama com uma elegância animal.

O lobisomem colocou a cabeça em seu colo, fungando audivelmente e esfregando o focinho em sua coxa, claramente desejando atenção. Lucius sorriu, é claro que a parte irracional de Remus ia ser muito mais franca sobre seus sentimentos e desejos, fez-lhe carinhos no pelo macio e o ouviu soltar sons de prazer.

— Sei que essas são as poucas noites em que podia sair para brincar, mas… poderia dormir? Amanhã teremos visitas e Remus precisa estar descansado. – Ele pediu.

O lobo ganiu baixinho, aparentemente magoado.

— Oh, vamos lá, prometo que amanhã a noite sairemos para os jardins e para passear pela propriedade. – Lucius prometeu. – Além disso, se for um bom menino, posso convidar Black e Potter para jogar com você… e Harry pode vir te visitar e te ver com Draco, sei que deve morrer de vontade de cheirar os filhotes e brincar nessa forma.

O lobo lambeu seus dedos, claramente feliz. Se arrastou pela cama e afundou o focinho no travesseiro de Lucius, que sorriu. Muito mais obediente e fácil de lidar que Remus.

— Temos que trabalhar para seu eu-homem ser tão eficiente como você. Remus ainda não cedeu totalmente aos instintos.

Moony bufou, ciente que sua parte humana lutava constantemente contra os desejos mais básicos e importantes, tolices. Agradar seu alfa, carregar filhotes e se alimentar eram seu papel, por que complicar as coisas?

— Não seja malvado com ele, nada mais de se ferir para maltratá-lo, me ouviu? – Lucius disse, ameaçador.

O lobo baixou a cabeça e mostrou o pescoço em submissão. Ele sim era um bom ômega. Lucius riu, deitando-se ao lado do enorme lobo, passando a acariciar-lhe o torso, fazendo-o soltar sons de contentamento e desejo.

— Já sei que é seu cio, mas terá que esperar até amanhã pela manhã para sua parte humana saciar parte dos seus desejos. – Lucius decretou. – Seja bom e durma.

Moony choramingou, mas obedeceu, afinal, podia sentir a semente de seu alfa dentro dele e seu cheiro cercando-o, era o suficiente agora.

X~x~X

A primeira coisa que Lucius percebeu quando seus primeiros convidados chegaram era que James Potter era um bastardo mais possessivo que ele. O casal passou pela lareira com Severus logo atrás deles, usando uma bela e grossa coleira de couro com aplicações em prata e com uma esmeralda pendurada. O peito do escravo estava nu, seus mamilos exibiam piercings grossos e pesados de prata, a calça solta que usava não era mais que uma provocação transparente mostrando que não usava nada por baixo além de uma gaiola de prata, e Lucius apostaria que tinha um plugue nele ou um brinquedo similar. Era um costume comum para os magos que possuíam Animais de Estimação levá-los para passear assim, exibindo joias e seus corpos.

— Prata? – Ele perguntou, erguendo uma sobrancelha para seu visitante. – Está ficando mesquinho ou Severus se comportou mal?

— O que eu faço com meu Animal de Estimação não é da sua conta. – James retrucou, lembrando-se, de repente que o loiro já tinha tocado Severus.

Lily revirou os olhos.

— Não seja grosseiro, James. – Ela ralhou, olhando para Malfoy e sorrindo. – Ele está sendo castigado sim, e somos uns bastardos possessivos, não precisa se preocupar com a prata porque não gostamos dele sendo tocado por ninguém além de nós, mesmo outros Animais de Estimação.

Lucius assentiu, não era incomum que possuidores juntassem seus Animais de Estimação para que se aconchegassem e fizessem um espetáculo erótico juntos, mas era prerrogativa do jogo em que estavam, e ele sabia por experiência própria que Severus era mais voyeur que exibicionista.

— Como foi a transformação de Remus? – James perguntou, mudando de assunto.

— Tranquila, mas ele se cansou, mesmo que o lobo não tenha ficado acordado o tempo todo. E, tive que deixá-lo ver Draco antes do amanhecer, ele é bem apegado a seu círculo familiar quando transformado. – Lucius disse, sinalizando para que eles se sentassem, não estranhando quando Severus se ajoelhou entre as pernas de Potter, já que esse segurava a corrente de prata atada a sua coleira.

— É verdade, então? Ele ficou mais controlado e consciente. – Lily disse, emocionada ao ver seu anfitrião assentir.

— Talvez eu possa persuadi-los a passar a deixar o jovem Harry ficar aqui na próxima lua? – Lucius perguntou. – Moony fica mais feliz se tiver todos os cheiros que gosta por perto… e, acho que ele gostaria de ser autorizado a ficar perto dos filhotes.

Lily assentiu.

— Com seu companheiro e uma família estável não há razão para temer a forma lobuna de Remus, não é, Sev? – Ela perguntou, acariciando o cabelo negro.

— Não. – Ele respondeu, estremecendo levemente e fazendo que ela sorrisse. – E, ficar entre nós hoje vai terminar de confortar sua forma loba, especialmente quando puder ficar com um igual.

James franziu o cenho.

— Como assim?

Lily revirou os olhos para o marido. Odiava que ele e Sirius se informassem tão pouco sobre a condição de seu melhor amigo.

— Remus vê, pelo menos a nível instintivo, que Regulus é um ômega como ele. Ele vai gostar de brincar com ele. – Explicou. – É um resquício de instintos básicos, quando os lobisomens corriam selvagemente e em clãs, era comum que os ômegas se aconchegassem nas cavernas em busca de calor ou carinho, alguns alfas podiam ser… idiotas violentos que só os usavam para sexo e depois descartavam. Greyback era assim. Regulus vai ser ótimo para Moony.

Como se fosse uma deixa para aparecer, o fogo da lareira brilhou num verde vivo e Sirius e Regulus saíram da lareira, o segundo parecendo um filhotinho animado.

— Bom dia, senhores e senhora. – Ele disse, animado, indo em direção a Severus, que o olhava com um ligeiro sorriso nos lábios. – Severus, estou feliz…

Ele foi silenciado pela mão pesada de Sirius em sua nuca, apertando com firmeza.

— Não. – O animago disse, seriamente. – Ele não é seu para tocar quando quiser, não me faça ter que te punir logo cedo.

Lucius teve vontade de sorrir ao ver como o mais novo dos Black fazia um beicinho amuado para o irmão.

— Bom dia, todo mundo. – Sirius disse, suspirando. – Como está Remus?

— Ainda descansando… se me acompanharem, nosso café da manhã está pronto e poderão vê-lo.

— Confesso que estou animada por ser a única mulher que pode se divertir olhando tantos homens bonitos. – Lily disse, alegremente.

James bufou com divertimento ao se levantar e puxar com cuidado a coleira de Severus para que ele se levantasse.

— Se Peter não fosse tão radicalmente liberacionista, eu poderia apreciar outra mulher também.

— Não seja tolo, amor. Se houvesse outra mulher no nosso grupo, não teria permissão para participar das festas. – Ela disse, sem perder o sorriso, confirmando para todos na sala quem é que mandava naquela casa.

Lucius se assustou quando a voz de Sirius soou muito perto dele.

— Não sorria, Malfoy, se Cissy estivesse por perto ela também não te deixaria ficar admirando outras mulheres.

— Não, mas teríamos um monte de diversão com Remus. – Ele disse, lutando para não entrar num humor melancólico. – E, sinta-se livre para deixar seu adorável irmão acordar meu Animal de Estimação.

Sirius bufou.

— É mais fácil que se junte a Remus para uma soneca. É um preguiçoso.

Regulus revirou os olhos para o irmão mais velho, e quando entraram no salão para que Lucius os levou, viu que o local estava levemente escurecido por cortinas cor de palha, Remus estava deitado em uma convidativa cama de peles em frente a lareira. O lobisomem estava gloriosamente nu, usando apenas suas joias enquanto dormia, a bela coleira de ouro maciço se destacava em sua pele. Ele franziu o nariz quando todos entraram, mas não chegou a despertar completamente.

— Posso me juntar a ele? – Regulus pediu, recebendo um olhar afiado tanto de Lucius quanto de Sirius, e completou com um olhar de sorna: – Meus lordes?

Sirius suspirou, como se fosse um grande sofredor.

— Vê o que tenho que aturar? – Ele disse a Lucius.

—Sim, eu posso. Tem que castigá-lo mais efetivamente, sabe? – Malfoy disse. – Mas, por mim, ele pode se juntar a Remus.

— Estou de acordo. – Sirius disse. – O acorde delicadamente, ele está cansado da transformação… e vai apreciar algo de contato pele a pele, e aposto que todos adorariam ver o que está usando hoje. Pensando bem, vamos nos sentar e assistir enquanto se livra dessas roupas horríveis.

A diversão escura no olhar do Black mais velho não passou despercebida por ninguém na sala. Lucius os guiou até os sofás, que formavam um círculo íntimo em volta da lareira. Ao se sentarem tiveram uma visão completa de Remus, todos podiam ver como o lobisomem estava relaxado em seu ninho de peles. O anfitrião girou a varinha e fez aparecer uma grande almofada aos pés de James, onde Severus se ajoelhou, enquanto Lily servia chá para os quatro possuidores, girando sua varinha em direção à mesa de café da manhã disposta próxima aos sofás.

Regulus mordeu os lábios com um misto de excitação e vergonha ao começar a tirar suas roupas no centro dos sofás, sabia que Sirius queria exibir sua nova roupa de baixo. Lily foi a mais aberta com sua reação, ela deu-lhe uma olhada aprovadora e um sorriso positivamente guloso quando ele baixou as calças, revelando que usava uma calcinha de renda vermelha, que contrastava fortemente com sua pele pálida.

— Vermelho é sua cor. – Ela disse, sentada elegantemente no sofá e bebericando seu chá.

Ele girou o corpo levemente, para que ela tivesse uma visão melhor de sua bunda, aumentando o sorriso da mulher e ganhando um olhar afiado de Severus, que teve a coleira puxada levemente por James.

— Comporte-se. – O possuidor disse. – Ou me verei obrigado a aumentar seu castigo.

Lucius ergueu uma sobrancelha para isso, mas ficou mais interessado em ver como Regulus se ajoelhava ao lado de Remus, beijando-lhe os cílios suavemente, e logo passando a dar beijos suaves em seus lábios.

— Acorde, lobo preguiçoso. Viemos te visitar. – O jovem Black praticamente ronronou no ouvido do lobisomem, fazendo-o se espreguiçar sem abrir os olhos.

Regulus alternou seu olhar entre Lucius e Sirius, ambos impassíveis em suas poses dominadoras.

— Quais são meus limites aqui, meus lordes?

— Obviamente, não pode fazê-lo gozar, ele está usando uma gaiola, isso é exclusividade minha. – Lucius informou. – De resto… faça o que faria se ainda estivessem sob a tutela de Severus.

Sirius concordou com a cabeça, sem tirar os olhos do irmão, que sorriu de forma perversa ao se inclinar sobre o peito desprotegido de seu amigo para abocanhar um mamilo e passar a chupá-lo lentamente, deixando que todos na sala ouvissem os sons decadentes de sucção e lambidas que se esmerava em produzir. Remus gemeu, satisfeito, mas ainda com preguiça de abrir os olhos. Podia sentir todos a seu redor, sua família… seus para cuidar e mostrar que era um bom Animal de Estimação, um bom ômega. Deu um leve rosnado quando ganhou uma mordida mais afiada.

— Filhote impertinente. – Murmurou, abrindo os olhos finalmente.

— Não pode ignorar suas visitas. – Regulus disse, esfregando o rosto contra a barriga lisa de Remus. – Estava com saudade.

O lobisomem sorriu, deixando sua mão ir para a cabeça do mais jovem, acariciando seu cabelo macio.

— Negligenciando seu irmão, Sirius? – Remus perguntou, olhando para o amigo.

O animago revirou os olhos.

— Não pode me culpar, já que foi você que o estragou com mimos. E Snape, eu sei que você era muito leniente com ele também.

Severus deu de ombros.

— Não nos culpe se não pode domá-lo corretamente.

Remus virou a cabeça em um ângulo desconfortável para ver os Potter e Severus, fazendo uma careta em seguida.

— Tanta prata… só para eu não me aproximar? – Ele perguntou, magoado com os amigos, e sabendo que era culpa de seus sentimentos e emoções tão à flor da pele.

— Claro que não, Moony. – James disse, rapidamente, chutando-se mentalmente por não ter pensado no fator da prata ser perigosa para lobisomens. – Severus cometeu algumas faltas, ele deixa de usar ouro quando isso acontece, e… eu nunca me senti confortável com qualquer um interagindo com ele, mesmo que seja outro submisso.

Severus assentiu, olhando-o com preocupação.

— É verdade, Lupin. Eles são uns bastardos possessivos desde sempre, não tem nada a ver com a sua condição… a prata não era para te machucar caso me tocasse, é só que seria considerado muito cruel se eles me colocassem com algo menos valioso ou se me trouxessem com nada.

Regulus assentiu.

— Sim, Sev se meteu em problemas e vai ser punido, mas não tem nada a ver com você. Acalme-se e me deixe te distrair um pouco. – O jovem disse, beijando-lhe a barriga suavemente, esfregando o nariz na altura do umbigo do lobisomem, fazendo-o gemer pelo contato de pele a pele, a lua cheia estava deixando-o realmente sensível.

— Se eu não soubesse melhor, pensaria que realmente é um lobisomem verificando se seu ômega principal não foi ferido ou se está gestando. – Lucius disse, em tom de brincadeira, mas fazendo Remus sorrir maliciosamente e Regulus corar adoravelmente.

— Oh, ele certamente não é um lobo… um cachorrinho adorável. – O lobisomem disse, voltando a acariciar o cabelo do jovem. – Não sabia que ele é um animago também? Ele estudou como um bom menino e praticou sozinho para conseguir se transformar… como seu irmão mais velho.

— Remus! Isso era um segredo! – Regulus choramingando, quando a mão lobisomem desceu por suas costas, chegando a sua bunda coberta por renda. – Não deveria ter dito. – Ele reclamou, fazendo um beicinho, mas sem deixar de passear com o nariz pelo ventre plano do amigo.

Sirius tentou fortemente conter um sorriso de orgulho, James estava francamente impressionado, e Lily suspirou.

— Eu não vou fazer o discurso sobre os perigos de se transformar sozinho, talvez na próxima lua todos saiam para correr juntos.

Lucius e Severus não gostaram da ideia, fazendo caretas de desgosto, já que não eram animagos, ela deu de ombros.

— É só uma ideia. – Ela disse. – Mas, Malfoy, tem que admitir que pelo Regulus e Moony estariam no céu.

O loiro sabia, e a julgar pelo jeito que seu Animal de Estimação puxou a cabeça do jovem em direção a sua, os dois estariam jogando por muitos anos. Regulus deixou que o lobisomem o beijasse, sentindo a língua experiente invadir sua boca e começar a sugar a sua de forma erótica e escandalosa. O homem mais forte o girou, ficando por cima dele, como era seu costume.

— Odeio admitir, mas Snape tinha razão… os dois são quentes juntos. – Sirius disse, a contragosto, seus olhos não desviaram da cena diante dele nem por um segundo.

Lucius assentiu, já sabendo disso de antemão, mas achando particularmente difícil de controlar sua ereção quando viu como Remus deixava a boca do rapaz para deslizar por seu peito e barriga, chegando a sua virilha, onde podiam ver claramente como a ereção de Regulus se pressionava contra a renda da calcinha que usava. A ponta havia escapado da restrição do tecido, deixando a imagem ainda mais sexy, se é que isso era possível. Quando o lobisomem passou a língua em todo o contorno da ponta de seu membro endurecido, o jovem Black choramingou enlevado.

— Você tem a língua mais habilidosa do país. – Regulus disse.

— Eu sei. – Remus disse, presunçoso.

— Não pode opinar realmente, nunca experimentou a minha. – Severus disse, sorrindo para os dois.

Remus fez uma careta.

— Não pode nos culpar, tentamos te seduzir de tudo que foi jeito. – Disse, antes de puxar o tecido rendado o suficiente para que a ereção de seu amigo saltasse para fora da restrição do tecido. – Mas, você sempre foi um bastardo estoico.

— Sim, um desgraçado sem coração. Quem em sã consciência diria não pra se juntar a nós? – Regulus perguntou, abrindo mais as pernas ao sentir como Remus abocanhava sua ereção e começava a chupá-lo como um apetite impressionante.

— Não se atreva a fazê-lo gozar, Rem. – Sirius disse. – Totalmente fora dos limites.

Regulus choramingou, olhando acusadoramente para o irmão.

— Ele é tão malvado comigo, Remus. – Ele choramingou, ofegante de excitação. – Me fez encomendar e usar uma coleção inteira dessas coisas indecentes.

O lobisomem soltou seu pênis com um som molhado e obsceno, analisando a renda que ainda prendia seus testículos inchados. Ele olhou para Sirius, sorrindo.

— Deveria ter comprado fios dentais. Essa bunda realmente merece destaque.

— E surras. – Sirius disse, com diversão perversa. – Mas… se me lembro bem, amado irmão, não era isso que queria pedir a Remus, era?

Regulus corou fortemente, fazendo que todos na sala se interessassem imediatamente.

— Sirius é um bruto, como já sabe. – O jovem Black disse, acariciando o peito de Remus, enquanto ele tinha voltado a espalhar beijos molhados e delicados em seu ombro.

— Eu não sou!

— Sim, você é! – James, Remus e Lily disseram ao mesmo tempo.

— Talvez um pouco ansioso. – O animago reconheceu.

— Então, apesar de ser excelente com as mãos e com a boca… me assusta um pouco deixá-lo transar comigo. Sabe como sou delicado e intocado. – O jovem brincou.

— Ele não te machucaria. – Remus disse. – Ele é um amante muito generoso, pelo o que eu ouvi falar.

— Ele é, foi muito bem treinado. – James afirmou. – Ele só é bruto quando quer.

— Eu sei… eu sei… não acho que ele vá me machucar, mas, não adianta, fico nervoso e travo. O que nunca acontece quando você está comigo. – Regulus disse, gemendo ao sentir como o lobisomem rasgava sua calcinha com um puxão forte.

— Claro que não, sou muito calmante e confiável. – Remus disse, agarrando sua ereção e acariciando com lentidão torturadora.

— Estranhamente, você é. – Regulus confirmou, se contorcendo por mais contato da mãos que o masturbava, mas um olhar reprovador de Sirius e um gesto para se acalmar o fez aquietar seus movimentos.

— É parte da sua transformação em animago. – Lily disse, depois de engolir um morango que tinha estado mordiscando. – Alguns dos instintos e sentidos da sua forma animal ficam com você, a nível básico e irracional, você sabe que Remus é seguro e confiável em qualquer situação… e atraente sexualmente porque mesmo que os dois sejam submissos, ele é mais forte que você e ocupa uma posição superior no nosso… hum… nossa matilha por assim dizer.

— Exato, é instinto basicamente. – Remus disse, aproveitando a distração de Regulus para usar o polegar e acariciar a ponta de seu membro, espalhando a umidade que se acumulava ali.

— Sempre uns nerds. – James murmurou, ganhando um aceno de Sirius.

Lucius sorriu.

— Muito interessante, mas isso não nos diz o que quer do meu Animal de Estimação. – Ele era o único capaz de manter o foco em coisas interessantes?

— Quero que ele me prepare para o meu irmão… e me segure enquanto Sirius me fode.

— Perfeitamente aceitável. – Remus disse, tremendamente animado com a perspectiva, mas jpa sentindo seu pênis pulsar dolorosamente por não poder obter liberação naquele dia. – Agora, seja bonzinho, vire-se e abra as pernas.

Regulus engoliu em seco, mas obedeceu imediatamente, se virou, ficando de bruços e aspirando o cheiro de Remus nas almofadas e peles abaixo dele. Afastou as pernas, gostando dos sons admirados e elogiosos que ouviu sobre sua bunda, mas, o lobisomem não parecia satisfeito com o acesso obtido, porque segurou suas nádegas cheias com as duas mãos e as afastou, expondo-o completamente aos olhos de todos.

— Tão pequeno e apertado como sempre. – O lobisomem disse, inclinando-se para delinear a entrada do jovem com ponta da língua, fazendo-o soltar um gemido indecoroso.

Regulus sabia melhor que incitar o lobisomem a realmente fazer algo mais. Remus odiava ser apressado, por isso, resistiu a tentação de vocalizar sus frustração excitada ao sentir cada lambida e movimento lânguido da língua do lobisomem ao redor de sua entrada. Sentia uma onda de prazer diferente para cada vez que ele o provocava com a ponta da língua, fazendo-o choramingar de necessidade. Já sentia um pulsar excitado no local, uma palpitação nervosa e provocativa. Sentiu a aproximação de Severus, mas não foi capaz de verbalizar um agradecimento quando o viu depositar um frasco de óleo lubrificante e uma caixa de madeira que ele conhecia bem ao lado do ninho de peles onde ele e Remus estavam.

— Hum… obrigado, Sev. – O lobo disse, finalmente deixando de torturá-lo para dar atenção ao homem que os tinha treinado em conjunto. – Uma pena que não possa se juntar a mim.

Severus deu um sorriso malicioso, inclinando levemente a cabeça.

— Oh, não vou dizer nada incriminatório, porque seu amigo ali é um sádico que pode aumentar minhas punições por eu verbalizar meus desejos.

James fez uma careta e deu um puxão na coleira, que obviamente era mágica, já que tinha se esticado para deixar Severus ir até os outros Pets.

— Isso não é verdade, Severus! – O homem protestou. – Você sabe que está sendo castigado por ser impertinente, não por querer alguma coisa… não diga coisas assim, Moony é perigoso.

— Que bom que se lembra disso. – O lobisomem disse, mordiscando a pele macia da bunda de Regulus, que revirou os quadris, desejando mais atenção. – Ei, Sirius, soube de fonte segura que você faz nós muito bonitos, e temos o que parece ser um caso crônico de falta de controle.

Sirius sorriu maldosamente, tirando uma corda encolhida do bolso.

— Tem razão, amigo, ele não tem paciência para segurar uma posição, sempre tenho que amarrá-lo… o pior é quando tem que passar por uma surra, ele é impossível.

— Vocês dois são horríveis. – Regulus choramingou. – Falando assim de mim, eu posso me comportar.

— Então, vai ser um bom menino e ficar paradinho enquanto brinco com seu adorável buraquinho? – Remus provocou, passando o polegar pela entrada enrugada, fazendo que o rapaz estremecesse.

— Não é justo… é involuntário. – Regulus disse, ele nunca tinha sido bom em lutar contra os espasmos e vontade instintiva de fechar as pernas e aproveitar o prazer sem se importar com regras.

— Então, podemos fazer algo para te ajudar. – Sirius disse, sorrindo e já enrolando a corda macia e vermelha num antebraço. – Dobre as pernas, mãos cruzadas nas costa.

Regulus obedeceu, sentindo como os dedos ágeis de Sirius manipulavam a corda que o imobilizava, quando ele terminou de prender suas pernas junto com suas coxas, o sentiu testar a circulação.

— Dolorido? – Questionou.

— Não, tudo certo. – Foi sua resposta.

Logo que disse isso, sentiu como Sirius esticava outra parte da corda e amarrava seus pulsos, era uma posição extremamente exposta, que ele adorava. Remus poderia fazer o que quisesse, assim como Sirius. Suas reflexões foram varridas para fora de sua mente quando sentiu o lobisomem derramando uma generosa quantidade de lubrificante entre suas nádegas, passando a espalhar tudo com os dedos, não demorando muito para introduzir seu dedo médio dentro dele, fazendo-o gemer pela intrusão sem aviso. Ele não teve tempo para reclamar, já que o maldito lobo parecia querer focar sua energia em torturá-lo, fodendo-o lentamente com o dedo até que o sentiu relaxado o bastante para outro, que usou para abri-lo com habilidade e uma adição de lubrificante. Regulus estava muito sumido em seu próprio prazer para notar que toda a atenção da sala estava sobre ele, em como se abria a cada movimento da mão de Remus, ou em como choramingava, pedindo por alívio e esfregando sua ereção palpitante na cama de peles de seu amigo, impregnando tudo com seu cheiro e excitação. Quando Remus já o tinha aberto usando três dedos, o filho de uma mãe finalmente se concentrou em provocar sua próstata, fazendo-o engasgar-se com ar quando sentiu a onda de prazer intenso que sentiu, quase fazendo-o gozar sem tocar seu pênis.

Quando sentiu como os dedos habilidosos saiam de dentro dele, quase protestou verbalmente, mas sentiu como o lobisomem se deixava a seu lado, colocando uma mão protetoramente em sua cintura.

— Cor? – Sirius questionou, acariciando suas nádegas com as mãos grandes e ligeiramente calosas.

Regulus não respondeu, muito ocupado em sentir os polegares do irmão mantendo suas nádegas afastadas.

— Vamos lá, Reg, a cor. – Remus cantarolou em seu ouvido. – Sabe que ele não vai fazer nada se não ouvir isso.

— Verde, maldição. – Ele finalmente disse. – Verde.

A próxima coisa que ele sentiu foi a ponta da ereção do animago provocando sua entrada enquanto Remus o acalmava com um beijo profundo. Quando seu irmão penetrou-o ele perdeu o ar, mas foi mantido de entrar em pânico pela dor quando o lobisomem se pôs a murmurar frases calmantes, incitando-o a relaxar. Para crédito de Sirius, ele não se moveu até que seu amigo deu-lhe permissão, mas quando o fez, não foi tão violento quanto Regulus esperava, primeiro, o provocou, se afastando com lentidão para entrar novamente sem pressa, fazendo-o apreciar o movimento e se acostumar com o ato, que ele já pensava não ser tão impressionante quanto imaginava. Quando se acostumou a ter o irmão dentro dele, ele o moveu, penetrando-o por outro ângulo e não tão profundamente, Regulus soltou um grito quando Sirius acertou sua próstata, fazendo-o ver estrelas e pedir por mais. Sua ereção, que tinha diminuído por causa da dor, já tinha voltado a vida.

— Ele é uma puta, Sirius. Devia parar de ser delicado. – Remus disse, provocativo.

— Vai machucá-lo. – O animago disse, sem deixar de se mover.

— Foda-se! Só… só… faça isso terminar… quero me lembrar quando me sentar a semana toda… só… me deixe gozar, irmão, por favor. – Regulus pediu, desesperado.

Ele ouviu o suspiro de Sirius e o próximo impulso dele enterrou seus quadris nas peles, fazendo-o ofegar ao ter sua ereção esfregada nas peles macias, ele soltou um gemido fino quando seu irmão repetiu o movimento, enterrando-se profundamente nele, o fato que Remus foi malvado o suficiente para pingar mais óleo em sua entrada esticada pelo pau de Sirius o fez choramingar, mais ainda quando sentiu os dedos do lobisomem acariciando sua borda esticada e sensível. Ele abafou um grito escandaloso na almofada em que apoiava sua cabeça quando um impulso de Sirius o fez desfazer-se de prazer. Sentiu como seu irmão continuava penetrando-o enquanto estava naquela nuvem feliz e orgásmica, mas não o sentiu gozar, mesmo quando saiu de dentro dele.

— Mas…

— Lordes raramente obtém prazer nesse tipo de reunião. – Remus murmurou em seu ouvido. – É um espetáculo para os olhos.

Regulus assentiu, cansado, mas aceitou o canudo que Severus colocou em sua boca e só percebeu como tinha maltratado sua garganta quando a água fria a fez parar de arder.

— Obrigada, Sev.

— Agradeça cuidando dele depois de seu castigo. – Lily disse, se levantado. – Ele foi muito impertinente conosco e só concordamos em deixá-lo vir porque seu castigo será uma surra… na frente de seus discípulos nada menos.

O moreno fungou, claramente contrariado.

— Continue assim e vou ter que usar aquela mordaça que James tanto gosta, amor. – A ruiva ameaçou, tirando algo do bolso e colocando no chão em frente a lareira, quando o devolveu ao tamanho normal, fez que Remus e Regulus arregalassem os olhos. – Oh sim, rapazes, uma surra amarrado nesse banco.

James sorriu, com malícia.

— Se se comportar bem, amor, posso ser bonzinho e deixar esses dois passarem sua loção. Interessado?

Severus ergueu uma sobrancelha, inquiridor. Geralmente James odiava qualquer um tocando-o, menos ainda quando era para cuidados pós-cena. O possuidor deu de ombros.

— É uma batalha perdida, não é? Tentar separá-los… mas, só quando estivermos aqui, e só esse tipo de cuidado, nada sexual.

— Vou ser realmente bom. – Severus disse, se levantando e desatando o cordão que prendia a calça totalmente transparente. O experiente Pet se dirigiu ao banco, colocando-se em posição.

— Caramba, ele é lindo. – Remus ofegou, vendo-o totalmente exposto e aberto, mostrando que sim, usava um plugue de prata, com uma esmeralda na ponta.

— Espere até ver essa bunda vermelha e sensível. – Lily disse, acariciando os globos carnudos e extremamente pálidos. – É uma visão.

Um movimento da varinha de James atou as pernas e braços do moreno.

— Sugiro deixá-lo um pouco ai, Regulus precisa de cuidados e Remus também. – Lucius disse, vendo como Sirius desatava o irmão, murmurando carinhosamente para ele.

— Boa ideia. – James disse, se levantando com uma tira de seda negra nas mãos. – Fique aqui como um bom menino, vamos tomar café… e seu castigo pode começar a qualquer momento.

Severus assentiu, sentindo como ele amarrava a venda sobre seus olhos, deixando amarrado e cego.

— Isso é mais divertido do que eu imaginava. – Lily murmurou, já ao lado de Lucius perto da mesa de café da manhã.

— Oh, isso é porque não viu os shows que a Pet de Nott pode fazer com os meninos de McNair. – O loiro disse.

— Prefiro manter na família… se é que me entende. – Ela disse, apontando para o centro dos sofás, onde Remus acariciava os cabelos de Regulus, que bebericava um chá sentado no colo do irmão.

— Oh, entendo perfeitamente. – Malfoy disse com um sorriso.

X~x~X

Quando acordou no último dia de sua transformação mensal, Remus viu Lucius dormindo a seu lado, era a primeira vez em toda sua vida que ele voltava a forma humana sem acordar, a transição ocorreu sem dor, e ele estava tão calmo que nem despertou do sono profundo. Com cuidado, ele se moveu para mais perto do Lorde, desapontado quando o viu abrir os olhos.

— Você tem o sono leve demais. – Remus reclamou.

— Isso é um problema? – Lucius perguntou, com um sorriso presunçoso.

— Queria te acordar com alguns beijos. – O lobisomem disse, fazendo uma careta.

Lucius riu.

— Sinta-se à vontade. – Disse, sinalizando a si mesmo.

— Oh não… agora vai ter que esperar até eu me animar e te chupar na banheira.

— Soa interessante. – O loiro disse, já se espreguiçando para levantar da cama. – Vamos providenciar esse banho.

— Eu não te amo. – Remus disse, de chofre, fazendo que o amante se aproximasse de novo.

— Seria tolice fazê-lo. Amor precisa de tempo, nós temos tempo. Só aproveite o momento.

Remus bufou.

— Vá se foder, você torna muito difícil não me apaixonar por você, Malfoy.

— Esse, meu lindo Pet, é o plano. – Lucius disse, sorrindo maliciosamente e agarrando seu pênis engaiolado e seus testículos inchados. – Você já é meu, Remus, gosta de ser fodido e cuidado por mim, é o bastante… por agora.

— Provocador filho de uma puta. – Remus gemeu, sentindo como o Lorde massageava seus testículos.

— Só imaginando o quanto posso fazer você gozar amanhã, está tão pesado, lobo… aposto que quer algum alívio, não é? – Lucius provocou, fazendo-o gemer.

— Eu te odeio, meu Lorde. – O lobisomem gemeu.

— Mentiroso. – Lucius disse, capturando sua boca num beijo voraz.

E foi isso, obrigada a todos que me acompanharam até aqui, principalmente aos que deixaram comentários sobre a fic, vocês são o motivo dos escritores ainda trabalharem por aqui! ;)

Ah, e eu estou com um projeto de tradução, está aqui no meu perfil do , dá uma olhadinha, se chama, Merlin, traga-me um Anjinho.
Nos lemos por ai!
Beijos