Olá, eu voltei. Ai está o final até mais rápido que o normal.

LEIA O AVISO!

Agora, um aviso importante, porque depois não quero ler reclamações, ok?
Essa fic está dentro do universo ABO (Alfa, Beta, Ômega), se você não conhece, seria bom dar uma pesquisada no que é antes de ler o último capítulo. A vinculação do Percy e do Draco segue alguns padrões desse universo e pode soar estranho para quem não conhece. Não é nada muito escandaloso, nem que não tenha nas minhas outras fics, então, se você já leu Perigos da Paixão, está seguro aqui.

Aproveitem a leitura!

OBS: Não dá para colocar imagens aqui, mas se forem no Nyah ou SS, tem a joia do Percy.

Draco sentia que deveria se envergonhar por gostar tanto da versão se recuperando de Percy. Geralmente, o ruivo era tão controlado e comedido como seu pai, mas depois do ataque, e de terem voltado para a mansão, os instintos do ômegas estavam à flor da pele, deixando-o extremamente necessitado do cheiro, do toque e da magia de seu alfa rodeando-o para deixá-lo seguro. Ele tinha passado a tarde toda rodeado dos filhotes, que ficaram quietinhos ouvindo contos infantis e desenhando na cama com o ômega, em vez de pularem e ficarem elétricos como geralmente faziam.

Mesmo com as crianças se comportando, o ruivo se cansou da atenção, e isso, aliado as poções que tinha tomado, o fizeram cochilar pouco depois do chá das cinco. Os meninos reagiram muito bem a visão de Percy recuperado e descansando, porque aceitaram ir para a Toca sem espernear, até Scorpius deu um pulo de alegria, dizendo que iria fazer o avô Arthur levá-los para ver os vaga-lumes novamente. Seu pai ficaria histérico ao saber que seu netinho estava chamando seu velho desafeto de avô, Draco desconfiava que seu sogro tinha feito seu filho gostar dele de propósito, só para provocar Lucius.

Quando voltou para o quarto, depois de ter deixado as crianças com Molly e dado um verdadeiro relatório a matriarca sobre seu filho, seu ômega não estava feliz, muito pelo contrário, o olhava como se quisesse matá-lo.

- Você levou meus filhotes. – Percy praticamente rosnou.

Draco sorriu.

- É claro que sim. – O loiro respondeu, respirando fundo e se inebriando com o aroma delicioso que emanava de Percy. – Preste atenção em seu próprio corpo, amor, vai entrar no cio essa noite, tenho certeza.

Percy arregalou os olhos e se concentrou em si mesmo, percebendo que sim, seu coração estava acelerado, sua pele sensível, e ele só queria afundar na cama e mergulhar o rosto no cheiro de Draco, e isso porque já estava usando o pijama do homem.

- Tem razão, que idiota eu fui. – O ômega se recriminou, ganhando um olhar carrancudo de Draco, que descalçava seus sapatos e ia em direção a cama.

- Deixe de dizer besteiras. – O loiro pediu. – Você sofreu muita pressão nesses últimos dias, precisa relaxar e me deixar cuidar de você.

Percy não ia discutir com o homem que estava massageando seus ombros e beijando seu pescoço tão diligentemente.

- Eu posso ser muito exigente no meu cio, Audrey sempre precisava da ajuda de alguns brinquedos e feitiços. – Ele avisou, e o beijo de Draco se transformou numa mordida possessiva em seu pescoço, fazendo-o gemer.

- Nada contra sua falecida esposa, mas não fale dela na minha cama, sou um bastardo possessivo. – Draco avisou ao pé de seu ouvido, fazendo-o estremecer pela voz de comando.

- Sim, me desculpe, alfa. – O ruivo choramingou, esticando o pescoço para mostrá-lo mais amplamente ao alfa de maneira submissa.

- Não se estresse, não é um problema. – Draco disse, pegando sua varinha e um pacote encolhido no bolso. – Aqui, uma coisinha para te deixar ainda mais bonito pra mim.

Percy ronronou de alegria ao receber mais um presente do loiro.

- É o último, certo?

- Sim, depois disso, já estamos aptos para nos vincular, se você quiser, é claro. – Draco brincou, entregando-lhe a caixa de veludo negro, já em seu tamanho normal.

Percy abriu a caixa e ficou maravilhado com a delicadeza da peça dentro dela, vários fios de ouro cravados com diamantes descendo de um fio central com uma pedra maior ainda.

- Tenho a impressão que você tem um fetiche por diamantes no meu corpo. – Percy murmurou.

- Totalmente correto. – Draco reconheceu, com a voz rouca de desejo, porque o ruivo podia não perceber, mas tinha acabado de soltar uma onda de magia chamando-o. – Isso vai ficar lindo ao redor de uma das suas coxas…

Percy estremeceu, sentindo uma onda de excitação varrer seu corpo. A voz de Draco estava fazendo estragos em seu controle.

- Eu já tinha ouvido falar da voz dos alfas e seus efeitos, mas nunca tinha sentido antes.

A afirmação fez Draco se sentir estúpido, ele precisava conversar com seu ômega antes de começar coisas que podiam machucá-lo.

- Então, nunca esteve com um alfa antes?

- Não, só betas… e outros ômegas. – Percy disse, virando-se para olhar o loiro. – Por quê?

- Para saber quanto vou precisar te preparar. – Draco respondeu, sinceramente. – A voz, é uma parte muito importante, quando um alfa a usa corretamente, os ômegas ficam excitados e é excelente para brincar no quarto… fora dele é um tabu. Eu poderia, se eu quisesse, fazer você me obedecer, mas te faria sentir sem controle e forçado.

- Eu sei, mas você não faria isso. – Percy disse, beijando o loiro.

- Não, sou esperto demais para isso. Nossos antepassados, antes da época das fogueiras tentaram dominar seus ômegas e o resultado foi aquele que você já sabe.

Percy estremeceu, sim, todos eles ouviam essas histórias desde pequenos. Os alfas da antiguidade forçavam os ômegas a obedecê-los, causando suicídios em massa e maldições espontâneas para os alfas abusadores. A sociedade mágica tinha aprendido que alfas precisam ser cuidadosos e que ômegas tinham vontade própria e direito a fazer suas próprias escolhas.

- E gosto de você me olhando com desejo e excitação, não com medo. – Draco disse. – Não consigo imaginar porque alguém gostaria de forçar algo que é tão melhor ganhar de boa vontade.

Percy sorriu, Draco era exatamente o tipo de alfa com quem ele tinha sonhado.

- Ah, pode ter certeza que estou com você por livre e espontânea vontade. – O ruivo disse, começando a desabotoar a blusa do pijama. – O que acha de eu colocar essa coisinha espalhafatosa agora, só para você ver como fica em mim?

- Acho que não tenho nada contra isso, mas daqui a pouco tem que tomar banho de infusão com a poção para reforçar a pele na água, vai ser o último. – Draco disse, beijando seu pescoço gentilmente. – Tenho que me lembrar que não posso te morder hoje.

- É bom que alguém se lembre. – Percy disse, ofegante.

- Por quê? – Draco questionou. – Você fica menos comunicativo quando está no cio?

Percy corou, mordendo os lábios.

- A verdade é que eu mergulho bem fundo nos meus instintos mais básicos. Vai ter sorte se conseguir mais que alguns rosnados e frases curtas antes da primeira cópula. – O ruivo informou.

- Alguma coisa específica que eu precise saber? O que você não quer que eu faça de maneira alguma? – Draco soou um pouco em pânico.

- Relaxe, Draco. – Percy disse. – Não fico totalmente não-verbal, se fizer alguma coisa que eu não goste, vou te dizer para parar ou para diminuir a intensidade… mas, sinta-se à vontade para me foder até que eu fique feliz, gosto de companheiros fortes.

Percy percebeu que tinha animado o alfa, já que sentiu sua ereção muito desperta cutucando sua coxa, e o ouviu gemer em seu ouvido. Terminou de desabotoar a camisa que usava e a deixou de lado, expondo seu torso nu, passeou a mão por seu peito e estremeceu ao acariciar seus próprios mamilos.

- Sensível? – Draco provocou, assistindo-o com olhos de águia.

- Muito. – Percy reconheceu, sem a menor vergonha, acariciando o local e suspirando ao sentir como a carne endurecia em resposta as suas carícias.

Draco voltou a afundar o nariz no pescoço do ômega, gemendo audivelmente ao sentir o cheiro tão atraente.

- Já foi atado antes? – Draco perguntou.

- Não de verdade… só usei alguns brinquedos. – Percy respondeu, para logo gemer. – Não vai ficar me provocando, vai? É um daqueles alfas malvados que gostam de ver seu ômega implorando?

O loiro riu.

- Eu? – Zombou, lambendo a orelha do ruivo sensualmente. – O que te faz pensar uma coisa tão má a meu respeito? Se só vivo para te agradar e mimar.

Percy riu.

- Isso foi você brincando de me dar presentes para eu te aceitar. - O ruivo brincou. – Agora que me tem, duvido que continue me tratando tão bem. – Percy reclamou. – Provavelmente vai me deixar dormir sozinho para ir as festas, viajar com seus amigos…

Foi a vez de Draco rir.

- Pode parar com o drama, amor. Sabe que pode fazer de mim seu escravo pessoal quando quiser.

Percy sabia, se virou para beijar o alfa, deslizando sua língua na boca do loiro e pondo-se a sugar a língua dele sensualmente, deleitando-se com o sabor tão característico de Draco em sua boca.

- Sim, eu sei. – Ele disse, depois de abandonar a boca do alfa, que estava ofegante e com as pupilas dilatadas de excitação. – Mal posso esperar para ver o que posso arrancar de você quando estiver gestando.

Draco tragou o ar mais duramente, sim, Percy era um bom leitor de pessoas. Ele pegou sua mão e levou até sua barriga nua.

- Porque vai gostar disso, não é? Me ver carregando seu filho? Ou é daqueles que acham ômegas repugnantes quando estão grávidos? – Percy perguntou, provocativamente, mesmo porque já sabia a resposta.

O loiro rosnou, agarrando seus pulsos e virando-o na cama, até estar sobre ele.

- Acho que vai ter dificuldades em sair da minha cama quando estiver nesse estado, amor. – O loiro disse, beijando-lhe o pescoço antes de descer mais até chegar aos mamilos do ruivo, capturando um em sua boca e sugando com firmeza, fazendo que o ômega debaixo dele arqueasse o corpo em resposta.

Percy gemeu audivelmente quando Draco mordiscou seu mamilo hiper sensível, mas sua nuvem de excitação foi interrompida por um som agudo irritante. O alfa suspirou em seu peito, olhando-o com um beicinho.

- É o alarme que programei para suas poções e banho. – Draco disse, parecendo decepcionado. – Sinto muito, mas temos que parar com a diversão.

O ruivo resmungou, mas não resistiu ao ser puxado para o banheiro. Enquanto Draco ia buscar as poções, ele se olhou criticamente no espelho, notando que a pele regenerada estava vermelha, como se ele tivesse queimaduras de sol.

- Não faça essa cara triste. – Draco disse, olhando-o pelo espelho. – Seu irmão disse que não vão ficar cicatrizes, graças ao seu irmão inventor.

Percy sorriu.

- Ele foi bem eficiente, não é?

- Sim, pensei que ele estava bravo com você. – Draco disse.

- Isso não muda o fato de que George me ama, do jeito turrão dele, mas ama. Ele não aguentaria perder outro irmão, pelo menos foi o que me disse quando foi me visitar. – Percy contou, olhando o loiro encher a banheira. – E, ele é brilhante. Ele foca em brincadeiras, mas, tem que reconhecer que algumas das coisas que ele faz são do nível de um mestre pocionista como seu falecido padrinho ou mestre em feitiços e transformações.

- Sim, eu sabia disso na escola. Severus resmungava sobre o desperdício de tanta habilidade. – Draco contou, terminando de encher a banheira e de jogar o conteúdo de um frasco dentro da água, tornando levemente esverdeada.

- Não pode entrar comigo, não é? – O ruivo questionou, com um sorriso malicioso.

- Não, é só para sua pele. – Draco lamentou.

Percy brincou com o cós da calça de pijama, única peça de roupa que ainda usava.

- Bem, nesse caso. Devo pedir que me dê licença… vá dar uma volta pela mansão. Espere que os elfos preparem aquela sopinha sem graça que Ron me mandou comer. Vou te esperar na cama.

Draco literalmente fez um beicinho de desapontamento.

- Mas eu queria ajudar com o banho.

Percy riu, sabendo exatamente de onde Scorpius tinha tirado esse hábito.

- Eu sei, mas, essa poção ai na sua mão vai me deixar sonolento e preguiçoso. – Percy apontou. – E, não quer que eu fique te provocando para depois te deixar dormir com um probleminha, não é? – O ruivo perguntou, apontando para a virilha do alfa.

Draco negou, jogou-lhe o frasco com a poção e saiu do banheiro resmungando sobre azar e bolas azuis. Percy pensou que ele não perdia por esperar, seria uma boa surpresa.

X~x~X

Draco decidiu que seu ômega realmente deveria ter sido sorteado em slytherin quando chegou no quarto só para encontrar as luzes já diminuídas e Percy ressonando na cama. A diferença entre a cena de antes e a de agora, era que o ruivo não tinha se incomodado em vestir nada. A pele pálida, salpicada de sardas em lugares deliciosamente pecaminosos, na opinião de Draco estava brilhando à luz de velas, e o brilho mais forte provinha da coxa direita dele, onde estava o último presente de cortejo. Como o ruivo tinha se deitado de bruços, abraçando seu travesseiro, diga-se de passagem, podia ver a bunda redonda e deliciosamente tentadora, onde, ele não tinha sardas, mas teria que examinar com mais luz, para ter certeza.

Draco sabia que as refeições eram importantes, mas se ele estava prestes a entrar no cio, seu corpo iria rejeitar alimentos, então, não teve coragem de acordá-lo, só para ouvir que ele não estava com fome. Enquanto ia para o banheiro tomar um banho, fez uma anotação mental para não se esquecer de fazê-lo beber líquidos suficientes durante o cio. Quando voltou para a cama, se deitou do lado de Percy, e acariciou seus cabelos levemente, o cheiro almiscarado e frutado do ômega só tinha aumentado, o que significava que era possível que ele acordasse no meio da noite para se vincular a Draco, o loiro sorria ao acariciar seus cabelos.

- Isso foi pura provocação… vai ter que pagar por isso. – Prometeu, mesmo sabendo que não faria nada durante o cio do ruivo. Sua mãe sempre o chamou de molenga, e era verdade, ele não aguentaria ver o ruivo sofrendo por ele.

X~x~X

Percy acordou se sentindo quente, muito quente. Seu nariz aspirou o cheiro de Draco e ele sentiu uma onda de excitação que só podia ser culpa do cio, ele ainda estava consciente, então, ainda tinham mais ou menos setenta horas de diversão. Draco dormia bem próximo dele, com um braço sob a cabeça e o outro descansando no travesseiro onde sua cabeça repousava. O loiro provavelmente queria dar-lhe o troco pela provocação de dormir nu, porque tinha dormido exatamente do mesmo jeito, coisa que facilitava os planos de Percy. O ruivo se inclinou e deixou seu nariz tocar o pescoço exposto do alfa fazendo-o rosnar, e provocando um sorriso no ômega, que continuou se inebriando pelo aroma forte do loiro, enquanto deixava seu nariz descer pelo peito de seu companheiro. Ele praticamente salivou ao ver o pênis de Draco descansando contra seu abdômen.

- Hora de acordar, alfa. – Ele murmurou antes de se inclinar um pouco mais para lamber o membro adormecido do loiro.

Draco gemeu, já parcialmente desperto desde que o ômega tinha começado a cheirá-lo, estremecendo à medida em que ele ia descendo até sua virilha. Quando a boca úmida e suave o envolveu totalmente, sugando seu pênis e deixando-o completamente excitado. Sua mão foi para automaticamente para a cabeça do ômega, estimulando seus movimentos para cima e para baixo em sua ereção, o ruivo soltou-o assim que o deixou completamente duro, deslizando a língua para seus testículos inchados, fazendo um som de aprovação.

O loiro esticou a mão para alcançar sua varinha na mesinha de cabeceira e acender algumas velas, ao mesmo tempo em que o ruivo se ajoelhava na cama para sentar-se sobre seus quadris. Draco gemeu audivelmente ao sentir como a umidade de Percy se espalhava sobre sua ereção palpitante, agarrou as coxas do ômega, fazendo-o se mover, de modo que seu pênis se encaixasse entre suas nádegas macias. A reação de Percy foi imediata, ele gemeu e passou a se mover, usando a ereção de Draco para provocar sua entrada inchada e úmida. O alfa embaixo dele, deixou-o brincar por um tempo antes de apertar os dedos em suas coxas, usando sua força para inverter as posições e colocar Percy deitado de costas na cama, ganhando um murmúrio de aprovação. Sim, o pequeno gostava das coisas um pouco rudes.

- Eu acho que ganhou um pouquinho de punição por ter ido dormir ontem daquele jeito tão provocativo. – Draco disse, fazendo o ruivo choramingar. Sorrindo malevolamente, o alfa segurou os pulsos delicados de Percy em uma de suas mãos, colocando-os acima da cabeça do ômega, impedindo-o de tocar-lhe e certificando-se de não apertar muito, devido ao dano que tinha sofrido no local com o ataque. – Acho que agora deve estar muito mais sensível do que ontem.

O loiro se inclinou o suficiente para capturar um dos mamilos do ômega em sua boca, lambendo e provocando até ter Percy gemendo e rosnando de excitação, quando sugou o pequeno monte de carne com mais firmeza, a resposta de seu amante foi arquear os quadris e esfregar sua ereção contra a dele, provocando-o em troca.

- Que menino atrevido. – Draco provocou, usando seu peso e tamanho maior para pressionar o quadril de Percy para baixo, para que ele pudesse ditar o ritmo com que suas ereções se esfregavam.

- Malvado. – Percy sussurrou, ao sentir uma onda de excitação correr por sua coluna, fazendo-o perder o fôlego e se lamentar ao sentir como se molhava ainda mais para o alfa sobre ele. – Por favor, não assim…

Draco sabia pelo tom manhoso e dócil, que Percy só o estava provocando, e muito consciente para os níveis que tinha dito que atingia no cio. Atacou a boca do ômega, enroscando sua língua na dele, ao mesmo tempo em que soltava os pulsos para ter as duas mãos livres para abrir as pernas do ruivo, encaixando-se entre elas para voltar a juntar suas ereções, provocando o homem debaixo de si impiedosamente. Assim que percebeu o cheiro de Percy ficar ainda mais carregado e suas pupilas dilatas, percebeu que a mistura do cheiro de um alfa excitado e sua estimulação, o tinha feito atingir seu pico. Controlando sua própria vontade de se afundar no ômega, ele se ajoelhou, virando Percy com cuidado, deixando-o de bruços. O ômega realmente era muito instintivo no cio, porque ergueu os quadris, colando o peito na cama, numa exibição descarada para o alfa.

Draco ofegou ao vê-lo na posição perfeita para montá-lo, mas se lembrou que Percy nunca tinha estado com um alfa, então, refreou seus desejos e agarrou aquele par redondo e macio de nádegas, apertando os globos brancos com apreciação, fazendo o ômega gemer e choramingar, afastou-os para poder ver a maneira com que ele estava inchado e molhado, sentindo imediatamente como seu pênis pulsava com a visão. Com cuidado, usou o polegar para acariciar a área, fazendo Percy choramingar, e introduziu só esse dedo primeiro, sentindo como o ômega empurrava os quadris para trás, desejando mais contato.

- Tão molhado e devasso. – Draco murmurou, introduzindo dois dedos em seu canal e mordendo o lábio inferior ao pensar que em pouco tempo ele poderia se enterrar nessa cavidade úmida e convidativa.

Percy gemeu ao sentir como o loiro o fodia lentamente com os dedos, e praticamente uivou quando ele localizou sua próstata, e se pôs a massageá-la, fazendo-o ver estrelas e ter seu primeiro orgasmo da noite. Uma das coisas que ele adorava no cio, era o quão sensível ele ficava, ele ainda estava ofegante e choramingando de prazer, quando Draco voltou a introduzir seus dedos nele, dessa vez com três, girando-os e abrindo-o ainda mais. O ruivo voltou a se engasgar de prazer, mesmo que sua ereção tivesse baixado, só precisa de um pouco mais de estímulo para voltar, e foi o que ganhou quando Draco tirou os dedos dele, mas manteve suas nádegas afastadas para lambê-lo desde os testículos até sua entrada esticada, onde começou a brincar com a língua, penetrando-o superficialmente e depois lambendo-o, enviando choques de prazer por todo o seu corpo. Percy grunhiu de prazer, arremetendo os quadris contra a boca que o torturava, querendo muito mais contato do que estava recebendo.

- Agora. – Ele finalmente conseguiu formular, em meio a névoa de prazer que sentia.

- Tudo o que você quiser, querido. – Draco disse, parecendo incapaz de controlar a si mesmo e mordendo a carne macia de sua bunda. – Agora, seja um bom ômega e se mantenha aberto para mim, sim?

Aquela voz enviou arrepios pela espinha do ruivo, que automaticamente afundou o peito na cama e esticou os braços para trás, para abrir suas nádegas o máximo que conseguiu, expondo-se totalmente para o alfa, que logo esfregava a ponta quente e palpitante de sua ereção entre elas, provocando sua entrada. O ômega perdeu o fôlego quando foi penetrado, a sensação de queimadura ao ser totalmente aberto pelo pênis de Draco não era nada comparado ao prazer que sentiu, que o fez arremeter contra o corpo do loiro, terminando de empalar-se na ereção massiva do alfa. Ele sabia que estava sendo irracional, que deveria esperar para se ajustar melhor, mas o cio era sobre instinto, por isso, incitou o loiro a fodê-lo com mais pressa e mais força, soltando gritos necessitados para cada golpe forte que recebia do loiro. Praticamente grunhiu quando seu amante agarrou sua ereção e passou a acariciá-lo, os efeitos do cio e a própria anatomia ômega, o faziam praticamente caber na mão que o torturava, aumentado o prazer que ganhava ao ter Draco fodendo-o tão duramente, mas o que o fez ter o perder o controle foi sentir como o pênis do alfa se endurecia e crescia ainda mais dentro dele, pressionando sua próstata e fazendo-o explodir no orgasmo mais forte que teve na vida, fazendo-o cair com o rosto no travesseiro, totalmente satisfeito e cansado.

X~x~X

- Percy? Percy, amor? – Draco o chamou, ganhando um grunhido bravo.

- O quê? – Respondeu, ainda tendo deliciosas ondas de prazer e sentindo o loiro colado a suas costas e com seu pênis ainda profundamente enterrado nele.

- É que você já estava fora há uns minutos, fiquei preocupado. – Draco disse, fazendo que o ômega virasse a cabeça levemente para beijá-lo.

- Eu estou bem, só aproveitando isso. – Percy disse, movendo levemente o quadril e fazendo Draco gemer guturalmente.

- Isso é tão bom. – O ômega disse, sentindo mais jatos da semente do loiro dentro dele. – Já tinha ouvido falar, mas experimentar é tão melhor.

Draco sorriu, mas pousou a mão em seu quadril, parando seus movimentos.

- Não se mova muito, pode se machucar.

- Quanto tempo até… você sabe, você desinchar? – Percy perguntou.

- Até esvaziar minhas reservas de esperma. – Draco disse, com uma voz maliciosa, levando a mão do ruivo até a parte onde seus corpos se juntavam, fazendo-o tocar seus testículos inchados. – Pode levar umas duas horas, aproveite, pequeno ômega… na próxima vez, vai ter que gozar sem que eu toque seu pau.

Percy choramingou ao ouvir a voz de comando do alfa, ele tinha certeza que poderia gozar só sendo fodido pelo loiro.

- Isso mesmo, amor, só estamos começando. – Draco disse, com aquela voz rouca bem junto a seu ouvido ao mesmo tempo em que agarrava seu pênis macio. – Aposto que posso te fazer gozar só pressionando meu nó um pouco mais.

A resposta do ômega foi pressionar seu canal envolta do membro dentro dele, convidando o alfa para fazer o que preferisse.

X~x~X

Alguns anos depois…

Harry fez uma careta ao ver James confortavelmente sentado ao lado de Lucius, o mais velho dos Malfoy tinha um braço ao redor do primogênito dos Potter, deixando-o apoiar a cabeça em seu ombro, com o nariz firmemente colado a seu pescoço.

- Vamos lá, Potter, não faça essa cara. Isso o faz se sentir bem, é mais atraente para ele se aconchegar com o meu pai. – Draco disse, chegando a seu lado.

Toda a família estava reunida em Malfoy Manor, espalhados pelos enormes jardins na festa de aniversário da pequena Niyat, filha de Percy e Draco, que completava cinco anos naquele dia.

- Eu sei, é só estranho. Ginny odeia isso, e tivemos outra briga, sabe como é.

Draco sabia. Sua cunhada não se importava com o fato de James ser um ômega, mas preferia que ele não tivesse se conectado tão fortemente a Lucius Malfoy, afinal, ela ainda guardava rancor pela coisa do diário.

- Ron já falou com ela?

- Várias vezes, mas é difícil para ela. Ela preferia que ele só se aninhasse com Percy.

Draco suspirou.

- Isso seria impossível, porque Percy é um ômega dos Malfoy agora, e ele reconhece meu pai como o principal ômega da família. Ela não está sendo lógica.

- Por isso as brigas. – Harry disse, vendo como Percy se aproximava dos outros dois ômegas, apoiando uma mão sobre sua barriga arredondada pela nova gravidez, sentando-se do outro lado de James, passando a acariciar o cabelo do sobrinho, que praticamente brilhou ao receber tanta atenção.

- Viu só? Ômegas gostam de ficar ao redor um dos outros para se sentir seguros, mais ainda quando se é tão jovem quanto James… são muitos alfas entre os Weasley, para um menino que acabou de apresentar seu status o cheiro e as auras são opressivas, é confortável ficar ali entre Percy e meu pai.

- Não precisa me convencer, Draco. E eu já deixei claro que ela não pode interferir, é só uma birra, vai passar. Sabe como ela é. – Harry disse, já sorrindo. – Além disso, Arthur fica resmungando que ele lançou algum feitiço, que é a vingança por Scorpius chamá-lo de vovô.

Draco riu.

- Esses dois nunca vão mudar.

- Aposto que eles vão competir para saber para quem Nya dá o bolo primeiro.

Draco revirou os olhos.

- É todo ano a mesma coisa… par de velhos idiotas. – O loiro resmungou, mas com um sorriso.

Percy escolheu essa hora para colocar a mão de James em sua barriga, provavelmente deixando-o sentir os movimentos do bebê, e foi nesse momento, olhando para a mistura entre seu companheiro, seu pai, seu sobrinho, o barulho das crianças correndo e rindo, que ele percebeu o quão sortudo era. Scorpius podia ter crescido sozinho, ele poderia ter ficado amargado… mas não, ele tinha tido a coragem de recomeçar e tinha essa família maluca agora. Foi uma boa troca.

E foi isso, espero que tenham gostado.

Gostaria de agradecer imensamente aos leitores que me mandam comentários, vocês me ajudam a querer continuar escrevendo, porque mostram que gostam e que realmente prestam atenção na fic

Nos lemos por ai, a próxima a ser terminada é Pet.

Beijos