Voltando a ser um só - Severus (Whole Again)

Escrito por Leila B (http://www.fanfiction.ws/profile.php?userid=140916)

Traduzido por Harue-chan (http://www.fanfiction.ws/profile.php?userid=164918)

Resumo: Quando Laurel é mandada para Hogwart como uma estudante adulta, ela está furiosa. Entre Dumbledore com um plano articuloso, uma bruxa com visões, um lobisomem apaixonado - tudo oq ela queria era um homem bom, agora ela se vê cara-a-cara com Severus Snape.

Classificação: R (por causa do que vai vir mais adiante)

***

Nota da tradutora: Meu primeiro trabalho de tradução de um fanfic. E espero que não seja meu último. Resolvi mergulhar nesse projeto por uma simples razão. Whole Again foi o melhor fanfic de Harry Potter que eu já li. A história, os personagens originais, tudo foi construído de forma tão perfeita que me cativou a ponto de ler as duas primeiras partes em duas semanas. O que você irá começar a ver aqui é a primeira parte de uma saga. As outras partes são Whole Again - Sirius e Remus. Além do Epílogo, que conta com 3 capítulos gigantescos. Todo e qualquer review que você queira mandar pode ser escrito diretamente para a autora do fic (em inglês), ou se quiser, pode mandar para mim, que eu me encarrego de enviar para ela, traduzido. Tenha em mente que a história em inglês já está terminada. O que estou fazendo aqui é dando acesso a um bom trabalho de uma boa escritora para aqueles que não sabem ou não gostam de ler fics em inglês. Outra nota importante: Todos os nomes dos personagens estão sendo mantidos no original, em inglês, menos os nomes das casas... isso poupa confusões na hora de traduzir... Qualquer dúvida sobre quem é quem, pode me escrever que darei mais detalhes sobre isso.

Sem mais enrolação, vamos ao que interessa...



Voltando a ser um só - Severus



1. Volta às aulas

Laurel Hunter balançou a cabeça vigorosamente. "Você não está falando sério. Eu não vou andar direto para uma parede maciça de tijolos."

Phillip Wineberry suspirou. O que ele fez para merecer isso? Ninguém mais podia ter ficado encarregado dos estudantes especiais adultos que estavam entrando em Hogwart nesse ano?

"Srta, eu já expliquei," ele arriscou, com uma expressão magoada. "Isso já foi feito antes. Milhares de vezes na verdade. Nunca, ninguém se machucou no processo."

Não necessariamente a verdade, lembrou-se ele do seu segundo ano, quando trombou com o malão de outro aluno do outro lado da parede e quebrou seu nariz. Mas mesmo assim, não havia outro meio de se chegar à plataforma 9 ¾.

Laurel deixou os ombros caírem, num suspiro. Ela ainda se sentia nervosa, confusa e um pouco assustada. Algumas simples semanas atrás, ela não era nada além de uma estudiosa, sentada numa sala empoeirado da Biblioteca Nacional. Pesquisa era mal remunerado, mas lhe servia bem, especialmente naquela época. Jack, depois de um noivado de três anos, decidiu de repente que não estava pronto para tal compromisso. Um dos seus amigos, renomeado escritor de romances históricos, precisava de uma pesquisa em Londres e lhe ofereceu o trabalho. Assim, ela pegou a saída mais fácil, fazendo as malas sem avisar amigos ou parentes.

Agora, sete dias depois, lá estava ela entre as plataformas 9 e 10, e aquele homem, que insistia em tratá-la como uma criança não muito esperta, pedindo-a para atravessar a parede em frente. Seu carrinho estava cheio de coisas que ela não reconhecia e que com certeza não eram dela. Um grande baú velho com cantos de bronze e um embrulho de papel que tinha a forma de um caldeirão. Deus, eles haviam até tentado entregar-lhe um sapo quando a buscaram na Casa de Visitas do Ministério naquela mesma manhã.

"Casa de Visitas uma ova," ela pensou. Com certeza ela havia se sentido mais uma prisioneira do que uma visita.

Ela havia implorado, até chorado, mas eles não a deixaram sair. Ela exigiu um advogado, ou alguém de sua embaixada, mas sem sucesso.

Wineberry bateu nervosamente com um dedo no relógio prateado, preso ao seu bolso por uma longa corrente. "Você vai chegar atrasada. Só temos esse horário, e se você perder o trem, terá que voltar para a Casa de Visitas e permanecer lá até o próximo ano."

Foi o suficiente. A idéia de passar meses naquela casa assustadora cercada de paredes e pessoas estranhas era mais do que Laurel podia suportar. Ela segurou com força o carrinho, deu um impulso, e se viu de repente do outro lado. A plataforma estava lotada de crianças, jovens, pais excitados e bagagens. Alguém a ajudou a colocar seu grande malão no trem, alguém a empurrou para um compartimento vazio. E antes que ela pudesse pensar em qualquer coisa, o trem partira de Londres e rodava seu conhecido trajeto pelos campos.

Laurel fechou os olhos. Toda essa loucura só por causa daquele incidente bizarro com um computador! Ok, chamando aquilo de incidente era ser boazinha demais. Tudo o que ela conseguia lembrar foi de estar pensando em Jack, quando de repente sentiu uma grande onda de raiva e tristeza tomar conta dela. Nisso, o computador que estava na sua frente, explodiu, o que estava ao seu lado, e o outro, até que tudo o que sobrou de todos os computadores da sala foi plástico derretido e fios queimados, ainda fumegando. Depois disso tudo foi confuso. Alguém a levou até um escritório, e enquanto ela tentava arranjar uma explicação - afinal, ela não tinha feito nada para aqueles computadores explodirem, fez? - alguém dava um telefonema. No dia seguinte ela se encontrava na Casa de Visitas, sob completa vigilância. Médicos amigáveis haviam feito várias perguntas, e homens de preto não tão amigáveis continuaram o interrogatório até que ela se sentiu irritada e cansada - isso foi quando uma pequena pilha de papel em uma das escrivaninhas pegou fogo.

O barulho da porta do compartimento do trem se abrindo a acordou. Uma mulher de cabelos cinzas puxados firmemente em um elegante coque estava parada a porta. Laurel segurou a respiração. Ela conhecia aquela mulher. Ela a tinha visto andando pelos corredores do Ministério.

A mulher sorriu, um sorriso que iluminou todo seu rosto solene. "Aí está você Laurel. As crianças me disseram que a nova professora de Defesa contra Artes das Trevas estava sentada sozinha no último compartimento. Mas como ainda não temos um substituto para essa vaga, presumi que eles estivessem falando de você."

"Me desculpe," Laurel interrompeu, confusa. "Mas quem é você? Como você sabe meu nome?"

"Em um momento, querida. Espere só um instante. Deixe-me trazer os outros." A mulher se virou e conduziu um homem e outra mulher para dentro do compartimento. Levou algum tempo para que todos arranjassem um lugar para sentar, dando oportunidade a Laurel para observa-los melhor. O homem era relativamente bonito, aparentando ter seus vinte e poucos anos, com sua pele lisa e seus cabelos claros. Estava vestindo um terno cinza, com gravata combinando e parecia um assistente de professor no primeiro dia de trabalho. A mulher ao seu lado era exuberante. Ela não apenas tinha os cabelos ruivos mais lindos que Laurel já tinha visto, mas seus olhos verdes e robes combinando davam a ela um ar de elegância e mistério. De repente Laurel se sentiu nua com seu jeans e camiseta do dia-a-dia.

A mulher mais velha sentou-se ao lado de Laurel e balançou a cabeça exasperada. "Finalmente! Isso fica pior a cada ano!" Ela sorriu para os três, que a observavam ávidos. "Bem, bem. " Continou ela "É bom ter vocês três aqui juntos. Poupa trabalho e fôlego. Meu nome é Professora Minerva McGonagall e ensino Transfiguração em Hogwarts. Como este é o primeiro ano que estamos aceitando alunos adultos, teremos que ajustar as coisas ao pouco. Com o tempo, as coisas irão se arranjar normalmente. Por que você não se apresenta para seus colegas de classe?" Ela olhou para o jovem rapaz, que corou bruscamente.

"Meu nome é Ben Olsen. Vim da Suécia. Temos algum sangue bruxo na família, mas nas últimas três gerações parecia que tínhamos nos tornados Trouxas por completo. Quando eu era pequeno, não mostrava nenhum sinal de que tinha alguma habilidade especial. Mas com o passar do tempo ficou óbvio que eu podia... bem..." Ele mordeu o lábio. "Eu leio mentes." Laurel olhava fixamente para ele, que simplesmente deu um sorriso um tanto tímido. "Eu tento não fazer isso. É muito cansativo, além de ser embaraçoso a maior parte das vezes."

"Bem, eu sempre soube que era uma bruxa." A mulher ruiva falou. "Mas como nasci na América, com pais relativamente ignorantes, nunca tive a devida educação nessa área. Tudo o que eu sei eu tive que aprender sozinha, nos livros. Eu me inscrevi nesse curso há três anos!"

McGonagall contraiu levemente os lábios. "Acredito que seus colegas estariam interessados não somente nos seus méritos, como também no seu nome, querida."

"Sally Kennedy. Mas prefiro Serene."

A mulher mais velha acenou com a cabeça. "Às vezes nossos nomes dados não descrevem quem nós realmente somos. Mas às vezes, nomes escolhidos por nós mesmos também podem nos enganar." Ela se virou para Laurel. "E qual seria seu nome, querida?"

Laurel engoliu em seco. Como ela havia parado no meio de um bando de lunáticos? "Meu nome é Laurel Hunter. Eu não sou uma bruxa, nem sei sobre nenhum bruxo na minha família. E com certeza também não me inscrevi em nenhum curso em Hogwarts."

Serene franziu as sobrancelhas. "Então por que você está aqui? Sua vaga deveria ser dada a alguém com poderes."

McGonagall levantou a mão, pacientemente. "Ao contrrário do que a Srta. Hunter pensa, ela é tão bruxa quanto qualquer um aqui presente." Ela dirigiu um olhar amigável a Laurel. "Eu sei que você se sente abduzida, querida. Qualquer um no seu lugar se sentiria assim também. Tenho que admitir que sou a culpada pela pressa com que colocamos você em Hogwart."

"Você? Eu cheguei a vê-la no Ministério, mas..." Laurel disse, incerta.

"Eles me chamaram assim que tomaram conhecimento sobre o incidente na Biblioteca Nacional. E os assisti testarem você, e sim, eu vi a pequena fogueira que você armou na mesa do Dr. Rencewind."

Foi a vez de Laurel corar. "Eu não tive a intenção."

Ben sorriu simpaticamente.

Professora McGonagall deu duas leves palmadas em sua mão, assegurando-a. "Eu sei. Mas alguma coisa dentro de você tinha intenção de fazer aquilo. Isso esteve o tempo todo aí, Laurel, e agora quer sair."

"Mas eu sou normal! Você não percebe? Isso tudo é um grande equívoco. Eu nunca tive nada a ver com mágica. Eu nem mesmo gosto de mágicos!"

"Quem gosta?" Chiou Serene. "Impostores, isso que eles são"

"Eu gosto." Arriscou Ben.

"Parem!" McGonagall tirou um pequeno caderno de anotações de dentro de sua bolsa. "Laurel, você se lembra do verão que passou nas casas dos seus avós na Itália? Você tinha quatro anos, não era?"

Ela concordou com a cabeça, surpresa.

"Houve um acidente lá, não houve?"

Laurel lembrava-se do fato claramente. "Um carro bateu de frente numa árvore. O motorista morreu na hora, sim. Como você soube disso?"

McGonagall deu uma olhada nas suas anotações. "Uma testemunha disse ter visto você brincando na rua. Ela jura que não tinha como você ter saído da frente do carro a tempo. No entanto, você escapou. Essa mulher disse - e eu cito - 'A garota estava parada no meio da rua e de repente, antes do carro poder encostar-se a ela, ela estava na calçada, alguns cem metros distante.' "

"Eu não posso explicar o que aconteceu. Não sei como," balbuciou Laurel. Ela se lembrava claramente da leve sensação de se desintegrar. "Não sei como explicar."

"A culpa foi nossa." McGonagall fechou o caderninho. "De vez em quando acontece de crianças dotadas nascerem em famílias completamente trouxas. Antigamente, nossa vigília cobria toda a Europa. Uma criança como você teria sido identificada e teria sido oferecida educação especializada. Mas quando você era uma criança, coisas ruins estavam acontecendo. Muito ruins. Tínhamos problemas maiores do que uma ou duas crianças bruxas não recebendo a devida educação. Ou foi assim que pensamos na época. Algumas dessas crianças conseguiram encontrar seu caminho até Hogwarts, mas outras tomaram outro caminho, para a escuridão." Ela tremeu, involuntariamente. "Este curso que estamos oferecendo é o primeiro na história de Hogwarts. Se for bem sucedido, esperamos que muitos outros seguirão o mesmo caminho. Vocês irão aperfeiçoar seus talentos, tornando-se um bruxo ou bruxa de responsabilidade."

Seus alunos sentavam em silêncio, boquiabertos.

Laurel foi a primeira a falar alguma coisa. "Quando eu posso ir para casa?"

"Qual o seu problema?" Serene não acreditou no que havia escutado. Ela havia esperado muito por essa oportunidade, estudando arduamente. Ela faria de tudo para poder ser aceita em Hogwart, enquanto essa chorona com cabelos castanhos sem graça implorava pra voltar para casa. "Essa é a melhor coisa que já me aconteceu!"

Laurel lançou a ela um olhar penetrante. "Escute, eu não estou interessada em ser uma bruxa. Eu tenho um bom diploma em História, não preciso de outro em magia. Eu tinha uma vida. E quero ela de volta!"

Professora McGonagall sorriu. "Não é isso que todos queremos, querida?"

***

Os alunos adultos entraram no salão principal em meio aos alunos do primeiro ano. Relutantemente fascinada, Laurel observou como o Chapéu Seletor colocou todas as crianças em suas respectivas casas. Ela viu McGonagall na grande mesa, conversando com um homem velho, de aparência gentil, que fora introduzido como Albus Dumbledore, diretor de Hogwarts. Quando todas as crianças foram selecionadas, o velho se levantou.

"Bem vindos a suas casas! Como este é o primeiro ano que temos alunos adultos aqui em Hogwarts, ninguém tem idéia de onde o chapéu irá colocá- los. Eu proponho que vocês dêem um passo a frente e tentem descobrir."

"Srta. Hunter." Professora McGonagall chamou pelo nome.

Laurel se sentou no pequeno banquinho e deixou que a professora colocasse o Chapéu em sua cabeça. Centenas de alunos a observavam. Envergonhada, ela cerrou os punhos, quando o chapéu começou a murmurar. "O que é isso? Ah. Definitivamente você não é mais uma criança. Vejamos, vejamos... Não será na Sonserina, com certeza.!"

Laurel não sabia se ficava feliz ou não com o primeiro diagnóstico, mas uma olhada para a expressão da Professora McGonagall a dizia que sim. O chapéu continuava. "Corvinal não. Nem Lufa-lufa. Muito velha para Grifinória, sinto muito. Está tudo ai - e não é o suficiente. Bem, sua própria casa então!" ele decidiu.

Albus Dumbledore balançou a cabeça. "Que seja assim, então. Os alunos adultos terão sua própria casa e irão acompanhar as classes baseadas em suas habilidades. No momento elas podem se sentar onde quiserem. Para começar, sugiro que elas sentem na mesa da Grifinória."

"Wow." Ben tinha uma expressão surpresa no rosto. "Isso foi assombroso."

"Não. Isso foi injusto!" Serene disse rispidamente. "Só porque aquele chapéu imundo não conseguiu selecioná-la, nós não podemos ficar em uma das casas também."

"Para qual casa você iria, se tivéssemos escolha?" Ben perguntou, enquanto se sentavam à mesa da Grifinória.

"Sonserina, é claro." Ela o olhou com um certo desprezo. "Você não sabe de nada? Sonserina é de longe a melhor casa de Hogwarts. Eu li tudo sobre isso. A mais esperta, a mais poderosa..."

"E eles tem que viver com o Professor Snape. Um destino pior do que a morte." Disse uma voz a direita de Laurel. Ela aproveitou e desviou os olhos da expressão furiosa de Serene.

"Verdade? Quem é você e quem é o Professor Snape?"

A garota sorriu. "Meu nome é Hermione Granger. O Professor Snape é aquele sentado na mesa dos professores, na extrema esquerda. Mas não olhe diretamente para ele", ela advertiu. "Ele odeia que os alunos façam isso." Mas já era tarde demais.

Laurel sentiu seu olhar penetrando nos olhos negros do professor. Ele era alto, seus longos cabelos pretos e oleosos, seu robe mais escuro que seus cabelos. Se não fosse pelo seu rosto pálido, ele poderia se passar como uma simples sombra. Ela tentou desviar o olhar, mas algo a mantinha presa. Sua pele começou a contorcer e sua garganta ficou seca. De repente ele desviou o olhar, virando-se para conversar com o professor ao seu lado. Tremendo, Laurel baixou os olhos para o prato. Hermione bateu levemente em seu braço. "Eu te disse."

O garoto ao lado de Hermione estendeu a mão para Laurel. "Eu sou Harry. E este é Ron. Estamos no terceiro ano. Não deixe Snape te assustar. Uma vez que você for escolhida sua vítima, ele pode ser um cretino extremamente sujo."

"Em que sentidos?" Ben perguntou, temeroso.

"Ele pega no pé dos alunos mais fracos. Tira pontos por tudo. Só favorece aqueles do seu próprio sangue: Sonserinos."

Serene levantou a cabeça. "Então ele é Diretor da Sonserina?"

Ron concordou solenemente. "Eles se merecem."

Hermione se virou para Laurel. "Você é realmente uma aluna? Com notas e tudo o mais? Você não é um pouco..." ela corou.

"Um pouco velha para isso?" Laurel terminou a frase para a garota. "Imagino que trinta anos é uma antiguidade para vocês."

"Snape tem pelo menos 36! E Dumbledore, uns cem anos!" Harry tentou ser educado. "E acho que não é sua culpa se você é uma iniciante nessa idade."

Serene lançou um olhar mortal para ele. "Eu estou longe dos trinta! E eu não sou uma iniciante, entendeu?"

Antes que ele pudesse responder, McGonagall bateu com a colher no copo, mandando todos os alunos para seus dormitórios.

Os três adultos foram conduzidos através de um labirinto de escadas e corredores por um aluno do sétimo ano, que não fazia nada para esconder sua fascinação por Serene.

"Este será o dormitório de vocês pelo período de inverno." O jovem Corvinal anunciou, abrindo a porta. "Vocês estarão em nossa classe amanhã?"

Ben deu de ombros. "Vamos estar onde eles disserem para estarmos, acredito eu."

Serene balançou seus longos cabelos vermelhos. "Você não andou prestando atenção, Ben. Um péssimo começo. McGonagall me disse que vamos começar nos juntando à turma da Grifinória na primeira aula do dia. Poções".

"Poções?" O garoto fez uma careta. "Meus pêsames. Mas pelo lado bom, assim que vocês sobreviverem ao Snape, todo o resto será melhor."

***