Lilies in Autumn

Por Little0bird

Traduzida por Serena Bluemoon

Tradução autorizada pela autora!

Disclaimer: A Autora, Little0bird, não possui Harry Potter, apenas o plot desta fanfiction. A tradutora, Serena Bluemoon, não possui nem o plot, nem Harry Potter, apenas o trabalho de traduzir. Nenhuma das supracitadas ganha qualquer coisa além de satisfação pessoal e comentários.

Avisos:

1) Vou tentar manter a maioria das traduções dos livros, mas uma coisa ou outra eu vou manter no original. Qualquer dúvida quanto aos termos originais, só perguntar.

2) Vou manter os títulos dos capítulos no original, por que gosto mais deles assim. Se quiserem que eu comece a traduzi-los, é só pedir.

3) Nomes mantidos no original, por que é o tipo de coisa que não se traduz. Não souber quem é pelo nome original, só perguntar.

4) Essa fic tem várias partes que não dependem, necessariamente, da outra. Se quiser manter a ordem, esta se encontra no meu perfil.

5) Esperem quatro atualizações por mês: todo domingo.

Espero que gostem, e comentem.

Capítulo 1

Slamming Doors, Open Windows

(Fechando Portas, Abrindo Janelas)

Harry abriu os olhos com o som do alarme. Eram as primeiras horas pacíficas da manhã, antes do nascer do sol. Virou-se e afastou uma mecha de cabelo do rosto de Ginny. Emoldurou o rosto dela e a beijou sonolentamente, sorrindo um pouco quando ela acordou. Ginny inalou lentamente e esticou o corpo dolorido contra o de Harry. Ele passou os braços ao redor de sua cintura, puxando-a contra si. Ginny riu e escorregou a mão para dentro da boxer dele. Harry fez um som de aprovação contra sua boca, as mãos dele correndo até a barra de sua camisola, amontoando o tecido e o puxando até seu quadril.

- Papai! – uma voz disse perto do ouvido de Harry.

Os olhos de Harry se abriram e ele se virou para encontrar James parado perto da cama e uma expressão indignada em seu pequeno rosto.

Hora perfeita. Harry suspirou em frustração. Ele definitivamente é parte Weasley.

- Qual o problema, James? – Ginny perguntou com uma voz resignada, puxando sua camisola até os joelhos.

- Albie fede. – o garotinho pronunciou com nojo óbvio em seu rosto.

- Certo. – Ginny falou, certa dureza escondida em sua voz. Ela olhou para Harry, se esfregando levemente contra ele. – Não deixe esse pensamento fugir, certo? – murmurou, um brilho divertido em seus olhos.

- Isso não é justo. – Harry gemeu, enquanto Ginny saia da cama e pegava a mão de James. – Eu vou descer e fazer o café da manhã. – ele pausou, lentamente soltando a respiração. – Em um minuto. – observou Ginny sair do quarto, ouvindo James tagarelar, desejando que sua pulsação diminuísse para um ritmo normal. – Brilhante. – murmurou. Fazia semanas desde a última vez que fizera amor com Ginny e todas as vezes que eles tentavam, algo surgia, ou eles estavam tão cansados, que adormeciam antes que algo pudesse acontecer. Girou para fora da cama e foi para o banheiro. Olhando feio para o registro da água fria da banheira, Harry a abriu e tirou a camiseta e a boxer, jogando-os no chão, entrando sob o jato de água fria. Perguntou-se como Molly e Arthur conseguiram ter sete filhos. Arrepiando-se, desligou a água e pegou uma toalha na prateleira, a esfregando no cabelo. A enrolou na cintura e escovou os dentes.

Teddy não vai vir passar o fim de semana... Talvez Molly e Arthur queiram ficar com os meninos no final de semana...

- Os Cannon vão jogar contra as Harpies hoje à noite. – Ginny comentou, puxando a camisola pela cabeça. – Devo chegar em casa cedo.

- Sério? – Harry cuspiu a espuma. – Isso tem possibilidades.

- Planos para uma festa maluca? – Ginny riu, entrando no chuveiro.

- Se você soubesse. – Harry murmurou, lavando a escova de dente.

Um choro veio do quarto de um dos meninos.

- Mamaaaaa! – Albus chorou. Harry correu para fora do banheiro, uma mão segurando a toalha, tentando impedi-la de cair de sua cintura. Encontrou Albus no quarto de James, sentado no chão, chorando de raiva, seus punhos gordinhos apertados ao redor de um caminhão amarelo, que James estava tentando tirar de seu irmão mais novo. – Papaaaa! – Albus chorou quando viu Harry parado na porta. – 'Minhããão!

- É muito cedo pra isso. – Harry resmungou. – James, deixe Al brincar com o caminhão, está bem?

As sobrancelhas de James se juntaram em irritação.

- Não. – respondeu, aumentando a força com que puxava o brinquedo. Seus olhos escureceram em aborrecimento com Albus.

Harry suspirou e apertou seus dedos ao redor da toalha, se abaixando para pegar o brinquedo.

- Agora é meu.

- Não pode isso, papai! – James replicou obstinadamente.

- Fica vendo. – Harry murmurou, prendendo o caminhão debaixo do braço.

- Vou contar pra mamãe. – James correu para fora do quarto e pelo corredor, para dentro do quarto de Harry e Ginny.

Albus se levantou e caminhou até Harry.

- Colo, papa! – exigiu, suas mãos erguidas, puxando a ponta da toalha. O trabalho mal feito de Harry ao enrolá-la ao redor da cintura cedeu e a toalha escorregou por suas pernas, pousando na cabeça de Albus. O garotinho riu, enquanto Harry tirava a toalha de sua cabeça.

- É por isso que você sempre tem que colocar uma boxer, antes de tentar separar esses dois. – Ginny disse da porta, James ao seu lado. – Uma boa vista, entretanto. – adicionou, lançando um olhar de admiração para seu traseiro nu. – Ou, talvez, o robe que Hermione te deu de aniversário. – sugeriu, arrependidamente enrolando a toalha em seu quadril, e beijando sua nuca. – Eu vou terminar de arrumar os meninos. Vá se vestir e fazer o café.

Harry colocou o caminhão em uma prateleira e foi para o banheiro. Não eram nem oito horas, e ele já tinha uma sessão de sexo interrompida, um banho frio, um milhão de pensamentos sobre Ginny que o faria ser socado pelos cunhados — mesmo que fossem completar sete anos de casados em Setembro —, uma fralda suja, uma briga de irmãos e uma toalha caída. Colocou uma roupa limpa e foi para a cozinha fazer mingau.

Ginny entrou na cozinha com Albus no colo e James caminhando atrás dela.

- Vai para o escritório hoje? – ela perguntou.

Harry colocou o mingau em tigelas.

- Um pouco. Eu tenho que verificar algumas investigações e uma aula a dar para os recrutas. Quando você tem que ir para Gales?

- Às três. Às quatro, no mais tardar.

Harry remexeu distraidamente no mingau.

- Posso voltar às duas.

Ginny colocou Albus no cadeirão.

- Talvez possamos pedir para Ron e Hermione ficarem com os meninos amanhã à tarde?

- Talvez.

- Oh, não há 'talvez'. – Ginny declarou, colocando suco em dois copos, colocando uma tampa em um deles. – Faz anos. – ela resmungou. – Uma garota tem necessidades, sabe.

Harry piscou.

- Oh. Bem... – colocou água na chaleira. – Eu passo na loja quando estiver indo para o Ministério. – prometeu.

- Bom mesmo. – Ginny disse. – Eu tenho uma varinha e não tenho medo de usá-la.

- Sim, senhora. – Harry murmurou, sua mente cheia de planos. Ele foi para o trabalho logo depois do café da manhã, parando no escritório de Arthur. – Arthur, você e Molly podem fazer algo para Gin e eu nesse fim de semana?

- Claro.

- Podem ficar com os meninos? – Harry perguntou apressadamente, desespero evidente em seu rosto. – Por favor?

Arthur sorriu largamente, reconhecendo o desespero.

- Oh, claro. A mãe de Molly cuidava dos meninos para nós algumas vezes, durante o ano. – um brilho apareceu em seus olhos. – Foi como acabamos com Percy, os gêmeos, Ron e Ginny. – Arthur riu. Harry se remexeu incomodado, se perguntando se Arthur tinha a mesma habilidade da esposa de ler a mente dos filhos. – Eu vou para sua casa com você e os levo comigo à noite.

- Obrigado. – Harry respondeu.

-x-

Ginny caminhou para a casa, o chão gelado estalando sob seus pés. Ela estivera pronta para gritar quando James entrou no quarto aquela manhã. Sexo espontâneo não passava de uma lembrança, ultimamente.

- Mais nove anos. – suspirou, se perguntando se seus pais tinham contado as semanas até todos terem ido para a escola. – Dez, se considerar Al... – abriu a porta da cozinha, deixando sua mala perto da porta e tirando os sapatos. A casa estava quieta. Quase quieta demais. – Harry? – chamou. – Estou em casa! – sem resposta. – Jemmy? Albie? – Ginny tirou a varinha do bolso e foi para a porta que levava para a sala de estar, que abriu quando sua mão estava à alguns centímetros da maçaneta.

- Como foi o jogo? – Harry perguntou.

- Curto. – guardou a varinha no bolso. – Eu quase odeio ver Ron animado com uma nova temporada, e aí ver as esperanças dele serem brutalmente assassinadas com o primeiro jogo. – olhou atrás de Harry. – Por que está tão quieto aqui?

Harry passou os braços ao redor de Ginny.

- Bem, eu convenci seus pais a ficarem com James e Albie até domingo. Coloquei a mesa na sala de jantar. Usei a louça que a Angie nos deu de casamento e aquela toalha que Seamus nos deu. Até usei a prataria que meus pais deixaram.

- Uau. – Ginny falou impressionada. – Qual a ocasião?

- Precisamos de uma?

- Não mesmo. – Ginny tirou o agasalho, pendurando-o no corrimão da escada. – O que mais você planejou para o fim de semana?

- Terminar o que começamos essa manhã, antes do seu filho nos interromper. – Harry respondeu propositalmente.

- Por que James é meu filho de repente...? – Ginny foi para a sala de jantar formal.

- Eu precisei de um banho frio essa manhã. Ele é seu.

- Ótimo, o que mais? – Ginny se sentou na cadeia que Harry puxou para ela.

- O que você quiser.

- Oh, puxa. – Ginny murmurou.

- Pensei que podíamos ir voar amanhã à tarde.

- Eu gostaria disso. – analisou as travessas de comida sobre a mesa. – Você esteve ocupado.

Harry deu de ombros.

- Tive tempo. – ergueu a tampa de um prato.

- Você fez coq au vin¹! Eu amo coq au vin... – Ginny olhou especulativamente para Harry. – Senhor Potter, você está tentando me seduzir.

- Só um pouco... – ele admitiu.

Ginny riu.

- Não se preocupe. Sou um investimento certo.

- Você está com alguma fome? – Harry perguntou com a voz estrangulada.

Ginny ergueu os olhos, para encontrar Harry lhe olhando de maneira faminta.

- Não no momento. – sorriu quando Harry puxou o ar tremulamente. Pegou a varinha e a gesticulou sobre a mesa. – O jantar vai esperar.

-x-

Harry se deitou de costas, ofegando pesadamente.

- É. Isso foi brilhante. – ofegou.

- Estava com medo de esquecer como se faz? – Ginny perguntou da outra ponta da cama, soando sem ar.

Harry pegou o tornozelo de Ginny e a puxou para a cabeça da cama.

- Se algum dia eu me esquecer como isso é feito, você tem minha permissão para mandar Balaços repetidamente na minha cabeça. – girou e beijou Ginny. O estômago dela roncou. – Com fome? – perguntou.

- Mmm-hmmm. Faminta. – ela mordiscou o lóbulo da orelha dele zombeteiramente.

- Bem, nós temos um bom jantar lá embaixo. – Harry considerou.

- Devíamos descer e comer. – Ginny bocejou. – Nós nunca jantamos lá. Podemos ter uma refeição de pessoas civilizadas.

- Uma refeição em que não precisamos limpar o rosto de alguém. – Harry falou saudosamente.

- Velas...

- Conversa de adultos...

Ginny girou para fora da cama e pegou seu robe do chão, onde tinha caído mais cedo.

- Parece uma boa ideia para mim. – falou para Harry, puxando a seda por seu ombro.

Harry se sentou e escorregou para fora da cama, e procurou sua boxer em meio às roupas descartadas. Encontrou uma calça de pijama limpa e uma camiseta, e seguiu Ginny até a sala de jantar.

- Eu podia me acostumar com isso.

- Eu também. – Ginny concordou, usando sua varinha para acender o candelabro do meio da mesa.

-x-

Harry levitou uma bandeja até o quarto, colocando-a no pé da cama desarrumada.

- Quando foi a última vez que conseguimos dormir além das oito da manhã?

- Antes de James nascer. – Ginny se sentou e ajeitou os travesseiros atrás de si.

Harry passou uma xícara de chá para Ginny.

- Então, ainda quer ir voar hoje?

- Vassouras separadas? – Ginny perguntou.

- Sim. Podemos jogar um pouco de Quadribol.

- Só nós dois? – perguntou desconfiada.

- Podemos usar só o Pomo. – Harry tomou um gole de chá. – Adoro ver você jogar como apanhadora... – seus olhos se escureceram vários tons. – Tão excitante.

- Não é uma competição justa. – Ginny reclamou. – Você joga muito melhor que eu.

- Estou sem prática!

- Não está! – Ginny insistiu.

- Estou sim. – Harry reclamou.

- Tudo bem, então. – Ginny anunciou. Afastou o cobertor e começou a se vestir, vestindo um suéter antigo sobre uma camiseta e colocou um jeans antigo. – Os protetores estão na lavanderia. – falou para Harry, enquanto vestia as meias e as botas. Depois de amarrar os cadarços firmemente, se levantou. – Te vejo no jardim.

Surpreso, Harry ficou sentado na cama por um momento, antes de se erguer em um pulo, pegando o jeans que descartara na noite anterior, vestindo-o, antes de encontrar um suéter antigo, que vestiu enquanto descia correndo as escadas, atrás de Ginny. Colocou os tênis, que deixara perto da porta dos fundos quando chegara em casa no dia anterior. Harry correu até a lavanderia para pegar os protetores que usava nos jogos de domingo da família, antes de vestir seu agasalho.

Chegando ao jardim, encontrou o armário de vassouras aberto, e a preciosa Firebolt de Ginny já fora de seu gancho. Harry soltou sua vassoura do gancho, e abriu o estojo em que guardava o equipamento de Quadribol, tirando o Pomo de seu lugar.

- Você está bastante lento essa manhã. – Ginny provocou zombeteiramente, sobrevoando o armário.

Harry montou em sua vassoura, e deu impulso.

- Você não se incomodou noite passada.

Ginny bufou.

- Não estávamos jogando Quadribol noite passada.

Harry abriu o punho e soltou o Pomo na manhã fria de novembro.

- Agora estamos.

-x-

- Qual o placar? – Ginny gritou, soltando o Pomo mais uma vez.

- Empate. Doze a.

- Quem pegar essa vence? – ela sugeriu.

- Absolutamente. – os olhos cerrados de Harry correram ao redor, procurando por um brilho dourado sob o sol. Começou a voar mais alto, ciente de que Ginny estava o seguindo de perto. – Você não vai capturá-lo antes de mim! – gritou por sobre o ombro.

- Vai achando! – Ginny fez sua vassoura ir para frente, efetivamente bloqueando Harry. Puxou o cabo da vassoura para cima abruptamente e sobrevoou Harry, se ajeitando e dando voltas pela clareira. Seus dedos se fecharam ao redor do Pomo e, com um grito de triunfo, fez a vassoura disparar em direção ao chão.

Tinha acabado de pousar quando Harry a empurrou contra o armário de vassoura, sua boca capturando a dela com urgência.

- Isso foi brilhante. – ele murmurou, suas mãos correndo sob o suéter dela.

- Lá dentro. – Ginny ofegou. Harry começou a andar de costas na direção da casa, afastando sua boca da de Ginny para olhar por sobre o ombro. Ela abriu a porta e, uma vez dentro da casa, ele chutou a porta para fechá-la. Assim que a porta batera, eles começaram a achar seu caminho pela camada de roupas, mandando tênis, suéteres e o equipamento de Quadribol para qualquer lugar da cozinha. Harry ergueu Ginny e a colocou sobre a mesa. Ela se arrastou sobre a madeira, derrubando o bule de chá com um baque.

- Arrumamos depois. – Harry rosnou, tentando livrá-la de sua calça.

Nenhum dos dois ouviu alguém chegar a sua sala de estar via flu.

-x-

Ron tropeçou no tapete da sala de estar de Harry e Ginny. Ele e Hermione tinham descoberto que ela estava grávida de um menino, no dia anterior. Hermione ficara sabendo que estava grávida há dois meses. Não estiveram tentando, e considerando a dificuldade que tiveram em conceber Rose, ambos tinham recebido a novidade com uma grande quantidade de choque. Hermione estava cheia de dúvidas sobre ter outro bebê tão cedo depois de Rose, e agora que sabiam que era um menino, ela estava se sentindo levemente esgotada. Ela ficava repetindo, "Mas eu não entendo garotos..." em momentos estranhos desde que saíram do hospital.

O som de algo sendo quebrado fez Ron ir em direção da cozinha, sua varinha em sua mão. Abriu um pouco a porta, e o som de gemidos guturais o alcançaram. Abrindo a porta completamente, Ron foi confrontado com a visão de sua irmãzinha enroscada com seu melhor amigo sobre a mesa da cozinha, em vários estágios de nudez.

- Maldição! – Ron urrou.

- Mas que... – Harry saiu de cima de Ginny, pegou sua camiseta e a jogou para ela. Pegou seu jeans no chão e o vestiu, quase tropeçando nos próprios pés com a pressa.

Ginny se aninhou na ponta da mesa, agora vestida com a camiseta de Harry, quase salivando como um gato raivoso.

- Merlin, Ron! Você nunca bate, seu bundão?

Ron corou em um forte tom de vermelho, que contrastou horrivelmente com seu cabelo. Manteve os olhos firmemente no chão.

- Desculpe. – murmurou, voltando a guardar a varinha no bolso, e virando-se. Saiu da cozinha e estava pegando um punhado de pó de flu no pote perto da lareira.

Harry o seguiu.

- Ron, espere.

- Olha, eu sinto muito... – Ron se recusou a olhar para Harry.

- Está tudo bem...

- O caramba que está! – Ginny gritou da cozinha.

- Ignore-a. – Harry murmurou. – Ela vai superar.

- Não tenho certeza de que eu vou. – Ron murmurou.

- Qual o problema, cara?

- Não é nada. – Ron jogou o punhado de pó de flu na lareira. – Te vejo amanhã.

Harry colocou uma mão no ombro de Ron.

- Ron, espere...

- Não se preocupe, certo? A gente se fala depois...

Harry assistiu, impotente, enquanto Ron desaparecia nas chamas esverdeadas. Voltou para a cozinha, para encontrar Ginny ainda sentada na ponta da mesa, os braços cruzados sobre o peito, balançando os pés.

- O que foi isso? – ela perguntou.

- Nem ideia. Ele não quis dizer.

- Seu cunhado não é minha pessoa favorita nesse momento. – Ginny resmungou.

- Você está falando sobre seu irmão, sabe...

- Sim, mas eu não escolhi ser parente dele. – Ginny afirmou. – Você escolheu.

Harry se inclinou para beijá-la.

- Xeque-mate.

Continua...

¹ prato francês feito com frango e vinho.