The Proposition - Série The Proposition #1

Uma adaptação do livro de Katie Ashley

Sinopse: Com seu trigésimo aniversário se aproximando, o relógio biológico de Hermione Granger está correndo e seu cavaleiro de armadura brilhante ainda não apareceu. Ela está ficando sem opções, principalmente depois que seu melhor amigo desiste de ajuda-la. Naturalmente, há sempre a possibilidade de recorrer ao banco de esperma, mas Hermione teme que um doador desconhecido possa engravidá-la com a desova de Satanás.

Mulherengo convicto, Ronald Weasley sempre consegue o que quer, especialmente no quarto. Quando Hermione rejeita seus avanços, ele fica determinado a tê-la, não importa a que preço.

Depois que Rony descobre a situação de Hermione, ele faz uma proposta que irá beneficiar a ambos. Apesar de relutar, Hermione não resiste a seu charme, juntamente com seu intenso desejo pela maternidade, e acaba aceitando. Será que este plano tem chance de dar certo?


Capítulo 1

Hermione Granger se afastou para admirar o resultado do seu trabalho pesado. Um breve sorriso de satisfação cintilou em seu rosto. De uma forma quase milagrosa, ela conseguiu transformar o quarto sujo e encardido do quarto andar em uma requintada sala de reuniões rosa.

Ela estava especialmente orgulhosa de si mesma, considerando que planejamento e decoração de festas não eram exatamente seu forte.

É claro que quando se trata de vender a imagem que qualquer grávida deseja em um chá de bebê, sua posição em uma das agências de publicidade mais premiadas em propagandas de Atlanta ajudou muito.

Inclinando a cabeça, ela notou que a bandeira "É UMA MENINA" que estava pendurada um pouco para a esquerda. Depois de fixá-la corretamente, seus dedos acariciaram suavemente os presentes, uma toalha rosa pálido delicadamente embrulhado com uma bebida refrescante e colorida, para entregar aos convidados.

Ela soprou um fio errante de cabelo castanho do rosto e tentou alisá-lo de volta para o coque. Sim, isto é exatamente o que ela quer para o seu chá de bebê... Se ela chegar a ter um. A dor aguda cruzou o caminho do seu peito até chegar ao coração.

Era uma sensação que ela estava ficando muito familiarizada, com seu trigésimo aniversário chegando e pairando sobre ela como uma nuvem escura, enquanto a maternidade, juntamente com o Sr. Homem Certo, continuavam se esquivando.

Ser uma mulher sem marido e sem filhos era ainda mais doloroso depois da morte de seus pais. Depois de perder a mãe, há dois anos, ela tinha jurado que iria substituir o amor que tinha perdido por um marido e um filho. Infelizmente, nada em sua vida parecia ajudar a alcançar este objetivo cuidadosamente planejado em sua cabeça.

Lutando para sair destes pensamentos deprimentes, ela olhou seu relógio, que tinha pertencido à sua mãe, para verificar quanto tempo ainda restava. Apenas 15 minutos antes dos convidados, principalmente seus colegas de trabalho, começarem a chegar. Ok, então é hora de colocar no rosto uma imagem de confiança.

A anfitriã da festa não poderia deixar o monstro do ciúme consumi-la e fazer com que ela comece a virar as mesas e os presentes, jogando tudo pela sala, como uma Hulk enfurecida. Força! Vamos lá!

A conversa interior de autoconfiança pouco adiantou para acalmar as emoções revoltas que a percorriam.

Ela agarrou a mesa até os nós dos seus dedos ficarem brancos. Enquanto as lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto. Ela rapidamente enxugou o rosto. Levantando seus profundos olhos castanhos para o teto, pensou: — Por favor me ajude a passar por isso.

— Você sabe, eu tenho uma lixa de unha na minha gaveta da mesa se você quiser cortar os pulsos. Seria um inferno e muito mais rápido do que o que você está fazendo agora!

Ela pulou, agarrando seu peito. Virou-se para ver sua melhor amiga, Angelina, sorrindo para ela. Ela freneticamente limpou a lágrima remanescente dos olhos com as costas da mão.

— Caramba, Angelina, você quase me matou de susto!

— Desculpe. Eu acho que você estava tão perdida no sofrimento e na sua auto desvalorização que não me ouviu dizer o seu nome.

Abaixando a cabeça, ela respondeu: — Eu não sei do que você está falando. Eu estava apenas checando para ter certeza que tudo estava perfeito, antes de todo mundo chegar aqui.

Angelina revirou os olhos. — Mione, no que você estava pensando quando concordou em fazer isso? Isto é um lento suicídio emocional.

— Como eu poderia recusar? Teresa que me ajudou a arrumar o trabalho aqui. Ela me ensinou tudo o que sei. Ela passou por três rodadas de Fertilização In Vitro. Se alguém merece um chá de bebê, é ela.

— Sim, mas você não era a única que poderia fazer este evento. Quer dizer, ela teria compreendido totalmente, especialmente depois de tudo que aconteceu recentemente entre você e Harry.

Seu telefone zumbiu sobre a mesa. Ela olhou para a tela e fez uma careta. — Falando do diabo.

— Ele ainda está ligando e mandando mensagens de texto sem parar? - Angelina perguntou.

— Sim. Sorte a minha.

— Deixa eu responder. Eu vou dizer aquele bundão que você vai entrar com uma medida cautelar ou algo assim.

— Ele é inofensivo, Angelina.

— Você só precisa dizer a ele para quando virar homem, lhe dar um pouco de esperma.

Um riso escapou dos meus lábios.

— Por mais tentador que isto seja, eu realmente prefiro dispensar. O esperma e um bebê que começou toda esta confusão, para falar a verdade.

Angelina deu um grunhido frustrado.

— O fato de você estar pensando em alguém para doar esperma é ridículo. — Ela colocou as mãos nos ombros de Hermione. — Você é tão linda e adorável, quando menos esperar, vai se surpreendida por um cara legal que vai te dar um filho.

— Você manda muito bem nos elogios. Alguma vez você já pensou em trabalhar com publicidade? - Ela refletiu.

— Ha, ha, espertinha. Eu não estava tentando te vender coisa alguma. É apenas a maldita verdade. Eu não sei quando você vai finalmente acreditar nisto. Na verdade, eu gostaria de saber quando os homens desta cidade vão tirar a cabeça da bunda e ver isto também! — Ela jogou as mãos para cima, exasperada.

— Angelina, considerando a velocidade que meu relógio biológico está correndo, eu acho que é um pouco tarde para tudo isso.

— Mas você não tem nem 30 anos! — protestou Angelina.

— Eu sei disso, mas eu queria um bebê desde que eu tinha 20 anos. Eu quero, não, eu preciso ter uma família novamente. Perder meus pais e não ter irmãos ou irmãs... — sua voz sufocou com a emoção.

Angelina esfregou o seu braço com simpatia.

— Você ainda tem muito tempo para os bebês. E um marido que possa vir junto também.

Revirando os olhos, ela disse:

— Posso lembrá-la do desfile de idiotas que eu tive a infelicidade de sair nos últimos seis meses?

— Oh, por favor, não eram assim tão ruins.

— Só se sua classificação não observar curvas extremas ou algo assim? Em primeiro lugar, temos Andy o contador que — ela fez aspas no ar com os dedos — estava praticamente separado, e cuja esposa rastreou nosso encontro e baixou no restaurante no meio da refeição.

— Merda, eu me lembrei dele agora. Os policiais não foram chamados?

— Ah, sim. E eu tive que chamar Harry para me buscar porque ambos foram presos por perturbar a paz!

— Eu tenho que reconhecer que a semente era podre. — argumentou Angelina.

— Em seguida, houve o agente funerário que me agraciou durante todo o jantar sobre os prós e contras de embalsamamento, para não mencionar que eu acho que ele tinha um apego não muito saudável por alguns de seus clientes que haviam partido.

Angelina fez um barulho de engasgo.

— Ok, eu admito que necrofilia poderia adiar um novo encontro por algum tempo.

— Algum tempo? Que tal uma maldita vida, Angie? — Ela estremeceu. — Graças a Deus, foi apenas um encontro, e ele não me tocou.

— Portanto, duas sementes ruins. Há uma cidade inteira cheia de homens lá fora, Hermione.

Eu coloquei as mãos em meus quadris.

— E eu acho que você está tendo amnésia seletiva sobre Barry, o dentista?

Angelina franziu o rosto como se estivesse com dor.

- Ele ainda está preso sob as acusações de voyeurismo?

Eu balancei a cabeça.

— Felizmente, o estado é muito duro na condenação de quem monta câmeras escondidas nos vestiário da academia!

— Bem, esses são os casos extremos.

— Francamente, algumas das meninas de nosso departamento acham que eu preciso escrever um livro sobre más experiências de namoro!

— Agora, espere um minuto. Você já saiu com alguns rapazes decentes, também.

Eu suspirei. — E no instante em que percebiam que eu não estava indo para a cama com eles, antes do aperitivo chegar, já corriam porta afora. E se realmente não faziam isso durante o jantar, então o fedor de um casamento e de um bebe, os enxotaria.

Angelina sorriu. — Veja, você está lidando com isso da maneira errada. Você precisa dar uma ideia de jogar a precaução ao vento e ter sexo sem o objetivo de conceber.

— Eu não penso assim. — Eu sacudi a cabeça. — Só porque Harry desistiu da ideia de doação de esperma, não significa que eu vou desistir. De alguma forma, de alguma maneira, eu vou ter um filho para amar.

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Ronald Weasley esfregou os olhos azuis borrados. Ele espiou através de seus dedos o relógio na tela do computador. Porra, já passou das sete. Mesmo se ele quisesse terminar o projeto, o seu cérebro estava muito frito. Ele mal conseguia distinguir as palavras na frente dele.

Ele desligou o computador, seguro com o pensamento de que sua recente promoção à vice-presidente de marketing, significava que ele poderia esperar até amanhã e não teria nenhuma cadela enchendo seu saco por faltar.

Com um gemido, Rony levantou de sua cadeira e esticou os braços sobre sua cabeça.

Ele agarrou sua carteira e se dirigiu para a porta. Quando ele desligou as luzes de seu escritório, seu estômago roncou. Provavelmente não havia nada em casa para comer, então ele teria que pegar algo no caminho. Por um breve instante, ele desejou que houvesse uma mulher esperando por ele com uma deliciosa refeição caseira. Ele deu de ombros rapidamente para este pensamento distante.

Algumas boas refeições não valiam o incômodo de um relacionamento a longo prazo.

No final, ele estava muito feliz implorando jantares para qualquer uma de suas irmãs casadas. Pelo menos até que elas começassem a lançar suas tiradas sobre como ele não poderia ser um solteiro para o resto de sua vida, e aos 32 anos, era a hora dele se acalmar e ter uma família.

— Grande besteira! — ele murmurou baixinho com o pensamento.

A atraente faxineira que estava no corredor levantou a cabeça. Ela lhe deu um sorriso sedutor. — Boa noite Sr. Weasley.

— Boa noite Paula — ele respondeu, apertando o botão para o elevador, lutando contra o desejo de fechar a lacuna entre eles e iniciar uma conversa. Ele passou a mão pelo seu cabelo ruivo e balançou sua cabeça.

Falar com Paula provavelmente levaria a um encontro no armário de despensa, e tanto quanto ele gostaria disto, ele também estava ficando um pouco velho para esse tipo de aventura. O elevador parou no primeiro andar. Vozes aquecidas bateram em Rony no momento em que ele saiu, fazendo-o grunhir de frustração.

Porra, a última coisa de que precisava agora, depois de trabalhar até tarde e dispensar uma trepada com a faxineira, era entrar em alguma disputa doméstica. E pelo tom de voz do homem e da mulher, isso era exatamente o que estava lhe esperando.

— Harry, eu não posso acreditar que você me encurralou aqui no trabalho! — A mulher assobiou.

— O que eu deveria fazer? Você não responde às minhas ligações ou emails. Eu tinha que ver se estava tudo bem.

— Quando eu lhe disse para me deixar em paz, eu queria dizer exatamente isso!

— Mas eu te amo, Hermione. Eu não quero perder você.

O som da mulher brigando subiu o tom: — Pare! Não se atreva a me tocar!

O lado protetor de Rony agitou com o tom da mulher, e o enviou violentamente ao encontro dos dois, virando a curva do corredor.

- Ei! Tire suas malditas mãos dela! - ele gritou.

O casal se assustou com a visão dele. As lágrimas manchavam o rosto da mulher que agora estava vermelho carmim com a visão dele e ela abaixou a cabeça para evitar o intenso olhar de Rony.

Imediatamente, ele a reconheceu. Era Hermione Granger, da área de publicidade do 4º andar, e a mesma mulher que ele tinha tentado, sem sucesso, levar para casa depois da festa de natal da empresa. Do jeito que ela se recusou a olhar em seus olhos, ele sabia que ela também o reconheceu.

Rony voltou sua atenção para o cara, Harry, cujos olhos estavam arregalados de medo. Ele rapidamente deixou cair as mãos dos ombros de Hermione e deu vários passos para trás. Harry parecia que estava pronto para fugir pela saída mais próxima. Rony então percebeu o quanto ele devia estar intimidante, aparecendo com os punhos cerrados ao seu lado, seu queixo duro definido.

Ele tentou relaxar a sua posição, mas o seu sangue bombeava ainda tão duro em seus ouvidos que ele não conseguiu. Harry ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Eu não tenho certeza do que você achou que estava acontecendo, mas nós estávamos apenas conversando.

Rony estreitou os olhos. — Eu acho que do jeito que ela estava chorando e implorando para você parar de tocá-la, era muito mais do que falar. — Ele começou a perguntar para Hermione se ela estava bem, mas ela explodiu por ele e fugiu para o banheiro.

Ele olhou para Harry.

— Olha cara, você entendeu tudo errado. Eu...

— O que eu não entendi? Você obviamente não pode deixar sua ex-namorada ou ex-mulher ou o que ela for, partir, mesmo que ela não quisesse mais nada com você!

Riso nervoso irrompeu de Harry. Ele silenciou em minuto quando Rony ergueu as sobrancelhas para ele e deu um passo adiante.

— Confie em mim, você está errado, muito errado. Hermione não é a minha ex.

— Então qual é o problema?

Harry limpou a garganta.

— Tudo bem, você quer a verdade? Aqui está. Eu sou gay, e Hermione tem sido minha melhor amiga desde o ensino médio. — A boca de Rony caiu aberta.

— Sério?

— Sim.

— Huh... Então eu realmente entendi errado. Desculpe por isso.

Harry deu de ombros. — Está tudo bem. Eu provavelmente teria feito a mesma coisa se eu achasse que um idiota estivesse incomodando uma mulher. Bem, eu provavelmente não faria, se ele fosse duas vezes o meu tamanho como você. Ele olhou para Rony e depois para o banheiro e fez uma careta.

- Droga, eu odeio quando ela fica brava comigo. Mas acho que ela nunca esteve tão zangada e ferida antes. Eu só não sei o que fazer para deixar tudo direito de novo, sabe?

Rony mudou em seus pés, sentindo que a conversa estava entrando em território emocional, coisa que ele tentava evitar a todo custo. Ele segurou uma das mãos.

- Ei, cara, eu acho que é particular, não é da minha conta me meter.

Mas no momento em que as palavras deixaram seus lábios, ele tinha certeza de que tinha caído em ouvidos surdos. A expressão angustiada no rosto de Harry disse que ele não ficaria sem ouvir uma longa e dramática história, a menos que ele literalmente tentasse correr dele.

Com um suspiro, Harry passou a mão pelo cabelo escuro. Em uma voz baixa, ele disse:

- Ela é louca por crianças, e seu relógio biológico despertou nestes dois últimos anos, e tudo que ela pensa é em achar um pai para seu bebe. Como eu a amo muito, eu tinha prometido a ela que eu seria o pai e doaria um esperma a sua causa.

Ok, talvez não fosse essa a história que Rony esperava.

— Não me diga. E você se acovardou quando ela desceu para fazer a escritura?

Harry fez uma careta para ele.

— Ha, ha, idiota, realmente engraçado. Para sua informação, tudo seria feito em uma clínica.

— Onde está a diversão nisso? — Rony ponderou, com um sorriso malicioso.

— Cara, eu sou gay, lembra?

— Desculpe. — Por razões que não poderia possivelmente imaginar, Rony ficou tão intrigado com a história que ele sentiu a necessidade de levar Harry a continuar a contar

— Então o que aconteceu?

— Meu parceiro não está pronto para ter filhos. Eu lhe prometi que Hermione já tinha avisado que eu não teria que me envolver depois, mas ele não vai ceder. É infernal escolher entre o homem que eu amo e minha melhor amiga.

— Por que ela não pode simplesmente ir a um banco de esperma ou algo assim?

Harry riu. — Hermione enfiou na sua cabeça que haverá uma horrível confusão, onde a sua escolha de amostra de um doador principal será trocados por outro de um serial killer.

Rony sorriu. — Eu acho que eu posso entender o ponto dela.

Um zumbido explodiu no bolso de Harry. Ele pegou o telefone, em seguida, gemeu ao olhar o identificador.

— Merda, é o Draco. Ele vai explodir se souber que vim aqui e estou tentando falar com Hermione. Eu realmente tenho que ir. Seu olhar foi mais uma vez ao banheiro. — Eu odeio deixá-la assim ...

— Você pode ir. Eu vou acompanha-la até seu carro e verificar se ela ficará bem.

— Sério? Isso seria fantástico. — Ele estendeu a mão. — Foi um prazer te conhecer ...

— Rony. Rony Weasley.

— Harry Potter.

Depois que apertaram as mãos, Harry sorriu.

— Obrigado por toda sua ajuda e desculpe pela má interpretação da situação.

Rony riu. — Foi um prazer quase chutar sua bunda.

— Ei, sacanagem! — Harry respondeu. Quando o telefone tocou, ele estremeceu e deu uma balançada no ombro, antes de leva-lo a orelha.

— Querido, sim, desculpe, eu não vi suas mensagens. Eu estou no meu do caminho para casa agora. — Ele empurrou a portas de vidro e desapareceu na noite.

Com um aceno de cabeça, Rony começou a atravessar o lobby para a banheiro. Ele bateu na porta. Com uma voz estridente, Hermione gritou:

— Vá embora, Harry! Não tenho mais nada a dizer a você! Para não mencionar que você simplesmente me deixou fodidamente embaraçada na frente de um dos maiores idiotas da empresa!

— Maior idiota, não é? — Ele murmurou baixinho. Não era exatamente um título que ele estava orgulhoso, especialmente vindo de uma mulher. Ele estava acostumado a ouvir das mulheres descrições muito mais lisonjeiras de si mesmo. Bem, pelo menos no início, antes que ele se afastasse. Depois disso, as coisas geralmente tomavam um rumo desagradável. — Eu não vou sair daqui até você ir embora!

Rony suspirou. Ela estava certamente determinada, para não mencionar que era teimosa demais. Sua mente retornou para a festa de natal, como ela estava bonita e sexy em um vestido verde justo, que fluía pelas suas curvas, a deixando irresistível.

Quando ele a viu na sala com algumas amigas, ele estava determinado a passar a noite com ela. Seus sorrisos tímidos e seus olhares para ele através dos cílios, haviam o chamado a fechar o pequeno espaço entre eles. É claro que, no momento em que ele conseguiu chegar ao seu lado, suas amigas já haviam interferido e informado a ela sobre sua reputação duvidosa como um destruidor de corações e mulherengo.

— Mulheres — ele murmurou sob sua respiração enquanto empurrava a porta do banheiro. Hermione estava esparramada no sofá, com uma toalha de papel úmida sobre os olhos. De um lado, a saia estava levantada até quase o quadril, lhe dando uma vista fabulosa de pernas e coxas.

Ao ouvir o som de passos, ela deu um gemido frustrado. Ela esfaqueou o ar na frente dela com o dedo indicador.

— Eu juro que se você não me deixar em paz, eu vou te chutar tão forte nas bolas que não haverá mais qualquer pergunta sobre se é possível você ser pai de meus filhos!

Rony riu. Seu cabelo castanho profundo já previa sua ardente personalidade, que ela tinha lhe mostrado na festa de Natal. Toda a sua timidez tinha evaporado em um instante, quando ela lhe disse, em termos inequívocos, que não tinha o menor desejo de ser uma de suas conquistas ou um ficada.

— Na verdade, não é Harry.

Ao som da voz de um estranho, Hermione afastou a toalha de seus olhos. Horror espalhou pelo seu rosto com a visão de Rony diante dela. Rapidamente, ela puxou a saia e passou a mão através de seu cabelo desgrenhado.

— Eu não esperava vê-lo, Sr. Weasley. — disse ela, humildemente.

Um sorriso espalhou em seu rosto. — Não, eu imagino que você estava esperando castrar Harry.

As bochechas e o pescoço de Hermione coraram até a raiz do seu cabelo.

— Sinto muito você que tenha ouvido isso, e eu também sinto que você teve que entrar no meio da nossa discussão. Foi tudo extremamente embaraçoso e eu aprecio o que você tentou fazer.

Ele deu de ombros. — Não foi nada demais.

— Bem, eu estou grata. E eu sinto muito por estragar a sua noite.

Nunca renunciando a uma boa oportunidade, Rony sorriu. — Você não arruinou a minha noite. Na verdade, a noite é uma criança, então por que você não deixa eu te pagar uma bebida?

Ela torceu a toalha de papel em suas mãos antes de jogá-la na lixeira.

— Hum... você é muito gentil em oferecer, mas foi um longo dia. Eu provavelmente devo ir para minha casa.

— Nós poderíamos ir bem aqui na frente, no O'Malley.

Em sua clara hesitação, ele riu.

— Eu prometo que não é uma oferta para tentar te embebedar com álcool e em seu debilitado estado emocional e te convencer a ir até a minha casa comigo.

Secretamente, ele esperava que uma ou duas bebidas pudessem ser capaz de descongelar seu verniz gelado e dar-lhe a chance de partir para o ataque e finalizar. Ele não ficou muito surpreso quando o choque inundou o rosto de Hermione.

— Sério?

Ele cruzou os dedos sobre o coração. — Palavra de escoteiro, ele mentiu.

Os cantos de seus lábios curvaram-se como se ela estivesse lutando com um sorriso.

— Ok, então. Depois do dia que tive, eu poderia tomar uma bebida com certeza. — Ela se olhou no espelho. — Ah, eu estou uma bagunça. Você poderia me dar alguns minutos para jogar uma água no rosto?

- É claro. Eu estarei lá fora.


Bem, demorei mas voltei. Espero que vocês gostem desta história tanto quanto eu gostei.

Os capítulos postarei dependendo dos comentários, se estiverem com alguns ou muitos(espero) posto mais rápido, então deixem sua opinião.

Até a próxima.