Para aqueles que acompanham RAZÕES E EMOÇÕES, a fic ainda é um projeto que pretendo concluir, mas estou num pequeno grande bloqueio, tenho o cap segunte quase pronto, mas não sei bem como chegar lá :/

Quanto a essa fic...

A ideia surgiu do nada e de repente não consegui parar de pensar então decidi postar, as postagens serão 1x por semana e não fiquem com muita raiva da kag, ela é uma personagem que nesse inicio dá RAIVA MSM, a partir do prox cap as coisas vão mudar, o sesshy não é bonzinho, é um fdp msm q com o tempo vai mudando...

espero q gostem e essa fic deve ser curtinha, acho q não vai passar de 10 caps ;)

bjs e espero que gostem

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Talvez tenhamos começado de jeito errado, ele não me amava, acho que nunca me amou... fui apenas uma 'obrigação' imposta por nossos pais, acho que nosso fim era mais que previsível, apenas EU a 'tola apaixonada' pelo príncipe encantado que não tinha percebido... ou melhor; que não queria acreditar a verdade e se sujeitava a ele com um devoção, que definitivamente não merecia

Mas o que deveria fazer? Me apaixonei perdidamente pelo 'príncipe de gelo', frio, sem coração e, o que muitAs diziam, sem alma.

Vinda de uma família rica, nada mais natural que um casamento arranjado com um herdeiro de uma poderosa família do japão, com essa ideologia a união entre Higurashi e Taisho deu inicio, não passaria de um acordo comercial, mas aos olhos do resto do mundo, seria a união de um casal apaixonado, como num conto de fadas a verdadeira bela e a fera

A principio detestei a idéia do matrimônio, uma garota de meros 17 anos, mas ao me deparar com seus olhos dourados como o ouro, algo mudou. Me apaixonei por ele!

Não sou estonteante, mas me acho bonita, tamanho mediano, olhos azuis, uma leve franja, cabelo castanho comprido e ondulados, mas o uso sempre num coque, para dar o "ar de mulher casada", seios fartos, quadril largo, cintura fina, mas isso parece não bastar para ele, dormimos na mesma cama, temos noites quentes de amor, mas mesmo assim somos distantes, tento agradá-lo, mas ele nunca deixa-me aproximar realmente...

Fui uma tola por amá-lo, por achar que o faria se apaixonar por mim, ainda mais quando sabia das suas escapadas e fechava os olhos evitando a realidade...

Como todas as manhãs, Sesshoumaru acordou e se dirigiu ao banheiro enquanto Kagome já havia descido para esperá-lo à mesa para tomar o café da manhã.

– Bom dia! – Kagome disse alegre para Sesshoumaru

– Bom dia – disse num tom casual se sentando e servindo-se de uma xícara de café

– Quer um suco, uma torrada, quem sabe um... – Kagome tentou um dialogo

– Não tenho tempo e o café é mais que suficiente

– Não devia tomar só isso, um pão – Kagome disse já pegando o pão e já passando manteiga

– Não há necessidade disso, eu já vou! – ele se levantou da mesa sério – não me espere acordada

– Ah, Sesshoumaru! – ele parou e olhou para a mulher vestida com o robe cor de rosa – vo...você vem almoçar a...

– Como algo por lá

Ele seguiu para a empresa deixando-a só. Ela decidiu ir se trocar e ir visitar Sango na escolinha

Sango era uma grande amiga de Kagome, era uma grande confidente e sempre a aconselhou a se separar, mas Kagome tinha certeza que o mudaria, ela dizia que em 1 ano eles estariam felizes, infelizmente mesmo com pouco mais um e as coisas ainda estavam nas mesmas

– Por que insiste nisso, Kagome? Você não é feliz e isso foi uma idéia absurda dos pais de vocês, separem-se, vivam suas vidas e deixem a fusão

– Se nos separarmos vai criar um disputa entre os acionistas, o valor das ações pode diminuir e os outros parentes das famílias, por exemplo, da Higurashi, achar ruim ter um Taisho no comando

– Sesshoumaru pode ser um canalha como marido, mas é um excelente empresário, isso é indiscutível, vão se contentar , mas se a questão for a senhora... – disse olhando inquisidora para Kagome

– Ainda seremos muito felizes – disse com convicção, mas ela mesma duvidava – E como estão as coisas na escola?

– Nada bem, perdi a professora de biologia do ensino médio, o novo "possível" sócio vem fazer uma visita próxima semana e está tudo o mais profundo caos – disse chorosa, mas uma luz veio a sua mente – Kagome...

– Conheço esse olhar e não vem nada de bom...

– Você tem conhecimento para ser professora e...

– nem vem, nem cheguei a terminar a faculdade de biologia

– Mas é capaz, a conheço! E só não terminou por insistência dos seus pais – era verdade, faltando 2 anos para terminar, seu pai disse que não teria utilidade tal perda de tempo, já que ela logo estaria casada e em breve seria mãe – ao menos pense a respeito – fez cara de chorosa – E não se esqueça que amanhã será a festa

– Como se pudesse esquecer

Ela entrou na limusine e pensou em chamar Sesshoumaru para almoçar, já que não tomara café da manhã

– Oi Sesshoumaru... é que estou perto da empresa e pensei em passar aí para almoçarmos juntos

– Já disse que não posso, tem muitas coisas pendentes, depois nos falamos

– Ah... sim, eu... – antes que ela terminasse ele desligara o telefone

Uma lagrima solitária desceu pela faça da mulher, o motorista sendo um youkai sentiu o cheiro de água salgada

– A senhora está bem?

– Não é nada, pode ir direto para casa – depois disso ficou admirando o vidro da janela, mas seu peito estava comprimido

A noite quando Sesshoumaru chegara ela inda estava acordada

– Olá – ela disse vestindo um vestido floral com mangas compridas e indo até o meio da coxa, e o cabelo preso num coque – achei que pudesse chegar mais cedo, então pedi que lhe preparassem a sua comida favorita, estrogonofe de carne e um arroz bem temperado

– Estou sem fome, mas sinta-se a vontade para comer, se é que não comeu ainda

Era verdade, ela ainda não tinha jantado a espera dele, mas ela não suportava o cheiro daquela comida, não entendia como ele conseguia engolir aquilo, o cheiro era marcante, o sabor era forte, aquele tipo de comida não lhe agradava de jeito nenhum, mas se ele jantasse ao seu lado ela não reclamaria

Ele passou direto sem lhe dirigir mais nenhuma palavra, ela foi até a cozinha encontrando com Kaede, esta tentou lhe oferecer algo para comer, mas ela só aceitou um copo de leite. Ao chegar no quarto ele já estava no banho, a camiseta branca jogada sobre a cama, ela a pegou e viu uma marca de batom vermelho na parte de trás da gola, uma lágrima rolou silenciosa pela face da mulher

Ele saiu do banho e olho-a, seus olhos estavam suplicantes, por um momento ela viu culpa neles, mas foi um breve momento, pois a mulher não suportava olhá-lo

– O que foi? – ele perguntou a primeira vez no dia, tentando um diálogo

– Na-nada, ah... amanhã vai ser o festa da Sango e o Miroku e eu achei que poderiámos

– Não poderei ir – disse firme

– Como? Você tinha dito...

– Sei o que disse, mas o contrato da Conaltec está em risco, vou ter que analisar os documentos pessoalmente, mas pode ir se quiser

Disse antes de se deitar, de costas para o lado da Kagome

– Entendo... – não passou de um sussurro

A noite havia chegado e festa estava perfeita, Sango era amiga de Kagome e Miroku, seu marido, um grande amigo da família Taisho. Kagome usava um vestido vinho tomara que caia e o cabelo preso num coque com alguns fios soltos

– Inuyasha!

– Cunhadinha, linda – disse a abraçando assim que ela chegou até eles

Inuyasha e Bankotsu estavam conversando quando ela chegou

– Que bom que puderam vir, Miroku ficará muito feliz, já falaram com ele?

– está deslumbrante Kagome, falamos com ele há pouco, está super animado com a nova filial que abrirá no centro, que ELE, por sinal administrará e os novos contratos, muitos por sinal

– Que boa noticia, pelo menos se não der certo não terá grandes perdas pela Conaltec , Sesshoumaru está muito focado nesse

– hãn? O contrato já foi fechado há uma semana – Inuyasha disse sem pensar, sendo pego pelo olhar surpreso de Kagome e recebendo uma cotevelada de Bankotsu, ele então se tocou – quer dizer...

– Ah, não, acho que eu que entendi errado

Kagome então bebeu a taça de champagne e se retirou dali, sendo, surpreendentemente, capaz de escutar o sussurro do cunhado

– imbecil

Kagome estava acordada quando ele chegou ao quarto, um forte cheiro doce invadiu o lugar, o cheiro a fez revirar o estômago, Sesshoumaru não falou com ela, entrou direto no banheiro tomando uma chuveirada, mas quando saiu ela ainda era capaz de sentir aquele aroma enjoativo quando ele se deitou ao seu lado, ela sentia o gosto do champagne na garganta, sentia a cabeça girar e era como se seus sentidos estivessem mais apurados para aquele maldito cheiro. Ela não agüentou e se levantou, vestiu o robe amarrando-o fortemente a cintura

– Aonde vai? – ele disse surpreendendo-a

Ela olhou para ele antes de responder

– Estou sem sono, vou tomar um copo de leite

Se retirou de lá, desceu até a cozinha, abriu a geladeira e retirou o leite colocando-o num copo, ela tomou um só gole, não agüentou e correu para o banheiro mais próximo pondo todo o alimento da noite para fora, as lágrimas caiam fortemente agora, ela se sentia vazia, desamparada e só, o desespero tomava o controle dela, ELA O AMAVA! Nunca sentira algo tão forte quanto o que sentia por ele, mas... então por que tinha que ser assim, por que ele a fazia sofrer se tudo que ela queria era fazê-lo feliz?

Ela não conseguia parar, por mais que achasse que já não havia comida em seu estômago, os episódios de vômito não cessavam, as lágrimas caiam e ela não conseguia impedir, a dor dilacerava seu ser. Ela sabia a verdade, sabia as mentiras, mas tentava negar a seu coração a verdade, tentava poupá-lo da dor que ele já sentia, mas agora não poderia deixar que as coisas ficassem assim, teria que dar um basta, já não agüentava mais, já não adiantava mais.

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