Essa fanfic, NÃO É de minha autoria..!
Oiii.. Oii gente!.. Olha eu aqui.. Mais cedo do que imaginei, porem não consegui me conter, fiz uma seleção de algumas histórias, e espero que gostem.. Essa não é minha preferida, mas foi a primeira do gênero "livro de banca" que eu já li.. Portanto é muuuiiitoo queriida.. Qualquer erro, nas Adaptações, por favor me avisem, as vezes algum nome escapa, ou é invertido.. Sem grilo, só me avisar o erro que eu arrumo! Lembrando, 5 reviews, próximo cap.. NA HORA!
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Meia-noite, 31 de outubro de 1970
Uma pequena bruxa nasceu.
— O nome dela será Kagome — Kagura disse com firmeza, olhando para a criança deitada no berço que acabara de comprar. A sobrinha dela e mãe do bebê, Melinda, jamais aceitou o fato de ser uma bruxa. Rejeitou sua origem, dando as costas para tudo aquilo que a mágica representava. Chegou até a afirmar que não acreditava em nada daquilo. Então, fugiu de casa em uma motocicleta, gritando para quem quisesse ouvir que as três tias eram loucas e deviam ser internadas em um hospício, pois todos sabiam que bruxas não existiam. Depois, pensando melhor, pediu que as tias não recorressem a feitiço algum para que ela voltasse para casa, pois do contrário, passaria a odiá-las para sempre.
Nove meses depois, Melinda teve o bom senso de enviar para as tias a filha recém-nascida, entregue por uma assistente social com a mensagem de que ela não "tinha nascido para ser mãe".
Kagura sempre soube que a criança acabaria sob seus cuidados, pois as estrelas lhe haviam antecipado o fato. Kagome era uma criança especial, uma criança do destino. E suas tias estavam ali para que ela crescesse e desenvolvesse todo seu potencial para a magia.
— Kagome é o nome perfeito! — Kaede bateu palmas sem tirar os olhos do bebê. — Isso nos leva de volta ao nosso clássico conto de fadas, não é?
— Nossa querida mãe sabia o que estava fazendo quando se inspirou nesse conto e nos deu o nome das três fadas que cuidavam de uma princesinha — Kagura observou, franzindo a testa diante da risada da irmã mais nova. Esse era um assunto sério, uma grande responsabilidade que havia sido entregue a elas três. Mas, olhando para o bebê mais uma vez, até mesmo sua expressão séria se suavizou. — Mamãe tinha de fato o dom da premonição.
— E somos assim também. — Kaede sorriu. — Nossa Kagome será abençoada com uma abundância de mágica.
— Uma mágica até mais poderosa do que a nossa — Kirara acrescentou com sua voz tímida e gentil. Inclinou-se sobre o berço e o balançou suavemente. — E um poder de cura incomensurável.
— Oh, sim, isso é verdade — Kagura concordou. — Apesar de não tão poderoso quanto aquele que a filha dela terá.
— Apenas se formos bem-sucedidas. — Kirara olhou para as duas irmãs e, em seguida, caminhou até a bola de cristal, que refletiu seu rosto e seus cabelos brancos como a neve. — Oh, há tantas condições a serem atendidas! E se falharmos?
— Não falharemos — Kagura assegurou à irmã mais nova em um tom de voz bem firme. — Não podemos falhar. Todas nós vimos à profecia ao mesmo tempo. Você na bola de cristal, eu nas estrelas, e Kaede nas cartas sagradas do taro. Nossos ancestrais nos confiaram essa responsabilidade irmãs, e não podemos falhar. Kagome vai se tornar a mãe da maior das bruxas que a nossa família já gerou. Mas isso só acontecerá se seguirmos as instruções que recebemos.
— Sim — Kaede concordou. Ela estava junto à mesa e pegava seu baralho de taro. Sentia-se um pouco nervosa. — A criança tem de ser filha de Inuyasha Taisho, o filho de Inunotaisho, da Rua Mulberry. E você tem sorte, pequena Kagome, porque o menino vai ser um rapagão. — Riu. Depois, franziu a testa. — Como vamos conseguir isso, não sei dizer. Oh, deusa misericordiosa, os Taisho nem mesmo conhecem os poderes de seus ancestrais, ou o poder que eles próprios possuem e que seus descendentes perpetuarão. Não praticam nada místico. Vivem como... como pessoas normais.
— Mas não basta que Inuyasha Taisho seja o pai — Kirara acrescentou. — Ele terá de ser... virgem quando... Bem, vocês sabem a que estou me referindo. — Abaixou os olhos e seu rosto ruborizou.
— Não há como mudar as regras — disse Kagura. — Temos de dar um jeito para que tudo aconteça como está planejado.
— Olhou para a janela que havia acima do berço e observou por alguns instantes as estrelas que começavam a brilhar na noite clara. — Decidi que devemos fazer com que tudo aconteça sem que Kagome saiba do nosso plano. — Voltou o olhar para o bebê. — Porque se ela tiver metade da rebeldia de sua mãe... bem, fará exatamente o contrário do que lhe pedirmos.
— Tem razão — Kirara concordou. — Apesar de ser uma vergonha não podermos contar a ela a verdade sobre seu próprio destino. Mas eventualmente esclareceremos tudo, não?
Kagura assentiu, e a preocupação sumiu do olhar de Kirara.
— O que quero saber é como poderemos manter o rapaz Taisho sem... — Kaede riu. — Como conseguiremos que o rapaz não dirija sua atenção a alguma outra menina? — Sacudiu a cabeça, e os cachos cor de laranja se agitaram.
— Ora, Kaede, ele tem apenas dois anos de idade!— Kagura olhou-a com uma expressão crítica.
— Isso é verdade. Mas já olhou com atenção para o garotinho? Ele vai crescer e, com certeza, manterá aqueles olhos escuros e os cabelos ondulados... Bem, vamos ver o que as cartas dizem. — Virou uma carta. — Cavaleiro das Espadas.
— Oh, Deus! — as outras duas exclamaram juntas.
— Acho que teremos bastante trabalho pela frente, irmãs — disse Kirara.
Kagura suspirou profundamente.
— Não seja ridícula. Mesmo que Inuyasha Taisho se torne a reencarnação de Don Juan, não terá chance alguma contra três bruxas poderosas como nós.
— Então está decidido!— Kaede exclamou. — Manteremos Inuyasha sempre puro. — Ela riu. — Ainda que isso acabe por deixar o rapaz meio louco. E faremos tudo isso por Kagome.
As três bruxas sorriram, enquanto o bebê parecia ter franzido a testa em sinal de preocupação.
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31 de outubro de 1973
O pequeno Inuyasha Taisho olhou com raiva para a menininha de cabelos escuros. Ele já estava no jardim de infância e mal podia esperar para aprender a ler. Amava os livros e se sentia frustrado por não conseguir decifrar as palavras escritas em suas páginas.
E agora, ali estavam às estranhas senhoras da Rua Raven, com a menina que não podia ter mais do que três anos, e a garotinha estava lendo. Não sentenças inteiras, naturalmente, mas palavras. A mais alta das tias, a de cabelos grisalhos, levantava cartões com letras, e a menina dizia "gato" ou "cachorro" ou "passarinho". E então todos na festa do Dia das Bruxas aplaudiam. Como se ela fosse uma espécie de gênio ou coisa assim.
Kagome. Quem já ouvira dizer que alguém se chamava Kagome?
Todos estavam tão ocupados em volta da menina que nem sequer haviam notado a fantasia de Batman que ele usava. Estavam concentrados em aplaudir a menina de estranhos olhos negros.
Inuyasha odiava Kagome Higurashi. E jurou que sempre a odiaria.
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31 de outubro de 1980
Era o Dia das Bruxas. E, mais do que isso, era o décimo aniversário de Kagome. E muito mais do que isso. Mal acreditava no que ouvia!
— O Sr. Taisho a convidou para acompanhar Inuyasha nas brincadeiras de hoje. Gostaria de aceitar o convite?
Kagura parecia excitada, assim como as outras duas tias, Kagome percebeu imediatamente.
— Oh, sim! Eu quero!
Estava apaixonada por Inuyasha Taisho havia semanas, mas ele era mais velho e mal a notava. Porém naquela noite, ele a notaria. Talvez até gostasse dela.
— Não quero perder a nossa celebração, tia Kagura — confessou apesar do passeio com Inuyasha significar muito para ela.
— Você vai chegar a tempo, querida. Esperaremos que volte. Agora vá e se divirta com o jovem Inuyasha.
— Se acha que devo...
— Está tudo certo, querida.
E assim Kagome saiu de casa usando seu traje de princesa egípcia. Percorreu toda a Rua Raven, virou para a direita na esquina com a Rua Mulberry e se sentiu nervosa quando avistou a casa de Inuyasha. Era uma bela casa. A dela era muito velha em comparação. O pai dele era uma pessoa importante na pequena cidade. Possuía uma drogaria ali e mais duas em outras cidades nos arredores. E ela era apenas... Kagome. Mordeu os lábios.
Fez uma pequena invocação pedindo por coragem aos deuses, subiu as escadas da varanda e bateu na porta.
Inuyasha a abriu. Usava jeans e uma camiseta. Seus cabelos caíam nos ombros, seguindo a moda. E estava tão bonito que ela quase perdeu a fala.
— Onde está a sua fantasia? — perguntou por fim.
— Que gracinha... Sabe que tenho quase treze anos, não?
— Não vai se fantasiar?
— Claro que não.
De repente, ela sentiu-se ridícula com aquela fantasia de princesa.
— Mas como vai participar das brincadeiras sem uma fantasia?
Inuyasha saiu e fechou a porta.
— Não vou participar da brincadeira. Serei sua babá enquanto você brinca.
Kagome sentiu como se uma faca tivesse sido enfiada em seu coração.
— Vai ser minha babá?
— Não foi minha idéia, mas sim das suas tias malucas, que convenceram meu pai de que eu devia ir junto com você. Suas tias são mesmo bruxas, como todo mundo diz?
Kagome abriu a boca, porém não conseguiu pronunciar as palavras. Estava tão surpresa e magoada com a grosseria de Inuyasha que mal conseguia respirar.
— E você também é uma bruxa? — Ele tocou no vestido de princesa egípcia. — Não devia usar aquele chapéu pontudo e carregar uma vassoura? Será que vão nascer verrugas no seu nariz quando ficar mais velha? Ouvi dizer que todas as bruxas têm essas verrugas horríveis no nariz.
Kagome saiu correndo de lá, chorando.
— Kagome! Espere! Eu estava apenas brincando.
— Eu odeio você, Inuyasha Taisho! — Ela não diminuiu o passo até chegar em casa. Conseguiu enxugar as lágrimas antes de encontrar as tias. Mentiu para elas pela primeira vez na vida. Disse que não estava se sentindo bem. E naquele ano também faltou à celebração do Dia das Bruxas que elas realizavam.
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31 de outubro de 1986
Era o décimo sexto aniversário de Kagome Higurashi, e suas tias malucas estavam lhe oferecendo uma festa.
Inuyasha e Kagome nunca tinham se tornado amigos. Evitavam-se como se o outro estivesse contaminado com alguma doença grave. Na escola, eram forçados a se encontrar e a se cumprimentar. Ele não se importava que fosse assim. Vivia rodeado de amigos, o que não acontecia com Kagome. Em parte porque todos sabiam que suas tias se consideravam bruxas, o que deixava muitos pais nervosos. Alguns pensavam que as três senhoras deviam ser malucas, e outros tinham certeza de que em noites de lua cheia elas sacrificavam crianças em rituais de adoração ao diabo.
Inuyasha tinha lido sobre o assunto, apenas por curiosidade, e sabia que nada daquilo era verdade. Não acreditava que bruxas existissem. Mesmo assim, continuava a não gostar de Kagome.
A questão da bruxaria era apenas parte da razão de ela não ser popular. O principal motivo era seu brilhantismo nos estudos. Ela estava se formando naquele ano, o mesmo que ele, apesar de ser dois anos mais nova. E queria ser médica.
Reconhecia que ela levava jeito para a medicina. Lembrava-se bem de um episódio em que seu carro batera em um enorme falcão, e a ave caíra como se estivesse morta.
Kagome havia surgido naquele momento e gritado com ele por ser descuidado, estúpido e mais umas mil coisas. Mas então se ajoelhara na estrada, com lágrimas nos olhos. Ele ficou parado, observando-a, sem saber o que fazer. Ela pegou o pássaro nas mãos, fechou os olhos e, de repente, o falcão estava vivo de novo. Bateu as asas como se tivesse ganhado uma nova vida e se acomodou em um galho de árvore. Antes de se afastar, olhou para sua salvadora e soltou um grasnado estridente.
Inuyasha jamais se esqueceria daquele momento. Mesmo assim, não acreditava em bruxas. E, se Kagome fosse mesmo tão inteligente como todos acreditavam, ela tampouco devia acreditar. De qualquer forma, alguma coisa acontecera entre ela e o pássaro, não podia negar.
Diabos, naquele momento estava indo para a festa de aniversário de Kagome, não porque tivesse vontade, mas porque sabia que ninguém da escola iria comparecer e sentia pena dela. Assim, comprara um par de brincos com esmeraldas. Pequenas esmeraldas, porém haviam lhe custado caro. E ele ganhava pouco em seu emprego de meio período.
Quando se viu diante da casa, notou que Kagome estava sentada nos degraus da escada da varanda e chorava.
— O que aconteceu, Kagome?
Ela ergueu a cabeça e fixou os olhos nele.
— Você sabe o que é. Posso ver que sabe.
Ele sacudiu a cabeça em uma negativa.
— Ninguém virá à minha festa, é por isso que estou chorando. E você sabia disso, Inuyasha. Por que não me disse?
Ele olhou nervosamente para o relógio. Faltavam ainda dez minutos para a hora marcada para a festa começar. Como Kagome sabia que ninguém viria? A não ser que alguém lhe tivesse dito alguma coisa.
— Mas ainda é cedo. O que a faz pensar que...
Ela lhe dirigiu um olhar exasperado.
— Eu sei das coisas, Inuyasha. Isso não é segredo para ninguém.
Ele abaixou a cabeça, sem ter certeza do que deveria dizer. Talvez ela realmente tivesse uma espécie de dom... Não, não. Porém, quando a olhou com atenção, notou pela primeira vez que ela havia se transformado em uma moça muito bonita. E ficou se perguntando a razão de nunca ter notado aquilo antes. Kagome nunca cortara os cabelos, pelo que sabia. Eles chegavam à sua cintura e pareciam feitos de cetim. E os olhos dela eram levemente puxados, o que lhe dava um ar exótico. Cor de ônix. E os cílios eram enormes. E quanto à boca...
Subitamente, percebeu que aquela garota, que ele detestara durante boa parte de sua vida, era incrivelmente bonita.
Mas será que gostava dela?
Pensou nessa possibilidade com cuidado. Talvez o que sentia fosse mais do que apenas gostar. Quanto mais pensava, mais reconhecia que isso era verdade. Ergueu o queixo e olhou para Kagome, ali tão desconsolada. Decidiu propor um passeio para a pequena bruxa.
Sorriu para si mesmo, pois sabia que ela sempre tivera uma queda por ele. E assim seu convite salvaria o dia. Compensaria o fiasco da festa de aniversário e tudo o mais.
Kagome continuou a se lamentar:
— Nem posso acreditar que perdi tempo me enfeitando. Um trabalho inútil.
E ela, de fato, se enfeitara. E não tinha sido um trabalho inútil. Estava linda naquela saia curtinha e blusa de seda sem mangas. Linda. Feminina. Delicada.
— Talvez não tenha sido um trabalho inútil — Inuyasha disse.
Kagome olhou para ele como se o estivesse vendo pela primeira vez.
— Por quê? Ouviu alguma coisa por acaso?
Ouviu alguma coisa?
— O que pensaria se um rapaz bonitão a convidasse para ir a um drive - in? — ele perguntou, tão suavemente quanto conseguiu. E então esperou que os olhos de Kagome brilhassem de alegria.
Eles brilharam, e ela começou a sorrir.
— Então ouviu alguma coisa, não foi? Oh, veja! E Kouga Wolf? Ele veio mesmo me convidar para sair? Eu tinha impressão de que viria, mas não acreditei que pudesse ser verdade... Oh, meu Deus, ele veio!
Inuyasha sentiu-se como se estivesse no palco e se esquecesse das falas. Pois ali estava Kouga Wolf, o maior idiota da escola e, até um minuto antes, um de seus melhores amigos, parado diante da casa de Kagome, sentado à direção do carro do pai dele e buzinando.
— Olá, Kouga! — Kagome acenou com entusiasmo. E em segundos estava dentro do Ford... rindo.
Bem, aparentemente Kouga também notara que Kagome Higurashi não apenas tinha um cérebro desenvolvido e era membro da Família Adams, mas que havia se transformado em uma moça muito atraente.
A porta da frente se abriu e Kaede, a tia de cabelos cor de laranja, surgiu. Ao ver o que acontecia, pareceu pesarosa.
— Oh, Inuyasha. Sinto muito.
Ele procurou não demonstrar sua decepção.
— Ora, devia estar feliz. Sua sobrinha finalmente vai sair com alguém. Estava começando a pensar que isso jamais aconteceria. — Virou-se para ir embora, mas se lembrou do presente, e o entregou a Kaede. — Dê isto para Kagome quando ela voltar, está bem?
— Claro que entregarei. Obrigada, Inuyasha. Foi muito gentil de sua parte.
Ele deu de ombros. Era apenas um presentinho. E nem gostava de Kagome. Nunca gostara. E nunca gostaria.
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Junho de 1987
Kagome seria a oradora de sua turma na festa de formatura. Sentia-se um pouco desconfortável com isso, o que era de se esperar. Afinal, tinha apenas dezesseis anos, estava se formando antes do tempo normal, e as outras jovens eram mais velhas e deviam se considerar merecedoras dessa honra. E havia algo mais a se levar em conta: ela jamais conseguira se enturmar. Era como se não pertencesse ao grupo.
Nunca tinha pertencido a grupo algum.
Contudo se recusava a se sentir culpada por ter sido escolhida. Se não tivesse aceitado, o orador teria sido Inuyasha Taisho. E ele se comportara de forma péssima em relação a ela o ano inteiro. Mais precisamente depois que começara a sair com Kouga Wolf.
Chegou a pensar que Kouga e Inuyasha fossem amigos!
Bem, aparentemente, não. Mas não sabia por que Inuyasha parecia implicar com ela. O namoro com Kouga terminara, de qualquer modo. Ele distendera um músculo da perna e não poderia participar de um importante jogo de futebol. Acreditando que estava ligada ao juramento de ajudar os outros sempre que possível, ela tinha se oferecido para dar um jeito no músculo.
Kouga agira como se ela tivesse duas cabeças. Dissera nunca ter acreditado nos mexericos de que ela era uma bruxa, caso contrário, nunca a teria convidado para sair. Mas mudara de ideia e estava pondo um fim no namoro. Ele, então, passou a espalhar pela escola que ela acreditava de fato ser uma bruxa.
E Sango tentara ajudar. Era ela uma garota nova na cidade e também se sentia excluída. Sendo como era, Kagome quisera fazê-la sentir-se bem-vinda enquanto todos simplesmente a ignoravam. Haviam se tornado amigas e, mesmo quando Sango começou a ouvir os comentários, a amizade entre as duas continuou.
Um dia, Sango escutou alguém caçoar de Kagome e partiu em sua defesa. Contou a todos como ela havia curado sua perna quebrada no ano anterior, possibilitando que voltasse a jogar futebol, contrariando as previsões médicas. Porém, em vez de a história ajudar, piorou ainda mais as coisas. Todos sabiam que Sango machucara a perna e que a cura tinha sido rápida demais, mas não conheciam o motivo. Ninguém nunca dera muito crédito ao fato de Kagome ser uma bruxa, porém, após o episódio, todos passaram a acreditar naquilo.
Assim, cada vez que ela se aproximava de um grupo, as pessoas paravam subitamente de falar. Os estudantes, e até alguns professores, abriam caminho para ela passar, como se a temessem.
Exceto Sango, é claro.
E aquele desagradável Inuyasha Taisho. Ele não a temia, nem acreditava em mágica. Ria dos outros garotos e ainda procurava chamar a atenção, demonstrando sua falta de medo. Quando ela passava, ele a provocava, e depois se virava para os colegas:
— Viram? Ainda estou inteiro. Eu disse a vocês que nada me aconteceria.
Ela odiava aquele garoto, e às vezes sentia-se tentada a oferecer-lhe uma prova de bruxaria bastante dolorida. Porém, não podia fazer isso. Usaria seus dons para curar, nunca para causar dano a alguém.
Seu discurso na cerimônia de formatura foi bem curto, falando sobre bondade e tolerância, mentes abertas e liberdade. Algo que ninguém queria ouvir. E ela usava o par de brincos de esmeraldas.
Quando o discurso acabou, e todos jogaram seus chapéus para o alto, alguém se virou impulsivamente para abraçá-la, e ela, também por impulso, retribuiu o abraço. Quando percebeu que era Inuyasha, deu um passo para trás.
Ele pareceu tão surpreso quanto ela.
— Você está usando os brincos — ele disse, sorrindo.
A multidão os rodeou e os separou. Kagome se viu abraçada pelas tias, e ele por seu pai e por uma porção de parentes.
E essa foi à última vez que ela viu Inuyasha Taisho por um longo tempo
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E ai? O que acharam do começo?.. Gostaram do gênero, acham que foi uma boa escolha? Heiin?.. Espero que sim.. Eu especialmente, acho o Inu muito fofo no niver de 16 da Kag..kkk.. E ele deve ser super gatinho hahaha.. Olha eu elogiando um personagem fictício..kkk.. Lembrando, quero saber se tem alguém aii do outroo ladoo.. 5 REVIEWS capitulo novo na hora que eu ver!.. Não precisa de textos.. Um UP, EU LI, EU CURTI, EU ODIEI.. Bastam.. Mas para meus queridos que gostam de comentar, para mantermos um dialogo, SUPER bem vindos A-D-O-R-O!.. Espero que estejam tão animados quando eu! Visitem o perfil para entender melhor! u/4659579/
Miil beijos e Continuem comigo!