Olá meninas!
Bem, eu não gosto muito de comentar antes da fic, entretanto, motivos de força maior me levam a fazer isso. Ultimamente, venho recebendo muita cobrança sobre postagem, principalmente via PM, por isso gostaria de esclarecer algo com você.
Pode não parecer mas eu odeio esperar atualização de fanfic também. Acreditem, sou leitora e sei bem o que é isso, no entanto, tudo depende de inspiração, tempo, compromisso... não posso simplesmente me dedicar exclusivamente a esse mundo, pois eu tenho contas à pagar... trabalhar e estudar são necessidades, portanto, se eu tiver que escolher, a vida real sempre ficará a frente sobre minhas postagens, Desculpem, mas não há muito o que eu possa fazer quanto a isso.
Outro ponto é sobre as reviews. Muitas pessoas AMAM cobrar postagens, no entanto, na hora de deixar o feedback, nem que seja pra dizer que o capítulo foi uma porcaria, desaparecem. Quando eu digo que as reviews são o tempero para as postagens, não estou mentindo: pode perguntar a qualquer outra autora se elas não se sentem muito mais motivadas para escrever quando existem vários comentários?
Enfim, já que muitas pessoas estão agindo com tanto egoismo, irei me dar o luxo de retribuir na mesma moeda; sem reviews, sem postagem. Bem simples assim.
Não gostaria de chegar nesse ponto, no entanto, estou me vendo sem escolha já. Mas, antes que minhas fiéis leitoras (aquelas que não me abandonam mesmo quando sou chata) não se sintam prejudicadas, saibam que eu já estou bolando um novo sistema de postagem e que se as coisas por aqui não mudarem, muito em breve irei comentar sobre ele no twitter (arroba)linelis_
Bem, eu acho que é isso e desde já me perdoem a quem se sentir ofendido por essa nota. Mas eu precisava dizer isto que já estava me sufocando, sabe?
A queridaLeili Pattz, meu muito obrigada por betar isso aqui, e me dar atenção com minhas revoltas de autora.
Bem, é isso. Desculpem meu desabafo e espero uma boa leitura para vocês!
Houve alguns momentos na vida da enfermeira Bella Swan que ela ficou completamente sem palavras. Alguns vinham desde sua infância, como da vez em que atrapalhou toda a apresentação de balé no final do no do jardim de infância e foi chamada de boboca várias coleguinhas. Outros aconteceram quando já era bem mais velha, como por exemplo da vez que conseguiu atingir seu primeiro orgasmo, após uma noite de bebedeira no último ano de faculdade com um garoto que mal conhecia aos vinte e dois anos. Ou então, quando recebeu sua carta de aprovação para a Escola de Enfermagem, escrita a próprio punho pelo reitor, reconhecendo todo o esforço da jovem.
Momentos como esses, onde a jovem morena ficava muda não eram tão raros, mas nem de perto conseguiam atingir o grau de constrangimento que aquela pergunta direta do lutador lhe infligiu.
– E-eu... é apenas que... Eu não sei... Bem, é que... – ela balbuciava a medida que empurrava a cadeira de rodas onde Edward estava sentado em direção ao setor de radiografias.
Uma breve risada saiu dos lábios machucados do homem, entretanto ela foi logo sufocada por um gemido de dor.
– Você está bem? – Bella perguntou, pousando sua mão com delicadeza no ombro de Edward, notando a estranha vibração assim que sentiu seus músculos cobertos pelo algodão da vestimenta hospitalar dele.
– Até rir dói. – ele resmungou, tentando respirar profundamente. – Eu não sei como diabos fiquei desse jeito.
– Quem sabe se você não fosse tão valentão, poderia estar em casa a essa hora e não a caminho de uma sala de Raio-X.
– Eu não sou... valentão. – ele se defendeu, virando o pescoço um pouco de lado para tentar vê-la melhor. – Estava apenas... trabalhando.
– Trabalho muito interessante o seu. Espancar e ser espancado até ser levado a morte?
– Bem, eu não estou morto, estou? – Ele conseguiu sibilar um pouco irritadiço.
– Mas poderia.
Após essa breve discussão, o silêncio pesou sobre eles, e permaneçeu desta forma por todo o caminho que os levava para o local onde o restante dos exames que Edward precisava ser executados. Ao chegar no local, Bella parou a cadeira de rodas bem próximo a maca de exames, pigarreando levemente para chamar a atenção da jovem assistente que parecia muito entretida com uma revista de fofocas.
A mulher assim que percebeu que não estava mais sozinha na sala, estourou uma bola de chiclete e voltou a mascar lentamente. – Precisa de ajuda, Bella?
A morena conteve a vontade de rolar os olhos e disse. – O Dr. Gerandy pediu para que este paciente retirasse radiografias da face e tórax. E ele precisa do parecer em no máximo meia hora.
A técnica soltou um longo suspiro, como se estivesse fazendo aquilo por pura obrigação para manter o emprego. Brevemente, Isabella se questionou como alguém poderia viver bem consigo mesmo a fazer todos os dias algo que aparentemente odiava.
– Vou precisar que você suba aqui, senhor. – a técnica em radiografias disse com desdem enquanto começava a mexer nos aparelhos, sem sequer olhar na direção de Edward.
O mesmo tentou se levantar, mas os músculos doloridos protestaram ao primeiro movimento dele. Imediatamente, Isabella foi em seu auxílio, colocando o braço dele sobre seus ombros tentando apoiá-lo. Mesmo sendo mais pesado que ela, a prática dela fez com que ele fosse rapidamente removido até o local onde deveria ser examinado. Ela tentou não suspirar audivelmente quando enfim sua palma recostou sobre a pele das costas definidas dele, revelada pela abertura sutil da vestimenta. Entretanto, foi impossível conter o arrepio sentiu ao perceber que estava tocando justo no local cobertos pelas magnificas tatuagens orientais.
O sentimento também foi parecido para Edward, que ficou momentaneamente feliz ao perceber que nem tudo era dor em seu corpo. O toque por mais suave e gentil de Bella, fez com que uma onda de calor se espalhasse pelo seu corpo, causando um breve relaxamento sobre ele.
Assim que Edward conseguira se sentar na mesa de exames, ele encarou Bella por alguns segundos além da conta. Os olhos de ambos se estudaram por um longo momento, como se cada um deles quisesse desvendar os mistérios que seus olhares escondiam. A enfermeira foi a primeira a desviar o olhar e com rapidez, virou seu rosto para a outra mulher na sala, que parecia um tanto atrapalhada com algum equipamento.
Isabella tinha toda a intenção de ajuda-la, porém, em um gesto ínfimo, Edward tocou levemente no pulso assim que ela tentou se afastar.
– Obrigado, – ele agradeceu com a voz rouca, deixando o ar que os circundavam ainda mais pesados, com algo que ninguém ao certo pode distinguir.
Bella assentiu levemente, ainda olhando para a mão forte dele agarrada com delicadeza em seu pulso. Ela se perguntou enquanto encarava nos machucados nos nós dos dedos dele, se Edward poderia escutar sua pulsação que inexplicavelmente se encontrava mais acelerada que o normal?
– Bella, pode vir aqui um minuto? E não sei o que diabos está acontecendo com esse aparelho!
Relutantemente, Edward deixou-a ir, mas sem deixar de perceber o quanto aquele pequeno gesto que eles trocaram parecia certo. Tão perfeito como ele nunca conseguira achar, nem mesmo com Victoria, o qual manteve um relacionamento de dois anos.
Após auxiliar rapidamente a técnica com a ligação dos instrumentos de raio-x, ambas saíram rapidamente da sala, por conta da radiação. Já Edward no breve momento que permaneceu na sala escura, não parou de pensar em outra coisa que não fosse a bela garota escondida através daquela indumentária folgada demais. Ele imaginou se o restante da pele dela seria tão macia como na parte em que ele tocara, se a tonalidade de marfim de seu rosto era a mesma no restante do corpo ou até que ponto se estendia o adorável corar de seu rosto.
Seus pensamentos sobre Isabella continuaram indo em direções perigosas, fazendo com que sua masculinidade reagisse prontamente com aquelas ideias. Ele grunhiu ao olhar de relance para o seu membro semi-ereto, bastante visível sobre o ridículo vestido hospitalar e praguejou mentalmente por reagir exatamente como um adolescente hormonal.
Naquele instante, Edward percebeu que desejava a Isabella. Por mais louco e insano que parecesse, afinal ele conhecia aquela mulher a menos de uma hora, ele gostaria de ter a oportunidade de traçar sua pele alva com seus dedos e sorver dos lábios de aparência tão macia daquela morena.
De repente, as luzes voltaram à tona e Bella reapareceu justo naquele momento, amarrando os espessos cabelos cor de mogno em um rabo de cavalo enquanto lhe lançava um sorriu. Edward assistiu a cena com admiração, e não pode conter outra vibração que correu seu sexo.
– Bem, Sr. Masen, eu acho que já terminamos por aqui. Podemos voltar para o quarto?
Edward resmungou um assentimento e mentalmente agradeceu por Bella não ter percebido a conotação que sua pergunta causou na mente dele. E nesse exato instante, ele não pode deixar de se perguntar se ele não tinha uma fantasia secreta sobre enfermeiras.
Ou por uma certa enfermeira, em especial.
Só para constar: eu ainda espero os comentários de vocês! :)