ME AND MR CULLEN
Disclaimer: A história pertence à Catastrophia, Twilight e os personagens a Stephenie Meyer, e a mim somente a tradução.
Sinopse: Era apenas um fim de semana em Las Vegas, então como a estudante de Ensino Médio de 18 anos, Bella Swan, terminou casada com um executivo de cinema de 31 anos, Edward Cullen? Esta é a história de sua vida estranha.
Epílogo 2 - Bella
(Traduzido por Ingrid Andrade)
Um ano e meio depois…
Eu olhei no espelho, olheiras evidente sob meus olhos. Meu cérebro estava frito após ter uma noite toda intensa de estudos com Eric. Eu apenas esperava que eu lembrasse de metade das coisas que forçamos em nossas cabeças.
"Bom, baby girl," Edward disse, dando um beijo na minha têmpora. Eu grunhi uma resposta, e ele riu. "Que hora é sua prova?"
"Dez e meia," eu disse com um bocejo.
Ele contorceu os lábios e olhou para mim. "Você ainda tem algumas horas, devia tirar um cochilo. Onde o Eric está?"
"Ele está no meio do chão da sala de estar." Eu soltei uma risadinha. "Eu acho que ele simplesmente caiu e não conseguia levantar."
"Eu acho que você devia ir para a cama por um tempo. Um de vocês tem que estar acordado para dirigir até a faculdade."
Assenti com a cabeça e voltei para o nosso quarto. "Você irá programar meu despertador?"
Eu arrastei as cobertas novamente e deslizei embaixo delas, um gemido escapou dos meus lábios quando minha cabeça atingiu o travesseiro. Meus olhos estavam trêmulos se fechando, mas ainda consegui ver enquanto Edward programava meu telefone.
Ele deu um beijo em minha testa e me desejou boa sorte antes de sair para trabalhar. Eu apaguei antes de seus passos atingirem a escada.
Acordei com meu alarme tocando algumas horas depois, embora parecessem minutos. Minhas mãos esfregaram meus olhos, e eu bocejei enquanto virava para desligar o barulho alto. Eu tropecei até o banheiro para lavar meu rosto e escovar meus dentes antes de descer e encontrar Eric.
Ele não estava no lugar no chão que tinha visto-o desmaiar, então fui para a casa da piscina. Com certeza, esticado no meio de sua cama bagunçada, era Eric.
Eu puxei sua perna e bati na bunda dele. "Acorde!"
Ele acordou com um susto e olhou para mim. "Você estava interrompendo meu sonho."
"É? Era bom?" Perguntei.
Seus lábios formaram um sorriso preguiçoso. "Excelente. David Gandy me tinha no colo dele e estava me batendo."
"Desculpa, aquela era a minha mão."
Sua testa enrugou. "Ew, piolho de garota."
Revirei meus olhos para ele. "Vamos, temos que ir."
Ele gemeu, mas saiu da cama enquanto voltava para a casa para pegar minha mochila. Após uma checada dupla para ter certeza que eu estava com minhas anotações, peguei meu telefone para checar meu email. A maioria era lixo, mas havia um email de Carlisle.
Bella,
Você tem aula na sexta-feira? Estou precisando de ajuda, e espero que você esteja disponível.
Carlisle
Eu chequei meu calendário e confirmei que estava livre, digitando uma resposta rápida para ele.
Estou livre. O que aconteceu? Qual horário e lugar?"
"Ok, estou pronto," Eric disse, aparecendo.
Virei-me para olhá-lo e comecei a rir.
"O que?"
O cabelo dele estava espetado para todos os lados, os botões de sua camisa estavam mais de um buraquinho desalinhados, e um sapato estava desamarrado.
"Duas palavras. Bagunça. Gostosa."
Ele inclinou a cabeça para trás e gemeu. "Eu fodidamente não me importo mais. Fodam-se as provas finais!"
Esticando-me, peguei seu braço e o puxei em direção à garagem. "Venha, resmungão."
Mais uma prova final e acabaríamos o semestre. O fechamento do terceiro semestre de faculdade.
O último ano e meio foi um desafio, embora não tivesse sido um desafio social como eu pensei que seria. Enquanto havia pessoas que reconheciam a mim ou meu nome, após um tempo, eu era apenas outra caloura.
A parte desafiadora foi a mistura das minhas aulas e trabalhar com Carlisle ao mesmo tempo, assim como ser uma boa esposa e amiga. Na maioria dos dias eu ficava exausta, e nos últimos dias, ainda pior.
Porque eu realmente precisava de vômitos aleatórios adicionados aos meus dias.
"Baby, você está bem?" Edward perguntou, caminhando rapidamente até o meu lado.
Balancei minha cabeça do meu lugar no chão, pairando a cabeça primeiro no vaso sanitário. "Eu acho que comi comida chinesa estragada."
Ele tirou o cabelo do meu rosto, prendendo-o para trás com sua mão. "Eu lembro da comida do campus ser ruim e estragada."
Meu estômago pesou novamente, mas nada saiu. "Hoje estava estragada."
Sua outra mão fez círculos tranquilizantes em minhas costas. "Como foi sua prova? Você conseguiu fazê-la?"
Assenti. "Foi muito bem, eu acho. Eric estava enlouquecendo. Ele se convenceu de que falhou." Eu sentei, parecendo que meu estômago tinha se acalmado no momento.
"Afinal, onde ele está?"
Eu dei uma risadinha. "Assim que chegamos em casa, ele foi para o quarto dele e desmaiou." Balancei minha cabeça, depois soltei uma respiração. "Estou tão feliz que as provas finais acabaram."
"Você está livre." Ele segurou minha mão para me puxar do chão.
Fui para a pia, meu corpo movendo-se lentamente, e peguei minha escova de dentes. "Sim, graças a Deus. Nós podemos ir viajar?"
"Contato que isso não interfira no seu trabalho com Carlisle, sim."
Levei um minuto para responder, mas minha boca parecia infinitamente melhor quando eu tinha terminado.
"Carlisle irá fechar o estúdio na próxima semana, dando a todos duas semanas férias para as festividades."
Sua sobrancelha levantou. "Sério? Ok, onde você quer ir?"
Entramos no quarto, e imediatamente me arrastei para a cama. "Pode me mimar?"
Ele subiu ao meu lado, sorrindo enquanto se inclinava para frente e me beijava. "Sempre."
"Na verdade, sempre quis ir para um cruzeiro."
"Nós fizemos um cruzeiro no Caribe ano passado."
Revirei meus olhos. "Eu quis dizer um navio cruzeiro. Você sabe, aqueles barcos enormes com milhares de pessoas comprimidas neles."
Ele fez uma careta pela minha descrição. "Nós num barco com milhares de pessoas? Nós nem voamos em voos comerciais se podemos evitá-los."
Dei de ombros. "Isso seria tão ruim?"
Ele fez um beicinho. "Possivelmente." Ele franziu a testa enquanto olhava para mim antes de colocar a mão em minha testa. "Há quanto tempo você não tem se sentido bem?"
Dei de ombros e pensei. Foi quase uma semana sentindo-se mal, mas apenas um ou dois dias vomitando.
"Alguns dias."
"O que dói? Eu posso pegar algum remédio para você."
Olhei para ele. "Você?"
Ele riu. "Hey, eu costumava fazer comprar antes de você aparecer."
"Não tenho tanta certeza." Soltei um gemido enquanto aninhava-me em meu travesseiro. "Eu acho que só preciso dormir."
Ele olhou para mim, um olhar cético em seu rosto. "Conte-me. Você está com dor?"
Balancei a cabeça. "Não, sem dor. Eu estava com um pouco de câimbra há alguns dias…" Falei, congelada.
Merda.
Sentei e peguei meu celular, uma combinação estranha de medo e agitação passando por mim.
Quando foi a última vez? Oh, merda. Oh, merda.
"Bella?"
Balancei minha cabeça enquanto relembrava os sintomas: náusea, vômito, fadiga. Foram todas as coisas que associei com não dormir suficiente. Eu estava com um pouco de câimbra num outro dia, e meus seios estavam sensíveis como sempre ficam antes da minha menstruação.
Mas estive no método contraceptivo da injeção há dois anos e não tive uma menstruação desde então.
A última vez que tomei minha dose olhava de volta para mim - 2 de abril.
Eu levantei lentamente minha cabeça para olhá-lo. Seus olhos cravados nos meus, a mandíbula apertada.
"O que é isso?" Ele perguntou, claramente preocupado com a minha reação.
"Eu perdi minha dose."
Sua sobrancelha franziu. "Que dose?"
"Meu controle de natalidade."
Um barulho veio dele como se parasse a si mesmo de falar enquanto processava minhas palavras. A preocupação derreteu-se de seu rosto e foi substituída pela alegria cautelosa.
"Grávida?"
Eu dei de ombros. "Talvez?"
Ele pulou da cama e colocou uma camiseta enquanto deslizava em sapatos.
"O que você está fazendo?" Perguntei.
Olhos brilhantes viraram-se para mim. "Eu vou comprar um teste de gravidez." Ele pegou minha cabeça em suas mãos e se inclinou para baixo, pressionando seus lábios nos meus. "Um bebê."
Eu nem tive uma chance de dizer antes dele estar do lado de fora da porta. Em vez disso, apenas deitei, com um sorriso se formando em meu rosto enquanto colocava a mão em meu abdômem.
"Baby…"
Um ano depois…
Menos de dois meses antes do meu vigésimo-primeiro aniversário, no de meio de julho, Savannah Amelia Cullen nasceu.
Após descobrir que eu estava grávida, decidi ter uma pausa da faculdade. Quando Carlisle soube da notícia, ele fez uma proposta de trabalhar com ele em tempo integral. Desde minha orientação com ele, nós continuamos a trabalhar juntos, então foi uma progressão fluída.
Quando Savannah chegou em nossas vida saudável e feliz, eu tirei o que restava do ano de férias, com a exceção de um projeto em particular que começamos no outono. Edward tirou o primeiro mês de férias, depois voltou vagarosamente. O que foi possível graças à nova vice-presidente, Esme Cullen, que também esperava outro Cullen em alguns meses.
Edward disse que era a progressão lógica. Há muito tempo admitiu que ele e Carson precisavam de outra voz de autoridade, e Esme era a mais qualificada e uma adição perfeita. Amy foi promovida como assistente principal e Graham continuou trabalhando com Esme, o que significava que novamente, precisava-se de outro assistente.
A substituta da Lauren, Audrey, foi uma adição valiosa. Foi o irmão dela, Nick, que foi contratado após a promoção de Esme, e acabou sendo uma decisão fantástica. Os dois trabalhavam muito bem juntos, apesar da ocasional rivalidade sadia entre irmãos, que era divertido assistir.
A chegada do segundo filho na família Whitlock, um garotinho chamado Ander, permitiu que Sophie e eu nos aproximássemos, trocando histórias de dificuldades sobre os bebês.
Meus olhos tremiam enquanto eu tentava não cair no sono. Minha cabeça balançava e meus olhos abriam rapidamente de se fecharem novamente.
"Tudo bem, é isso, você vai para a cama."
Meus olhos abriram, e olhei para o meu marido que estava andando até mim, ainda em seu terno.
"Ela ainda está comendo," eu disse, sentindo a sucção da boquinha de Savannah e o leite sendo liberado.
Edward suspirou. "Baby, você não tem dormido há dois dias conciliando trabalho e Savi."
"Carlisle e eu estamos quase terminando. Apenas mais alguns dias."
"Você não estará de pé em mais alguns dias neste ritmo." Ele se abaixou e pegou-a dos meus braços cansados, monstrando sua língua para roubar uma gota de leite do meu mamilo. Estremeci com a sensação, um calor florescendo mesmo em meu estado cansado.
Edward pegou uma mamadeira da mesa, uma que nem percebi que ele estava carregando, e Savannah mamou ansiosamente. Ela estava com tanta fome ultimamente, com auxílio do ritmo que ela crescia. Com seis meses de idade e comia como um cavalo.
Assisti-o por um momento, a visão mais doce que já vi em minha frente - meu marido segurando nossa filha.
Ela estava aninhada em seus braços. Seus olhos azuis combinantes conectados enquanto ela comia. Ele balançava devagar, um movimento no qual ele se tornou um profissional muito rápido, e sorriu para ela.
"Minha garotinha preciosa teve um bom dia?" Ele perguntou para ela. "Você sentiu falta do papai?"
Ela apenas olhou para ele com seus grandes olhos e se esticou para pegar o dedo dele.
Antes que eu notasse, eu estava sendo empurrada, nem mesmo percebendo que tinha caído no sono. Meus olhos abriram na escuridão, a luz já estava apagada, os braços de Edward debaixo de mim, me carregando. Ele deu um beijo em minha testa e me deitou em nossa cama, seu corpo se juntando, pressionando contra o meu.
Na próxima vez que acordei, foi com os choros da babá eletrônica, mas a cama me puxava e voltei debaixo das cobertas quando o som parou um momento depois.
Beijos suaves e toques em minha ele me despertaram em seguida. Eu soltei um gemido, sorrindo. "Por quanto tempo eu dormi?"
Ele me puxou de volta, para mais perto de seu peito. "Cerca de doze horas."
Minha sobrancelha franziu. "Quem alimentou Savi?"
"Baby, sou perfeitamente capaz de tomar conta da nossa garotinha."
Eu ri. "Já te falei o quão quente isso é?"
Ele beijou meu pescoço. "Hey, qualquer coisa que te deixe excitada, fico mais do que feliz em fazer repetidamente."
"Só continue sendo um bom pai e marido, e estarei excitada para você o tempo todo."
Seus quadris flexionaram, seu comprimento duro pressionando contra minha bunda. "Você está excitada para mim agora?" Sua mão deslizou ao redor da minha cintura, indo para minha calcinha. "Eu estive morrendo de vontade de estar dentro de você há dias."
Eu soltei um suspiro enquanto seus dedos se moviam na minha buceta antes de deslizarem para dentro dela. Minha cabeça se inclinou para trás, minha mão foi para seu braço, mantendo-o lá.
"Não consigo esperar até este fim de semana," ele sussurrou no meu ouvido enquanto seu outro braço trabalhava para colocar a calcinha abaixo do meu quadril. "Fazem semanas desde que conseguir fazer todas as coisas depravadas e fodidamente quentes que amo fazer com você."
A cabeça quente de seu pau tocou minha pele, e soltei um gemido. Ele foi descendo pelo meu corpo, sabendo o que fazia bem na hora que deixou seus dedos me deixaram para ele entrar. Meus olhos reviraram enquanto ele me preenchia, entrando e saindo.
Savannah podia acordar a qualquer momento. O tempo era limitado, então invés de remover sua mão ele provocava meu clitóris, me deixando cada vez mais excitada.
"Preciso que você goze, baby. Faz muito tempo."
Ele gemeu e pegou o ritmo. Eu comecei a ofegar, seus dedos e pau me deixando louca. Minha mão se esticou, puxando seu cabelo.
"Porra, sim. Aperte-me."
Era apenas uma rapidinha, mas ele atingia todos os lugares certos, e logo eu estava apertando ao redor dele, um grito engasgado se arrastando de mim. Edward ficou tenso atrás de mim, sua boca reprimida no meu ombro.
"Eu te amo, Bella," ele sussurrou contra minha têmpora enquanto gozava.
Levantei minha cabeça de volta e pressionei meus lábios nos dele. "Eu te amo também."
A vida estava tão ocupada e agitada como nunca, mas nós tínhamos nosso equilíbrio. A família era nossa primeira prioridade, o trabalho a segunda.
Quando entrei naquele avião para Las Vegas, eu nunca imaginei onde ele realmente me levaria. O amor que eu encontraria ou a vida que eu teria.
Eu era uma prova viva de que contos de fadas realmente existem, e que príncipes eram reais.
O amor à primeira vista era possível.
~x FIM x~
Nota da Tradutora: Olá meninas! Espero que tenham gostado do futuro do Edward e da baby girl, confesso que eu estava morrendo de saudades deles e de traduzir essa história.
Muito obrigada a todas que leram, comentaram e acompanharam essa fic conosco, e também agradeço a Leili por ter me deixado ajudar na tradução dessa história em especial, que é uma das minhas favoritas.
Feliz ano novo (meio atrasado, mas o que importa é a intenção) e continuem por aqui! Nesse ano começo a faculdade e como passarei mais tempo em casa, pretendo traduzir um pouco mais.
Beijos!
Eu não acredito que esse momento chegou! Apesar de termos esperado tanto, ainda é triste ver a fic acabar. Muito obrigada a todas que leram e que sempre esperaram por um capítulo novo. Muito obrigada também a Gui, a Nai e a Mily por terem me ajudado a traduzir essa fic lá quando peguei ela.
Não esqueçam que dia 30 de janeiro a K.I. Lynn lançará Becoming Mrs. Lockwood (em inglês), que é o livro de MAMC com várias cenas novas. Que tal pedir as editoras brasileiras para trazerem esse livro pro nosso país hein? ;)
É isso meninas, chegamos ao fim de MAMC, muito obrigada novamente, porque sem vocês apoiando eu não estaria aqui ainda.
Beijos
xx