Nome: One Shot

Autora: TayDS

Classificação: M

Sinopse: Mesmo que não demonstrasse, ela faria de tudo para tê-lo de volta. UA. Baseada no MV de One Shot da banda pop sul-coreana B.A.P.

Disclaimers: Jogos Vorazes não pertence, e sim à Suzanne Collins. Até porque, se me pertencesse, Katniss morreria. E eu terminaria num a trois com Finnick e Peeta. A música One Shot não é minha. E se fosse, minha irmã doentinha e meu amigo doentinho viciados em B.A.P já teriam me matado pela música. E pela banda também, mas isso é outro detalhe.

Nota de Autora: Bem, admito que fazer uma fic usando essa música foi algo que me surpreendeu. Primeiro porque não sou fã da banda. Não sou fã de k-pop em geral, apesar de dançar para satisfazer o meu ego e deixar as irmãs felizes. O fandom foi outra coisa complicada. Inicialmente pensei em HP, mas sei lá. Sou bipolar, então acho que nem adianta explicar. Enfim, essa fic nem será longa, eu acho. Mas vamos ver no que vai dar, né.

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Capítulo 1 – Contato

A madrugada já perdurava por algum tempo. Estava frio, mas o trabalho ainda não terminara. Porém, precisava que se apressassem. A manhã logo chegaria, e consequentemente, os primeiros funcionários do porto. Despistar a segurança não foi uma tarefa difícil. Mas uma coisa era enganar uma pessoa. Outra totalmente diferente era ter que lidar com centenas de pessoas sem que chamassem a atenção.

Ela olhou para o relógio de pulso mais uma vez.

- Vamos, seus molengas! – ela gritou, sua respiração saindo como fumaça branca por causa da baixa temperatura. – Temos menos de uma hora antes do sol nascer.

A culpa, em parte, era dela. Não deveria ter se prolongado muito naquela festa, mesmo que fosse sexta-feira. Suspeitava seriamente de que Snow queria encrencá-la. Porém, ele era um cliente antigo de seu pai, e não poderia simplesmente dar as costas para alguém tão rico e poderoso como ele.

Seus pensamentos foram dispersos quando um som pesado, resultado de um baque, ecoou pelo porto. A moça procurou a origem daquele barulho e precisou contar mentalmente até dez para que não atirasse em ninguém. Aproximou-se daquele quem originara aquele som infernal.

- O que você tem na cabeça, seu imbecil? – ela esbravejou com um rapaz um pouco novo do que ela, com cabelos curtos e negros, os olhos levemente puxados.

- E-eu sinto muito, senhori... – ele tentou falar, mas a outra simplesmente o cortara, ignorando qualquer pedido de perdão que pudesse proferir.

- Não quero ouvir suas desculpas. Pegue isto e leve para a caminhonete. – ela continuou falando, ainda com o mesmo tom raivoso. – Cuidado com isto, ou você morre. Agora se apresse!

O moreno assentiu e voltou a pegar o carregamento com a ajuda de outra pessoa.

- Está muito nervosa para um serviço simples. – outro rapaz, desta vez mais velho e mais alto, com os cabelos escuros, um pouco rebeldes. Os olhos cinza a encaravam com um ar relaxado. Tudo o que a outra não sentia. – Este é o último carregamento. Vamos sair daqui antes do amanhecer. E tudo estará nas mãos de Beetee antes mesmo do pôr-do-sol, Catnip.

- Cale a boca Hawthorne, antes que eu estoure seus miolos. – a moça pediu, sem olhar para ele, e sentindo o resto de sua paciência se esvair ao ouvir aquele apelido detestável.

O rapaz apenas deu de ombros e continuou observando o trabalho dos outros homens ao lado dela.

Katniss permanecia atenta a cada detalhe dos contêineres que seus homens levavam para o caminhão parado à apenas alguns metros de onde estava. Ao menos Gale tinha razão: aquele era o último, e provavelmente sairiam a tempo.

Ao partir do Porto de Los Angeles, aquele caminhão e ela iriam seguir até o Deserto de Mojave, onde Beetee a estaria esperando para dar continuidade ao trabalho. Precisava que tudo estivesse pronto até o fim de semana. Os primeiros contatos já haviam sido feitos e precisava ter algum progresso se quisesse que aquele empreendimento desse certo.

Quando o último contêiner foi colocado dentro do caminhão, Gale a chamara. Ela assentiu e olhou para o relógio. Ainda havia meia hora antes que o sol aparecesse tímido no céu. Porém, já era possível ver os primeiros rastros da manhã pintando com cores suaves o negro ao redor.

Katniss entrou no land rover preto e esperou que seu amigo entrasse e dirigisse para longe daquele lugar. Observou o caminhão dar partida, enquanto outro carro, também uma land rover, ia à frente. Quando pegassem a interestadual quinze para o norte, em direção à divisa, o carro dela tomaria a frente.

- Tudo deu certo. – Gale comentou casualmente após ter dado partida no carro. – Não havia a menor necessidade daquele estresse todo.

- Preciso que isso dê certo, e você sabe disso. – ela argumentou, enquanto observava a paisagem correr pelo vidro do carro. – Sabe perfeitamente que Snow nos destruiria se arruinássemos tudo.

- Sem falar nos russos. E Coin. Aquela mulher não é do tipo que se pode desagradar e sair ileso.

- Claro. Como poderia esquecer? – ela precisou rir.

Aos vinte e um anos, Katniss Everdeen assumiu todos os negócios do pai, após sua morte causada por um acidente. Atualmente, oito anos depois, ela era responsável por uma das maiores redes de confecção e venda de armas. Principalmente nucleares e biológicas. Dentro da própria organização havia um enorme grupo de pesquisa para essa área. E com a morte do pai, ela precisava dar continuidade ao seu legado como contrabandista e mafiosa.

O principal cliente do pai era Coriolanus Snow, um velho rico e influente dentro da máfia russa. Agradá-lo era uma tarefa difícil, mas precisava daquilo, pois era seus investimentos que mantinham Katniss nos negócios. Porém, recentemente, Alma Coin, uma mulher aparentemente de origem alemã, havia entrado em contato com ela. Não sabia muito sobre a mulher, mas manter algum negócio com ela poderia lhe trazer benefício, pois, aparentemente, ela tinha uma boa lista de compradores.

O sol já estava alto no céu quando o caminhão com os contâineres e o land rover da moça saíram da estrada asfaltada para enfrentar uma trilha arenosa, onde as plantas eram raras, e as poucas que tinham mantinham-se separadas uma das outras. Após algumas centenas de quilômetros, onde a interestadual já não era mais vista e o terreno começava a se elevar, um território cercado surgiu no horizonte.

- A planta volta para a água. – Gale quebrou o longo silêncio da viagem ao falar usando o fone de ouvido do celular.

- Eu não vejo a hora de chegar em casa. – a morena pronunciou após o amigo ter dado o código que os identificava.

- Você definitivamente precisa dormir Kat.

- Não dá. Ainda tenho que averiguar o progresso de Beetee. Coin precisa saber como está o andamento se quisermos ter algum negócio. Ela disse que há compradores, mas precisamos mostrar algo. E ainda tem...

- A sua mãe. Não se preocupe. Ela está bem e Prim está cuidando bem dela.

Após a morte de seu pai, a mãe de Katniss sofreu de estresse pós-traumático e entrou em depressão. Às vezes delirava e chamava pelo marido constantemente, ou simplesmente se mantinha calada e imóvel. A moça não suportou vê-la dessa forma. Prim ainda tinha dezessete anos naquela época, e a fim de dar a ela uma vida longe daquilo que destroçou sua família, mandou-a junto com sua mãe para um bairro de classe média de Los Angeles. Agora sua irmã estava na Universidade da Califórnia, cursando medicina.

Todos os dias ela sempre ligava para a caçula e perguntava pelo que sobrou de sua família. Uma das poucas alegrias de Katniss era saber que sua irmã jamais teria que ser envolvida nos negócios que foram de seu pai, tendo uma chance de ter uma vida comum.

A única coisa que mantinha Katniss nos negócios do pai era o apoio de Gale. O pai de seu amigo trabalhava para o pai da moça, o que fez ambos se aproximar na infância e se tornarem amigos. O pai de Gale morrera no mesmo acidente que matara o pai da morena. Os dois haviam se aproximado ainda mais, na tentativa de manter a saudade longe e buscavam sempre apoio um no outro para seguir adiante.

Quando finalmente se aproximavam da cerca de arame farpado, cuja extensão mantinha-se eletrificada com alta tensão, os portões de ferro se abriram, levando-os para um terreno baldio que continham apenas alguns galpões que eram usados como garagem para todos os veículos que o grupo usava.

- Finalmente chegaram! – a voz estridente de Effie Trinket reverberou pelo galpão quando Gale estacionou o land rover.

- Alguma novidade? – Katniss questionou ao ver a mulher loira e extravagante parada próxima a eles.

- Você recebeu duas ligações de Coin desde ontem. Aparentemente ela quer arranjar um encontro entre você e um comprador para que haja negociação dos primeiros protótipos.

- Mas os primeiros protótipos irão para a análise de Snow. Temos um acordo com ele e se não entregarmos...

- Eu sei Gale. – a morena o interrompeu. – Effie, se Coin ligar novamente, passe para mim. Vou ver o que posso fazer por ela. – e olhou para seu amigo de infância de modo que não deixou que questionasse. – Gale, certifique-se de que todos os contêineres cheguem até Beetee. Eu irei vê-lo mais tarde.

O moreno assentiu, enquanto observava a amiga caminhar até uma porta menor, que daria acesso ao velho elevador que a levaria até o subterrâneo, onde estava instalado todo o complexo do Tordo, nome dado ao grupo que a jovem liderava.

Effie a seguira, e quando as duas entraram no elevador, Katniss quebrou o silêncio.

- Alguma notícia de Prim?

- Elas estão bem. Sua irmã queria que você ligasse quando chegasse.

- Ligarei. E Coin?

- Não disse muito. – a loira suspirou. – Apenas informou que deverá entrar em contato mais tarde para falar do encontro.

- Não falou nada do comprador?

- Infelizmente não.

O elevador parou e a grade se abriu. Katniss caminhou para fora.

- Obrigada Effie. Vá falar com Haymitch e diga que reúna o pequeno conselho. Quero ter uma reunião sobre o que a Coin deseja.

A outra assentiu, sumindo pelo poço do elevador após a grade se fechar.

Effie Trinket era a secretária dentro do Tordo desde os tempos de seu pai, e nunca faltava com profissionalismo. O único problema era que a mulher era bastante extravagante em tudo, e às vezes se perguntava onde o pai a havia encontrado.

Caminhou pelo corredor estreito até a última porta que ficava de frente para o corredor. Tocou na maçaneta e girou-a, entrando em uma saleta, com uma escrivaninha onde descansava o gancho de um telefone sem fio, e alguns papéis, além de um notebook que exibia a tela de login. Continuou a andar até chegar à porta que estava atrás da escrivaninha.

A morena acendeu a lâmpada e revelou uma sala bastante ampla. Bem de frente para a porta havia uma mesa de madeira escura, com uma cadeira confortável atrás dela. Para suas visitas havia o pequeno sofá cinza de frente para a mesa. Em uma das paredes estava um pequeno bar, com algumas taças e garrafas com várias bebidas, enquanto do outro lado havia uma enorme estante com vários livros sobre diversos assuntos. O papel de parede era de um verde-água suave, e alguns poucos quadros estavam pendurados, e dando ao lugar um aspecto mais alegre.

Após a morte do pai, a moça não tivera coragem de mudar a decoração da sala dele e sempre tivera o maior cuidado para manter tudo intacto. Ela acreditava que deixar aquele lugar com sua aparência alegre e um tanto convidativo que sempre encantara as filhas o deixaria feliz.

Sentou-se na cadeira e acomodou-se o melhor que podia. Pegou o telefone sem fio e, um pouco hesitante, discou o número da casa em que sua irmã e sua mãe se encontravam. Precisou de duas chamadas antes que alguém atendesse.

- Phillip? – a voz da mãe de Katniss soou pelo telefone. – Minha nossa, Prim nem falou que você ligaria. Devemos esperá-lo para o jantar? Posso fazer seu prato favorito.

A moça não ousou falar no primeiro momento. Ouvir a voz da mãe e saber que estava viva geralmente a alegrava, mas naquele momento, ela sabia que sua mãe estava delirando. Prim não deixava sua mãe falar nesses estados, mas provavelmente a caçula devia estar longe.

- Mãe? É a Katniss... – a morena conseguiu dizer após um longo suspiro.

- Ah, olá Katniss. Havia me esquecido que você está passando o dia com o seu pai. Pergunte a ele se devo esperá-lo para jantar.

- Perguntarei...

- Kat? – outra voz mais jovem soou do telefone.

- Oi Prim...

- Desculpa. – a caçula interrompeu. – Não queria que tivesse ouvido seja lá o que tenha ouvido.

- Não foi nada. Apenas perguntou se nosso pai iria jantar em casa.

- Ultimamente a mamãe tem cozinhado bastante. E sempre pergunta quando você volta da sua "colônia de férias". – a irmã comentou. – Você não veio nos ver ontem.

Katniss reprimiu um xingamento. Havia prometido visitar Prim e sua mãe ontem de noite, antes da ida ao porto. Mas Snow ligara e dizia que a presença da jovem na pequena festa que ele dera era indispensável para os negócios.

- Sinto muito. Eu tive alguns problemas ontem de noite.

- Está tudo bem. – e um longo silêncio se deu através da linha. – Apenas gostaria que tivéssemos uma vida normal, sabe? O papai não estaria morto, e nem você correria risco todos os dias.

- Não se preocupe Prim. Eu não vou morrer, e prometo estar ai no próximo final de semana. – e antes que pudesse dizer algo, Effie abriu a porta e esperou. – Preciso ir. O dever me chama. Cuide bem da mamãe.

- Tenha cuidado também. Até mais.

E Prim desligou o telefone.

Katniss pôs o telefone no gancho e assumiu uma postura séria. Encarou Effie e sinalizou para que ela falasse.

- Estão todos reunidos na sala de reunião.

A morena assentiu e se levantou da cadeira, caminhando para fora da sala. A sala de reunião ficava no mesmo corredor estreito de antes. O lugar era amplo, com a mesa longa disposta no meio da sala, rodeado de cadeiras. Em uma das paredes estava o telão com um retroprojetor para videoconferências.

Seu pequeno conselho se resumia a sete pessoas além da própria Kat. Haymitch segurava um copo de whiskey, como sempre, enquanto analisava os dados que Effie devia ter passado para os notebooks de todos os presentes. Gale também estava presente, assim como Beetee. Os três em um lado da mesa. Do outro estava Johanna Mason, a especialista em armas do grupo, ladeada por Effie, que acaba de se sentar, e Cinna. Finnick Odair também fazia parte, mas atualmente ele estava fazendo alguns serviços de investigação para Katniss a respeito de Coin.

A moça se sentou na ponta da mesa, e encarou a todos. Observou rapidamente os dados que sua secretária havia passado e limpou a garganta.

- Como vocês já devem ter visto, a Coin finalmente nos colocará em frente a um comprador. Porém, ele quer nossos primeiros protótipos.

- E qual o problema disso, oras? – Johanna questionou, ainda lendo algo em seu notebook.

- Os primeiros protótipos são de Snow. Temos um acordo. E ele é bastante inflexível quanto aos negócios. – Gale explicou como se fosse algo óbvio.

- Mas não podemos providenciar mais? – Mason voltou a perguntar. – Ele quer os primeiros, de fato, mas especificou alguma quantidade? Deixe de ser tão radical Gale. Snow não precisa saber de tudo.

- Katniss, você saiu ontem de noite para buscar um carregamento maior. Se somarmos com o que temos aqui, não vai ser o suficiente para atender a ambos? – Haymitch perguntou. – O velho pode não ter especificado quantidade, mas ele não se contenta com pouco.

- O que você diz Beetee? – a morena suspirou após falar. – Com o que temos dá para agradar aos dois?

- Creio que sim. Já tínhamos o suficiente para produzirmos uma quantidade que deixasse Snow satisfeito. Com a chegada de um novo carregamento, nós teremos o suficiente para produzirmos mais. Porém, precisaremos de um prazo maior para Coin.

- O que acha Cinna? – a jovem líder perguntou para o homem sentado à sua esquerda.

- Devemos arriscar com Coin e produzirmos mais. Beetee disse que temos bastante, então porque não tentar? Aquela mulher já se mostrou promissora o suficiente para que façamos negócios, segundo as informações de Odair. Se ele não relatar nada que possa nos preocupar, então eu digo para irmos em frente.

Katniss suspirou mais uma vez. Cinna tinha razão. Não teriam motivo para não tentar. Podiam negociar um bom prazo com o comprador. E sabia que seu amigo não diria algo para prejudicá-la. O pai o contratara há vários anos para cuidar, além de ser seu professor particular. Quando Phillip morreu e a morena assumiu o seu lugar, o seu mentor passou a ser parte de seu conselho, e ele sempre parecia ter uma solução para tudo.

- Faça Beetee. Estime a quantidade que consegue produzir com o novo carregamento e um prazo. Não deve ser tão impossível agradar os dois. Reunião encerrada.

Todos se levantaram e deixaram o recinto. A morena saiu por último e seguiu pelo corredor estreito em direção à sua sala. Effie ainda não havia voltado para a sua mesa, mas não importava. Devia estar fazendo alguma atualização nos dados e colocando nos registros as informações da breve reunião.

Caminhou para o bar e encheu um copo com um pouco de whiskey. Precisava de algo forte para fazê-la esquecer de suas preocupações momentâneas.

Para seu desprazer, o telefone em sua mesa tocou. Ainda com o copo na mão e tomando goles pequenos, a moça foi até à mesa e atendeu a chamada. Sua secretária havia ligado para informar que Alma Coin estava na linha e que desejava falar com Katniss naquele momento. Após beber o resto da bebida, ela falou que atenderia.

- Achei que não conseguiria encontrá-la mais Katniss Everdeen. – a voz de sua cliente soou pelo outro lado da linha.

- Ocupada com os negócios.

- Isso é bom de ouvir. Tenho o pressentimento de que há novidades para mim.

- Fui informada que há um comprador. E também fui informada de que você quer propor um encontro de negócios entre nós dois.

- Sempre informada. Muito bom saber Everdeen. – Coin não parecia impressionada. – O comprador exigiu um encontro para este domingo em Vegas.

- Você quer dizer amanhã?

- Sim. Esteja no topo do edifício Washington às nove da noite.

- Estarei lá. Seu comprador disse o nome?

- Ah claro. Você tratará tudo com Peeta Mellark. Ele a aguardará amanhã.

E sem mais uma palavra, Coin desligou o telefone. Apenas um nome, o local e horário do encontro. E pouco tempo para organizar qualquer coisa. Tal como Snow costumava trabalhar com ela. Aquilo a desagradou profundamente.

Sem pôr o telefone de volta no gancho, a morena discou um ramal.

- Effie, - a moça falou assim que sua secretária respondeu. – eu quero Gale e Haymitch em minha sala agora. – e desligou sem dizer mais nada.