Disclaimer: É evidente que Harry Potter não me pertence, afinal eu não sou a tia Jô ^^

Nota: Essa fic eu comecei a escrever num momento de brisa total, sabe aquelas estórias em que todo mundo é uma criatura mágica, e o personagem principal só descobre sobre isso depois que acontece umas coisas super doidas, o Dumbleodore é do mal e por aí vai...? Então essa fic é mais ou menos isso, mas eu necessitava escrever, a ideia não parava de rodar no meu cérebro eu TINHA que escrever, chega de guardar minhas brisas só pra mim.

Nota²: Eu meio que me perdi escrevendo então não estranhe se de uma hora para outra mudar de 3ª para 1ª pessoa e vice versa.

Aviso: Essa fic é Slash, Yaoi, ou como quiser chamar, só esteja avisado que é Man x Man (e não conte para minha mãe que eu ando pensando nessas coisas), e provavelmente vai ter M-Preg.

Casais: Snape/Lupin; Lucius/Sirius; Drarry; Mione e alguém do passado, e eu matei o Ron.

Gênero: Romance, Familia, Drama, Comédia,

É isso queridos leitores visiveis e invisiveis, espero que gostem e peço que se mandarem reviews não seja algo como: "Continuaaaaaaaaaaaaaaa"

Prólogo

Era horrível aquela sensação, é como estar caindo num abismo.

Só que aí chega aquela hora que você para, aí agradece por ainda estar vivo.

E procura um banheiro.

Agora você deve estar se perguntando, "como?" "Um banheiro" "Do que que esse cara ta falando?", bem, não adianta gastar meu tempo explicando-lhes, vocês somente entenderiam se fizesse um viagem no tempo. Normalmente a sensação seria de apenas uma tontura, mas só acontece quando você usa um vira tempo, só que no meu caso um vira-tempo seria insuficiente para tanto tempo.

Veja bem, com um vira-tempo você volta apenas algumas horas e evidentemente é irreversível (se ele, o vira-tempo, estiver sem nenhum dano), mas no meu caso, para voltar tantos anos seria horrível usar a porcariazinha da ampulheta de areia mágica. Usei um portal do tempo, e não tenho a mínima ideia de onde eu estou.

Quer dizer onde eu sei, jamais esquecerei aquele lugar, eu quis dizer em que ano. Tudo o que sei é que farei qualquer coisa para impedir que aquela calamidade aconteça.

— Ei ranhoso! Seu pai veio te visitar! — A voz, aquela voz. Impossível esquecer, eu não a escuto a mais de vinte anos.

— Ele não é meu pai! — A outra voz resmungou indignada.

Quatro contra um, ou dois contra um, se você contar que Rabicho apenas se diverte olhando e Lupin não se mete por causa de seu "precioso" distintivo. Clássico, impossível esquecer aquelas coisas que lhe aconteceram desde o primeiro ano no castelo, afinal ele era o um. Mas não dessa vez, agora era apenas um mero espectador que serviu como desculpa para tudo começar de novo.

Mas não foi pra isso que voltei no tempo, observando mais atentamente pode perceber em que ano se encontrava finalmente. Era seu sétimo ano em Hogwarts, e Merlin… O pior de todos, afinal ela estava alí, mas não estava, Lilian Potter, sua melhor amiga já não o defendia mais, já não estudavam mais juntos, já não passavam mais horas em frente ao lago negro jogando conversa fora e xingando Sirius Black e James Potter. Agora ele era o "Ranhoso" e ela, a garota do Pontas, o relacionamento mais longo que ele já teve provavelmente (afinal, 3 semanas é muita coisa quando se trata de James Potter). Mas isso é irrelevante para a narrativa no momento.

Alguns metros á minha frente, sentado na cadeira de maior destaque atrás da mesa dos professores vi Albus Dumbleodore levantar-se e apontar a varinha na minha direção.

— Quem é você? E como aparatou em Hogwarts? — Ele estava possesso, eu também estaria se fosse o maior bruxo do meu tempo, com a varinha mais poderosa desde sempre, um simples feitiço anti aparatação tivesse falhado.

Mas pelo jeito, sem nada muito grande para se preocupar ele fica com a guarda muito baixa, já que com um simples aceno de varinha executei um expeliarmus perfeito no grande Dumbleodore. Todos os alunos que se encontravam no salão principal ficaram rígidos, até a discussão que ele mesmo estava envolvido parou. Aquele esquisito acabou mesmo de desarmar Dumbleodore? Era o que se passava na cabeça da maioria dos presentes, a outra minoria ou procurava por uma rota de fuga ou tremiam de medo. Como se eu fosse atacar um deles, haha.

O velho apenas arregalou os olhos e os outros professores apontaram suas respectivas varinhas para mim também, mas se distraíram quando um baque surdo foi ouvido ao meu lado e uma pessoa apareceu estatelada no chão, nem tive tempo de olhar para ver quem era pois logo vários feitiços voaram para cima da gente.

— Protego Nerus* — falei em alto em bom tom, e olhando rapidamente ara o lado estendi o feitiço para senhorita Granger e Lucius também. Mais tarde perguntarei a ela o que diabos eles estavam fazendo lá e como chegaram, no momento não podia deixa-los morrer como aconteceria se ela fosse atingida por essa quantidade enorme de feitiços.

Por algum tempo até os alunos começaram a me atacar, mas quando os dois se levantaram e me ajudaram no feitiço o velho tomou uma atitude e berrou para todos pararem. Ele então, saiu de seu lugar habitual e andou de encontro a nós, depois de seu sonoro pare, agora com a varinha de volta sua mão com um feitiço não verbal tudo que se ouvia era seu passos ecoando.

— Quem são vocês? — Ele questionou

— Snape, Severus Snape — mas acho que ele já sabia disso.

— Malfoy, Lucius Malfoy — evidentemente, ele é reconhecível em qualquer lugar que esteja.

— Granger, Hermione Granger — foi nesse momento que os burburinhos começaram, principalmente na Sonserina é claro. "Granger? Eu não conheço nenhuma família com esse sobrenome" "Será que é mestiça? Ou pior, nascida trouxa?", mas Dumbleodore não ligou para isso, tampouco ela, como se já estivesse acostumada.

— Presumo que vieram do futuro — ele tirou a conclusão obvia — mas você parece bem jovem, pela aparência devo concluir que nesse ano você nem se quer nasceu ainda, correto?

— Sim senhor.

— Fico surpreso por você ser capaz de realizar um feitiço tão poderoso, Sr. Snape, confesso que jamais imaginei que você alcançasse tal nível de magia — isso era para ser um elogio? O velhote já havia sido mais agradável. Mas isso não importa agora pois tudo o que ele tem direito é do meu pior olhar mortal, e pensar que eu o admirava, hnf…

— Não se atreva a rir Granger — mal posso acreditar que ela ainda tem medo de mim! Mas acho que todos naquele salão se surpreenderam, afinal era eu que sempre apanhava, parecia que a única coisa que ele sabia fazer eram poções. Mas é claro que um dos marotos tinha que fazer o comentário desnecessário.

— Nossa, se até o Ranhoso é considerado um bruxo poderoso, então eu serei o Ministro da Magia — Sirius disse sarcasticamente, Lucius e Hermione prenderam o riso, Severus finalmente se vingaria por todos aqueles anos de humilhação que passou durante os anos de estudo.

— Sinto muito decepciona-lo, Black, mas foragidos de Azkaban não podem se candidatar. Aliás, mesmo se pudessem eu jamais perderia meu cargo para alguém como você. — Ninguém falou nada, depois dessa pequena revelação, exeto Dumbleodore.

— Você não pode fazer isso! Tem ideia do quanto é perigoso mexer com o tempo! — o velho ralhou com ele.

— É claro que eu sei as consequências de mexer com o tempo, velhote. Farei qualquer coisa para impedir que Voldemort ganhe a guerra!

— E nós viemos ajudar, não temos nada a perder mesmo — Lucius concluiu.

Todos os olhavam embasbacados, principalmente os Sonserinos.

— Apenas algumas criaturas mágicas podem violar tanto o tempo e o espaço, as quais deveriam estar extintas — o velho parecia espantado com essa constatação, naquele ambiente todos perceberam a grandiosidade do acontecimento — só que tem um porem: A criatura deve ter encontrado e se casado em união de almas com seu parceiro para vida, que evidentemente viria junto. Além disso a união de almas só é possível ser realizada por elos profetas. Que já não existem a… hm… mais ou menos três mil anos.

Mas é claro que sempre tem o engraçadinho. Centenas de olhos se voltaram para aquele que cortava o silêncio de sepulcral com sua risada escandalosa.

— Então… O seboso… Se casou?... — Sirius Black ria escandalosamente — me diga quem teve o azar de se amarrar nele para a vida toda? Malfoy ou a gatinha do seu lado?

Não houve tempo para Snape rebater, pois uma voz muito familiar pertencente ou homem que passava os braços de maneira possessiva ao redor dele respondeu no seu lugar.

— Nem de longe, Almofadinhas — falou sarcasticamente.

— Você deveria ser menos possessivo — outras pessoas também se tornaram presentes na quele tempo, para o espanto de todos os presentes.

*Protego Nerus eu achei na listinha de feitiços da Wikipedia, é um protego super foda que protege contra quase todos os feitiços.