O mundo ficou, finalmente, em paz.

Tudo estava exatamente como deveria estar e Shikamaru sentiu uma felicidade que jamais se permitiu sentir antes. Era assim que ele queria passar seus dias: sobre Ino, sentindo seu coração bater forte e sua respiração pesada e falha, ver seus olhos dentro dos dele e sua mão pequena e fria em seu peito, em seus braços, sem suas costas, apertando seu pescoço e o puxando para si quando entrou nela a primeira vez. E na segunda. E na terceira.

Som de pele encostando, respiração pesada e chuva. O cheiro da pele de Ino, bebida e terra molhada. O gosto de sua boca. Sua pele fina ficando quente. Ritmo aumentando e Ino apertando, mordendo seu ombro e soltando para respirar. Pernas enlaçadas em sua cintura, um grito e um sorriso. Shikamaru definidamente nunca foi tão feliz.

Deitou-se sobre seu corpo, escutando o peito de Ino se acalmar. Cafuné e um abraço forte. Shikamaru também nunca havia se sentido tão seguro, tão... em casa. E adormeceu.

O dia raiou e Shikamaru acordou nu, de bruços e sozinho na cama de Ino. Três segundos para realizar e pulou da cama. Um papel caiu no chão.

"Voltarei assim que acabar a missão.

Espero que da próxima vez me leve antes para sair. Quero expor meu troféu de homem mais inteligente do mundo para a vila toda ver. E quero mãos dadas.

Foi o melhor momento de toda a minha vida.

PS: Espero que sinta o mesmo, senão, para não morrer de vergonha eu posso dar um jeito de morrer aqui na missão.

Agora já tão sua, Ino."