Disclaimer: Naruto pertence ao Kishimoto-sensei ;D

N/a: POV é a abreviatura para 'Point of view', que traduzindo significa 'Ponto de vista' :D


Epílogo

Sakura POV

Era inevitável o pequeno sorriso toda vez que eu adentrava o Distrito Uchiha e avistava aquela casa, quase como o automático batimento cardíaco que espalhava um calor por dentro sempre que meus passos me guiavam para essa porta e eu desejava nunca ter saído daqui. Não que agora eu passasse tanto tempo fora – o que a Sakura de cinco anos atrás acharia o próprio inferno – afinal as missões rank-B que eu era escalada não me exigiam mais que alguns dias longe de Konoha, na maioria das vezes me ocupava apenas por um ou dois.

Nem as minhas visitas ao hospital demandavam mais que algumas horas já que minhas tarefas por lá se resumiam a verificar o estoque de equipamentos e remédios, preparar antídotos e, o que mais acontecia, passar as horas na companhia da Tsunade-shishou – ouvindo-a reclamar que precisava de mais uma garrafa de sakê, que eu era a responsável pelo Sasuke-kun aparecer por lá e incapacitar as médicas dos seus trabalhos, que eu não faria nenhum procedimento médico sob nenhuma circunstância. Tudo isso apenas me fazia rir. O que mais eu poderia dizer? Nesses últimos anos ela ainda não havia percebido que uma pequena – gigantesca – parte minha havia se perdido? Eu não era mais aquela Sakura irresponsável e impetuosa, mas talvez eu não pudesse culpá-la, afinal ela lidou com a minha teimosia por mais de dez anos. Para a shishou, essa parte minha estaria sempre à espreita, prestes a apanhá-la desprevenida e transformar a sua vida em um caos, como eu certamente já havia feito.

Para mim, simplesmente não havia espaço para esse fantasma me assombrar.

Nunca estive tão certa de alguma coisa em minha vida como disso.

Notei que havia um discreto sorriso em meus lábios, enquanto eu abria a porta e era recebida pelo silêncio confortável que apenas essa casa me proporcionava. Não era comum esse lugar estar mergulhado nessa quietude, mas era provavelmente por eu ter chegado cedo da missão. Acendi a luz da sala e me encaminhei para a cozinha, já imaginando que as dispensas e a geladeira precisariam ser abastecidas nesse dia que fiquei ausente, mas meus pensamentos foram interrompidos assim que me deparei com a silhueta familiar do Jounnin de cabelos prateados. Mesmo de perfil, era possível ver a sombra de um sorriso por trás da máscara, o que ficou evidente quando ele se virou e ergueu as sacolas cheias de compras que colocava na mesa.

Sorri.

- Estava por perto-

- E você resolveu encher a minha geladeira.

- Agora que você tem mais duas pessoas debaixo desse teto encher a sua geladeira se tornou mais sério ainda. – Ri do seu comentário descontraído.

- Você me diz isso há mais de quatro anos, Kakashi-sensei. Não acha que eu já aprendi?

- Talvez você esteja certa. – O seu sorriso aumentou. – Mas eu não me importo.

Ele era impossível. O que eu havia feito para merecer esse homem na minha vida? Certo, muitas vezes ele me fazia desejar que ele estivesse há quilômetros de distância para evitar uma surra por atrapalhar os meus maravilhosos momentos a sós com o Sasuke-kun ou por querer dar um presente para o Satoshi-kun claramente relacionado ao Icha Icha, mas de alguma maneira ele me fazia esquecer todos esses incidentes ao erguer as sacolas de compra, dividir as habituais horas de chá comigo ou sorrir dessa maneira única para mim.

- Bom, já cumpri com minha obrigação. Vou indo, Sakura. – Kakashi-sensei se virou para ir em seguida.

- Já? Pensei que você fosse ficar para comer alguma coisa.

- Eu deveria ter ido direto à Torre para entregar o relatório da missão. – Ele sorriu quase pedindo desculpas. – Tenho que passar por lá agora, mas volto mais tarde.

Eu já deveria estar acostumada, afinal mais de quatro anos haviam se passado, mas encarar essa sua maneira tão relaxada diante de mim me fazia reprimir um riso, apesar de eu não conseguir esconder o sorriso que o deixou curioso.

- O que?

- Aposto que você nunca pensou que um dia não teria que se preocupar em me deixar sozinha em casa, não é?

Vi o sorriso refletir em seu olho negro.

- Eu sempre soube que esse dia iria chegar, Sakura.

Erguendo uma mão em um aceno, ele saiu da cozinha, escolhendo sair atravessando a porta ao invés de desaparecer por meio de jutsu, me deixando sozinha com o silêncio ao meu redor, digerindo lenta e prazerosamente suas palavras. Ele não poderia estar mais certo. E pensar que em todos aqueles anos ignorei seus conselhos e avisos sobre o Sasuke-kun, odiando-o por deixar esse assunto tão vivo quanto os meus pesadelos. Sorri. O Kakashi-sensei era um idiota convencido. Talvez eu devesse escolher melhor as futuras lutas que travarei com ele.

Adiantei-me para as sacolas em cima da mesa, e eu mal havia terminado de inspecionar as compras do Kakashi-sensei – como se eu duvidasse que ele não conhecesse o gosto dessa família, principalmente do Satoshi-kun – o som da porta sendo aberta me distraiu, seguido pelos passos e vozes que eu ansiava como nunca.

- Mas, papai, era um presente!

- Não confio nos presentes do Kakashi, Satoshi.

Virei-me no mesmo instante em que o Sasuke-kun entrava na cozinha carregando a sua versão de quatro anos de idade nos ombros, segurando aquelas pequenas pernas distraidamente. Eu deveria saber que ter filhos com o Sasuke-kun seria péssimo para o meu ego assim que os meus genes fossem pisoteados pelos dos Uchihas – convencidos, eles ganhavam até nisso! – mas ter essa criança de cabelos negros e rosto desenhado exatamente como os do pai me fazia amá-lo mais ainda. Tudo bem, admito, principalmente porque os seus belos olhos verdes nenhum gene Uchiha seria capaz de gerar!

- Mamãe, você chegou! – Satoshi-kun disparou dos ombros do Sasuke-kun para vir em minha direção, me fazendo sorrir e abaixar para abraçá-lo como eu tanto queria desde que saí de Konoha. Céus, nunca imaginei que ser mãe significaria sentir falta do seu filho a cada milissegundo.

- Você se comportou enquanto estive fora, Satoshi-kun? – Perguntei, soltando-o apenas o suficiente para vê-lo assentir de maneira enfática, quase orgulhoso de si mesmo.

- Eu e o papai fomos até no Ichiraku ontem!

- Verdade?

- Aham! E o tio Naruto estava lá também e depois eles lutaram e foi muito, muito legal! – Apesar do tom animado do meu filho, não pude evitar um olhar de repreensão ao Sasuke-kun. Ele sabia que eu não gostava quando ele travava lutas inesgotáveis com o Naruto quando o nosso filho estava por perto e corria algum risco de se machucar. Não que ele jamais fosse deixar isso acontecer, mas ei, eu era mãe!

- O Naruto começou, Sakura. – Sasuke-kun se justificou.

- Vocês nunca vão crescer? – Repliquei, erguendo uma sobrancelha.

- Hn. – Em seguida ouvi seu murmúrio. – O Satoshi gostou.

- Sim, sim, e foi incrível! O papai usou até o Sharingan!

Claro que usou. Ele sempre queria impressionar o filho – ou pensando bem, qualquer um quando se tratava das suas habilidades em batalhas. Lancei um olhar que perguntava se ele precisava ser tão convencido assim, o que ele respondeu com discreto sorriso triunfante. Eu teria que me certificar que o Satoshi-kun não desenvolveria esse lado irritante do pai, e se isso estivesse em mais algum dos convencidos genes Uchihas eu estaria perdida.

- E por acaso no meio de tanta diversão, você foi para a Academia, Satoshi-kun? – Perguntei a ele, vendo-o assentir novamente.

- Aham. Eu queria ter ido na reunião da ANBU com o papai, mas ele disse que só posso quando for mais velho e aí eu tive que ficar com a vovó. – Ele terminou a explicação bastante revoltado, arrancando uma risada minha.

- Você não gosta mais da sua avó, Satoshi? – O Sasuke-kun perguntou, e eu podia quase ver o seu sorriso diante da birra do nosso filho.

- Gosto, mas eu queria ir com você! – Ele respondeu, cruzando os braços, ainda mais indignado agora. Um sorriso de canto surgiu nos lábios do Sasuke-kun.

- Ou será que você prefere aprender o Katon?

- Jura? – Os olhos verdes se iluminaram no mesmo instante, mas fui mais rápida.

- Ah, não, nem pensar. Hoje você vai passar o dia inteiro comigo porque estou com tanta saudade que poderia ficar a semana toda abraçada com você. – Falei, abraçando-o com tamanha vontade que provavelmente estava lhe fazendo cócegas, ou era simplesmente ridículo, porque ele começou a rir, e logo me juntei a ele.

Juro, eu atravessaria meio mundo a pé, na presença do Jiraiya-sama e da Tsunade-shishou se degladiando, apenas para ouvir esse som. Por cima do pequeno ombro, encontrei o quase imperceptível sorriso do Sasuke-kun e a maneira como seus olhos suavizavam que eu tanto amava. Sério, o que era a minha vida antes desses dois? Eu não conseguia passar algumas horas na missão sem me lembrar deles e em como eu planejava voltar para Konoha para passarmos o dia inteiro juntos – o que me fazia lembrar que realmente havia planos para agora a tarde.

- Ande, vá tomar um banho para sairmos com o Marui e a tia Ino. Eles devem estar chegando. – Falei ao Satoshi-kun, beijando-o no topo da cabeça antes de soltá-lo e ele disparar para fora da cozinha, não sem antes virar para o Sasuke-kun, ansioso.

- Mas você vai me ensinar mesmo, papai?

- Vou, claro, Satoshi. – Sasuke-kun sorriu discretamente, e eu mesma sorri, levantando, vendo o Satoshi-kun disparar para o quarto quase aos pulos.

Contive uma risada. Agora o Sasuke-kun teria que ensiná-lo um jutsu novo todos os dias. Ele ainda não havia aprendido a não fazer promessas ao Satoshi-kun? Ah, claro que não. A verdade era que ele não se importava. Eu podia ver o brilho diferente em seus olhos negros intensos quando se tratava do nosso filho. Orgulho, felicidade, algo que eu não saberia descrever, mas que aquecia o meu peito como ele habilmente fazia há anos, como o convencido que era que me roubava para si a cada segundo.

- Você chegou cedo da missão. – Sua voz interrompeu meus pensamentos, me fazendo sorrir de maneira cínica.

- Já estava preocupado que eu estivesse em encrenca, Sasuke-kun?

- Sempre.

Eu iria lhe desferir um soco – principalmente para apagar esse sorriso maroto que me testava – mas ele me beijou, sabiamente evitando algumas prováveis palavras não educadas e ocupando minha língua de uma maneira mais interessante, eu tinha que admitir. Esses eram os únicos momentos em que eu o deixava ganhar, afinal quais eram as minhas chances contra o seu braço em minha cintura, me puxando para si e me pressionando contra o seu corpo irresistível e esses lábios tão talentosos que até hoje me faziam perder o chão?

De qualquer forma, eu não compraria essa briga porque ele não precisava se preocupar que eu estivesse em encrenca. Mais de quatro anos haviam se passado desde aquele acidente em nossa missão na Névoa, quando não apenas quase perdemos a vida, como perdi mais da metade do meu chakra e qualquer possibilidade de retomar a vida que eu conhecia como antes. Desde então eu havia me adaptado, mais feliz em fazer isso do que jamais imaginei, e apesar de eu me manter na linha durante os últimos anos, eu sabia que o Sasuke-kun estava sempre sutilmente alerta diante da perspectiva de eu escorregar, mas eu não poderia ser mais sincera ao dizer que ele não tinha motivos para se preocupar mais com a minha saúde. Talvez eu tenha testado usar o meu chakra mais intensamente uma vez – só uma! – mas assim que percebi que não haveria um desfecho muito bom não o fiz mais. Mas ele nunca saberia disso.

E sinceramente? Havia uma parte gigantesca em mim que tinha interesses muito mais importantes.

- Sabe, a cada vez que saio de Konoha sinto tanta saudade de vocês dois que penso em nunca mais aceitar missão alguma. – Murmurei. – Não me deixe mais ir, Sasuke-kun. – Ele sorriu, maroto, após o meu lamento.

- Se eu soubesse que era preciso apenas isso todo esse tempo.

- Eu sinto saudades do Satoshi-kun, seu convencido.

- Melhor ainda. Você poderia ter me poupado muitas discussões se eu soubesse que precisava apenas lhe dar um filho.

- Seu pervertid-

Ele voltou a me calar ao capturar os meus lábios com os seus, mas não fiz protesto algum antes de deixá-lo aprofundar o beijo para que eu ficasse ligeiramente zonza e disposta a concordar que se tivéssemos a nossa família há anos eu realmente não teria queimado os seus neurônios – e os meus – com aquelas discussões intermináveis. Esse convencido nunca cansava de estar certo?!

- Ei, ei, ei, tem uma criança em casa, sabiam?

Interrompemos o beijo rapidamente e nos deparamos com o Itachi e a Mikoto-san surgindo na cozinha. Não acho que o Sasuke-kun teria retirado o braço da minha cintura, mas a Mikoto-san logo me roubou para si em um abraço animado – com certeza se divertindo com as minhas bochechas vermelhas – e ele logo se ocupou em uma troca de palavras carinhosas com o Itachi.

- E onde está o meu netinho preferido? – Mikoto-san perguntou, com um enorme sorriso no rosto radiante.

- Vovó! – O Satoshi-kun apareceu em uma corrida desenfreada e saltou nos braços da Mikoto-san.

- Cuidado, Satoshi-kun. – Falei, mas sem evitar a risada diante da animação desses dois.

Às vezes eu não sabia quem era a criança quando eles se juntavam, o que sempre me fazia lembrar como a Mikoto-san sonhava há anos com o dia em que seus filhos lhe dariam os queridos netos. Ela tinha razão em querê-los, pois eu jamais a via tão entusiasmada como quando estava com o Satoshi-kun. Talvez fosse algo comparável apenas ao dia em que ela e a Kushina-san fizeram a festa para comemorar o início do meu namoro com o Sasuke-kun, mas eu não havia ganhado tantos presentes e guloseimas quanto o meu filho, o que me levava a acreditar que agora que ela tinha um neto nenhum de nós dois tinha a menor importância.

- Ei, Satoshi, olha o que comprei para você. – Itachi falou, mostrando uma máscara da ANBU no formato de um lobo, fazendo o Satoshi-kun arregalar os brilhantes olhos verdes e me lembrar que o Itachi também não perdia a oportunidade de mimar o sobrinho.

- É igual a do papai! Obrigado, tio! – Sem perder um segundo, ele a pegou e colocou no rosto, animado, em seguida encontrando o discreto sorriso de canto no rosto do Sasuke-kun. No mesmo instante, um clarão nos cegou pelo segundo em que eu reconhecia o flash que havia sido disparado.

- Quer parar com essa máquina, mãe? – O Sasuke-kun reclamou, mas a Mikoto-san já havia escondido a máquina fotográfica antes que piscássemos.

- Filho, esperei tanto por esse momento! Tenho que registrar todos os detalhes!

- Eu teria medo desses detalhes se fosse vocês. – Itachi falou.

- O que? – Eu e o Sasuke-kun falamos ao mesmo tempo, confusos, mas apenas as minhas bochechas estavam vermelhas. O Itachi só podia estar brincando.

- Posso ver, vovó?

- Não! – Arranquei a máquina da Mikoto-san, mais enrubescida ainda, mas além de um olhar confuso do meu filho, consegui apenas as risadas da minha sogra e do Itachi.

- Vocês se assustam tão fácil, sabiam? – O Itachi comentou.

- E não deveríamos depois daquele plano maluco que vocês inventaram? – Rebati, indignada.

- Que a sua sogra inventou. – Itachi respondeu.

- Você também fazia parte daquilo. – Foi a vez do Sasuke-kun se pronunciar, erguendo uma sobrancelha.

Senti uma pequena mão agarrar a minha, curiosa.

- Do que eles estão falando, mamãe? – Eu ainda estava pensando em uma resposta que não revelasse como a sua avó e o seu tio não funcionavam como pessoas normais, sem falar na formação de uma verdadeira gangue, quando a Mikoto-san prontamente se adiantou.

- A vovó vai explicar para você, querido. – Ela se agachou para ficar com os olhos na altura dos verdes curiosos. – Pode não parecer, mas o papai e a mamãe são as pessoas mais teimosas de Konoha e precisaram que todos nós tivéssemos uma ideia brilhante para que você nascesse. E até o Hokage se juntou ao nosso grupo para que vocês fossem tão felizes como são agora, sabia?

- Se juntou ou foi ameaçado? – O Sasuke-kun retrucou.

- Eu nasci porque o Hokage foi ameaçado?

- Não, querido-

- E se não fosse a coleira que a sua mãe colocou no seu pai talvez tivesse demorad-

Sasuke-kun nem pensou antes de bater no Itachi – o incidente da coleira ainda era um tema muito delicado para o Sasuke-kun e exatamente por isso adoravam mencioná-lo, o que sempre me fazia rir – e a Mikoto-san logo distraiu o Satoshi-kun com beijos e abraços apertados, como ela gostava de fazer, arrancando risadas dele. Às vezes eu entendia por que ela adorava aquela máquina fotográfica.

- Testuda, você está pronta? – Os passos recentes alcançaram a cozinha, revelando a Ino e um garoto de cinco anos loiro com os pequenos olhos escuros tão parecidos com os do pai. – Ei, reunião de família! – Ino exclamou, animada.

- E iam começar sem mim?!

A voz indignada do Naruto nos fez desviar a atenção para a janela da cozinha, por onde ele rapidamente pulou para se juntar ao grupo que já fazia o Sasuke-kun erguer uma sobrancelha em irritação pela invasão sem escrúpulos da nossa casa. Ele teria dado uma resposta atravessada ao Naruto, mas desistiu – com um suspiro revoltado – assim que ele se agachou para ficar da altura das duas crianças e participar animadamente da conversa que já se desenrolava sobre a máscara da ANBU. Eu não precisaria vê-lo brincar e fazer esses dois rirem para ter certeza do ótimo pai que ele seria e que tanto ansiava nesses últimos meses da gravidez da Hinata – essa foi a segunda parte do seu casamento com ela: convencer o Hizashi-sama a ter um neto. Ou melhor, convencê-lo a ignorar como esse neto seria gerado, o que lhe rendeu mais alguns anos de perseguição pela gangue Hyuuga.

- Tio Naruto, diz para mamãe como você e o papai lutaram ontem, e todo aquele ramen que comemos!

- Foi incrível, não foi, Satoshi? – Naruto falou, sorrindo. – Vamos lá agora de novo! O que acha? Você também, Marui!

- O seu filho vai nascer com cara de ramen, Naruto. – Ino disse, rolando os olhos.

- Anda, tio Naruto, vamos logo ou a mamãe não vai deixar! – Marui queria arrastar o Naruto pela mão ansiosamente, fazendo-o rir, principalmente do olhar da Ino que lhe dizia que iria matá-lo por ensinar o seu filho a gostar dessas comidas problemáticas. Eu deveria fazer o mesmo, mas eu adorava a ideia do Naruto, do Satoshi-kun e do Sasuke-kun saindo para comer no Ichiraku.

- Vocês não querem vir? – Perguntei ao Itachi e a Mikoto-san, que balançaram a cabeça.

- Não se preocupe, querida, estávamos de passagem para a Estação Policial.

- É, ela só queria bater umas fotos de vocês.

Isso eu não tinha dúvidas.

- Você vem, Sasuke-kun? – Perguntei, vendo seus olhos intensos pousarem em mim e no Satoshi-kun e em seguida no seu irmão e na sua mãe em uma profunda avaliação. Ri quando em menos de um segundo ele colocou o nosso filho nos ombros e me arrastou pela cintura para fora daqui, com a Ino, o Marui e o Naruto ao nosso lado.

- Você tinha razão, Testuda. – Ino também estava rindo. – Valeu totalmente a pena esperar todos esses anos para isso.

Corei levemente, mas não pude evitar o sorriso e o arrepio prazeroso em minha espinha, e antes de sairmos de casa eu poderia jurar ter ouvido o flash às minhas costas e a curta troca de palavras entre os dois Uchihas.

- Que lindo, Itachi! Agora só falta a sua família!

- Mãe, nem pense.

- Alguém falou em armar um plano?

- Kushina!

- Sasuke, esperem, eu vou com vocês!

Fim.


Esse sim deveria ter sido o 'Fim' definitivo, né? xD Gostaram? O Itachi com certeza não (ahauahau), mas a Mikoto finalmente conseguiu o neto que tanto queria ;D E o que acharam da nova vida da Sakura? Acho que de tantos capítulos, gostei muito de escrever esse ponto de vista da Sakura depois de tanta coisa que aconteceu com ela :)

Bom, ainda postarei uns dois capítulos de extras, mas vou considerar esse o final da fic, então queria apenas dizer que sou muito, muito agradecida por todos vocês que acompanharam essa história e me escreveram palavras lindas que com certeza usarei sempre como verdadeiras fontes de inspiração para futuros trabalhos =D E obrigada também a todos que adicionaram a fic aos favoritos! Muito obrigada de verdade! =D Meus agradecimentos por aqui não são suficientes, acreditem ;D

Reviews:

Lia Liz

Kekedia

Susan n.n

Lia (Acho que aquele 'Fim' acabou meio que sendo uma pegadinha, ahuahaua. Esse é o final verdadeiro xD Que bom que gostou da aparição do Kira! Até eu ri aqui imaginando o Sasuke querendo espancar o moleque abusado xD)

Nick Granger Potter

Kaah Malfoy

Sahky Uchiha

Bela21

Aika-sama (Ahhh, obrigada pelas palavras! Obrigada por gostar de cada cena do capítulo, do reencontro da Sakura com o Naruto e o Kakashi, que adoreeei escrever, e também da confusão do final, bem ao estilo do mangá mesmo, ahauhaua xD Se não terminasse assim o Kishimoto iria me processar xD Que bom que gostou!)

Amzedles odd

Kune chan (Obrigadaaaa! Que bom que gostou! Quis fazer uma surpresa mesmo com o Kira, acho que deu certo ;D Hahuaahuahau, pode deixar que tentarei postar pelo menos uns dois capítulos extras. Já cinco você vai precisar ter uma conversa séria com a minha inspiração xD Mas postarei sim, com certeza ;D)

Bom, acho que é isso, pessoal. Obrigada mais uma vez pelas reviews e nos vemos em breve nos capítulos extras!

Ah! Não posso perder o hábito: digam o que acharam do enfim último capítulo =DD

Kiyuii-chan