Nome: The Original
Ship: Elena e Elijah
Rate: M
Tipo: Romance
Disclaimer: As personagens pertencem exclusivamente à escritora L. J. Smith e a emissora CW. Se pertencessem a mim, Elijah não precisaria usar seu poder de hipnose.
Observações importantes: A descrição de Elijah é de acordo com o ator Daniel Gillies. Minha Elena pode não seguir totalmente a Elena do seriado. Não sabemos o que vai acontecer no final da terceira temporada. No mais, é isso!
The Original
Parte I
"Elena, today I did things I abhor to protect the one thing I value most. My family. If anyone can understand that, it's you. Your compassion is a gift, Elena. Carry it with you. As I will carry my regret. Always and forever."
~x~
Os olhos escuros de Elena percorriam cada letra da carta, como se essa fosse mudar a qualquer momento. Já havia a decorado, cada palavra, cada frase. A letra era inclinada e bem desenhada, mas se observasse com atenção, poderia notar alguns pontos rústicos por trás da caligrafia nobre.
Exatamente igual ao dono.
O bilhete que estava na mão era sua última ligação com o vampiro Original. Um pedaço de papel. Apenas isso, o que Elijah deixara. Um pedido de desculpas. Mas Elena sentia que algo estava faltando, só não conseguia entender o motivo de tal sensação.
Um barulho de madeira soou pelo quarto e ela se virou para a porta, vendo a cabeça de Alaric por entre a abertura que ele havia feito.
- Elena? Posso entrar?
Ela assentiu, tentando deixar a folha de papel menos visível quando ele entrou no cômodo. Mas Alaric era muito mais rápido do que ela.
- Ainda lendo a carta de Elijah?
O rubor no rosto dela foi visível até mesmo com a luz baixa do abajur. Ela apenas meneou a cabeça, jogando a carta de qualquer forma em cima de um móvel que ficava perto da janela. Não queria ter aquele tipo de conversa com Ric. De novo.
- Há algo errado.
Ela disse, sua voz saindo um pouco tremida.
- O que há de errado? Eles se foram, Elena.
- Exatamente.
Ela não conseguia acreditar que os Originais haviam abandonado Mystic Falls com a mesma rapidez em que tomaram a cidade. A casa de Klaus estava vazia, os móveis haviam sido retirados. Kol tinha saído com o irmão híbrido. Elena não tinha tido notícias nem mesmo de Rebekah.
- Você sabe que a cidade está melhor sem aquele bando de vampiros estranhos.
Alaric disse por fim, lhe desejando boa noite e deixando-a sozinha. A porta fechou atrás de Elena, e ela respirou fundo, sentindo-se só. Bonnie não conversava com ela há pelo menos uma semana. Elena entendia isso, sua melhor amiga estava lidando com a mãe e a sede de sangue que ela provavelmente estava tendo. Caroline estava a ajudando nisso. Ter uma amiga vampira poderia ser útil naqueles momentos. E em outros muitos.
Ela olhou pela janela, sentando-se no banco almofadado que circundava o vão. Por mais que se sentisse estranha, não queria nem ao menos ouvir os nomes dos irmãos Salvatore. Stefan ainda persistia com a sua indiferença. E Elena ainda nutrir sentimentos por ele apenas a deixaria mais machucada. E Damon... bom... Damon era Damon.
Travou o maxilar, pensando em como a falta de sorte estava cada dia mais presente nos momentos de sua vida. O papel que continha a pequena carta de Elijah chamou a sua atenção pela segunda vez naquela noite. Ela a capturou com dedos ágeis, olhando de relance a caligrafia.
Por que Elijah fazia tanta questão em ser cortês? Por que lhe deixar um pedido de desculpas escrito se de qualquer maneira ele iria abandonar a cidade sem nem ao menos olhar na sua cara? Afinal, Elena havia sido sequestrada por uma Original extremamente perigosa e impulsiva. E tinha sido quase morta, se não fosse o motivo de a vampira loira estar sob comando do irmão.
E o maldito sangue Petrova correndo pelas suas veias? De nada agora valia? Aquilo era ouro líquido para Klaus, mas parecia que nem mesmo isso era motivo para fazer os primeiros vampiros do mundo voltarem para Mystic Falls.
Não queria admitir, mas uma sensação estranha tomava conta de cada parte do seu corpo. A cidade simplesmente ficava... vazia. E de alguma forma, mais perigosa.
- Se ao menos você estivesse aqui para responder minhas perguntas...
Disse em voz sussurrada, baixando os olhos para a carta novamente. Queria ter paz, mas enquanto os Originais permanecessem calados e ocultos, Elena temia que nunca a sentiria.
Elijah fitava com uma atenção exacerbada as chamas da lareira engolindo a madeira que Klaus acabara de jogar ali. Tentava de todas as formas não dar muita importância ao que o irmão híbrido havia acabado de lhe contar, mas seu subconsciente gritava para que ele desse atenção àquilo.
- Você sabe que ela corre perigo, Elijah.
A voz arrastada de Klaus chegou novamente aos seus ouvidos com facilidade e Elijah apenas respirou fundo, fitando o irmão dessa vez diretamente.
- E você me chamou para...?
Perguntou, tentando soar indiferente. Mas Klaus se limitou a sorrir, aquele sorriso maldoso que ele sempre dava quando sabia que estava no comando de alguma situação.
- Elena corre perigo.
- É você que cobiça o sangue dela.
- Você tem uma dívida com ela.
Elijah dessa vez fulminou o irmão com os olhos. Usar sua a integridade sua e personalidade não era um golpe limpo, mas ele sabia que Klaus nunca jogava de maneira honesta. O híbrido sabia que ele sentia remorso por ter colocado a vida da humana em risco, e estava se aproveitando disso em benefício próprio.
Klaus jogou mais um pedaço de madeira na lareira viva.
- Rebekah saiu dessa casa ontem com desejo de vingança. Você conhece a sua irmã. Cultiva a raiva e o rancor da mesma forma que um jardineiro cultiva flores.
Elijah não respondeu, mas sabia que a situação era séria. As mãos estavam dentro dos bolsos da calça social escura. Klaus voltou a se sentar no sofá de couro negro, olhando o irmão com mais atenção. E no momento que o híbrido viu o vampiro passar a mão no rosto sempre sério, percebeu que havia vencido a batalha.
- Eu não sei se Elena vai concordar com isso.
- É pelo bem dela.
Elijah olhou com irritação para Klaus.
- Como se você se importasse com Elena. Se o sangue dela estiver a salvo, seu objetivo está concluído.
Terminou a conversa ali. Klaus limitou-se a sorrir quando o irmão passou por ele e foi em direção às escadas.
- Elijah? Tente ser mais indiferente perto dela. Você muda completamente quando está ao lado de Elena.
Elijah sabia perfeitamente do que Klaus estava falando. Quando Elena estava por perto, se sentia um pouco mais... humano. E isso era tolice.
Teria que manter uma distância segura de possíveis sensações. Não queria que a doppelganger achasse que ele estava tentando manter uma amizade que nem ao menos começou a existir.
Férias de verão eram algo que todo estudante desejava depois de um semestre estressante. E Elena não era diferente daquele grupo. Sentia-se cansada por causa dos trabalhos e das provas finais, e ficou grata quando saiu da escola e chegou em casa, sã e salva.
Sem nenhum vampiro para lhe irritar.
Já estava de tarde, a luz laranja do sol banhava boa parte do quarto. Estava deitada na cama, buscando descansar um pouco de tudo. Do que em específico, ela não sabia. Claro que a sua vida não era mais uma vida comum, e as férias de verão nunca mais seriam as mesmas depois de tudo o que vivera.
Bonnie e Caroline não estavam presentes. Seus pais haviam morrido. Ela perdera o namorado e o seu irmão estava hipnotizado para não voltar à cidade.
O que mais poderia acontecer?
O som da campainha soou pela casa e ela respirou fundo, tentando se lembrar se estava só. Alaric havia saído há algumas horas. Passou a mão no cabelo liso e longo, jogando-o para trás. Saiu da cama e desceu as escadas, rezando para que fosse Caroline ou Bonnie lhe dizendo que tudo estava bem e que suas férias não seriam tão entediantes.
A mão encontrou a maçaneta com expectativa, e quando ela abriu a porta com rapidez, se surpreendeu em demasia com quem estava do outro lado.
- Elena.
A voz de Elijah chegou aos seus ouvidos como música e ela teve uma sensação estranha de déjà vu. Já havia presenciado uma cena quase idêntica, se não fosse pela diferença significante de Elijah estar sem seu sobretudo negro e Elena estar... bom, de short.
- Elijah.
Respondeu, um pouco alarmada. A última vez que ele havia batido em sua porta, ela acabou presa dentro de um túnel estranho com uma vampira homicida como companhia.
- Não vai me convidar para entrar?
Ela não respondeu, apenas saiu da porta, dando espaço para o vampiro entrar e gesticulando com a cabeça. Elijah não sorriu, ele nunca sorria. Apenas entrou, olhando de relance tudo que estava ali. Lembrava-se perfeitamente de todos os dias que entrara naquela casa, cada vez com um objetivo diferente.
Ele se virou para ela e percebeu de forma rápida o modo como ela se vestia. Ele não sentia calor, por isso o terno não lhe aquecia em demasia, mas estava claro que ela já sentia as consequências da temperatura elevada da estação.
- Precisamos conversar.
Ela remexeu-se, inquieta. Não estava gostando nem um pouco daquilo. Elijah sumia por semanas, e quando eles voltavam a se ver, ele queria conversar. E se ela o conhecia um pouco, o que o Original queria conversar não seria trivialidades.
Ela assentiu com a cabeça e ele olhou para as escadas, apontando para cima.
- Podemos?
Elena começou a subir as escadas. Estavam a sós, mas sabia que se Alaric chegasse, não iria ver com bons olhos Elijah e ela parados no hall de entrada, conversando.
Quando chegaram ao quarto, ela fechou a porta e percebeu que ele havia sentado no banco que ficava perto da janela, no mesmo local que ele sempre se sentava quando estava naquele cômodo.
Elijah juntou as mãos e apoiou os braços nas pernas, olhando para Elena com atenção.
- Então... do que se trata?
Ela perguntou, ele escutava o coração minimamente acelerado, como se ela estivesse em expectativa pela resposta.
- É sobre Rebekah.
O som do celular reverberou pelo cômodo. Klaus apenas olhou para o aparelho, pensando seriamente se valia a pena atendê-lo. Toda vez que tocava naquele maldito, recebia notícias ruins.
Pegou-o com desinteresse, e quando viu o número gravado na tela, percebeu que naquela vez não seria diferente.
- O que você quer?
A risada estranha de Rebekah soou do aparelho e Klaus travou o maxilar. Sua irmã estava louca. A morte de Esther havia dado uma sensação falsa de liberdade para a vampira. Mesmo ambos sabendo que aquilo era um erro absurdo. A árvore que poderia lhe trazer a morte ainda existia.
- A questão não é essa. A questão é o que eu vou ter, Nik.
Klaus sabia exatamente do que Rebekah estava falando, mas manteve o controle.
- E o que você vai ter, Rebekah?
- Sua querida Elena.
O híbrido riu e a vampira do outro lado da linha escutou aquilo como uma ofensa. Não gostou do que ouviu. Para seus irmãos, a vingança de Rebekah era tola.
- Ela me apunhalou, Niklaus.
- Não foi a primeira vez que enfiaram uma adaga em você, Rebekah. Não sei por que se preocupa mais com o fato de ter sido Elena a fazer isso.
Ela não respondeu. Klaus não sabia que a humana tinha surpreendido a Original em um maldito momento de fraqueza, algo que ela fazia de tudo para ocultar, e quando infelizmente veio à tona, foi morta. Ou parcialmente morta.
Ela desligou o aparelho e Klaus ouviu o som da ligação sendo cortada. Respirou fundo, conhecia sua irmã e sabia que naquele exato momento, ela estava correndo para Mystic Falls. Só não sabia a distância que ela estava da cidade. Não correu o risco.
Abriu novamente o celular e escreveu uma mensagem curta, mas que seria o suficiente.
- Isso não pode ser verdade.
Elijah esboçou um sorriso mínimo quando escutou as palavras vindas da boca de Elena. Era incrível, mesmo sorrindo ele parecia sério.
- Acho que você conheceu um pouco da personalidade da minha irmã, Elena.
- Mas... o que vamos fazer?
Ela perguntou, sem realmente ter noção de que atitude tomar. Damon e Stefan normalmente a protegiam de perigos levianos, mas uma Original atrás de você não era algo irrelevante. Ela começava a sentir os arrepios de medo pelo corpo.
- Preciso que você venha comigo. Mystic Falls será o primeiro lugar que Rebekah irá visitar.
- De jeito nenhum.
Ela não queria sair de sua casa, principalmente nas férias. Sabia que algo estava errado quando os Originais haviam partido. Só não sabia que as confusões voltariam de forma tão rápida. Era absurdo. Elijah suspirou.
- Eu sabia que você não iria concordar.
Um barulho de algo vibrando cortou o silêncio que se fez no cômodo e Elijah retirou um celular do bolso, abrindo-o.
"Apresse-se."
Era de Klaus. O Original travou o maxilar e olhou para Elena. Ela pôde ver os olhos castanhos tomando uma cor mais escura, mais atenta. Um barulho soou no primeiro andar, mas era apenas Alaric chegando em casa.
- Temos que ir, Elena. Te dou vinte minutos para arrumar suas roupas e explicar para ele – apontou para baixo – o motivo de sair tão rápido.
- Não posso deixar Ric aqui. Rebekah é perigosa.
- Agora você a acha perigosa?
- Sempre a achei.
Em menos de dois segundos, Elijah estava em frente a Elena, os rostos quase colados. Ela percebeu que aquilo era uma mania dele, de fitá-la de tão perto. Ela se sentia estranha quanto a isso. Não sabia se gostava daquilo ou se odiava.
- Ele tem o anel. Você não. De qualquer maneira, Rebekah nunca foi convidada a entrar em sua casa.
- Então o problema está resolvido.
- Ela pode te hipnotizar, Elena. Quer ficar dentro de casa sem atender uma porta ou chegar perto de uma janela em suas férias de verão?
Com aquilo, Elijah vencera. Se existia algo que ela odiava, era a sensação de estar trancafiada. Assentiu para ele e voltou-se para a porta, saindo do quarto, deixando-o sozinho para falar com Alaric.
Quando Elena saiu do cômodo e ele escutou o barulho de passos nas escadas, ele correu os olhos pelo quarto dela, sentindo o aroma peculiar do perfume da doppelganger.
Klaus estava certo, quando Elena estava por perto, sentia-se estranho. O pensamento de passar dias com ela deixou-o... em expectativa. Sorriu minimamente com isso, apenas esperando-a voltar.
Elena olhava com atenção o vampiro que estava dirigindo, sempre tomando o cuidado de desviar os olhos quando ele a fitava também. O silêncio predominava no carro, as árvores passavam rapidamente pela janela, fazendo um borrão verde ser a constante daquela viagem.
Ela não tinha a mínima ideia para onde Elijah estava a levando, e para falar a verdade, não queria saber. Estava encarando aquilo como uma viagem de férias, algo que ela não teria horas atrás.
Tinha deixado um bilhete para Caroline e Bonnie, dizendo com quem estava e avisando sobre Rebekah. Devia aquilo às amigas, mas pediu na nota que elas não revelassem nada sobre o assunto para os irmãos Salvatore. Estranhamente, estava se sentindo bem com isso. Havia se cansado aos poucos da proteção de ambos e a briga cada vez mais frequente. Elena se sentia a responsável por tudo. E era.
- Estamos chegando.
Elijah anunciou, quebrando o silêncio desconfortável. Ela tentava controlar suas emoções. Estava um pouco nervosa com aquilo tudo, e tentava de todo modo não se lembrar de que pensara bastante no vampiro que estava ao seu lado.
Ele virou em uma rua erma, onde casas enormes se projetavam aos poucos. Ela fitou tudo com um fascínio contido. Mansões brancas e de cores claras já estavam iluminadas. Começava a anoitecer. O crepúsculo deixava o ar mais frio, fazendo-a arrepiar-se. Vestia roupas de verão quando saíra.
Sua sorte é que pensara nisso e enfiara alguns agasalhos na pequena mala. Mas realmente se surpreendera com a temperatura do local, tão diferente de Mystic Falls.
- Onde estamos?
No momento em que perguntou, Elijah estacionou com facilidade em frente a uma casa enorme e de pintura branca. As luzes estavam apagadas, indicando que seriam apenas os dois naquele lugar. Ela engoliu em seco.
- Em algum lugar perto de Boston.
Uma resposta vazia. Elijah não parecia disposto a dar a localização exata do local. Ela apenas assentiu, fascinada. Ele gesticulou para que ela começasse a caminhar, pegando a mala dela com facilidade e seguindo-a. Ele abriu a porta grande, empurrando a madeira.
Ela esperava um local mofado e cheio de pó, mas se surpreendeu quando viu a grande sala impecável. Os móveis reluziam à luz que ele acabara de acender, o local cheirava a limpo e tudo estava sistematicamente no lugar.
- Você mora aqui?
Ele colocou a mala no chão polido e a olhou.
- De vez em quando.
Elena entendeu o que ele quis dizer. Começou a andar calmamente, observando tudo.
- Pedi para que deixassem a casa habitável. Há comida para você na geladeira. Seu quarto está pronto. Ninguém mais virá aqui.
- Como tem tanta certeza?
Ele sorriu minimamente.
- Persuasão.
- Que jeito bonito de dizer que hipnotizou alguém.
Ele deu de ombros, pousando delicadamente a mão esquerda nas costas dela. Ela tentou ignorar o contato, mas foi praticamente impossível. Elijah tinha um toque... dominador, mesmo que fosse suave. Ele a empurrou em direção às escadas e ambos subiram, ele levando a mala dela com facilidade na mão direita.
Ele indicou uma porta e ela a abriu. Era um quarto enorme. Possuía uma cama de casal que estava coberta com lençóis escuros e de aparência macia.
- Vou te dar privacidade. Descanse um pouco. Voltarei mais tarde com o seu jantar.
Ela assentiu e Elijah lhe deixou só pela primeira vez naquele dia. O crepúsculo já havia dado espaço para a lua e as estrelas. Sentia-se cansada, o dia fora anormal, como de costume.
Respirou fundo, caminhando pelo quarto e descobrindo tudo o que tinha ali. Abriu os armários, vendo-os parcialmente vazios. Apenas um terno estava pendurado em um cabide prateado. Elena pôde sentir o cheiro de Elijah na peça de roupa. Repreendeu-se com isso. O que estava fazendo?
Meneou a cabeça para tirar aquele tipo de pensamento de sua mente e abriu outra porta ao lado. Era um banheiro. Possuía uma banheira grande, o piso era de mármore escuro. As torneiras eram prateadas, seguindo toda a decoração do local. Havia tudo o que uma pessoa precisava para um banho de forma impecável. Recém comprado.
- Ótimo.
Elena retirou as roupas com rapidez, trancando a porta do banheiro e abrindo o chuveiro. A água quente encontrou o seu corpo, correndo por cada parte e deixando uma sensação prazerosa de relaxamento.
Fechou os olhos, deixando a água bater em seu rosto.
Pensava no dia que havia tido, e não pôde deixar de ficar inquieta ao lembrar-se que estava com Elijah, dentro de uma casa, a sós. Mas confiava no vampiro e em seu caráter. E para Elena, isso era o suficiente.
Infelizmente, a garota estava mais enganada do que nunca.