T/N:

Woahhhh, Paige, I'm just so fu%$#*& happy for doing this translation - boy, it's always a great pleasure to bring something you wrote into my mother language. Yeah, you're an amazing writer and your work surely get into people's hearts.

For that, for letting me be the one who brought it us, Brazilians, thanks. Thank you so very much. :)


N/T:

Buaaaaaaaa, esse aqui e o ultimo *e a gente chora muito*

Bom, lindonas, a fic acaba hoje - na Pascoa :)

Eu quero agradecer a cada uma e todas, que acompanharam, favoritaram e revisaram a fanfic desde o comeco. Suas fofas! É por causa das senhoritas que a tia hime continua com esses projetos-fic, sabia? Por isso, eu fico MUITO feliz com o feedback de voces.

Portanto, MUITO OBRIGADA por fazerem parte disso, meninas, muito obrigada mesmo :D

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Gatinhas, hoje eu nao vou fazer notas finais - vou deixa-las com o gostinho bem gostoso do final dessa coisa linda aqui :)

Espero que curtam e deixem aquele recadinho bonitao, me dizendo seus ultimos feelings sobre a fanfic :)

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Lindonas, vou-me, deixo as senhoritas com mais um (e o ultimo) cpt,

Preparem seus lencinhos porque o cpt final esta LINDO!

Bjitos,

Nos vemos em breve ;D

Hime.

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Uma Fanfic de Unicorn Paige

Trad/Adaptacao da Hime

Betagem da Strikis

Capítulo XLV

Epílogo

Echoes

Ecos


A primeira coisa que Sasuke fez ao acordar naquela manhã foi certificar-se, como regente de Oto, de que nao havia quaisquer papelada a ser preenchida sobre a nova condição de Sakura, como ninja de Oto.

Não estava disposto a arriscar a perdê-la novamente.

Passando os olhos pelos arquivos enviados por Tsunade, Sasuke parou, piscou e depois voltou a ler uma nota final (bem ao final).


Uchiha, Como minha aluna favorita está se saindo? É melhor cuidar bem dela, senão…

De qualquer forma, enviei todos registros que Sakura precisa para se tornar uma residente fixa de Oto. Claro que se ocorrer qualquer coisa estranha, esses papeis perdem efeito imediatamente. Vocês devem se casar antes do final do ano. Boa sorte e diga a Sakura que mandei um "oi".

Godaime Hokage Tsunade.


Amassou o papel, seu olhar obscurecendo ao fitar o caminho ate o quarto onde Sakura ainda continuava dormindo confortavelmente.

Ele jogou o pedaço de papel amassado na cabeça rosada e ela se mexeu um pouco.

Franzindo a testa, deu-lhe um olhar preocupado.

- O que signifi-

A carranca feminina aprofundou-se ao ler tal nota.

E, em seguida, relê-la, enquanto um rubor vicioso ja fazia caminho em sua face.


Ele deveria saber que ela estava com raiva e não se sentindo envergonhada.

Realmente, ele deveria ter previsto isso.

- Eu não posso acreditar que você armou tudo isso nas minhas costas junto com a Schichou! - gritou, destruindo o papel em mil pedaços e arremessando o que sobrara nele novamente - mas aquilo simplesmente não era suficiente, entao começou a atirar todos travesseiros que vira pela frente.

Sasuke pegou o último e notou como Sakura jazia ofegante, a respiração vacilante demonstrava quanto estava furiosa.

- E entao? - A kunoichi cruzou os braços e continuou a fita-lo carrancuda e por fim, soltou um longo suspiro . A raiva praticamente esvaindo-se por completo.

- Sim, eu caso com você, - disse antes de erguer os olhos, somente para vê-lo sorrindo de canto.

- Idiota, - acrescentou, antes dos lábios dele conectar-se aos seus.


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Eles se casaram na primavera.

Sakura teve que providenciar para que toda a papelada ficasse pronta a tempo. Algo que, para Tsunade, a Hokage, seria uma grande desgosto, mas que para a loira, como sua professora, havia sido uma alegria.

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Dois meses passaram voando e Oto ficava simplesmente linda na primavera.

Caminhando pelo altar, Sakura não conseguia tirar os olhos de Sasuke. Ainda não podia acreditar que iam se casar. Infernos, ainda continuava chocada sempre que acordava todas as manhãs e fitava o rosto dele ao seu lado.

Tudo era tão maravilhoso.

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Quando trocaram votos e disseram "eu aceito", sua mente relembrou o ano anterior e no que poderiam ter no futuro.

- Agora pode beijar a noiva.

A multidão irrompeu em aplausos e assobios quando Sasuke a tomou nos braços e a beijou muitas e muitas e muitas vezes.

Sakura tinha certeza de que ainda viriam muitos e muitos outros beijos pela frente.


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Sakura girou o fio do telefone em torno do dedo.

- Ele pediu! - disse. - Ahhh, isso é ótimo, Ino. Estou tão feliz por você.

- Obrigada, Testão. - soou a voz alegre de Ino. - Então, você vai ser minha dama de honra, né?

- Claro, - disse. - Vou ter que começar a amolecer o Sasuke pra essa viagem, mas poderíamos também considera-la como férias. Ele tem trabalhado muito ultimamente.

- Parece que vocês dois realmente são perfeitos um pro outro.

Sakura podia ouvir o sorriso divertido pelo outro lado da linha.

- Oh, cale a boca, Porca. Eu fui workaholic, muito obrigada.

- Certo, certo, - respondeu a loira com desdém. - Então, onde ele esta mesmo? Costumo ouvi-lo resmungando sempre ao fundo.

- Hmm, oh, ele está pegando um pouco de tinta. Nós vamos pintar a sala de estar neste fim de semana.

- Sério? Que cor?

- É um ouro bem clarinho.

- Tenho certeza que vai ficar lindo.

- Espero que sim, - Disse, ja ouvindo a porta da frente abrir-se.

Pondo a cabeça para fora da porta da cozinha, viu um Sasuke muito carrancudo colocando algumas latas de tinta no chão, antes de ir tirar os sapatos.

- Sasuke acabou de entrar, - disse para a amiga loira.

- Tudo bem, agora vao se divertir, - respondeu sorrindo. - e comece trabalhar nessa visita! Eu não vou me casar sem minha melhor amiga, hein.

- Eu vou. Eu vou. Te vejo mais tarde, Porca.


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Ainda deitados, Sakura não podia deixar de aproveitar o por do sol.

Não tinha se passado nem um ano desde que se casaram e sequer conseguia se lembrar da vida que tinha antes de ter Sasuke de volta.

Rolando para seu lado na cama, sorriu para o rosto pacífico do moco. Viu-o fita-la e puxa-la contra si. Pressionando os lábios contra a testa feminina, murmurando. - O que foi?

- Simplesmente feliz, - disse e sentiu a mão ao seu lado passear até suas costas. Nao pode deixar de rir quando Sasuke a virou novamente contra o colchão.

Lábios masculinos trilhando um caminho imaginário em seu pescoço.

- Eu acho, - disse, com a voz um pouco mais rouca devido as ministrações hábeis do rapaz. - Que não teremos nenhum problema restaurando o clã então, hein?

E aquela foi a primeira vez que Sakura o ouvir rir.


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A mulher de cabelos rosados cantarolava para si mesma, massageando os cabelos com shampoo.

Estava tão presa em seu próprio mundo que seu corpo estremeceu quando dois braços enlaçaram-na pela cintura.

- Desculpe, - murmurou Sasuke antes de mordiscar-lhe a orelha, lábios percorrendo pescoço feminino. Sakura apenas sorriu, aconchegando-se naquele toque muito convidativo, - Mas você esqueceu a toalha.

O sorriso de Sakura rapidamente se transformou em um sorriso enorme ao se virar para ele, seus lábios sobre os dele, dizendo entre beijos. - Bem, e não é que você é o meu herói?

Sasuke lhe enviou um daqueles sorrisos de canto, - Eu não disse que era de graça.

Sakura só poderia rir ao sentir as costas pressionadas contra a parede. Naquele momento, sentiu-se bastante feliz de ter trocado as toalhas de lugar e as trazido para o banheiro, porque era pura loucura guarda-las em outro local senão esse.


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Sasuke estava praticamente morto quando colocou um prato de comida no microondas e esperava-o ficar pronto. Não trabalhava ate tao tarde fazia muito tempo.

Encostado ao balcão, comeu com os olhos fechados, praticamente prestes a adormecer no processo. Tão silenciosamente quanto pôde, pos o prato vazio na pia, arrastando-se pelo caminho até a cama. E nesse estado de privação de sono, sequer chegou a percebeu que os móveis da sala não estavam onde deveriam estar.

Ele acabou chutando a mesa de café e tropeçando em um vaso de plantas que sabia que não estava lá antes. Fitando o teto, ouviu as pisadas apressadas de Sakura ao descer as escadas e acender a luz da sala.

Logo, viu a esposa aparecer e lhe enviar um olhar preocupado. - O que está fazendo?

- Você mudou os móveis de lugar? - O rapaz acusou num sussurro.

Sakura olhou ao redor antes de sorrir. - Bem, eu não tinha certeza se você chegaria tarde, então pensei em esperar um pouco antes de comer, mas depois me cansei e então, sim. Você gostou?

Sasuke só poderia gemer em aborrecimento, prontamente antes de desmaiar no chão.

Ele estava realmente muito cansado para discutir.


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Querido Naruto,

Estou tão feliz por saber sobre você e Hinata! Vocês dois serão pais maravilhosos. Sasuke e eu iremos visita-los em breve. Eu adoraria estar ai para o nascimento. Talvez pudéssemos ficar ai por um mês só para garantir que tudo fique bem? Ops, Sasuke acabou de ler isso sobre meu ombro e disse que não. Não se preocupe. Eu vou falar com ele.

Com carinho, Sakura.


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Querida Sakura-chan,

Ha-ha, vejo que voce usa as calças nesse relacionamento!

Os bebês chegam em algum dia de maio, então venham nesse mês! Vou providenciar algumas acomodações. Oh! E diga ao Sasuke que eu o venci de novo! Obrigado!

Naruto


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Querido Naruto,

Sasuke concordou! Acho que ele só quer ir e e te dar um soco na cara por dizer que o venceu, mas não vou reclamar. Diga "ola" para Hinata e o bebê por mim e que nós vamos vê-los em breve.

Carinho, Sakura


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Sakura estava agindo de forma suspeitosamente tranquila.

Sasuke a observou da porta da cozinha. Notou que ela sequer tinha bebido café suficiente na parte da manhã ...

Franzindo a testa, estava prestes a perguntar se alguma coisa a estava incomodando, quando notou um trapo sujo de sangue sobre o balcão. As mãos masculinas foram para a cintura feminina imediatamente, ele a girou e começou a procurar por quaisquer ferimentos.

- Sasuke-kun, o que esta-

E lançou um olhar preocupado ao pano, o mesmo coberto de sangue.

- Foi um acidente. Eu cortei a mão, - resmungou antes de voltar-se para o balcão.

- Você é uma kunoichi, - respondeu. Cortar a mão na cozinha era algo muito estranho. - O que está acontecendo?

Sakura imediatamente soltou uma risadinha nervosa ao inclinar a cabeça sobre o ombro e sorrir-lhe.

- Oh, pare de se preocupar tanto. Está tudo bem.

Mas Sasuke não iria comprar aquela desculpa esfarrapada. - Sakura? - chamou em advertência.

A kunoichi soltou um huff exasperado antes de olhar por cima do ombro. - Estamos casados há um ano inteiro.

Sasuke franziu o cenho.

O que ela estava querendo com aquilo?

- Eu... - Fez uma pausa, olhos verdes imediatamente fitando o chão, e murmurou. - Eu deveria estar grávida agora e sei que não é por falta de tentar.

Sasuke a pegou pelo queixo, trazendo-a para fita-lo nos olhos. - Está tudo bem, Sakura-

Mas ela imediatamente o afastou. - Não, Sasuke, não esta. Eu quero ser mãe e agora eu ... tudo que fiz com meu corpo sendo uma… kunoichi, pos uma dificuldade maior em ter filhos devido aos treinamentos e ferimentos em missões, mas um ano inteiro, Sasuke? Eu-eu ... estou começando a me perguntar se ... se serei capaz de conceber algum dia.

Sasuke a observou por um tempo.

Ela virou a cabeça para o lado e tentou conter as lágrimas.

Ele simplesmente não sabia o que dizer, entao a puxou para si e ouviu seus soluços silenciosos.


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Depois de quebrar-se, Sakura estava determinada a engravidar.

Na primeira tentativa, Sasuke não estava exatamente reclamando, mas agora o shinobi estava começando a temer ficar um minuto sequer perto de sua esposa.

Às vezes, ele simplesmente queria dormir.

E foi exatamente isso que o levou a se mudar para o sofá, quando chegava em casa tarde da noite.

Assim que fechava os olhos e começava a pegar no sono, ouviu os passos suaves de Sakura descendo as escadas.

Tentou fingir que estava dormindo quando sentiu os olhos femininos sobre si e um dedo cutucar-lhe o ombro.

Suspirou e olhou para ela.

- O que está fazendo aqui? Você não vem pra cama?

Sasuke tentou pensar em uma desculpa, realmente tentou, mas estava tão cansado e sabia que ela poderia facilmente convencê-lo a fazer outras coisas em vez de dormir, que instintivamente deixou escapar. - Não.

Sakura franziu a testa, - Por que não?

Ele abriu a boca e então imediatamente fechou-a, enviando uma carranca horrorosa para a esposa.

Isso era simplesmente ridículo! Ele queria ter um filho tanto quanto ela, mas às vezes, fala serio. Respirando fundo, disse abruptamente. - Estamos fazendo sexo demais.

Não era exatamente o que queria dizer, mas realmente, ele estava cansado e frustrado e ela estava usando algo muito, muito tentador no momento e ele simplesmente não aguentava mais!

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Sakura deu uma gargalhada e tudo o que Sasuke poderia fazer era enviar-lhe uma carranca.

Mulher irritante.

Com um brilho malicioso no olhar, Sakura arrastou-se para cima dele e Sasuke gemeu interiormente.

Será que ela não ouvia nada do que ele dizia?

- Me desculpe, Sasuke-kun. - murmurou, pousando a testa sobre a dele. - Eu não sabia que estava … exigindo demais de você.

Os olhos de Sasuke estreitaram ligeiramente, mas manteve a boca fechada enquanto tentava ignorar o fato de que o corpo feminino jazia totalmente pressionado ao seu.

- Suponho que, - disse, lábios rosados roçando nos dele, - podemos dar um tempinho entao. Afinal, não é como se eu pudesse dar a luz quando já estou grávida.

Sasuke piscou, afastando-a um pouco, um sorriso brilhante em seus lábios róseos enquanto as palavras dela ainda rolavam em sua mente.

- Voce est-

- Sim, - disse. - Estava esperando alguns testes chegarem antes de te dizer. Mas tudo parece bem. Vamos ter um bebê.

Sasuke não perdeu sequer um segundo ao conectar os lábios aos dela, prontamente levando-a de volta a cama, onde colocou a esposa em seu lado da cama - caindo (desmaiado) em seu respectivo lado.

Ele ainda estava cansado.


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- É hora do almoço, - anunciou a kunoichi ao chegar na varanda.

Naruto e Hinata conseguiram faze-los uma visita durante uma tempestade de inverno em Oto.

Naruto estava tão animado para ver a neve e ele e Sasuke haviam conseguido tonar algo tão inofensivo como uma luta de bolas de neve, em uma guerra total.

Sakura sentia-se agradecida pela companhia de Hinata, caso contrário ja teria matado aqueles dois. Honestamente, quantos anos tinham mesmo hein?

Naruto veio até a varanda com um enorme sorriso nos lábios e pegou o filho dos braços de Hinata.

- Ei, garoto, - disse alegre, - Papai chutou o traseiro do tio Sasuke-

- Naruto-kun, - chamou Hinata, sua voz suave e ainda assim com uma ponta de repreensão.

- Bumbum. - remendou Naruto. O bebê em seus braços deu uma risadinha estridente enquanto Sasuke subia as escadas.

Zombou a declaração Naruto e em seguida, suas mãos encontraram a barriga enorme de Sakura.

Com um beijo rápido, murmurou. - Como está se sentindo?

- Oh, estou bem, - respondeu com um sorriso e entao todos fizeram caminho a cozinha.


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Sasuke esteve preocupado por toda a semana sobre seu bebê nascer em meio a uma nevasca e eles não seriam capazes de chegar ao hospital para o parto.

Sakura lhe dissera que ele estava sendo paranóico e que tudo ficaria bem.

Quatro dias mais tarde, depois de Naruto e Hinata partirem, houve uma nevasca.

Sakura entrou em trabalho de parto.

- Eu te disse, - resmungou o rapaz enquanto andava pela casa recolhendo todas as coisas que Sakura disse que precisavam. Sakura, grata por sua tolerância à dor das contracções, enviou ao marido uma carranca.

- Isso não está ajudando!

Sasuke apenas retribuiu a carranca. - Eu sei! O que diabos quer de mim?! Você está em trabalho de parto e eu não tenho idéia do que fazer!

Sakura pôs-se a respirar profundamente ao agarrar a mão de Sasuke.

Ele realmente deveria estar ali para conforta-la, mas ela deveria ser a médica numa situação como estas, certo, ela sabia que um parto em casa não era o pior cenário. Pelo menos eles ainda tinham luz eletrica…

- Tudo bem, - disse, forçando-se a manter a calma , - Apenas respire, Sasuke-kun. Nós podemos fazer isso.

Sasuke balançou a cabeça lentamente e se não fosse pelo fato de que ela estava em trabalho de parto agora, Sakura teria achado isso infinitamente divertido, afinal, parecia que quem estava prestes a dar a luz era Sasuke!

A kunoichi fez uma anotação mental de provocá-lo mais tarde sobre isso.


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Horas e momentos de pânico e gritos de ambos os pais, Uchiha Yuki nasceu com cabelihos negros e olhos tão escuros quanto os do pai.

Anos mais tarde, no entanto, Sasuke veria que aqueles mesmos olhos negros escondiam a malícia herdada de Sakura.


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Um ano se passou desde que Yuki nasceu e Sakura começou a trabalhar na melhoria do sistema de saúde em Oto, bem como compartilhar as práticas que pareciam úteis com Konoha e Suna - Suna havia finalmente chegado a um acordo e agora era aliada de Oto.

Sakura sentia-se muito orgulhosa do marido e também por Otokagure passar a ser considerada e respeitada como uma grande nação.

Porem, tudo isso não foi nada comparado ao ver a filha brincar com a comida em sua frente.

Sakura não pôde deixar de sorrir quando Yuki olhou para cima e sorriu antes de balançar a cabeça de um lado para o outro.

- Você é tão esquisita, - murmurou a nova mamãe ao copiar a acao da filha. O sorriso da menina só aumentou e entao começou a balbuciar algo e Sakura apenas fingia que falava a "língua do bebe" ao responder. - Então você está animada para ter um irmãozinho ou irmãzinha? Bem, estou contente, acha que o papai vai ficar feliz?

Yuki soltou um grito alto antes de bater paliminhas alegremente contra a bandeja da cadeira de bebe e balançar as perninhas freneticamente.

- Bem, então. - disse Sakura, - Suponho que deveria dizer a ele.

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Sakura começou a limpar toda a comida do rosto de sua filha e as mãos ... e cabelo.

Ainda não podia acreditar que estava grávida novamente. Yuki era um milagre, mas dois filhos… aquilo verdadeiramente a chocou.

Ainda assim, estava feliz e naquela noite Yuki parecia estar certa - Sasuke ficou estarrecido com a notícia.


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Uchiha Sanosuke não nasceu no meio de uma catástrofe natural ou qualquer coisa semelhante.

Seu nascimento havia realmente sido simples.

Sakura entrou em trabalho de parto, deu entrada no hospital e saiu no dia seguinte com seu novo pacote de alegria.

Quando disse a Sasuke que era um menino desta vez, sabia que ele ficara feliz em saber que o nome Uchiha seria passado de geração em geração, mas não pôde deixar de notar um simples detalhe: o menino pareceu herdar sua cor de cabelo.

Agora, enquanto segurava o filho nos braços, era impossível nao notar.

No topo de sua cabecinha havia uma leve penugem corada e os medos de Sakura se consolidaram ali.

Ainda assim, tinha de admitir que isso dava-lhe um aspecto tao adorável, mas ela sabia que uma vez que ficasse mais velho, isso seria a causa de muitos... problemas.

Sasuke franziu a testa para os genes infelizes que seu filho havia herdado, mas absteve-se de dizer qualquer coisa.

Isso só fez Sakura ficar ainda mais curiosa.

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Ainda deitada na cama, ambos os filhos dormindo, Sakura disse suavemente. - Ele e exatamente como você.

Sasuke sorriu de canto. - Sim, sempre imaginei como eu seria se tivesse cabelos cor de rosa.

A esposa lhe enviou uma carranca divertida. - Bem... Acho que lhe cairia muito bem.

- Ele vai odiar quando ficar mais velho, - murmurou o marido.

Sakura sentiu o coração apertar levemente por seu filho.

Sasuke estava certo, isso só lhe causará problemas...

O rapaz puxou-a para mais perto e beijou-lhe a testa. - Estou brincando, Sakura. Ele vai ficar bem.

- Ah, Sasuke, rosa! Ele é um menino!

- Ele é um Uchiha, - disse e de alguma forma, Sakura não tinha idéia de como tudo instantaneamente pareceu ficar bem.


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Seis anos se passaram desde o nascimento de Sano e Otokagure havia oficialmente se tornado uma grande Vila shinobi.

Sasuke foi condecorado com o título de Takage, para seu desgosto, porque teve de participar de uma cerimônia à qual sinceramente adoraria poder evitar.

Mas Sakura o fez ir.

Foi também quando Sakura soube que estaria tendo seu terceiro filho, uma filha.

Ela não disse a Sasuke até que sua gravidez passara dos três meses.

Ele resmungou alguma coisa sobre ter finalmente que pegar as coisas de bebe no sótão, mas a beijou e sorriu em seguida.


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Sakura fazia questão de visitar Konoha quando podia, sempre trazendo Sasuke e as crianças consigo.

Yuki e Sano tinham instantaneamente se tornado amigos do filho de Naruto, Minoru.

Sakura podia jurar que sua filha ficava com um leve tom róseo nas bochechas toda vez que o via.

Sasuke não poderia dizer que estava feliz quando a ouvir mencionar tal, dizendo que não havia absolutamente nenhuma maneira de sua filha tornar-se uma Uzumaki algum dia.

Isso deixou a esposa muito injuriada. - Eles se amam, Sasuke, voce deixaria algo tao insignificante quanto seu mal humor ficar no caminho do amor deles?

Sasuke lhe enviou uma carranca, que com um tempo, suavizou-se e entao, suspirou.

Foi então que, naquele momento, Sakura soube que tudo iria ficar bem.

Ela iria continuar a ver seus filhos crescerem juntos, e Sasuke ao seu lado, e nada iria atrapalhar sua felicidade.

Podia sentir isso, podia acreditar nisso com todas as fibras de seu ser, porque, pela primeira vez, Sasuke parecia realmente entender o que significava amar e ele, dessa vez, não estava fugindo disso, não estava negando, não iria lutar contra isso.

Seu coração estava realmente curado.

- Aleluia... - sussurrou Sakura ao apagar a luz do quarto e se aconchegar ao lado dele.

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FIM

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