Oi pessoal!

Sim, eu demorei, e sim, foi um pouc de propósito. Poxa, eu me decepcionei muito com os reviews, sabe?

Eu não quero colocar pressão pra vocês escreverem reviews, mas poxa, a motivação do autor são eles! Peço de coração, por favor, deixem reviews! O número de leitores aumentou MUITO, mas o de reviews diminuiu.

Vou responer o review por private dessa vez porque não vai dar tempo de responder aqui agora porque to saindo em menos de 6 minutos.

Ah, passem em Fire Burning (Dedicada a Infinity21) e A House Is Not a Home, que eu vou atualizar logo!

SEM MAIS DELONGAS, CAP 14!


Capítulo 14 – Welcome to Vegas, bitches.

Dorcas não conseguia fazer mais nada além de cair em prantos. Porque aquela desgraça tinha que acontecer justamente com ela? Tantas garotinhas de 16 anos que não se protegiam saíam imunes, e ela tinha que dar o azar de engravidar?

As lágrimas escorriam pelo seu pescoço, e molhavam sua blusa sem parar. Ela não sabia o que sentir.

Raiva, medo. Ódio de si mesma, vergonha, talvez.

Só sabia que agora não havia mais volta, o que mais a perturbava.

-Doe? - Alguém bateu na porta chamando Dorcas. Lily, provavelmente. Dorcas soltou algo parecido com um grunhido, e a porta foi aberta.

Lily entrou com calma no banheiro, e nem precisou perguntar para Dorcas o resultado. Sentou ao lado dela no chão e a abraçou.

-Não posso dizer pra você que sei como é. E nem que eu entendo. - Lily acarinhou os cabelos da amiga, envolvendo-a em seus braços com carinho. - Mas posso dizer que vou estar aqui o tempo que você precisar. Que eu, que Lene, que todos vamos apoiar você. Estamos aqui por você.

Dorcas abraçou Lily com mais força, tentando acalmar suas angústias e medos. Sentiu-se uma criança durante um segundo.

E bem... Naquele momento, ela nada mais era do que uma criança muito assustada.

Era como uma criança de 7 anos, que pela primeira vez vê um filme de terror, e fica com medo do escuro.

Mas o "escuro" de Dorcas não iria passar tão rápido. Ia demorar.

Na verdade, nunca passaria.


Os dias se passaram devagar, pelo menos para Dorcas. Ela havia evitado falar com Remus durante aquela semana. Quanto menos falasse, menos culpada se sentiria.

Ficou na cama até a maldita sexta feira, em que eles infelizmente teriam de embarcar para o conforto de Las Vegas.

Arrumou a mala sem vontade, e olhava cada uma das roupas pensando que nunca mais iria caber nelas.

Ou talvez... Talvez pudesse caber, mas... Mas era uma saída muito... Muito... Amedrontadora, aquela.

Não podia simplesmente abortar o bebê. Mas era algo optável.

Balançou a cabeça e continuou a arrumar suas coisas.

Quando foi ao banheiro, percebeu o seu estado deplorável. O cabelo estava sem vida, o rosto tão pálido quanto uma folha de papel branca. As olheiras em volta dos olhos azuis destacavam-se do rosto.

Bufou e esfregou o rosto. Não podia aparecer assim.

Tomou um banho demorado, raspou as pernas e secou-se. Colocou uma calça jeans apertada, e um par de botas. Olhou-se no espelho sem camiseta, e analisou sua barriga. Uma pequena, minúscula saliência podia ser vista no abdômen dela. Só podia ser vista se alguém passasse realmente muito tempo olhando para a barriga de Dorcas.

Pensar que havia uma vida ali dentro era... Irônico, e muito estranho. Pensar que dentro de sete meses, seu útero ia armazenar uma criança era um pensamento tão surreal.

Durante um segundo minúsculo, permitiu-se imaginar uma vida normal.

Uma casa branca em Londres, num bairro respeitável. Remus, seu marido, chegando pontualmente ás oito da noite em casa, e dizendo como o jantar de Dorcas é delicioso.

E então, ela contaria para ele sobre a gravidez, e ele ficaria tão feliz, e tão atrapalhado ao mesmo tempo. Compraria flores para ela e planejariam durante meses um quarto lindo para o filho ou filha que viria.

Riu irônica, e até um pouco desgostosa. A idéia de ter uma vida normal lhe era tentadora, muitas vezes.

Mas uma vida normal não seria sua vida, nunca. E bem, lembrar daquilo era o que a deprimida às vezes.

Acariciou sua barriga, e pensou em um milhão de coisas em apenas alguns minutos.

É.

Pensou em aborto. Pensou em família. Pensou em Remus. Pensou em si. Pensou no bebê que a cada dia ia crescendo em sua barriga.

E entendeu que por mais que não o tivesse, só o tempo iria ajudá-la a compreender aquilo.

Terminou de se vestir e arrastou sua mala até seu carro, tentando não pensar em mais nada.

Suspirou, e tomou o caminho do aeroporto internacional de Londres.


-CARA DO CÉU, COMO VOCÊ FAZ ISSO COM A GENTE? – Berrou James, batendo os pés e chacoalhando Dorcas pelos ombros. – Você está meia hora atrasada, loira, meia hora!

-AI, TÁ BOM POTTER, NÃO ENCHE A PORRA DO MEU SACO, VAI PRO CARALHO DA FILA DE EMBARQUE ENTÃO, CACETE! – Dorcas se ergueu na ponta dos pés e berrou com James, estapeando o braço dele com força. James arregalou os olhos, enquanto Sirius, Lily, Marlene e Remus caiam na gargalhada. – Vamos entrar nessa porra desse avião logo.

-A gente vaio embarcar num primeira classe normal. Deu um problema no avião do Voldy, sei lá. – Remus explicou, passando o braço em torno da cintura da namorada e arrastando a mala com a outra mão. Dorcas sentiu seu estômago gelar, mas continuou andando para a fila de embarque.

Depois de entregarem suas passagens e seus cartões de viagem, passaportes e identidades falsas, embarcaram no avião.

Dorcas notou que Remus tremia ao seu lado, e que o braço dele em volta de seu ombro suava.

-Amor, que foi? – Ela perguntou, enquanto procuravam suas poltronas.

-N-Nada. – Respondeu balançando a cabeça.

Enquanto isso, atrás deles, Sirius e Marlene conversavam.

-Você largou seu irmão aonde? – Marlene perguntou preocupada, com a testa franzida.

-Na casa da minha prima Andromeda, Lene. Não, eu não larguei Reg numa boca de drogas, se você quer saber! – Marlene rolou os olhos. – A gente tá nas fileiras do meio, né, Rem?

-Aham. – Remus respondeu monossilábico, e com o rosto verde.

-Você tá meio verde, cara. E... Aqui. 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26 E. – Lily declarou, apontando para a fileira. Os seis, com dificuldade pelo espaço apertado foram entrando ali e se ajeitando, primeiro Lily, depois James, em seguida Lene e Sirius, ao lado de Sirius, Remus e na ponta Dorcas.

-Amor, troca de lugar comigo? – Pediu Dorcas. – Eu quero ficar no meio, aqui tem muito ar condicionado.

-Você tá maluca? Eu ficar na ponta? – Remus gritou mais alto do que imaginava que iria sair. – Pelo amor de Deus, Dorcas, não! Me desculpe, mas eu li num artigo que as pessoas da ponta da fileira tem mais chances de sofrerem parada cardíaca enquanto o avião sobe.

-E VOCÊ VAI ME DEIXAR AQUI? – O berro estridente de Dorcas preencheu seus ouvidos.

-Amor. Você não tá entendendo. Se eu sentar aí, é capaz de eu começar a hiper ventilar e morrer quando o avião ainda estiver no chão. – Remus disse entre os dentes, fazendo o possível e o impossível para que os rapazes não o ouvissem. – Eu tenho medo de avião. – E como se num passe de mágica, Sirius, Lene, James e Lily possuíssem audição evoluída, os quatro começaram a gargalhar e praticamente se sufocar de tantas risadas. – Ah, vão se foder.

-Owwwwwwnt gente, a mocinha tem medo de voar! – James fez um biquinho e afinou a voz. Remus bufou e se enterrou mais na poltrona.

-Eu li uma vez que tem um botão que ejeta a cadeira, sabia? – Lily provocou Remus, fingindo inocência. O loiro ficava cada vez mais verde e enjoado. – Ele fica perto do controle da televisão, daí não dá pra saber.

-Ah, eu já ouvi falar disso também! Ele ejeta sem colete nem nada! – Marlene sorriu, entrando na mentira. Remus arregalou os olhos e se enterrou mais e mais na cadeira macia, desejando que Vegas fosse mais perto.

-Eles estão só te zoando, Rem! – Dorcas revirou os olhos, olhando feio para as amigas. – Seu frouxo.

-Eu não sou frouxo! Só não gosto de aviões! – Remus admitiu mais vermelho que os cabelos de Lily, sentindo seu último fio de masculinidade e respeito irem pelos ares.

-Remus Lupin, o cara que fecha as ruas, com medinho? – Sirius provocou. Remus ficaria muito nervoso em outras situações, mas o avião começara a se mexer bem naquele momento.

-Amor, fica calmo. – Dorcas segurou a mão de Remus. – Coloca aí o cinto de seg... Você já está de cinto? Eles nem mandaram colocar ainda!

-Precaução nunca é demais. – Remus resmungou entre os dentes, apertando a mão da namorada. O vídeo de segurança começou a ser mostrado nas pequenas telas que ficavam à frente dos olhos dos passageiros.

A cada aviso, Remus ficava mais preocupado e mais trêmulo.

Ah, era só o que faltava para Dorcas. O futuro pai do seu filho ou filha tinha medo de voar.

-Senhores passageiros, apertem os cintos. Vamos decolar. – A voz do comandante soou e Remus desejou nunca ter entrado naquela porcaria na vida dele. Retesou o corpo no encosto e fechou os olhos, lembrando de um milhão de acidentes aeronáuticos.

-Fica calmo, cara. – James tentou ajudar.

-Agora você fala isso, né seu filho da puta? Cala a boca aí! – E por mais amedrontado que estivesse, Remus ainda tinha forças pra xingar James. O moreno gargalhou e rolou os olhos.

E finalmente, o avião levantou do chão, e por um simples instante Remus quis soltar um berro. Apertou a mão de Dorcas e fechou os olhos com força, tremendo de medo e tentando pensar em qualquer coisa que não fosse um desastre com mortes.

Ficou assim por mais tempo do que pensara.

-Remus? Querido? Já estabilizou o vôo. Ei Rem? – A voz doce de Dorcas encheu seus ouvidos. Remus abriu os olhos e percebeu que todos em volta o encaravam com certa diversão.

Limpou a garganta e se ajeitou na poltrona, cruzando os braços.

-O que 'cê tá olhando, hein? – Exclamou para Sirius, que segurava uma gargalhada.


Já havia se passado mais ou menos umas três horas de vôo. James havia cochilado duas dessas três horas, e acordara com a doce voz de Lily berrando.

-Sirius, sai de cima de mim. Sirius, você tá babando em mim! SIRIUS! - Ela chutou a perna dele com força, acordando o amigo. Sirius deu um pulo e derrubou seu saco de batatas fritas no chão. – Não baba em mim, cara, que nojo.

-Obrigado Lily, muito obrigado. – Resmungou sarcástico, e Lily mostrou o dedo do meio para ele.

-O que aconteceu, Lils? – James perguntou, estalando as costas e se virando para Lily.

-Naaaah, nada. – Respondeu, dando um selinho em James. – Tô nervosa. Com a corrida, sabe.

-Ah, Lils... – James passou o braço em volta do ombro dela, ajeitando-a sobre seu peito. – Já passamos pela Kamikaze. Acho que podemos passar por uma outra. Não acha? – Lily não respondeu. Estava cansada, perturbada e emocionalmente abalada demais para responder.

E talvez por ironia do destino... James começou a sentir batidas em suas costas. Franziu a testa e virou-se delicadamente. As batidas pararam, e ele deu de ombros.

Segundos depois, elas começaram novamente, em algum ritmo musical que ele desconhecia. Fechou os olhos e respirou fundo, esperando que as batidas parassem. Não pararam. Durante dez minutos, James agüentou algum desagradável ser chutar suas costas incessantemente.

-Lily, eu não me importo com quem está ali atrás. Eu só vou virar, e dar um soco. – James murmurou baixinho para Lily, que havia percebido os chutes nas costas do namorado.

-Jay, não inventa de brigar. – Pediu chateada. Como se isso fosse influenciar em algo. Mais uma batida.

James se virou para trás bufando, abrindo a boca para começar a soltar os cachorros, quando deu de cara com algo que não esperava. Uma garotinha de aparentemente seis ou sete anos. Cabelos ruivos claros, e sardas espalhadas pelas bochechas rosadas. Os olhos castanhos esverdeados exalavam um brilho inocente e delicado.

Tinha um sorrisinho excepcionalmente maroto no rosto, como se estivesse testando a paciência do mais velho, e talvez, esperando que ele logo se virasse para ela.

-Cadê seus pais? – A pergunta saiu sem ser contida. James ainda estava abobado com a fofura da garotinha.

-Ora, em Vegas, senhor. Estou indo encontrá-los. Sou de Leeds. – Respondeu afiada, com a mesma postura de antes.

-Hum... Legal. – James respondeu abobado. Lily percebeu a demora do namorado e se levantou, dando de cara com a garotinha.

James havia esquecido que seu real motivo para ter virado eram os chutes incessantes e irritantes da pequena.

-Ei, fofa. – Lily sorriu para ela, acenando. – Sou Lily, e esse é James, meu namorado. Você podia, por favor, não chutar a cadeira dele? Hoje ele está temperamental demais, e vai ficar reclamando na minha orelha.

A pequena garota soltou uma risadinha infantil e graciosa, que quase fez James babar de tanta... Fofura!

-Me desculpe, senhor. – Ela disse, olhando para James arrependida.

-Qual é seu nome, lindinha? – James perguntou, sentindo-se mais idiota do que antes.

-Isobel. Mas me chamam de Izzy.

-Como Izzy Stradlin? Do Guns n' Roses? – Lily brincou e Izzy assentiu rindo. – Você é uma fofura, viu? Mas tá indo pra Vegas por que?

-Papai e mamãe estão me esperando lá. – Lily conteve seu berro horrorizado. Como um pai e uma mãe colocavam uma criança de sete anos num vôo sozinha? – Acho que vou tirar um cochilo. Boa noite.

Em murmúrios de boa noite, James e Lily voltaram para onde estavam antes, ambos se ajeitando na poltrona macia do avião.

-Que fofa! – Lily disse ainda extasiada.

-É. Também achei. – James respondeu rindo nasalmente. – Nunca pensei em ter filhos, sabe? Nem em casar. Sempre achei que morreria solteiro. – Lily prestava atenção em cada palavra de James. – Mas com você... Parece tão...

James suspirou antes de continuar, e olhou no fundo dos olhos de Lily. Nunca pensou que poderia amar alguém tanto quanto amava aquela ruiva esquentada.

-Eu nunca quis casar, namorar sério. Mas você apareceu e... Nossa, pareceu tão certo. E agora eu tenho certeza de que é certo. Você é sempre certa. – James puxou-a para seu peito, apoiando o queixo no topo de sua cabeça.

Lily sorriu como uma criança de seis anos. As palavras de James fizeram seu coração derreter na hora.

-E agora?

-Agora o que?

-Você quer? – Lily indagou, olhando para James, que era generosamente mais alto que ela.

-Quero o que? Rapidinha no banheiro? Eu topo! – Ele respondeu mais rápido do que qualquer pessoa no planeta poderia. Lily mostrou o dedo do meio para ele, horrorizada. – Desculpa, desculpa.

-Você quer filhos? Um dia? – A pergunta surpreendeu James, que de início, ficou ali estático, olhando para um ponto fixo na cadeira da frente. Pensou muito antes de responder àquela pergunta. Nenhuma resposta parecia boa o suficiente.

-Quero. – Respondeu sincero, mas o tom de voz era trêmulo e vacilante. – Seria egoísmo se eu e você resolvêssemos começar uma família agora, sabe? A tempestade tá vindo e a gente está bem no meio dela. Seria colocar em perigo uma coisinha perfeitamente pequena e... Ah, estou parecendo um idiota, não estou?

Os olhos verdes de Lily lampejavam um brilho esperançoso. O sorriso no rosto dela demoraria à escorregar depois das palavras amorosas e sinceras de James.

-O que você vai querer? Menino ou menina? – James se arrependeu durante um momento por ter puxado o assunto de casar e ter filhos. Mas logo se rendeu, suspirando.

-Eu ia amar ter uma garotinha. Uma filha. Ensinar pra ela que homens não prestam, levá-la pra passear, vê-la casar um dia. Mas... Seria tão incrível passar tardes de domingo ensinando um garoto a andar de bicicleta, jogar futebol... Dirigir! – James sorria cada vez mais, esquecendo de muita coisa e extasiado. Percebeu que estava soando um tanto sonhador. Corou levemente e sorriu tímido. – E você?

-Qualquer sexo está bom. Desde que seja saudável e nasça bem. – Uma resposta digna de Lily, James pensou rindo nasalmente.


-Tá vivo? – Sirius indagou, esticando a cabeça para olhar Remus enquanto pegava as bagagens. Quatorze horas¹ de vôo não era pra qualquer um. Remus estava com os olhos arregalados e tremendo.

-Estou ótimo. – Ironizou Remus, pegando sua mala e descendo a mala de Dorcas com a outra mão. Sirius prendeu novamente a risada. Desceram do avião ao sinal do comandante.

Marlene achou, no meio de todos que saíam, Trinity Addams (a louca), Amus Diggory (o babaca) e Severus Snape (o causador das brigas alheias).

Sirius percebeu o olhar de Amus sobre Marlene, e mais nervoso que antes, andou até ela e passou o braço pelo ombro de Marlene e a abraçando. A morena sorriu – nem havia percebido Amus – e deitou a cabeça no ombro dele, enquanto andavam.

-Lily! – E claro, se tudo estava bem, tinha que ocorrer alguma desgraça. De trás de Trinity, surgiu Severus Snape e seu sorriso ranhoso. James enrijeceu os músculos na hora, e abraçou Lily pela cintura, puxando-a para perto dele.

-Severus, oi. – Deu um beijo rápido na bochecha de Severus, notando as mãos enrijecidas de James em sua cintura pesarem.

-Snape. – James o cumprimentou com escárnio. Os dois se encararam durante um instante, uma batalha silenciosa. A mão de James pesou mais na cintura de Lily, e ele a puxou mais para perto. Snape deu um pequeno sorriso de deboche, o suficiente para James entender que a guerra entre os dois ainda estava travada.

-Potter. – Ele disse finalmente. Sorriu mais uma vez para Lily (no intuito de provocar James), e saiu dali.

Os outros olhavam a cena com tensão. James deu um beijo na testa de Lily e a abraçou. A ruiva retribuiu um tanto confusa, e os seis foram andando para fora do aeroporto.

Passaram pela revista, conferência de documentos, e finalmente conseguiram sair dali. Uma limusine os esperava. Um motorista como aqueles de filmes sorria ali, carregando uma placa com os sobrenomes deles.

Logo na frente do aeroporto, um cassino luxuoso brilhava, embora ainda fosse de manhã.

-Bem vindos a Vegas. – James sorriu malicioso, acompanhado de Remus e Sirius.