Olá, pessoal! Espero que gostem! Furious Combustion é inspirada na série de filmes Velozes e Furiosos, que por acaso, eu sou uma mega fã!


James bocejou e se alongou. Sentiu a luz entrar em seus olhos, e rapidamente os fechou.

Balançou a cabeça e se enterrou debaixo dos cobertores. A corrida da noite anterior tinha castigado... Amadores babacas. Realmente não sabiam o que era correr.

James teria passado o resto da manhã na cama, dormindo, se seu celular não tivesse vibrado.

Ele bufou e esticou a mão até o criado mudo. Quem tinha o cérebro de merda de ligar às 7 da manhã para James Potter?

Olhou o visor. Mensagem de um número desconhecido.

Com dificuldade, leu a mensagem da tela. "Serviço especial. Rua Fox, 22. Esteja lá".

James rolou os olhos e se levantou da cama bocejando. Não estava surpreso, nunca ficava surpreso. Os chefões, por assim dizer, costumavam convocar cedo.

Escovou os dentes e tomou um banho rápido, enfiando as roupas com dificuldade, já que seus olhos ainda ardiam um pouco.

Terminou de se vestir e caminhou até a cozinha do apartamento minúsculo. Tomou um gole do café que restara da noite anterior e pegou às chaves de seu carro.

Desceu pelas escadas de incêndio e parou num terreno baldio. Ali estava seu bebê. Sorriu ao ver a tinta preta fosca sem um arranhão.

Abriu a porta e entrou, arrancando para a Rua Fox.


"E a polícia ainda não localizou os bandidos que..." - Marlene desligou a TV e mexeu nos cabelos, nervosa. Tomou um gole do whisky e seu pensamento foi direto para o irmão. Onde diabos ele estaria?

Respirou fundo e enterrou a cabeça nas mãos. Não recebia notícias de James há mais de 9 meses. Estava ficando preocupada.

Resolveu tomar um banho para relaxar. Entrou debaixo do chuveiro quente e ficou ali por sabe Deus quanto tempo. Ela só queria saber se ele estava bem.

Chutou a porta do banheiro, e se secou no quarto. Enfiou a primeira roupa que viu e pensou na única coisa que poderia acalmá-la. A euforia e excitação que teria quando colocasse suas mãos no volante daquela coisa maravilhosa no fundo daquele lugar que ela tinha arrumado.

Antes que pudesse tocar nas chaves, seu celular vibrou. "Serviço especial. Rua Fox, 22. Esteja lá". Número desconhecido.

Mas Marlene não desperdiçaria trabalho. Nunca.

Entrou no seu carro e acelerou loucamente, sentindo o vento gelado no rosto.


Dorcas já estava de pé há horas. Consertava o radiador de um Mustang 89 enquanto cantava baixinho alguma música desconhecida do Metallica. Sentiu uma mão em seu ombro, e se assustou.

Era só Stu, o menino que atendia os telefones.

-Desculpe, chefinha. Mas tem uma ligação. - Dorcas desligou o ferro de solda foi atender a ligação. Não houve o menor tempo para pensar, porque uma voz grossa e grotesca disse: "Temos trabalho. Rua Fox, 22. Esteja lá". Dorcas deu de ombros.

Não seria o primeiro trabalho que faria, muito menos o último. Arrancou o macacão da oficina, revelando uma camiseta branca e uma calça jeans apertada.

Olhou em volta e pensou num carro para usar.

Seu olhar foi direto para o Camaro verde esmeralda que jazia no canto da garagem.

Ele havia sido modificado quase inteiro, basicamente nada embaixo do capô era original. Dorcas agarrou as chaves e sorriu, entrando no carro. Gritou um 'Já volto' para Stu e seguiu rapidamente para a Rua Fox.


Remus tinha olheiras enormes embaixo dos olhos castanhos. Aquela noite o esquema havia sido difícil. Negociar com Cobra Faith tinha sido um dos maiores pesadelos de Remus.

Fechar as ruas da cidade era a tarefa dele. E o tal Cobra estava fechando uma rua que ele precisava que estivesse aberta para uma corrida. Remus passou por um triz de ser trucidado por uns 20 pilotos de elite.

Remus encarava o mapa a sua frente e pensava na quantidade de coisas que teria que fazer. Contratar mais gente, arrumar mais trabalhos... Só de pensar no quanto aquilo era trabalhoso, Rem se cansava.

Seu celular começou a vibrar. Mensagem. Remus se surpreendeu. Quem diabos mandaria uma mensagem tão cedo assim? Tateou a mesinha em busca do telefone, e leu a mensagem no visor:

"Serviço especial. Rua Fox, 22. Esteja lá"

Ele sentiu seu coração dar um salto na hora. Não fazia um serviço especial desde... Desde a última vez que havia ficado preso naquele hospital ridículo.

Balançou a cabeça. Pegou às chaves e bebeu o resto do energético que estava em cima da mesa. Alongou suas costas, e caminhou lentamente para a parte de trás de sua casa. Estalou o pescoço e deslizou a mão lentamente pelo capô do RX-8 prata. Sorriu maliciosamente.

Entrou no carro e pisou no acelerador. A adrenalina de sentir o vento batendo no rosto e o velocímetro do 200 por hora era incrível.


Lily lia avidamente um exemplar de Orgulho e Preconceito. Não que ela gostasse daquele livro fru-fru, mas ela gostava de analisar cada uma das personagens.

Elas eram tão ridículas.

As mulheres eram tão sem sal, tão sem presença. Nunca faziam questão de mostrar quem realmente eram, sempre ficavam na sombra de seus maridos, ou na sombra de suas mães. Lily se permitiu soltar um riso seco.

Fechou o livro e caminhou até a cozinha. Abriu a geladeira velha e pegou uma garrafa de cerveja. Abriu a garrafa e virou quase a garrafa inteira num gole. A noite não havia sido agradável. Colocar os participantes na corrida era complicado. Você nunca sabia quem era corredor, e quem era policial.

Você tinha que adivinhar, mexer no histórico, investigar. E aquilo era cansativo.

Mas a adrenalina compensava.

O celular da garota começou a tocar. Ela revirou os olhos. Provavelmente a mãe, ou a irmã megera. Esticou o braço até a bancada da cozinha e pegou o celular que estava quase caindo de tanto que vibrava.

Pegou o aparelho, e leu no visor que tinha 4 mensagens novas, e 17 ligações perdidas. Uma das mensagens chamou sua atenção.

Sorriu maliciosa quando leu a mais nova: "Serviço especial. Rua Fox, 22. Esteja lá"

Largou a garrafa de cerveja em cima da mesa, e enfiou uma jaqueta de couro.

Chutou a porta do apartamento e desceu para a garagem. No fundo daquele breu escuro e úmido, estava seu carro. Lily nunca conseguia deixar de se sentir admirada quando via tal belezinha.

Entrou no carro e tomou o maior cuidado de não deixar a pintura arranhar. Havia trocado naquela semana.

Sentou-se no banco de couro preto e se ajeitou.

Deu partida no Viper ACR vermelho e sentiu seu estômago gelar.

Não havia sensação melhor.


Receber um chamado de emergência do FBI é algo não muito agradável. Sirius entrou correndo pela porta de vidro, foi revistado, entregou seu distintivo e correu para a sala de reuniões. Ficou vermelho quando percebeu que todos os agentes já estavam ali.

-Muito bem, Black. Chegou 15 minutos atrasados.

-Sinto muito. – Sirius se sentou numa das cadeiras e acenou para a amiga de trabalho, Kate, que lhe olhava reprovadoramente. – Pra que me querem aqui?

O chefe de Sirius, Carter Johnson, riu, debruçando-se sobre a mesa.

-Phobos Steven está chamando os 5 pilotos melhores e mais perigosos do país. – Ele apertou um botão, o slide mostrou a foto de um homem. – James Potter. 26 anos. Ele é o chefe por aqui. Manda em tudo, e a maioria tem medo dele.

Sirius assentiu.

-Marlene Mckinnon Potter. Irmã do outro Potter, 24 anos. Está entre as melhores, de fato. Teve mais carros do que o Arthur do departamento de segurança teve filhos. – Ela era uma moça bem bonita. O Slide foi para uma loira, que no ponto de vista de Sirius, era uma gostosa.

-Dorcas Meadowes. Tem uma oficina enorme. Conserta carros de marca, sem marca. E corre como uma louca. É considerada uma das melhores. – Sirius engoliu em seco. – Remus Lupin. Ele fecha as ruas para que os criminosos possam correr em paz. Sem contar que ele corre também, e todos os carros dele são extremamente rápidos. Nunca houve um que conseguisse ser localizado.

Sirius conteve a vontade de sorrir.

-E por último, Lily Evans. Ela coloca os caras para dentro das corridas, e corre também. Corre mesmo. Não pense que só porque ela tem essa carinha bonita que não vai querer te matar. – Sirius riu, mas logo depois franziu a testa.

-O que?

Carter riu, e Kate enterrou o rosto nas mãos.

-Pois bem. Phobos Stevens está contratando aqueles cinco para fazer um serviço. Os melhores. E todos sabemos que você corre. Ou bem, tem um certo fetiche por carros. Temos que saber o que ele quer. E você vai entrar. Ou melhor, já está dentro.

-EU? – Mais um berro de Sirius.

-Tivemos trabalho para colocar você na lista. Escolha o carro que quiser. – Kate se levantou a abriu uma janela no computador que tinha um milhão de carros.

-Vamos, Six. É pra hoje.

-Eu apreendi aquele Challenger. E aquele Fairlady, eu destruí. Apreendi os cinco da primeira fileira. – Sirius ria, enquanto pensava nos carros que iria escolher. Carter não pode segurar um sorriso também.

Depois alguns minutos, ele disse:

-O Fastback 67. O Impreza WRX STI. E o RX-7. – Kate assentiu e selecionou os três. Fez uma colagem e disse:

-Certo. Qual você quer? – Perguntou Kate, sorrindo, e já sabendo as resposta.

-Todos.