Ele estava perdido.

Draco apenas continuou a andar.

Naquele momento, ninguém poderia dizer que ele era fraco. Nem mesmo o santo Potter. Tudo pesava nas suas costas. Tudo. O seu pai. A sua tia. O perigo que a sua mãe corria. A missão de Voldemort. Snape, que tentava ajudá-lo… Neste momento, a máscara que todos os dias usava era impossível de suportar.

Então ele ganhou coragem… e deixou-a cair.

As lágrimas escorriam sem pudor ou medo de ser visto. Para quê? Ele já era um homem morto e era… A marca no seu antebraço dizia-o em alto e bom som. Ele, Draco Malfoy, fora obrigado a tornar-se um Death Eater. Ou era isso, ou Voldemort magoaria a sua mãe.

E mãe é mãe. E ele amava a sua. Narcissa morreria por ele; Draco provara que estava disposto a mais: tornara-se Death Eater por ela. E, na sua opinião, tornar-se Death Eater era bem pior que morrer. Era abraçar a morte.