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Donzela Feroz
"Gaara é um excelente amante, mas Ino está longe de ser uma típica donzela em perigo. E ela coloca isso a prova ao sequestra-lo, querendo pedir o resgate em troca da anulação do casamento forçado da irmã."
Adaptação da obra de Sarah Mckerrigan.
Disclaimer: Quando "Naruto" for meu, vocês lerão meu nome dos créditos. Por enquanto, o nome que aparece lá é do Kishimoto-sensei.
Capítulo 11.
Ino pensou que ela era a mulher mais atrevida de toda a Escócia. Ela sabia muito bem que efeito tinha sobre os homens, e nessa manhã, intencionalmente, estava provocando Gaara. A razão dessa provocação, ela não estava segura. Talvez para voltar a recuperar o controle da situação que ela tinha perdido na noite anterior.
A intimidade com Gaara a tinha inquietado, tinha-a feito perder o controle e ela era uma mulher que não estava acostumada a sentir-se vulnerável. Hoje ela tinha provado que ela era a dona de suas próprias emoções.
— Quando terminar buscarei água fresca no balde para você, se quiser. — Ela ofereceu, pondo seu pé sobre o banco para tirar a sujeira de seus tornozelos e para exibir suas pernas bem torneadas. Ele não respondeu, mas ela sentiu seu olhar acariciando seu corpo.
Desde que eram meninas, ela e suas irmãs haviam se banhado ao ar livre, em uma lagoa perto do castelo. Nunca haviam desenvolvido um sentido de vergonha a respeito de seus corpos, nem se davam conta da atração que geravam. Mas nos últimos anos de banhar-se à vista de todos, Ino tinha descoberto um segredo. Ela possuía mais poder nua que do que com a roupa posta. Os homens ficavam paralisados e gaguejando quando a viam completamente nua.
Ela esfregou os pés e lançou um olhar sobre seu ombro.
— Isso, se desejas te banhar.
Sua expressão, era de extremo assombro. Agora o tinha em seu poder. Gaara podia lhe haver feito acelerar o pulso na noite anterior, mas nessa manhã, ela dominava o jogo. Sorrindo, ela sacudiu sua cabeça, lançando seu cabelo para frente, e em seguida usou seus dedos para penteá-los.
— Os ratos comeram a sua língua ontem à noite, Sir Gaara?
— Não. — Ele se esclareceu garganta. — Não. — Depois de um momento, ele perguntou roucamente. — Não... Não tens... frio?
— Oh, sim, um pouco. Posso adicionar madeira ao fogo. Ou talvez você gostaria de vir mais perto da fogueira?
Por um momento, ele continuou olhando-a fixamente com descrença, e ela desfrutou da completa atenção dele, estirando seus braços para cima de sua cabeça de um modo que ela sabia exibia seus seios favoravelmente.
Mas seu triunfo seria curto. Enquanto ele a observava, seus olhos gradualmente estreitaram-se, e um sorriso começou a desenhar-se em seus lábios. O tenente havia adivinhado sua artimanha.
— Oh, sim — ele murmurou — Eu gostaria de me aproximar.
Ela tentou permanecer despreocupada, mas sua repentina confiança a inquietou. Ela estava acostumada a que os homens se jogassem a seus pés, babando-se. Sabaku no Gaara não fez nada disso. Embora ele tinha estado tenso no princípio, agora ele estava mais seguro de si mesmo, e já não estava tão afetado por sua beleza. E pela primeira vez em sua vida, a nudez de Ino a fez sentir, não supremamente poderosa, mas terrivelmente vulnerável.
Enquanto Gaara saía da cama e se sentava, estremecendo-se de dor, ela pressionou o trapo contra sua garganta, cobrindo casualmente seus seios com seus braços.
— Eu gostaria de me lavar — ele decidiu. — Tirar a imundície dos mercenários de meu corpo. — Sem preâmbulos, tirou a camisa e a lançou a um lado.
Ino não podia respirar. Ela tinha visto torsos nus de homens antes, mas nenhum se comparava com o dele. Por todos o Santos! Estava tão bem formado. Seu peito era largo, e seu estômago, chato. Seus braços e ombros se inchavam com seus músculos. Uma delgada cicatriz branca atravessava seu estômago, e mais abaixo uma fina linha de pêlo se perdia dentro de suas calças. Seu coração tremeu.
Não era luxúria, ela disse a si mesma. E por certo não era pânico. Ela ainda estava no controle. Mas de repente ela se cansou do jogo e quis vestir-se. Arrastando seu olhar para longe de seu corpo magnífico, ela agarrou sua anágua curta da lareira e rapidamente a pôs.
Gaara começou a afrouxar os laços de suas calças. Seus olhos se alargaram. Deus, Gaara planejava despir-se, aqui e agora. Com um involuntário estalo, ela agarrou sua capa e tentou não olhar. Mas maldição! Sua curiosidade não permitiu a ela resistir de espiar um pouco.
Gaara era belo. Mas diferente dos homens de pele branca de seu clã, sua pele era levemente dourada. Estava perfeitamente proporcionado, suas pernas longas e maciças, e seu quadril magro. Embora seu corpo era o de um guerreiro, partes dele não pareciam ameaçadoras, a não ser intrigantes. O ninho de cachos na união de suas coxas parecia suave e cálido, o objeto rígido se sobressaindo dali parecia feito de veludo.
Ela encontrou sua boca aberta, e a fechou de repente. Um rápido olhar a seus olhos disse que ele sabia perfeitamente o que estava fazendo. De algum jeito o cavalheiro a tinha derrotado em seu próprio jogo. Agora era ela quem estava babando-se jogada a seus pés. Sentiu fúria. Com um grunhido de desgosto, atou os laços de seu vestido. Estava tão raivosa que rompeu um deles.
— Necessita ajuda? — ele perguntou casualmente.
— Não! — ela respondeu secamente. Ela não queria que ele se aproximasse com esse corpo perigoso.
De maneira despreocupada, Gaara caminhou para ela, suas pernas flexionando-se e seu... Ela mordeu o lábio. Digamos que Gaara não exibia essa parte de seu corpo, mas bem a brandia. Agora não podia negar que sua respiração agitada se devia ao pânico. O que temia? Não podia dizê-lo, mas antes que ele pudesse se aproximar mais, ela agarrou o balde e se dirigiu para a porta. Sua voz soou estranha.
— Vou buscar água limpa.
Gaara sorriu quando ela fechou porta com força e saía com seus pés descalços e seu vestido somente meio atado. Quando ela se foi, ele se inclinou contra a fogueira e fez uma careta enquanto uma forte dor atacava sua coxa. Havia-lhe custado toda sua disciplina e força de vontade caminhar para ela sem fazer caretas de dor, mas havia valido a pena, pois tinha visto o choque em seus olhos.
A travessa moça tinha pensado que ela era a única que podia brincar com sedução. Ela não sabia com quem estava tratando. Gaara era um favorito entre as mulheres por sua habilidade para fazer amor, por sua criatividade, paciência e devoção. Ele sabia como, quando e onde tocar a uma mulher e deixá-la desejando por mais.
Ino podia pensar que ela tinha aprendido muito com os moços dos estábulos e dos cavalheiros com os quais havia se deitado, mas Gaara sabia coisas a respeito das mulheres que a maioria dos homens desconheciam. Antes que eles voltassem a Haruno, tinha intenção de ensinar a essa mulher escocesa os talentos que possuía.
Mas no momento em que ela voltou, com seus olhos cuidadosamente desviados, os pensamentos de Gaara se centraram, por necessidade, em sua ferida. Doía-lhe mais do que deveria, e ele suspeitava que estava piorando.
— Revisarei sua atadura quando tiver terminado — ela murmurou pondo o balde no chão e colocando a adaga em seu cinturão. — Enquanto isso sairei para procurar um coelho.
Depois de um banho rápido, colocou sua camisa novamente, adicionou lenha ao fogo, e se meteu na cama. Tirou a atadura de sua perna. E tal como temia, a carne ao redor da costura estava vermelha e torcida. Amaldiçoou entre dentes. Havia pouco que ele podia fazer. Teria que cortar os pontos, abrir a ferida e deixar drenar a infecção, ou pior, cauterizar a ferida. Qualquer das duas opções era horrível. Mas quanto mais esperasse, pior seria.
Usando a afiada faca de A Sombra, ele inspirou profundamente e cortou o primeiro ponto. Justo quando o cortava, Sango entrou pela porta, com uma mão cheia de ervas e um coelho pendurando de seu ombro.
— O que está fazendo? — ela perguntou, deixando as coisas sobre a arca.
— A ferida está infectada.
— Não! Pára!
Agora que tinha começado, Gaara não estava disposto a deter-se, embora o pedisse à mulher que lhe tinha costurado a ferida. Cortou outro. Mas ela não aceitaria isso. Partiu para ele e lhe arrancou a faca de sua mão.
— Hei!
— Não te atreva a arruinar meu trabalho. — Ela procurou a bolsa com vinho que tinha roubado dos ingleses. — Há uma maneira melhor de fazê-lo.
— Há? — Gaara curvou uma sobrancelha ante o vinho. — E o que é isso? Pensa em me embebedar para que não sinta a dor?
— Quase. — Ela disse, desentupindo a bolsa. Em seguida vacilou, como se pensasse melhor. — Talvez seja melhor que lhe de algo para morder.
— Morder?
— Arderá-te como o demônio.
Ele franziu o cenho. Seria sábio confiar nas curas de uma mulher escocesa? Pelo que sabia, os escoceses usavam rãs e corvos para suas curas.
— Não se preocupe. Já o fiz antes. — Ino abaixou o decote e mostrou-lhe uma cicatriz perto de seu ombro. — A cicatriz é asquerosa mais o vinho matou a infecção e me salvou de perder o braço.
Gaara não a encontrava asquerosa em nada. Portanto, teve que resistir ao impulso de colocar um beijo na carne danificada. Mas se ela tinha tolerado a dor com bons resultados, então ele poderia.
— Muito bem. Faça-o.
— Não quer morder seu cinturão?
Ele sacudiu a cabeça.
— Te deite, então — ela disse.
Quando o líquido caiu sobre sua ferida, ardendo como fogo, dobrando-o em dois, Gaara quase desejou ter aceitado o cinturão. Um gemido lhe escapou dos lábios, seguido pelas palavras mais grosseiras que conhecia.
— Perdão — ela murmurou.
— Maldição, está tratando de me matar?
— Estou tratando de te salvar.
O vinho era como um ácido, lhe comendo a carne, e Gaara lutou por respirar através da dor. Ela fechou a bolsa de vinho novamente.
— Na próxima vez te darei o cinturão.
— Próxima vez?
— Deve fazer-se cada três horas.
— Maldição!
— Quer que se cure ou não?
Gaara lhe respondeu com um olhar de desprezo.
— Penso que está desfrutando disto.
— Pensas mal.
Ele supunha que era injusto acusá-la de lhe infligir dor intencionalmente. Depois de tudo, ela o cuidava o melhor que podia. Mas era difícil pensar de maneira justa, quando se estava morrendo de dor enquanto ela se levantava parsimoniosamente para ocupar-se do coelho. Ele se perguntou como Ino pôde ter tolerado semelhante agonia.
Enquanto ele esperava que o ardor diminuísse, Ino cortou o coelho. Gaara quase a tinha perdoado quando ela perguntou por cima de seu ombro:
— Há algo mais que necessite?
Gaara levantou suas sobrancelhas. Ela estava sentindo culpa pela dor que lhe tinha causado? Queria reparar o dano? Ele sorriu. Doutor e paciente. Era um jogo com o que estava muito familiarizado. À maioria das mulheres gostavam de brincar de doutor.
— Quando eu era um moço — ele contou brandamente — Minha mãe sempre me beijava as feridas. Ela me dizia que isso fazia que a dor desaparecesse e que as curava mais rápido.
Ela se voltou, seu rosto era uma máscara de perplexidade.
— Referia-me se necessitavas algo mais para o jantar, encontrei cebolas selvagens e romeiro.
Seu sorriso se desvaneceu. Era em comida em tudo o que ela podia pensar? Ele supôs que teria que criar um prato engenhoso com esse coelho. Um, ele pensou astutamente, que incluísse o resto do maldito vinho.
— Não. — Ele respondeu. — Mas me viria bem o beijo curador de uma mulher, um beijo suave, terno e doce sobre minha carne.
— Não vou beijar sua ferida. — Ela levantou uma sobrancelha, mas ele notou um sorriso aparecendo em seus lábios. — Não importa quão pateticamente me rogue isso.
— É o mínimo que deveria fazer, minha lady, considerando a dor que me infligiu.
— Hm.
— Portanto — ele disse, cruzando seus braços sobre seu peito — Penso que devo obter um beijo cada vez que me põe esse líquido do demônio na ferida.
Ela estalou sua língua.
— É um atrevido.
Gaara fingiu ofender-se.
— E agora me insulta. Não há limite para seu abuso, minha lady?
Ela se encolheu de ombros.
— Pelo menos não te estou fazendo comer o que eu cozinho.
Ele sorriu. Ela tinha feito uma brincadeira. E ele tinha acreditado que ela era muito séria... Com sua ajuda, Gaara conseguiu chegar até a lareira e cozinhar enquanto ela se sentava no banco de três pés. Gaara pôs o coelho na água e adicionou as cebolas selvagens e uma dose generosa de romeiro. Enquanto ela não estava olhando, derrubou uma pequena medida de vinho. Logo o saboroso guisado borbulhava sobre o fogo.
Ino comeu com prazer, embora não emitiu nenhuma palavra de elogio, e compartilharam as últimas cerejas como sobremesa. Mas com apenas um pedaço de queijo restante, ela teria que encontrar algo para a comida da noite. Gaara se ofereceu para ajudá-la, mas ela insistiu que ele ficasse na cama, ameaçando atá-lo se si movesse do lugar.
Ela conseguiu apanhar um par de perdizes e trouxe uma panela cheia de amoras pretas. Em seguida procedeu com sua tortuosa cura na sua ferida. Cada nova vez era igual de dolorosa que a primeira vez, e os insultos de Gaara eram igual de veementes. Depois de uma comida de perdiz assada com molho de amoras e uma salada de ervas, lhe deu o último tratamento da noite.
Mas desta vez ela fez algo que o fez esquecer a dor. Ela se inclinou para frente e muito suavemente, e muito meigamente, e muito docemente depositou um beijo sobre sua coxa. Gaara a olhou perplexo, mas sua testa se enrugou, como se lhe perguntasse por que o tinha feito. Ele fechou seus olhos e tomou sua mão.
— Já me sinto melhor.
Ele dormiu assim, sustentando sua mão, agradavelmente cansado, e com um vago sorriso em seus lábios. E teria dormido pacificamente até a manhã, mas no meio da noite, ouviu o inequívoco som de uma donzela em problemas.
Ino se estremeceu violentamente na escuridão. Parecia que o inverno tinha escolhido visitá-los em pleno verão. Sua mandíbula lhe doía de tanto apertar os dentes nas últimas horas, e ela soprou suas mãos, tratando de esquentar seus dedos adormecidos.
Ela tinha dado a Gaara as duas mantas. Parecia-lhe o correto, considerando quanta dor o tinha feito sofrer. Além disso, ele necessitava uma noite de descanso para curar-se. Mas agora estava pagando por sua bondade.
Não ficara quase nada do fogo, só umas poucas brasas. Ela tinha cometido o engano de usar toda a provisão de lenha. Agora fazia tanto frio que, tinha começado a considerar queimar os móveis. Ela se encolheu e suspirou sonoramente.
— Por Deus! Moça — veio um grito da cama. — Por que não disse nada? — Ouviu-o mover a manta, mas ela estava muito rígida para mover-se ou falar. — Por todos o Santos! Isto está mais frio que o seio de uma freira... Faz um frio de congelar — ele corrigiu. — Vêem aqui, minha lady.
— Estou bem — ela conseguiu murmurar entre dentes.
— Tolices. Posso ouvir seus ossos tremer daqui.
— Não é nada.
— Vêem, lady. Compartilharei a cama. Nos manteremos aquecidos.
— Oh, sim, claro que você gostaria disso... sátiro.
Por Deus! Ainda meio adormecido, o cavalheiro não pensava em outra coisa que não fosse em deitar-se com ela. Gaara se manteve em silêncio por um momento, e ela se perguntou se ele tinha dormido novamente.
Quando ele falou novamente, sua voz era solene.
— Sou um cavalheiro, minha lady, um homem de honra. Dormirei ao teu lado e te manterei quente, isso é tudo.
Sua oferta era tentadora.
— Vêem, Diabinha. Quem me resgatará se morrer congelada?
Ela se perguntou realmente se não morreria congelada. Não podia recordar ter sentido tanto frio, mesmo quando se banhava na lagoa no inverno.
— Juro-te por minha espada. Serei um cavalheiro. Vêem.
Com grande dificuldade, ela conseguiu aproximar-se da cama. Ele levantou a manta para fazer lugar para ela. Ela se meteu, cuidando-se de não tocá-lo. Mas seu esforço foi para nada. Em um instante, ele lançou um braço possessivo ao redor dela e a pôs contra seu peito, envolvendo-a em uma deliciosa calidez.
— É obvio — ele murmurou contra seu cabelo — Se quiser te manterei quente de outra maneira?
Ela tentou acotovelá-lo, mas seu braço se manteve firme.
— Shh, pequena Diabinha. Está segura comigo.
Ino se sentia segura. Deveria sentir-se presa em seu abraço. Mas havia uma comodidade tranqüilizadora em seu abraço, uma curiosa contenção, como se estivesse protegida e querida. Ino dormiu tão profundamente que o sol já tinha saído quando seus olhos finalmente se abriram.
A primeira coisa que notou foi à palma de Gaara sobre seus seios. A segunda foi que seu membro pressionava contra suas nádegas. E a terceira, a coisa que salvou Gaara de sua ira, e era que ele estava profundamente adormecido. Suaves roncos saíam de seus lábios abertos, e seu corpo era pesado como uma cota de malha.
Ela sabia que devia mover-se. Não era nada cavalheiresco o modo em que ele a tocava, quase a violando. Sua mão se sentia quase agradável aí. Encaixava perfeitamente, como se tivesse sido feita para rodear seus seios. Ela respirou profundamente, e esse sutil movimento produziu uma doce fricção entre seus seios e a mão dele. Era como se ele a tivesse acariciado ali, e Ino sentiu seu mamilo inchar-se debaixo da palma da mão. Uma onda de calidez percorreu seu sangue, e suas fossas nasais se dilataram enquanto saboreava a sensação.
Ela o sentiu respirando, seu peito largo expandindo-se e contraindo-se contra suas costas, enquanto seu membro se aninhava contra seu traseiro. Mãe de Deus, ele estava tão quente ali, como uma brasa esperando ser avivada. Ela se perguntou o que aconteceria se ela se movesse contra ele?
Gaara devia ter pressentido sua picara intenção, porque rodou para o lado, afastando-se dela. E embora ela nunca havia se deitado com um homem antes, embora sempre dormia sozinha, seu corpo se sentiu instantaneamente privado de seu contato. Ela cuidadosamente se voltou e estudou seu perfil. Era bastante bonito. Por ser um Normando, as feições de Gaara eram quase delicadas, entretanto não havia nada feminino nele.
Sua juba era castanho avermelhado, não negra. Sua pele era dourada, mas clara como se o tivessem submergido em mel e desbotado. Ino se incorporou sobre seu cotovelo para observá-lo melhor. Algo tinha passado com seu nariz, talvez uma briga, talvez um acidente, pois havia uma pequena cunha na ponta do nariz onde o osso tinha sido quebrado. Sua mandíbula era larga e forte, coberta pela barba de três dias, prova de que os Normandos podiam sim ter barbas.
Ela olhou seus lábios. Também eram diferentes dos lábios dos escoceses. Os homens de Haruno tinham bocas de lábios delgados. A boca de Sabako no Gaara parecia tão suave e desejável como um pão recém saído do forno. Ela tinha visto seus lábios curvarem-se em desgosto, curvarem-se divertidos, e fazer uma careta de dor. Mas agora, enquanto ele dormia, abriam-se levemente, fazendo-o parecer tão doce e inocente como um menino.
Era uma boca feita para rir, para saborear vinho, para recitar versos, para desfrutar dos prazeres da vida. Era uma boca, ela pensou, feita para beijar. Ela supunha que isso tinha sentido. Depois de tudo, ele era um sátiro. Sem dúvida Gaara se aplicava poções e pomadas em seus lábios todas as noites para mantê-los suaves para beijar mulheres.
Ela se perguntou quão suaves seriam. Ela se mordeu seu próprio lábio. Se atrevia a provar? Ino tinha beijado muitos moços escoceses. Uma vez, quando tinha doze anos um moço da cozinha tinha apostado que ela podia dar um beijo a um amigo dele que estava dormindo sem despertá-lo. Ela tinha ganhado a aposta. Mas os lábios do moço estavam secos e rachados pela secura e o pó.
Ino passou sua língua sobre seus lábios, perguntando-se se podia beijar a Gaara sem despertá-lo. Impulsivamente, antes que pudesse mudar de idéia, inclinou-se sobre ele. Em seguida fechou seus olhos e conteve o fôlego, pressionou seus lábios suavemente sobre os dele.
Continua...
Hi minna!
Sim, estou parecendo iô-iô nesse vai e vem eterno. Mas pelo menos não sumo. As meninas de Despedida de Solteiro estão sofrendo bem mais, pois tenho a fic pronta, mas no meu pc que está estragado. Aí já viu, né? Elas estão em hiatus faz uns par de meses já. :/
Enfim, estou vivendo a vida sem promessas. Estou de férias agora, mas estou dedicando-a à tão esperada finalização de Senhora Fada, que acontecerá até, no máximo, setembro. Começarei a editar um capítulo de Audácia agora enquanto espero minha beta corrigir o esquema da fanfic e receber a permissão pra voltar a escrever-lhe, então fiquem atentos.
Meu notebook foi pro concerto e espero que em breve eu possa atualizar Despedida de Solteiro que, afinal, só tem mais dois capítulos para finalmente chegar ao final. Não começarei nenhuma outra adaptação, estou focada em terminar as que já estou postando e a Donzela Ardilosa para me aposentar e me dedicar apenas às originais. Enfim, vamos as reviews anônimas:
YukiYuri: Realmente, a tensão sexual entre os dois é forte. Mas, pelo final desse capítulo, já deu pra ver que as coisas vão mudar bastante, não? Te entendo bem com essa falta de tempo para ler, a faculdade acabou me deixando assim. Não consigo ler mais nada, só muito raramente mesmo. Que bom que está gostando e, sabe, meio que comecei a me acostumar com esse tipo de leitores. Beijos.
Julyana: Continuei. :)
Nath: Sim! As coisas realmente estão começando a acontecer hein. Espero que goste. Beijos.
Lembrem-se: Reviews movem montanhas, ou melhor, capítulos.
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Com mais de 10 comentários, atualização imediata. Com 5, em uma semana. Menos, em 15 dias.
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Beeijos.