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Donzela Feroz
"Gaara é um excelente amante, mas Ino está longe de ser uma típica donzela em perigo. E ela coloca isso a prova ao sequestra-lo, querendo pedir o resgate em troca da anulação do casamento forçado da irmã."
Adaptação da obra de Sarah Mckerrigan.
Disclaimer: Quando "Naruto" for meu, vocês lerão meu nome dos créditos. Por enquanto, o nome que aparece lá é do Kishimoto-sensei.
Capítulo 1.
Verão 1136
Ino estava ébria. Mais ébria do que jamais tinha estado em sua vida. Por isso, não importava quanto lutasse contra o maldito bruto Normando que a arrastava pelas escadas do castelo, não podia soltar-se de seu aperto.
— Basta, moça! — Seu captor murmurou entre dentes, tropeçando-se em um degrau na escuridão. — Maldição, matará aos dois.
Ela haveria forcejado ainda mais forte, mas seu joelho direito de repente se afrouxou. Portanto, se o Normando não a tivesse agarrado contra seu peito largo, teria caído pelos degraus de pedra.
— Merda! — ele murmurou contra seu ouvido, seus braços maciços apertando-se ao redor dela.
Seus olhos se deram volta quando um enjôo a invadiu. Se só seus músculos cooperassem, ela pensou, poderia soltar-se e empurrar a esse maldito bastardo pelas escadas. Mas também estava realmente ébria.
Não tinha se dado conta quão ébria estava até que se encontrou no quarto do noivo de sua irmã, Sasuke Uchiha, com uma adaga em sua mão, preparada para matá-lo. Se não tivesse estado ébria. Se não tivesse tropeçado na escuridão com o homem de Sasuke, caindo ao pé da cama como um maldito cão, ela poderia ter tido êxito.
Jesus! Era um pensamento coerente: Ino, a filha do Lorde, e uma honorável Guerreira de Haruno, quase tinha matado a um homem de uma maneira bastante desonrada: estando dormido.
Não era completamente sua culpa, ela decidiu. Tinha estado acordada até altas horas da madrugada, lamentando-se sobre uma taça de vinho, na verdade muitas taças, em companhia de sua irmã mais velha, Sakura.
Lamentando-se pelo destino de Hinata, sua irmã menor, comprometida em matrimônio com um estrangeiro contra sua vontade. E sob a influência de grande quantidade de vinho, elas tinham jurado assassinar ao homem se ele se atrevesse a pôr uma mão sobre Hinata.
Tinha-lhe parecido uma ideia tão nobre nesse momento. Mas como Ino tinha passado de fazer esse juramento de bêbada a realmente entrar no quarto do noivo com uma faca, não podia compreendê-lo.
De fato, ela tinha estado atônita ao descobrir a adaga em sua mão. Sir Sabaku no Gaara, o temerário tenente com quem ela tropeçou, o homem que nesse mesmo momento a arrastava escada abaixo. Uma vez mais, In se tinha convertido em vítima de sua própria impulsividade. Sakura frequentemente desafiava a Ino por sua tendência a atuar primeiro e fazer perguntas mais tarde.
Entretanto, os rápidos reflexos de Ino a tinham salvado mais de uma vez de malfeitores, assassinos e homens que a confundiam com uma rapariga vulnerável. Enquanto Sakura perdia tempo pensando nas consequências de castigar a um homem por seus insultos, Ino não vacilava em tirar sua espada e marcar sua bochecha com uma cicatriz que ele levaria até sua morte.
Sua mensagem era clara. Ninguém devia se meter com as Donzelas Guerreiras de Haruno.
Mas desta vez, ela temia que tinha chegado muito longe.
O homem de Sasuke grunhiu enquanto a carregava até o último degrau. Maldito Sasuke! Apesar de seu inferior sangue Normando, ele tinha provado ser tão forte e determinado como um touro. Com um suspiro final, ele a depositou na soleira do grande salão.
A habitação parecia cavernosa iluminada pela débil luz do fogo, seu teto alto escurecido pelas sombras, e suas paredes desaparecendo na escuridão. De dia era um alegre salão decorado com os estandartes de seus inimigos vencidos. Mas de noite as bandeiras balançavam no ar como almas penadas.
Um gato miou e passou correndo. Em um canto, um cão se moveu brevemente com essa perturbação, latiu uma vez, e logo baixou sua cabeça para pô-la entre suas patas outra vez. Mas os outros habitantes do grande salão, dúzias de serventes roncando, seguiram dormindo profundamente.
Ino lutou de novo, esperando despertar a um deles. Eram seus serventes, depois de tudo. Qualquer um vendo a lady do castelo sendo sequestrada por um Normando daria o alarme.
Mas era impossível fazer ruído porque seu captor tinha amordaçado sua boca. Ainda se conseguisse fazer um ruído, duvidava que alguém despertaria. A gente do castelo estava exausta por terem feito os trabalhosos preparativos para esse casamento que ocorreria na manhã seguinte.
— Quieta moça — Sir Gaara murmurou — Ou terei que te atar e te enforcar como um presunto.
Certamente era uma ameaça vazia de sua parte. Esse Normando não podia enforcá-la. Não em seu próprio castelo. Não quando seu único crime tinha sido proteger a sua irmã. Além disso, ela não tinha matado Sasuke. Ela somente tinha tentado matá-lo.
Ainda assim, ela sentia o amargo sabor da dúvida.
Esses Normandos eram vassalos do rei da Escócia, e o rei tinha ordenado que Sasuke se casasse com uma das filhas de Haruno. Se Ino tivesse conseguido matar ao homem do rei, teria sido considerado alta traição, punível com um enforcamento.
Essa idéia a fez mover-se inquieta nos braços de Gaara.
— Uh. Quieta, Diabinha. — O sussurro dele contra seu ouvido enviou um desagradável estremecimento ao longo de sua espinha dorsal. — Não desmaie aqui, diabinha.
Ela franziu o cenho e arrotou. Diabinha! Ele não sabia a metade de tudo o que significava essa palavra. E como se atrevia a sugerir que ela poderia desmaiar. As Donzelas Guerreiras não desmaiavam. Eram só seus pés enredando-se na manta enquanto caminhavam pela palha que cobriam o piso do grande salão.
Logo, enquanto se aproximavam das escadas do porão, uma diferente, mas muito familiar sensação instantaneamente a pôs em alerta. Mãe de Deus! Ia vomitar, seu estômago teve uma náusea. Duas vezes. Seus olhos se fizeram maiores com horror.
Um olhar à testa coberta de suor da donzela e de seu rosto pálido disse a Gaara por que ela se deteve abruptamente.
— Merda! — ele murmurou entre dentes.
Seu corpo se arqueou outra vez, e ele conseguiu arrancar a mordaça de sua boca. Inclinou-a para frente bem a tempo. Felizmente, ninguém estava dormindo ali. Sustentando sua nuca enquanto ela vomitava o jantar, ele não pôde evitar sentir pena por essa miserável assassina. Ela obviamente não teria tentado matar a Sasuke dormindo se não tivesse estado tão ébria.
E por certo ele não tinha intenção de enforcá-la pelo crime de traição, sem importar no que ele tinha feito ela acreditar. Executar a irmã da futura esposa de Sasuke destruiria a aliança que eles tinham conseguido formar com os escoceses.
Ela obviamente tinha feito o que tinha feito para proteger a sua irmã menor. Além disso, quem poderia pôr uma corda ao redor de um pescoço tão bonito como o dela? Ainda assim, ele não podia permitir que a donzela pensasse que ela podia atacar a um Homem do Rei sem conseqüências.
O que Gaara não podia compreender era por que as três irmãs de Haruno odiavam tanto a seu comandante. Sir Uchiha Sasuke era um guerreiro feroz, sim, um homem que liderava um incomparável exército. Mas ele era amável e gentil com as damas. De fato, as moças se apaixonavam facilmente pelo rosto bonito e pelo formidável corpo do capitão.
Qualquer mulher com um pouco de cérebro estaria encantada de ter Sasuke como marido. Gaara tinha esperado que as irmãs, encerradas por tanto tempo nessa área selvagem da Escócia, receberiam agradecidas o privilégio de casar-se com um ilustre nobre como Uchiha Sasuke.
Em troca, elas brigavam para ver quem seria a que teria que se encarregar dele. Era incrível.
A pobre Ino tinha deixado de vomitar, e agora a bela donzela tremia debilitada, como um gatinho açoitado encerrado em um estábulo. Mas Gaara não se atrevia a deixar que sua compaixão dominasse sua cautela. Essa gatinha tinha mostrado suas garras. Ajudou-a incorporar-se, e instantaneamente dirigiu sua adaga, colocando-a sobre seu pescoço.
— Não te porei a mordaça, moça. — lhe disse em um murmúrio. — Mas advirto-lhe isso, não grite, ou me verei forçado a cortar sua garganta.
É obvio, se ela conhecesse Gaara melhor, teria rido em sua cara. Era verdade, ele podia matar um homem sem um momento de vacilação e desfazer-se de um cavalheiro inimigo com um só e perito golpe. Ele era forte e rápido com a espada, e tinha um indefinível instinto para discernir o ponto de maior vulnerabilidade em um oponente. Mas no que se referia a belas mulheres, Sabaku no Gaara era tão selvagem como um garanhão sem domar.
Felizmente, a donzela acreditou em sua ameaça. Ou quem sabe ela simplesmente estava muito fraca para brigar. De qualquer maneira, ela cambaleou contra ele, estremecendo-se enquanto ele envolvia a manta de pele ao redor de seus ombros e a guiou para frente.
Ao lado da entrada à leiteria havia uma fonte para lavar-se. Ele guiou-a até lá, apoiando-a contra a parede para que não caísse. Seus olhos ainda ardiam com uma fúria silenciosa enquanto ela o olhava fixamente, mas seu patético soluço arruinava completamente o efeito. E, felizmente, ela não tinha a força para pôr em ação sua irritação.
— Abra sua boca — ele murmurou, usando sua mão livre levantar a jarra de água.
Ela comprimiu seus lábios, caprichosa como um menino. Ainda agora, com fogo em seus olhos e sua boca tensa, ela era realmente a mais deliciosa criatura que ele já tinha visto. Suas tranças caíam sobre seus ombros como uma bela cascata, e suas curvas eram mais sedutoras que a sinuosa silhueta de uma taça cheia de vinho.
Ela o olhou com dúvida, como se suspeitasse que ele usaria a água para afogá-la nesse mesmo momento e lugar. Ele supunha que ela tinha direito de duvidar dele. Só uns momentos atrás, no quarto de Sasuke, ele a tinha ameaçado com... com o que era? Ah! A levaria até um lugar onde ninguém poderia ouvi-la gritar e lhe tiraria suas maneiras selvagens a chicotadas. Ele estremeceu recordando suas palavras duras.
— Escuta — lhe confiou, baixando a jarra — Hei dito que te castigaria até que o matrimônio seja concretizado. Sou um homem de palavra. Sempre e quando não me provocar, não te farei mal esta noite.
Lentamente, reticentemente, ela abriu seus lábios. Ele cuidadosamente derrubou uma pequena quantidade de água em sua boca. Gaara teve a clara impressão de que ela desejava cuspir em sua cara. Mas com sua espada ainda contra sua garganta, ela não se atreveu. Inclinando-se para frente, ela cuspiu na palha que cobria o piso.
— Bem. Vem comigo.
Quando eles recém tinham chegado, a prometida de Sasuke os tinha guiado em uma visita pelo castelo de Haruno, que seria seu novo lar. Haruno era uma fortaleza impressionante.
Provavelmente magnífica em seu tempo, um pouco destruída, mas reparável.
A muralha externa rodeava um enorme jardim, um pomar, estábulos, e um grande curral de aves. Uma pequena capela de pedra se erguia no meio do pátio, e uma dúzia ou mais de postos de trabalhos se agrupavam contra as muralhas. Um grande campo de prática achava-se na parte mais longínqua da propriedade, e o imponente castelo no coração da fortaleza. O castelo compreendia o grande salão, numerosos quartos, a leiteria, a despensa, e muitas celas no porão. Era para uma dessas celas de armazenagem debaixo da fortaleza que ele agora levava a sua cativa.
Colocando Ino diante dele, desceu os toscos degraus de pedra iluminados pela luz de uma vela. A seus pés, pequenas criaturas corriam em suas escapadas noturnas. Gaara sentiu uma ponta de remorso, perguntando-se se os porões estariam infestados de ratos, se era cruel encerrar Ino ali, se ela tinha medo desses animais. Rapidamente, decidiu que uma moça brandindo uma faca que irrompe o quarto de um homem, preparada para esfaqueá-lo em seu sono, provavelmente tivesse medo de muito poucas coisas.
Quase tinham alcançado o final das escadas quando a donzela afogou um gemido e, como se seus ossos se derreteram, repentinamente desmaiou em seus braços. Perdendo o equilíbrio pelo súbito peso contra seu peito, ele golpeou a parede de pedra com um ombro, enlaçou seu braço ao redor sua cintura para que ela não caísse. Para prevenir um desagradável acidente, lançou sua faca longe, e esta rodou pelos degraus.
Em seguida ela caiu para frente, e ele foi se arrastando com ela. Só por muita sorte Gaara foi capaz de impedir que ambos caíssem de cabeça nos degraus de pedras a seus pés. Ainda assim, enquanto ele lutava para subir os últimos degraus, a manta de pele se enganchou em seu pé fazendo-o escorregar. Ele perdeu o contato com a cintura dela e fez outra desesperada tentativa de agarrá-la enquanto os joelhos dela cediam.
Sua mão tocou algo suave enquanto seu pé finalmente alcançou o alto das escadas. Gaara tinha acariciado suficientes peitos para reconhecer essa suave carne comprimida docemente contra sua palma. Mas ele não se atreveu a soltá-la por medo de que ela caísse ao chão.
No instante seguinte, ela despertou novamente, lançando um gemido de ultraje, e Gaara soube que se encontrava com problemas. Por sorte, como já tinha recebido uma grande cota de tapas por haver tocado mulheres anteriormente, ele estava preparado.
Quando o braço dela veio, não com a palma aberta, mas sim em forma de um punho de fúria potente, ele a soltou e esquivou o golpe. O golpe dela foi tão forte que ela golpeou o ar vazio, e deu uma volta.
— Por Deus! — ele murmurou. Se a donzela não tivesse estado ébria, o golpe com certeza o teria derrubado.
— Você... filho de puta — ela arrastou as palavras. Ela pestanejou, tratando de acercar dele, seus punhos apertados diante dela enquanto planejava seu próximo ataque. — Tira suas mãos de meu corpo. Chutarei-te seu maldito traseiro Normando. Juro que o farei.
Suas mãos começaram a baixar-se, e seus olhos se obscureceram enquanto ela cambaleava à esquerda, e logo à direita, dando um passo atrás. Gaara se levantou e a agarrou justo antes que ela caísse no chão.
Aninhada contra seu flanco, com toda a fúria desaparecida, ela não parecia tanto uma guerreira e se parecia mais a inocente Ino que ele tinha espionado banhando-se na lagoa de Haruno, uma adorável sereia de pele morena e rebelde cabelo loiro, a mulher que nadava sedutoramente em seus sonhos.
E pensar que isso tinha acontecido nessa manhã...
Tantas coisas tinham acontecido nessas últimas semanas.
Quinze dias atrás, Sir Sasuke tinha recebido ordens do Rei Yondaime da Escócia de aventurar-se para o norte, precisamente para Haruno e casar-se com uma das filhas de Lorde Hiashi. Nesse momento, o propósito do rei tinha sido um mistério. Mas agora era claro o que ele planejava.
A morte do rei Sarutobi tinha deixado a Inglaterra em um verdadeiro caos, com Orochimaru e Tsunade brigando pelo controle do trono. Esse caos tinha fomentado insurreição na zona fronteiriça da Escócia, onde os barões ingleses ambicionavam por aumentar suas terras e se sentiam livres de apoderar-se dos castelos escoceses.
O Rei Yondaime tinha dado a Sasuke uma noiva, e com ela a custódia e a administração de Haruno, com a esperança de resguardar essa valiosa fortaleza da ambição dos ingleses. Apesar do decreto do rei, Sasuke tinha procedido com cautela. Ele tinha viajado com Gaara antes que todos seus cavalheiros tomassem o caminho até Haruno, sua nova casa.
Os Normandos podiam ser aliados dos escoceses, mas Sasuke duvidava que eles fossem ter uma cálida recepção se eles chegassem com todo o exército, como um exército de conquista, para tomar a uma das filhas do lorde como esposa.
Do modo como tinham resultado as coisas, Sasuke tinha tido razão em ser precavido. A recepção dos escoceses, ao menos a das filhas, tinha sido muito menos que cálida. Mas com a graça de Deus, ao meio dia do dia seguinte, depois que a aliança fosse selada com o matrimônio, a paz reinaria. E os escoceses, uma vez que estivessem desfrutando da bebida e da celebração, certamente dariam as boas-vindas aos Cavalheiros de Uchiha a Haruno.
Ino roncou em seu sono, e Gaara lhe sorriu maliciosamente. Não tinha devotado a ele nenhuma palavra de boas-vindas. De fato, ela provavelmente tivesse preferido lhe cortar a garganta. Ele se inclinou para deslizar um braço atrás dos joelhos dela e a levantou facilmente.
Um dos pequenos depósitos que parecia ter sido usado ocasionalmente. Apenas continha móveis quebrados e ferramentas, pilhas de trapos, e vários frascos vazios. Tinha um cadeado na parte de fora e um estreito espaço na parte de debaixo da porta para que entrasse o ar, por isso significava que provavelmente tinha sido empregado em um tempo como uma espécie de calabouço.
De fato, não era o lugar ideal para deixar a uma moça por uma noite.
Gaara estendeu a manta de pele em cima de uma improvisada cama feita com os trapos. Ela podia ser uma assassina, mas também era uma mulher. Ela merecia ao menos um pouco de comodidade. Depois de que ele colocou a manta sobre seus ombros, não pôde resistir de lhe tirar uma mecha de cabelo loiro do rosto para depositar um breve beijo sobre sua testa.
— Dorme bem, pequena Diabinha.
Ele fechou e pôs o cadeado na porta atrás dele, em seguida se sentou contra ela, cruzando seus braços sobre seu peito e fechando seus olhos. Quem sabe poderia ter uma hora de sono antes da manhã. Se tudo ia bem, pela tarde o matrimônio estaria selado, e o resto da companhia Uchiha chegaria. Uma vez que Sasuke estivesse casado, seria seguro liberar Ino.
Ele se maravilhou novamente com a curiosa Donzela escocesa. Era muito diferente de qualquer mulher que ele já tinha conhecido: temerária e arrogante, e ainda assim inegavelmente feminina.
Durante o jantar, ela fanfarronamente tinha proclamado ser perita com a espada, uma afirmação que nenhum dos homens do clã tinha discutido. E ela os tinha entretido com uma história de um bandido local, tratando de impressioná-lo com horríveis detalhes que teriam inquietado a qualquer mulher. Ela tinha exibido um temperamento explosivo quando seu pai anunciou o matrimônio de Hinata, amaldiçoando e golpeando seu punho sobre a mesa, seu estalo só foi controlado pela provocação de sua irmã mais velha. E seu apetite? Ele sorriu enquanto recordava olhá-la chupar a gordura de seus dedos. A donzela tinha comido o suficiente para satisfazer a dois homens adultos.
E sem dúvida as formas de seu corpo eram muito femininas. Seu membro se inchou com a lembrança dela nua na lagoa, seu traseiro arredondado enquanto se inundava debaixo da água, o suave bamboleio de seus peitos cheios enquanto ela brincava com suas irmãs, suas bem delineadas coxas, sua estreita cintura, seus dentes brancos e seu cabelo solto banhado pela luz do sol.
Ele suspirou. Era inútil molhar suas calças por uma donzela que, nesse mesmo momento dormia bêbada do outro lado da porta. Ainda assim, ele não pôde parar de pensar nela. Ino era única. Intrigante. Vibrante.
Ele nunca tinha conhecido a uma mulher tão obcecada, tão selvagem. Tão fresca e tão selvagem como a Escócia. E tão imprevisível. De fato, por sorte que Sasuke tivesse escolhido à silenciosa, doce, dócil Hinata como futura esposa, e não Ino. Essa moça teria sido um perigo.
Mais que um perigo, ele considerou com um sorriso pícaro, recordando a carícia acidental da qual ele tinha desfrutado momentos atrás. Jesus! Ela tinha um corpo adorável. Talvez, eventualmente, ele poderia seduzir à donzela para que lhe permitisse tomar mais liberdades. Seu membro se esticou ante essa ideia.
Mais cedo, quando ele tinha abortados os planos de assassinato dela, e quando a tinha tido entre seus braços, e, em um ataque de fúria, tinha ameaçado açoitá-la, ela o tinha observado com um olhar letal tão quente como um ferro ardente. Mas ela estava ébria, desesperada e fora de si.
No momento em que ela despertasse pela manhã e reconhecesse o que havia feito no estado de embriaguez, provavelmente se ruborizaria com vergonha e chorasse de arrependimento. E quando se desse conta da piedade, a paciência, a compaixão e a bondade que Gaara tinha tido para ela, sentiria-se mais disposta a aceitar seus avanços.
De fato, ele decidiu, com sua boca curvando-se em um sorriso feliz enquanto dormia, talvez então ela aceitaria suas carícias.
Continua...
Como prometido cá estamos nós com mais um capítulo quentinho da série Donzela Guerreira. Desta vez, Donzela Feroz, GaaIno para todas nós nos esbaldarmos.
Muitas de vocês queriam por que queriam saber o que tinha acontecido a ambos na primeira história, agora saberão todos os detalhes sódidos do "relacionamento" desses dois, e bom, dá para ver que com boas intenções é que Gaara não está. RS
Tadinho da criança, todo faceiro esperando que no outro dia ela lhe esteja grata, mal sabe o que está por vir! RS
Espero que gostem tanto quanto Donzela Guerreira, e deixem reviews por que o esquema é o mesmo: 15 reviews = capítulo independente do dia. Caso contrário, uma vez por semana.
Lembrem-se: Reviews movem montanhas, ou melhor, capítulos.
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Beeijos.