Normal: narração e fala

Itálico: pensamento

Capítulo 6.

Após chegarem ao resort, o Diretor Skinner conseguiu roupas quentes e canecas de chocolate para o Zelador Willie e as crianças. Léo, inclusive, sentou-se numa poltrona perto da lareira pra se aquecer, enquanto lia um livro que havia trazido: Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Jéssica: *sentando no braço da poltrona* Você não devia estar fazendo coisas mais interessantes do que ler "Harry Potter"?

Léo: *desviando a atenção do livro* Tipo o quê? Esquiar? Porque combinei de fazer isso com Bart e Milhouse amanhã.

Jéssica: *sorriso maquiavélico* É a minha chance! Não, não estou falando de esquiar.

Pra surpresa de Léo, Jéssica desamarrou o cabelo dele e começou a lhe fazer cafuné. Lisa via tudo de longe e não pode deixar de sentir certa dor... e um pouco de ciúmes.

Lisa: *irritada* MAS ESSA GAROTA É PERSISTENTE DEMAIS!

Léo: *levantando da poltrona* Lamento, Jéssica, mas não dá. Você teve sua chance no passado... e a desperdiçou. Estou apaixonado por outra garota agora.

Jéssica: *indignada* Outra garota?

Lisa: *surpresa* Disso eu não sabia!

Jéssica: *ainda indignada* E quem seria? Lisa Simpson? Aquela chata com quem você vive brigando?

Léo: Comparada a você, ela é um anjo.

Lisa: *corando* Léo...

Léo: E depois, é dela mesmo que estou falando. Não sabia que brigas muitas vezes viram amor? Todos tem defeitos, mas também qualidades, e Lisa Simpson não é exceção.

Jéssica: Que absurdo! Até parece que a Simpson vai te aceitar!

Lisa: *pronunciando-se* Eu discordo.

Somente naquele momento que os dois notaram a presença de Lisa.

Léo: *vermelho* S-Simpson? Há quanto tempo você está aí?

Lisa: *sorriso leve* Tempo suficiente... Leandro.

Léo ficou surpreso, embora ainda estivesse vermelho. Era muito raro Lisa chamá-lo por seu apelido, e mais raro ainda chamá-lo pelo nome.

Jéssica: *indo embora, bufando* Me poupem! Que coisa mais melosa!

Depois que Jéssica foi embora, Léo voltou a sentar-se na poltrona e Lisa sentou-se ao seu lado.

Lisa: Queria agradecer pelas tatuagens. Elas salvaram não só minha vida, mas a dos outros também. Era esse invento que você estava criando quando invadi seu laboratório naquele dia, não era?

Léo: Sim, era.

Lisa: *sem graça* Escuta... hum... Léo, você falou sério todas aquelas coisas de mim? Aqueles elogios todos?

Léo: *igualmente sem graça* Falei... Mas se você não gostou, é só fal...

Lisa não deixou que ele completasse a frase, pois segurou-o pela cabeça e o beijou nos lábios. Léo ficou surpreso no início, mas a surpresa logo passou e este retribuiu o beijo. Finalmente haviam confessado o que sentiam um pelo outro.

Claro que teriam que encarar Milhouse depois, mas isso era história para outro dia.

FIM!