Autor's note:
First of all, I want to say that English is not my first language. That's why I wrote this in portuguese. I'm from Brazil, nice to meet you, by the way. lol. But you guys can always ask to google chrome to translate, or explorer, like I do with fan fictions in English. Thanks anyway o/
This story it's about werewolves in an AU Universe of Glee tv show. I've seen a lot of fan fic, but almost no one about werewolves. So I decided to wrote my own.
I don't own Glee, or the characters. Ryan Murphy does. And this is just for fun, no business.
Recadinhos do coração:
Então queridos. é a primeira vez q submeto uma historia aos olhos de desconhecidos. Parece brega dizer "sejam gentis", mas por favor sejam *rs*.
Escrevi essa história pq de todas as milhares de fan fic sobre Glee/ Faberry, existiam muito muito poucas sobre o tema sobrenatural, sobretudo lobisomens. Eu os acho fascinantes. Logo, resolvi, de pura raiva, escrever a minha. Espero que eu consiga.
Opiniões, por favor.
Eu não possuo Glee, nem os personagens. Essa história não tem fins lucrativos.
WOLF (LOBO)
Capítulo I
Era um grande lobo escuro correndo batendo as patas sobre a grama fofa, as folhas dos arbustos roçavam em seu corpo. Seus olhos refletiam a luz do luar que passava por entre as copas das arvores mais altas. Corria atrás do pequeno animal com um anseio primal. Era o quê? Um esquilo? Um gato? Não importava. Tudo o que sua mente animal conseguia processar era a fome, o cheiro, a vontade de provar da carne macia e suculenta.
Antes mesmo que a desafortunada criaturinha pudesse saltar e escalar uma árvore, salvando sua vida, o lobo saltou sobre ela, batendo com suas patas em suas costas e seus dentes em sua garganta. Com um puxão brusco em seu pescoço e estava morto.
Não demorou nada para rasgar-lhe o couro e retirar com os caninos nacos de carne. Comeu com gosto e quando acabou, lambeu as patas e o focinho cobertos de sangue, deixando apenas manchas avermelhadas em seus pêlos profundamente castanhos.
Trotou feliz por alguns minutos até que lhe bateu o cheiro. O leve rastro do cheiro mais maravilhoso do mundo. Seus instintos, tendo a melhor sobre a criatura, a fez percorrer sua trilha até sua fonte.
Farejou madrugada adentro, passando rapidamente do parque para o subúrbio, com as casas de cerca branca e caixas de correio na porta. Alguns cães latiam ferozmente para o lobo, outros se escondiam com medo. O lobo não deu uma segunda olhada para eles, finalmente tinha encontrado, na casa mais isolada, o que estava procurando.
A cerca não foi nenhum obstáculo. Conforme cruzava o grande quintal, o cheiro se intensificava, aumentando seu frenesi. Rondou a casa em busca de uma entrada. Pulou por cima dos vasos de planta na parte posterior da casa e apoiando nas patas traseiras subiu no parapeito da janela e com um último impulso caiu pesadamente no chão da cozinha.
O cheiro de comida vindo dos armários e do refrigerador inundavam seus sentidos, lhe lembrando do quanto correu e que já sentia fome novamente. Entretanto, a fonte do cheiro estava ali, a poucos metros de distância, chamando... Vasculhou a sala com os olhos, quando finalmente a viu. Uma mulher. Estava sentada numa poltrona no canto esquerdo. A sua frente vários livros abertos uns sobre os outros em sua mesinha de centro. Sua mão caia livremente sobre o braço da poltrona, deixando-a solta no ar num gesto convidativo...
Quinn estava estudando por três horas quando percebeu que seu corpo pedia por um intervalo. Largou o livro que tinha no colo junto com os outros. Recostou-se na poltrona e contemplou a bagunça a sua frente. Não importava, poderia arrumar tudo depois, agora tudo o que ela precisava era de mais café.
Levantou-se e seguiu em direção à cozinha e serviu-se de uma caneca do conteúdo do bule que descansava sobre no fogão. "Tanta leitura vai me matar", pensou. Recostou-se na mesa da cozinha e tomou preguiçosamente um gole da caneca, fechando os olhos quando o calor bateu em sua garganta.
- De volta ao trabalho! – pronunciou alto para a cozinha vazia.
Sentou-se novamente na poltrona, descansando o copo na mesa da luminária enquanto vasculhava a pilha de livros. Pegou um que não havia aberto ainda e começou a ler. Leu por mais quinze minutos quando sentiu algo estranho. Como se alguém a observasse. Movendo rapidamente seus olhos pelo aposento pegou de relance o brilho de algo refletido no vidro da porta a sua frente. Duas luzes esverdeadas brilhavam olhando para ela. Num impulso olhou para trás, e não viu nada alem dos móveis e da luz que passava pela porta da cozinha. Por um instante achou que estivesse vendo coisas.
Resolveu descansar por alguns minutos para se livrar da aparente paranóia, deixando-se relaxar contra o couro macio do estofado, jogando os pés sobre a mesa e uma das mãos sobre o braço da cadeira. Suspirou, deixando o ar sair lentamente de seu peito...
Estava quase dormindo. Sua consciência caminhando no limbo do quase sonho. Sentiu ar quente na palma de sua mão, como se fosse a respiração de alguém, bem próxima... Mas achou que fosse mais um truque da sua imaginação. Estava embrulhada em sua nevoa de cansaço e fantasia quando ouviu um barulho. Um ronronar estranho, quase um rosnar. Então sentiu algo que parecia uma língua molhada passando pela ponta de seus dedos... Seus olhos abriram-se imediatamente, levantando-se de sobre salto procurando freneticamente o que quer que estivesse na sala com ela.
Não achou nada além de uma sala vazia.
