Prólogo.
Tudo começou em uma noite estrelada, uma temperatura amena e músicos tocando violino no belo restaurante italiano "Amore Mio".
Eu tremia mais do que vara verde, tentava não suar e não gaguejar.
Os casais comiam deliciosas refeições à luz de vela.
Minha mesa ficava ao lado da janela que dava para ver um lindo lago, onde a lua cheia refletia um brilho prateado.
Finalmente respirei fundo, apanhei uma caixinha preta em meu bolso e olhei aquele maravilhoso par de olhos verdes.
Ela estava mais deslumbrante do que nunca.
Fiz um sinal para o maitrê, que trouxe champagne e chamou os músicos para mais perto. "Claire de Lune". Sua música predileta.
- Você está tão romântico hoje, James. – ela sorriu e bebeu um gole. – Nem parece o mesmo retardado da briga de ontem.
- Anh...vamos esquecer isso.
- É meio difícil sabe, você é mesmo muito... – eu suava que nem um louco.
- Lily! Por favor. Estou tentando falar algo importante.
- Ah desculpe! – ela revirou os olhos. – Quando você quer falar eu tenho que ficar calada, né? Mas se sou eu...
- Lily... – falei cansado.
- Tudo bem. Fala.
- Eu te amo.
- É isso que você quer falar? – ela riu. – Também te amo, apesar de às vezes ter vontade de te...
- Quer casar comigo?
Abri a caixinha que mostrava o solitário mais belo que já fizeram em todo o mundo bruxo. Ela segurou o choro, colocou a mão no peito e depois na frente da boca. Seus olhos brilhavam de emoção e me senti o homem mais sortudo do mundo.
Gastei quase todo o salário da minha vida naquele anel, mas valeria a pena se ela dissesse...
- Não.
Os músicos pararam sem saber o que fazer, todos pareceram olhar para nós e eu fiquei de boca aberta.
- O...que...? – eu não podia acreditar naquilo.
- Eu não quero me casar com você. – ela parecia firme.
O maitrê, confuso e sem graça, trouxe uma enorme lagosta e colocou entre nós dois.
- Anh...a melhor lagosta da casa. Tenho certeza que suaviza as emoções e nos faz pensar melhor, sabe?
- Desculpe, James. – ela levantou. – Eu te amo demais, você sabe disso. Mais do que tudo no mundo!
- Então...por que...?
- Sinto muito. – ela começou a chorar, virou as costas e saiu correndo rua abaixo, me deixando ali, com cara de bobo, vendo aquela imensa lagosta na minha frente. Foi a partir daí que eu comecei a ter alergia a lagostas.
Oi, aqui é a Carolina. Hum...vocês podem estar pensando: ok, engraçadinha. Qual Carolina? Eu sou a Lina rs. A outra Carolina vocês podem chamar de Carol ou Allegra (na verdade estou tomando a liberdade de dizer isso, mas nem sei se podem mesmo). Uhhh nosso nick poderia ter sido CarolLina rsrsrs Por que não pensei nisso antes? (eu tinha colocado um ponto entre o Carol e o Lina, mas não tinha saído. Aí ficou: "nosso nome poderia ter sido rsrsrs". Seria um nome bem estranho...)
Ok. Foco. Eu sei que o prólogo é meio curtinho, mas bem...prólogos não são normalmente grandes. É só para ter uma ideia geral e de algo que aconteceu antes da história em si, mas que tem importância. Essa é minha interpretação de prólogo rs. Não sei se é isso mesmo.
Eu acho que não será necessário colocar no capítulo quem é quem escrevendo, né? Já definimos no perfil que ela SEMPRE será a Lily e eu SEMPRE o James. Sem falar que as notas também vão esclarecer isso.
Bem, isso é tudo pessoal. Beijos.