N/A:

Eu sei, eu sei, eu demorei MUITO mais para postar esse capítulo! Por incrível que pareça ele ficou semi pronto no dia seguinte que eu postei o capítulo 11, mas minha vida pessoal, acadêmica e laborativa simplesmente NÃO permitiu nenhuma escrita por duas semanas.

Sorry ;-)

A propósito – não que não esteja óbvio, eu resolvi colocar a nota da autora no começo.

Helena Black: Eu acho que eu me lembro que você comentava em CP e MP há mt tempo atrás! Obrigada, eu estava com saudades de escrever!

: Acho muito válida essa campanha! MUITO VÁLIDA!

Ritha Black E.C Prongs Potter: Sorry ;-) Sabe como são esses momentos de suspense para autor.

rica Oliveira: Adoooro leitores novos! Obrigada! Sou muito mais os nomes em inglês!

Lilianedp: Oi Liloca, obrigada pela betagem!

gisllaine farias: Com sorte eu espero que eles tenham muitos outros beijos sóbrios – se bem que é o James, não dá para ficar tão sóbria assim. Hahaha

Isa Potter: Isaaa! Que bom que você gostou! Eu também sofro com os ideais de perfeição da minha própria criação!

Juliana Potter: Obrigada! Adoro Drunk Lily também!

(...)

Capítulo 12 – Loucuras a parte...

James, por alguns segundos, não soube exatamente como reagir. Ele havia ficado louco ou Lily Evans o estava agarrando? Mais alguns segundos, e o corpo de James tomou alguma atitude por ele. Como se houvesse ansiado aquilo por milênios, os braços de James circundaram a cintura de Lily, e antes que ele pudesse notar, ele estava puxando a garota para mais próximo de si e a beijando como se a qualquer minuto ela fosse acordar e se dar conta do que havia feito.

Quando James correspondeu ao seu beijo, Lily achou, sinceramente, que um zunido extremamente inusitado havia tomado conta de sua cabeça, e ela sabia que aquilo não tinha nada a ver com a enorme quantidade de bebida que ela havia ingerido naquela noite. Lily achou que poderia ficar assim para sempre, e quando sua mão resolveu passear pelo corpo de James, e ele tremeu significativamente, ela teve certeza que ele também. Mas a realidade era, em algum momento, a monitora chefe teria que voltar a respirar, e quando ela o fez, e o chão oscilou - pelo menos ela achava que sim, alguma noção do que ela havia feito a despertou, e ela começou a corar.

James a encarou com certa preocupação, suas mãos haviam se recusado a deixá-la ir por completo, de modo que ele a segurava pelos braços enquanto esperava qualquer coisa acontecer. Até uma chuva superagressiva de meteoros seria extremamente bem vinda naquela hora. Depois de mais alguns segundos, Lily resolveu que era melhor que alguém começasse a falar, ou eles corriam um sério risco de começarem a se beijar novamente.

- James. – A garota finalmente se pronunciou, e ela definitivamente parecia tonta. Seus olhos, entretanto, não se voltaram para o grifinório, e ele engoliu em seco enquanto esperava ela acabar de falar. - Eu acho...que eu preciso voltar para o castelo. - Lily terminou, e James percebeu que ela não parecia bem.

- Ok. - James disse suavemente. - Se você for passar mal, só me avise, ok?

- Eu acho que não é para tanto. - Lily respondeu, desfazendo levemente a tensão no ar. - Se nós começarmos a andar eu já vou me sentir melhor. - James sorriu e ofereceu-lhe o braço. Lily aceitou de bom grado e, então, o monitor começou a os guiar para a casa dos gritos, para o espanto de Lily. - James, por favor, me diga que você sabe o que está fazendo. Até onde eu sei, não se chega perto dessa casa.

- Lendas, Lily. Confie em mim. - E Lily confiou, talvez fosse porque, agora, eles pareciam irremediavelmente mais íntimos, apesar de nenhum dos dois conseguir pensar em alguma forma de comentar sobre o que havia acabado de acontecer.

- Deuses! - Lily disse com um espanto quando eles entraram na suposta sala. - O que fizeram com esse lugar?

- Eu diria que os freqüentadores não são pessoas muito organizadas.

- Freqüentadores? - Lily perguntou, levantando uma sobrancelha para um James que sorria marotamente.

- É só um palpite.

- Certo. - A garota disse, desconfiada. - Se eu não estivesse tão alterada, eu insistiria, mas eu preciso chegar na minha cama. Com... Urgência. - E James não conseguiu não rir suavemente.

- E eu imaginando que a bebida gerava o efeito oposto em você. - Potter falou e lançou-lhe um olhar inundado de segundas intenções, mencionando, pela primeira vez, que Lily, há alguns segundos atrás, não parecia ter tido problemas em insistir em pular no seu pescoço. A garota voltou a corar, e puxou James para que ele continuasse guiando o caminho. James sorriu e balançou a cabeça. - Ok, Lily.

Quando Lily saiu no meio do gramado de Hogwarts, ao lado do salgueiro lutador, ela não conteve a admiração com a habilidade marota de burlar as regras e descobrir coisas absolutamente ocultas para qualquer outro estudante daquele castelo.

- Eu perguntaria como você descobriu essa passagem, mas eu não tenho certeza que eu quero descobrir a resposta. - Lily comentou e James sorriu divertido.

- Querida Lily, eu tenho certeza que secretamente você teria orgulho dos marotos, mas eu vou respeitar a sua incerteza. É melhor a gente voltar para o salão comunal, de qualquer forma. - O grifinório, então, fez mais uma coisa inesperada para Lily, ele tirou uma capa do bolso interno de sua veste e convidou-a a entrar debaixo da mesma.

- O que? - Foi tudo o que Lily conseguiu dizer.

- É uma capa da invisibilidade. Você não quer que todos os alunos do salão comunal te vejam com essa quantidade de álcool no corpo, quer? - Lily encarou a possibilidade de ficar tão próxima, novamente, de James Potter com tensão, mas ela tinha, mais uma vez, que admitir que Potter tinha razão.

- Ok.- Lily sussurrou.

Pela segunda vez naquele dia James passou a mão pela cintura de Lily – devia ser algum tipo de record. Lily respirou fundo, e quando os dois adentraram o salão comunal, James encarou a garota. Como, exatamente, ele iria levá-la, sob a capa de invisibilidade, até o dormitório, considerando que as escadas, com ou sem a capa de invisibilidade, iriam se transformar numa rampa caso ele tentasse subir?

- Lily... - James sussurrou, levando-os para um canto do salão comunal. - Eu saio da capa, você fica com ela e depois me devolve.

- Não! - Lily disse rapidamente, segurando um James Potter absolutamente surpreso. - Quero dizer, você também bebeu, não é justo que você tenha que ser visto para que eu possa ir para o dormitório com a capa.

- Lily, não é como se todo esse salão comunal já não tivesse me visto sob o efeito de algumas cervejas amanteigadas. E, de qualquer forma, para um maroto, é sempre um motivo de orgulho ser pego com algum álcool no corpo. - James piscou para a garota e tentou, novamente, sair da capa. Lily voltou a segurá-lo.

- Eu tenho uma idéia. - Lily disse, e guiou-os para as escadas que levavam ao dormitório masculino.

- Lily? O que você está fazendo?

- Eu vou te levar até o seu quarto, e depois eu desço com a capa, vou para o meu quarto e amanhã eu te devolvo a capa.

- Lily...isso é muito gentil da sua parte. Mas, realmente...não é necessário. - James insistiu.

- James, eu já estou subindo. - Lily disse, determinada, e James revirou os olhos.

Quando Lily entrou no dormitório dos marotos, ela não notou, mas não é como se ele estivesse exatamente vazio. A garota já havia retirado a capa e estava dançando em seus pensamentos procurando o que falar para James depois daquela noite, quando ela escutou a voz de Remus.

- Lily?

- Ah, olá, Remus. - Lily respondeu timidamente, e balançou-se encabulada.

- Você está bem? Você parece... - Remus voltou a falar, levantando-se de sua cama para chegar mais perto da garota.

- James. - Lily apressou-se em falar. - A capa volta para você amanhã. - A garota fez um aceno final de cabeça e cobriu-se com a capa, admirando James por mais uns segundos, considerando que ela estava invisível para ele.

Alguns momentos depois a porta do dormitório voltou a se abrir, e Sirius Black entrou no quarto olhando verdadeiramente chocado para um pedaço de pergaminho. Lily aproveitou para sair, fazendo um esforço peculiar para não encostar no garoto. Ela, ainda, e com alguma surpresa, conseguiu escutar um "James, eu acho que o mapa parou de funcionar. Teoricamente, Lily Evans teria que estar aqui, no nosso dormitório". E, novamente, se não fosse o álcool e a extrema necessidade que Lily tinha de se encontrar com a sua cama, ela teria voltado para o dormitório e questionado os marotos sobre essa estranha frase.

A garota entrou no quarto e respirou aliviada por nenhuma das amigas estarem no dormitório. Lily logo escalou em sua cama e fechou as cortinas, lançando um feitiço para que Mary ou Marlene não pudessem a abrir ou escutar qualquer coisa através dela. E, finalmente, Lily encostou a cabeça no travesseiro, e com mais facilidade do que imaginava, caiu em um sono profundo.

(…)

No dia seguinte, ou melhor dizendo, no final da tarde do dia seguinte, quando o corpo de Lily voltou a funcionar de maneira minimamente aceitável para uma monitora chefe de Hogwarts, a garota acordou e levou a mão à cabeça por diversos motivos. Um, ela tinha uma dor de cabeça incomparável. Dois, ela tinha agarrado James Potter em Hogmead. Três, ela tinha entrado na casa dos gritos e pegado uma passagem secreta suspeitíssima para voltar para o castelo. Quatro, ela tinha uma capa de invisibilidade jogada no chão ao lado de sua cama. Cinto, ELA TINHA AGARRADO JAMES POTTER EM HOGSMEAD. Ela poderia recontar esse motivo mentalmente mais umas nove vezes, no mínimo, mas operações mentais não estavam sendo exatamente uma das tarefas mais fáceis para Lily naquele final de tarde.

Depois de bater a cabeça na parede atrás de sua cama, Lily resolveu que talvez fosse um pouco mais inteligente caçar uma poção para dor de cabeça. A garota puxou a cortina de sua cama para ser acometida por um grito agudo de Mary!

- Oh. Meu. Deus. Lily, você está viva! Você está viva! – Mary falou quase que aos pulos e puxou a amiga para um abraço. – Eu tentei de tudo, mas a sua cortina simplesmente SE REBELOU e não abria por nada! Você perdeu absolutamente todas as aulas de hoje. Os professores estavam subindo pelas paredes! Eu não sabia mais que desculpa inventar. É sério. Eu devo ter matado uns três parentes seus hoje! Oh. Meu. Deu. Lily, o que aconteceu com você?

- Oi Mary. – Lily disse e, sua voz saiu roca e levemente perturbada com o quase infinito discurso que Mary vinha fazendo.

- Você foi... atacada ou alguma coisa do tipo? – Mary perguntou, incerta de como lidar com aquela Lily.

- Isso foi cruel, Mary. – Lily respondeu, surpreendendo-se com o bom humor que inundou aquela frase. – Eu, digamos, consegui realizar uma série de besteiras ontem, e agora eu aparento a conseqüência delas.

- Série de besteiras? Do que você está falando?

- Mary, eu prometo que eu vou contar para você, até porque, sinceramente, minha mente, sozinha, não está sabendo lidar com essas informações, mas, nesse momento, eu realmente preciso tomar banho.

- Ok. – Mary respondeu suavemente, e sentou-se na cama de Lily enquanto a garota tentava reativar seu corpo com um banho.

Uma eternidade depois, ou pelo menos até Lily achar que tinha, finalmente, conseguido voltar a sentir-se viva, a monitora voltou a entrar no quarto para, quase que comicamente, colocar um pijama.

- Bem... – Mary falou, olhando Lily com expectativa.

- É bom ver que você está sentada, porque isso será longo e absolutamente surreal.

E, de fato, quando Lily acabou de falar, e colocou a capa de invisibilidade no colo de Mary como prova de tudo o que havia acabado de falar, a amiga parecia verdadeiramente sem palavras.

- Uau.

- Eu sei.

- Isso é incrivelmente e... inusitamente romântico, Lily.

- Romântico? – Lily respondeu verdadeiramente confusa. – Depois de tudo isso o que você tem a dizer é, romântico? – Mary riu, surpreendida com a revolta de Lily.

- Bem, não a parte em que você fez ele trair a namorada, a parte em que você leva ele até o quarto.

- Oh. Meu. Deus.

- O que?

- Eu tinha me esquecido dela. June. – Lily disse e se afundou alguns centímetros em sua cama. Inevitavelmente suas mãos cobriram o seu rosto e a garota não conseguiu não sentir a vergonha que parecia estar subindo até a sua cabeça. – Eu não acredito que eu me esqueci dela! O que eu tinha na cabeça?

- Álcool!

- E o James! Como ELE se esqueceu disso?

- Quem disse que ele se esqueceu?

- Oh. Meu. Deus. O que ele tinha na cabeça?

- Álcool? Você?

- Eu acho que eu vou ter um colapso, Mary. – Lily disse, movimentando-se agitadamente e a amiga voltou a rir.

- Você quer parar de hiperventilar? Ok, não é uma situação ideal, mas também não é o fim do mundo. Poderia ser pior.

- Pior? Como, exatamente, isso poderia ser pior? – Lily perguntou, quase que levitando em sua cama.

- Lily, você quer mesmo que eu responda essa pergunta? – Mary perguntou com um sorriso maroto e a monitora não conseguiu não sorrir em resposta e golpear Mary com seu travesseiro.

- Mary! Você está parecendo o Sirius Black!

- Lily, a única coisa que eu estou dizendo é que, bem, você estava alterada, e você nem se lembrava a existência da menina. É claro que não foi uma das mais sábias decisões que você já tomou, mas...essas coisas acontecem... ou não. Mas, agora, não tem realmente o que se fazer, certo?

- Você acha que eu deveria me desculpar..er..com ele? – Lily perguntou, verdadeiramente sem graça

- Você se arrepende?

- Hum... não. Mas eu não devia ter feito isso. – Lily disse e levantou os ombros. – Eu simplesmente, eu não sei, era como se alguma coisa estivesse me puxando para perto dele. Eu juro, Mary. Eu não consigo entender, eu não conseguia respirar, e eu não conseguia pensar. É muito possível que eu esteja ficando completamente louca. – Lily completou com uma risada embaraçada.

- Lily...Eu não acho que você esteja ficando louca. – Mary respondeu e lançou um olhar dócil para a amiga.

- Não? – Lily a encarou, vulnerável.

- Não...eu acho, simplesmente, que você descobriu que você ama James Potter.