Eu sei que demorei, estava perdida em como terminar, mas essa fic já estava mais do que na hora de ter um FIM... espero que gostem

oo0oo0oo

Algumas semanas mais se passaram, Sesshoumaru estava no escritório trabalhando, já estava quase indo embora quando o celular tocou, ao atender era a Sra. Perkins aflita

– Como? Estou indo agora mesmo para casa

Não levou mais que 15 minutos para chegar

– Como ela está? – disse subindo as escadas, dois andares de cada vez para poupar tempo

A mulher estava ao lado da cama, Hinna estava ardendo em febre. Koji dormia no quarto de Sesshoumaru para o caso de ser contagioso

– A febre começou há poucos minutos, dei remédio, fiz compressa fria, mas nada diminuiu, oh senhor temo que seja grave!

O sangue dele gelou, ele pôs a menina sob os braços e a carregou escada a baixo

– Por favor Sra. Perkins, Peço que fique com Koji, pois...

– Oh, não se preocupe, apenas vá, a menina precisa de cuidados.

Ele assentiu colocando-a no banco de trás e dirigindo em disparada para o hospital mais próximo. Mais de 1 hora se passou e nenhum médico veio dar noticias cobre o quadro de Hinna, quando uma voz estridente se ouviu em desespero

– HINNA TAISHO, você é surda?

– Kagome?

Foi nessa hora que ela o viu, com o paletó posto de lado, aparência de desespero, então correu para ele abraçando-o em seguida

– O que aconteceu? Por que não me ligou? – havia mais desespero que raiva em seu tom de voz

– Eu nem sabia o que pensar, quanto mais ligar para alguém... – ele disse em defesa – eles a levaram há nem sei quanto tempo e ninguém me diz nada

– Calma, vai ficar tudo bem – ela disse apoiando a cabeça dele em seu ombro e afagando seu cabelo

– Ainda bem que a achei, peguei sua bolsa – a voz de um homem se fez presente afastando-o dela

– Oh Kouga, não há nenhuma noticia de Hinna!

– Se acalme Kagome, ficará tudo bem. – disse acalmando a mulher - Prazer, Kouga Wolf – disse estendendo a mão para Sesshoumaru que o olhava atônito

Kouga, o Kouga que ligou para ele, identificando-se como namorado de Kagome? Ou apenas Kouga, o homem que foi buscar Kagome no cemitério outro dia... não, com certeza eram o mesmo Kouga.

– Sesshoumaru Taisho – ele estendeu e mostrou sua cara de indiferença

Kagome sentiu a tensão no ambiente, mas para alivio o medico chamou no corredor

– Parentes de Hinna Taisho?

– Aqui – Kagome e Sesshoumaru falaram ao mesmo tempo

– Muito bem, os pais da paciente... – o médico disse, nenhum deles corrigiu – bem, a menina está com uma meningite e deverá ficar em observação hoje o caso é grave, mas ela já foi medicada e aguardamos os exames, eles devem estar prontos pela manhã, podem ir não haverá problema, qualquer mudança avisaremos

– Vou ficar – disse Sesshoumaru impassivo

– Eu também vou – Kagome disse

– Kagome, o médico acabou de dizer que não é necessário, vamos para casa, você pré...

– Kouga, eu quero ficar! – ela disse determinada

– Está bem, se é o que quer, sua bolsa – disse entregando-a à mulher

– Obrigada. – disse dirigindo a Kouga – Sesshoumaru, se quiser pode ir para casa, parece cansado, eu aviso qualquer coisa – disse num tom calmo

– Não sairei daqui sem a minha filha – disse sério

Kouga bateu as mãos instantaneamente

– Bem, pelo visto, só eu volto para casa hoje, volto amanhã para buscá-la Kagome – disse beijando-a na testa, para desagrado de Sesshoumaru

As horas pareciam não passar, Kagome, que tinha tido uma longa semana e mal conseguindo dormi, já mostrava os sinais de cansaço. Ela estava com os olhos fechados encostada na parede, quando de repente cedeu depositando a cabeça no ombro de Sesshoumaru. Ele a admirava quando uma enfermeira se aproximou

– Com licença, mas se o senhor e sua esposa quiserem, temos quartos disponíveis para descanso, sua esposa parece cansada, mas acho que ela não irá aceitar voltar para casa

– Não será...

– Senhor, ela parece exausta, é melhor fazer isso ou levá-la para casa

Como se fosse possível afastar Kagome daquele hospital...

Uma luz invadiu o ambiente, a mulher deitada na cama coçou o olho e se levantou observando a figura masculina que acabava de entrar no quarto... quarto? Ela não se lembrava de estar em quarto algum

– Onde... como...?

– Ah, acordou. Deveria ter ido para casa com seu amigo – disse sentando na poltrona ao lado da cama com uma bandeja com 2 copos grandes de café

– oh, desculpe, mas estava tão preocupada com Hinna que...

– Se estava cansada deveria ter ido! Não preciso de você aqui

As palavras dele a magoaram. Ela abaixou o olhar envergonhada

– Desculpe – ele disse fazendo-a encará-lo – você só está querendo ajudar, eu que estou nervoso com essa história

– Não precisa se desculpar, eu que, talvez não devesse ter vindo, liguei para saber como estavam as coisas e a babá disse o que tinha acontecido. Kouga disse que eu não deveria vir, mas... não pode me conter

Sesshoumaru formou uma carranca ao ouvi falar aquele nome

– Pelo visto, vocês são muito próximos...

– Recorro a ele em certos momentos...

Kouga era seu porto seguro, ele a acompanhou no casamento de Houjo e a incentivou a falar com a noiva, após ouvir Kikyou, ele a convenceu a ir atrás de provas, entre estas o diário de Rin! Foi isso que a levou a voltar a casa de Sesshoumaru, buscar o diário da irmã, ela não se sentia bem com aquilo, mas como Kouga disse

– "Deve ir até o fim"

Rin sempre fora apaixonada por Sesshoumaru e escrevia com ódio sobre vê-lo com a irmã, não havia nenhum indicio do que Kikyou conversou com ela, até por que Rin já havia parado de escrever naquele diário há muito tempo

– "A festa foi uma desculpa, embebedá-lo e fazer dormir com ela, ela o teria, ele estava com raiva de você e se sentiria mal pelo 'mal' feito à Rin. Sinto muito pelo que estou dizendo, mas hoje percebo como as coisas que fazíamos a você não valeram de nada. Não quero que tenha raiva de sua irmã, ainda mais agora, mas sinto que você merecia saber que ele não foi o culpado, eu te detestava e Rin era apaixonada por ele, parecia algo que valia. Foi Rin quem mandou sua inscrição para a bolsa em Londres, ela achou que com você longe, ele a veria de outra forma, mas o sentimento que tinha por você era forte demais por se abalar a uma simples distancia"

No diário Rin nunca citou dopar Sesshoumaru, mas dizia perfeitamente, com palavras extremamente grifadas, indicando o ódio que sentia naquele momento, em como queria a irmã longe, como queria ele só para ela e como era capaz de fazer qualquer coisa para tê-lo

Ela sabia que o que Kikyou contara era verdade, mas a vergonha que sentia de Sesshoumaru, sua própria irmã traçou todo aquele plano, claro, sem duvida Kikyou também a ajudou, mas ainda sim, os laços que elas tinham deviam ser mais fortes!

– Eu... eu sinto muito mesmo pela forma como as coisas entre nós acabaram, acho que fui... uma tola imbecil que não merecia alguém como você

– Não preci...

– Não! Você estava disposto a seguir com o nosso plano, nos casar e formar uma família, mas fui tola, aceitei a bolsa e paguei muito caro por isso... perdi... nos...

Ela disse com o olhar triste sentada na cama balançando a perna tentando evitar a frustração. Ele deixou os cafés de lado e foi até ela, sentando ao seu lado e acariciando o seu rosto, limpando uma única lágrima que teimava em descer

– As vezes as coisas acontecem por algum motivo, cada um seguiu um caminho, cada um tomou decisões equivocadas – ele dizia com tom suave - e por mais que eu tenha razões de renegar o que sinto por você... durante esses anos, escondido entre as farpas atiradas por você e por mim... droga... eu te amo... – ele disse como se fosse algo simples - E por mais que tenhamos ferido um ao outro isso não vai mudar por que mesmo que esteja com esse Kouga, sei que você me ama!

Nesse momento ele uniu seus lábios aos dela saboreando cada sensação de ter a boca dela unida a sua novamente, o beijo começou leve e terno, mas aos poucos foi ganhando intensidade, depois eles se separaram em busca de ar

– Desculpe, não estou sendo de ajuda nenhuma, a única coisa que consigo fazer é chorar, chorar e chorar, enquanto você por si só já está preocupado com o estado da Hinna

Ela abaixou a cabeça envergonhada, ela sentia vergonha de tudo, estar na presença dele a tirava dos trilhos. Ele levanta o rosto dela com a mão fazendo-a encará-lo

– Vai ficar tudo bem

Ele a puxa para seus braços, fazendo-a se encostar nele, era disso que ela precisava, do conforto que só ele era capaz de trazer. Ela deixou-se levar por aquela sensação e fechou os olhos descansando no peito dele, se entregando ao sono.

Os raios de sol aos poucos invadiam o quarto, Sesshoumaru dormia tranquilamente apesar da posição, apenas encostado na parede com Kagome sentada entre suas pernas dormindo tranquilamente. Ele acordou com a mulher em seus braços tentando se desvencilhar dele.

– Sutileza nunca foi seu forte... – ele disse surpreendendo-a

– Oh... estava acordado? – como se fosse novidade ele acordar antes dela... – de qualquer jeito, acho que devemos procurar o médico

– Tem razão – ele disse se espreguiçando quando ela se levantou de seu colo – vou tentar falar com o médico

– E eu vou tentar ver Hinna

Kagome observava a menina do vidro, parecia tão indefesa... Sesshoumaru chegou logo a trás dela com um sorriso no rosto

– Está tudo bem, acabei de falar com o doutor, ela já está fora de perigo e pode sair em alguns dias

Kagome pulou em seu pescoço o abraçando contente

– Que bom, assim não precisamos adiar a viagem – uma voz grave e conhecida por ambos se fez presente

– Kouga! – Kagome disse se afastando de Sesshoumaru

Sesshoumaru se mantinha sério agora. Kouga entregou um copo de café à Kagome

– Que bom pela melhora da sua filha, sendo assim acho que já podemos ir

Ele disse puxando Kagome, mas ela tinha certa resistência em acompanhá-lo

– Ir? – Sesshoumaru de repente não entendia

– Sim, Kagome pode não ter comentado, mas estamos voltando para Londres, vamos hoje a noite

– Ela... comentou, mas não sabia que seria tão... cedo – ele disse encarando-a

– Kouga, eu não... – ela disse se afastando do amigo e se aproximando de Sesshoumaru, mas as palavras dele a pararam

– Sendo assim, adeus Kagome... darei lembranças suas as crianças, façam uma boa viagem – ele disse num tom frio e controlado, acenou para ambos com a cabeça saindo de lá e seguindo o médico para ver Hinna

– Está tudo bem? – Kouga disse se aproximando preocupado

– Sim... – ela disse com os olhos marejados. Aquilo era um adeus... definitivo

Sesshoumaru estava no quarto de Hinna, usava um avental cirúrgico e máscara para evitar contaminação, apesar do estado da menina, o quadro poderia se agravar.

– Olá filha, como está?

– Papai – ela disse sorrindo – eu tô bem, minha cabeça não dói mais!

– Que bom, falei com seu médico e ele disse que se não houver mais nenhuma surpresa poderá receber alta amanhã ou depois, aí poderemos ir para casa

A menina sorriu abertamente com a novidade, aquele ambiente era chato

– Papai, podemos ir ver a tia Kagome quando eu sair daqui? Faz tempo que não nos vemos

O sorriso de Sesshoumaru se apagou atrás de máscara, ele sabia que seus filhos sentiriam falta de Kagome, ela havia se tornado uma mãe para eles e agora... sairia da vida deles tão inesperadamente, assim como entrou.

– Veremos...

Sesshoumaru foi para casa horas depois, foi levar noticias e liberar a Sra. Perkins, Kagome ficara no hospital para se despedir de Hinna, ela já havia visitado Koji quando Kouga apareceu no hospital para levá-la para casa, ela precisava se despedir do menino e agora aproveitava a saída de Sesshoumaru para se despedir da menina enquanto Kouga ia buscar as malas para irem para o aeroporto.

Sesshoumaru via televisão com Koji quando a campainha tocou, deixando o menino no sofá ele foi atender. Quem ele viu parado a sua frente o deixou incerto.

– Posso ajudar?

– Olá Sesshoumaru, posso entrar? – o homem de cabelos castanho e sorriso presunçoso e fazia seu sangue ferver

– Entre Kouga – ele disse dando passagem

Ele entrou com as mãos nos bolsos e mantinha o mesmo sorriso

– Eu só queria saber se vai deixar a mulher que ama ir embora novamente e não fazer nada a respeito

– O que pensa que sabe sobre isso, você não me conhece, foi decisão dela partir não interferirei nisso – ele disse sério

– Deixar a mulher que ama ir embora e não fazer nada a respeito também te torna culpado – os olhos de Sesshoumaru se estreitaram – garanto que não faria algo assim e dessa vez, pretendo me casar com ela! – o sorriso sumiu e ele adquiriu postura séria, Sesshoumaru apertou os punhos com as palavras do homem

– Não será surpresa, não sei por que já não tenham casado

– Conheci a Kagome no pior momento possível, estava com ela quando perdeu o bebê – aquilo chocou Sesshoumaru – fui eu quem ligou para você para falar do estado dela há alguns anos. Você disse 'Káh' eu achei que fosse esse o nome dela, mas você não me deixou continuar... – ele estava com o olhar baixo - então falei com uma moça chamada Sango, ela ficou bem alarmada quanto ao que aconteceu com a amiga e fiquei tocado ao saber que ela estava lá sozinha, disse para que era o namorado dela, era a única forma de me deixarem ficar...

Sesshoumaru se sentiu mal com a revelação e ao mesmo tempo ciúme e raiva por não ter estado ao lado delanum momento tão dificil

– Sango me pediu para não deixá-la e confesso que gostei de estar por perto, ajudei a superar um dos piores momentos, e apesar de termos namorado por um tempo... ela não aceitou meu pedido de casamento – aquilo surpreende Sesshoumaru – e voltou para cá... ainda sim continuamos amigos e... sempre soube que ela ainda sentia algo por você

– O que quer vindo aqui e me contando tudo isso? Minha história com Kagome teve fim há muito tempo, seguimos vidas diferentes, nada pode mudar isso agora, aproveite, eis a sua chance!

– E vou aproveitá-la bem, garanto! Eu só queria saber... como vai se sentir amanhã quando relembrar o fato que me entregou a mulher que você ama – Sesshoumaru estreitou os olhos, como ele ousava?! – bem, tenho que ir, vou buscar Kagome, nosso vôo sai agora às 9:30 então... até mais ver Sesshoumaru

E saiu sem dizer nada, Sesshoumaru teve que se controlar para não socá-lo, mas agora ele não sabia o que fazer, deveria ir atrás dela? Permitiria que ela partisse novamente?

– Papai... – Koji surgiu no corredor – tô com fome

– Ah... Certo, vamos preparar algo para você comer

Sesshoumaru decidiu fazer uma macarronada, mas levou mais tempo do que esperava, além das palavras de Kouga ainda ecoarem em sua mente...

– Papai... – Sesshoumaru foi pego de surpresa pelo garotinho, passando então a encará-lo – como está a Hinna?

– Ela está bem, pedi que Bankotsu viesse mais tarde ficar com você, assim poderei passar a noite no hospital, mas o doutor disse que se tudo ocorrer bem, ela poderá sair amanhã

– E... a Tia Kagome?

– O que tem?

– É que... bem, ela nunca mais veio aqui e... eu sinto falta dela! É verdade que a tia vai embora?

– Quem... contou?

– Ela passou aqui mais cedo... papai, o senhor não pode fazer nada?

– Filho, eu...

– Por favor papai, não deixa a tia Kagome ir! – os olhos suplicantes do menino, fizeram ele entender que talvez seus filhos sentissem a mesma saudade de Kagome

– Então vamos trazê-la de volta!

Sesshoumaru pegou o menino contente nos braços e foi para o carro, não tinham muito tempo, mas ele tinha certeza que dessa vez, ele a alcançaria! Ele teve que avançar alguns sinais vermelhos, mas mantinha total atenção na estrada, que, devido ao horário já estava com o tráfego pesado. Chegaram no horário, mas não conseguiu avistá-la, tentou ligar para seu celular, mas dava desligado. Ele tentou falar com a comissária que guardava o portão, mas ela não o deixou passar nem nada, foi então que o pesadelo se repetiu, o avião decolou!

– Papai... – o menino em seus braços não sabia bem o que acontecia, mas sabia que algo estava errado

– Tudo bem, vai ficar tudo bem. Vamos para casa.

Sesshoumaru o colocou no banco

– papai?

– Sim...?

– Podemos ir ver a Hinna?

– Mas você não pode entrar...

– Só uma passadinha por favor

Sesshoumaru falhara com os filhos não conseguindo impedir a partida de Kagome, ele sentia-se em debito com eles... decidiu por fim levar o menino para ver a irmã, nem que fosse pelo vidro do quarto

Ao chegarem lá, ele precisou de uma autorização do médico, que vendo a melhora da menina concordou. Alguém estava no quarto com a menina lendo um livro para ela. A menina ao avistar o pai e o irmão abriu um sorriso, a pessoa que lia virou-se para ver quem a menina encarava. Apenas o brilho de seus olhos foram suficientes para reconhecê-la. Era Kagome! Ela usava máscara, mas ele sabia que estava sorrindo.

Ela disse alguma coisa para a menina, deixou o livro com ela e saiu do quarto. Ao avistá-los retirou a máscara

– Titia, a senhora está aqui! – Koji disse feliz

– Sim, meu amor... sua irmã ainda vai ficar um tempo aqui, seu pai pode precisar de ajuda – disse encarando-o

– Eu achei que você...

– Mudanças de planos acontecem... Mas o que fazem aqui?

– Koji estava preocupado com Hinna, então decide trazê-lo – respondeu Sesshoumaru recuperando o dom da fala

– Ela já está bem, mas não deve ficar por aqui, melhor voltar para casa com seu pai, eu fico com a Hinna hoje – disse olhando nos olhos de Sesshoumaru

– A senhora não vai mais embora? – Koji chamou atenção

Sesshoumaru viu-se pego esperando impaciente pela resposta e como as palavras que vieram a seguir o tranquilizaram

– Não, vou ficar – respondeu com um sorriso

– Promete? – perguntou o menino com olhos suplicantes

Kagome se abaixou para ficar a altura dos olhos do menino

– Prometo, agora é melhor irem, mas... meu bem, eu preciso falar com o seu pai, então se importa de ficar alguns minutinhos no corredor?

– A senhora não vai mais?

Ela balançou a cabeça negativamente, então o menino saiu com um sorriso no rosto.

– Achei que você já tivesse longe a essa hora

– Eu não pude ir, nesse tempo longe das crianças, meu coração se apertava mais, me apeguei demais a elas, e com essa doença de Hinna, eu não podia me afastar deles, ou... de você, quero que sejamos uma família – disse segurando o rosto do homem com as duas mãos – ontem à noite decidi que era isso que eu queria, ficar com você, te apoiar, mas hoje mais cedo quando Kouga veio aqui, você praticamente me atirou nos braços dele...

– Eu achei que fosse o que você queria – ele disse

– O que eu queria e sempre quis era e ainda é... você! Minha decisões erradas nos afastaram, não permitirei que elas façam isso novamente.

– Kouga disse que vocês...

– Eu falei com Kouga, ele entendeu perfeitamente – ela disse com um sorriso – eu vou ficar!

– Até por que, a partir de agora... eu não vou deixar – ele disse enlaçando-a pela cintura e aproximando os lábios para um beijo, com a promessa silenciosa que não os separaria novamente.

FIM...

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Eu não sei se continuarei a postar fics, acho q meu tempo como ficwriter já está no fim, ainda sim concluírei SCARS OF HEART

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS e MUITO OBRIGADA POR ACOMPANHAR :)