Capítulo 01

GINA

O mais correto era voltar para casa através da aparatação, principalmente quando já passava das dez horas da noite e todos os lugares parecem sombrios demais.

Fora um dia difícil no Hospital St. Mungus para Acidentes Mágicos. Sendo curandeira-chefe da emergência, todas as responsabilidades eram minhas e posso dizer que não eram poucas quando os garotos estavam nas férias de verão, aprendendo pequenos truques para mostrar aos amigos na volta para Hogwarts. E também devemos lembrar do fato que as pessoas acham que só porque sou solteira e não tenho filhos tenho disponibilidade para ficar de plantão quando quiserem. Assim meu plantão de doze horas dobrou.

Então não me culpe se, depois de vinte quatro horas dentro de um Hospital, eu quis ir para casa a pé, passeando pelo parque que ficava bem próximo ao condomínio trouxa onde moro, absorvendo o aroma das plantas quando vi a cena.

Um grupo que usava capas pretas e tinha seus rostos ocultos por máscaras, indo na direção de um homem sentado em um banco.

E o meu primeiro grande erro foi correr na direção do grupo quando eles começaram a espancar o outro.

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DRACO

Não era sensato ir àquele encontro por vários motivos. Primeiro, tinha sido marcado através de um bilhete anônimo. Segundo, o lugar era um parque trouxa e, terceiro, estaria escuro e facilitaria o trabalho deles caso quisessem me atacar.

Sentei no banco que havia ali, perto de umas árvores estranhas, e esperei durante muito tempo. Já estava quase desistindo de esperar quando o primeiro golpe me atingiu, atrás da cabeça, sem chance de reação.

Senti a dor dos golpes e chutes, mas não tive forças para reagir. Eles não me davam nenhuma chance.

Nem sabia mais o quê doía quando tudo acabou com um ruído, um grito talvez. Ouvi os passos se afastando rapidamente, enquanto outros se aproximavam e um anjo colocou-se à minha frente.

Um anjo ruivo.

"Mate-me." – pedi a ela e a escuridão me envolveu suavemente.

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GINA

O rosto dele estava estragado, mas ainda era possível identificá-lo, por isso me arrependi de tê-lo salvo.

Ele me fitou com os olhos cinzas embaçados e disse a única coisa que me fez sentir remorso.

"Mate-me." – e apagou.

Como não cumpro ordens de Malfoys, olhei para os lados (para verificar se havia alguém ali além de nós dois), conjurei uma maca para transportá-lo e então, aparatamos.

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Nota da Autora: Bem, não me olhem assim! Eu sei que esse capítulo foi horrível, por isso não esperem muita coisa do próximo! Estou pensando nessa fanfic desde dezembro e como não coloquei no papel, esqueci da metade das coisas (Alzheimer), então, relevem.

Estou escrevendo essa NA e ainda nem sei qual o nome da fic. Deus é mais!

Então, se gostar, comente. Se não, comente também.

Beijos,

Manu Black